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Manejo e Produção Florestal Propagação Sexuada (sementes) 1- Coletar as sementes – agosto/setembro/outubro. Durante a dispersão. Dispersão: autocórica (próprias árvores), Zoocórica (animais), hidrocórica, ornitocórica (pássaros). Seleção de árvores matrizes: grande porte, fuste retilíneo, grande produção de sementes, ausência de patógenos. Considerações durante a coleta: Número de árvores matrizes: coletar aprox. 15 a 25 matrizes. Distância entre matrizes: coletar de árvores espaçadas de 50 a 100 metros para evitar a coleta de sementes de árvores aparentadas. Número de ocasiões em que a árvore produz: elaboração do cronograma de produção. Quantidade de sementes produzidas por árvores: a mesma quantidade de sementes deve ser coletada de cada árvore matriz. Grupo ecológico que a semente pertence: espécies pioneiras produzem frutos e sementes pequenas. São atraídas por dispersores e por isso devem ser coletados antes da dispersão. Classificação da árvore na floresta: árvores dominantes produzem mais sementes, mas são mais difíceis de coletar as sementes. Árvores dominadas produzem menos semente. Coleta: colheita no chão, nas árvores abatidas e em pé. Equipamentos: podão, esporão, bicicleta de escalada, escada. 2- Beneficiamento de sementes: manual. Frutos secos deiscentes: Secagem: promove abertura dos frutos devido a perda de água. Agitação ou bateção: permite a separação completa das sementes das partes do fruto. Leucena, angico, quaresmeira... Frutos secos indeiscentes: São difíceis a liberação das sementes e necessitam o uso de ferramentas como martelo, prensa, tesoura de poda. Cuidado com danos à semente. Jatobá, baru. Frutos carnosos: peneiras... 3- Secagem: sementes ortodoxas ou recalcitrantes. Retirada da água da semente. As sementes quando coletadas apresentam graus de umidade não compatíveis para o armazenamento havendo a necessidade de secagem. Secagem natural: ao sol ou galpão. Dias ensolarados: 3 a 5 dias para secagem. Dias chuvosos: 8 a 10 dias para secagem. Secagem em estufa: estufa a 30º. 4- Armazenamento: Local seco, com temperatura 5 a 10º câmara fria. Sacos plásticos ou de papel, potes plásticos ou de vidro. Depende da semente. O que apresenta melhor viabilidade. Nem todas as espécies toleram a secagem e o armazenamento: Ortodoxas: melhor armazenamento em temperaturas mais baixas, umidade menor. Exemplo: cedro, jatobá, baru. Intermediárias: toleram secagem até certo ponto (10-12% de umidade). Perdem viabilidade quando armazenadas a baixas temperaturas (-20) armazenar a 10ºC. EX: JENIPAPO. Ipê. Recalcitrantes: não toleram a secagem e armazenamento a baixas temperaturas. Ingá, seringueira. 5- Quebra de dormência: ausência de germinação mesmo em condições favoráveis. Sobrevivência. Diferentes tipos de dormência: fisiológica, morfológica, morfofisiológica, física (lixar a semente), química, mecânica. Araticum: dormência morfofisiológica – embrião imaturo. 6- Semeadura: Direta: recipientes. Sementes maiores. 3 a 5, depois faz o raleio. Cortar. Saco plástico ou tubete. Tubete: 1 parte de terra, 4 partes de esterco bovino, 3 partes de casca de arroz carbonizada, 2 partes de vermiculita, 4kg de osmocote para cada 1000 litros de mistura. Saco plástico: 2 partes de terra, 1 parte de esterco bovino, 1 parte de areia, 1,2kg de supersimples. Indireta: sementeira. Sementes menores. 7- Irrigação: duas a quatro vezes por dia. (depende). Manual ou automático. Fertirrigação. 8- Controle de plantas daninhas – manual. 9- Rustificação: redução da irrigação e adubação antes das mudas irem para o campo. 10- Seleção das mudas: 20% é perdido. Melhores características. 25cm-40cm de altura. Qualidade da muda: Tamanho da muda: 25cm – 40cm Idade da muda: 90 dias a 150 dias. Número de pares de folhas: superior a 3 pares. Diâmetro do caule: acima de 2mm. Mudas não bifurcadas/ramificadas. Sem enfermidades e pragas. Rustificação / amadurecimento. Sistema radicular: ativo e bem formado. Torrão: preso as raízes sem desmanchar. 11- Transporte: Rocamboles – tira a muda do tubete. Não irrigar antes para evitar abertura de estômatos.
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