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Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
revistaonline@unifia.edu.br Página 61 
 
 
O SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA1 
 
Helena Diógenes A. De Souza ¹ 
Jirlane Dos Santos V. De Almeida¹ 
 Larissa Cristina Ferracioli¹ 
 Mariana De Faria Teixeira¹ 
Robson Ribeiro Carvalho Filho¹ 
Silmara Quintana² 
 
1 - Discentes do 5º semestre do Curso de Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP Campus 
Campinas. 
2- Docente e coordenadora do Curso de Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP, Campus 
Campinas. 
Resumo 
 Este trabalho apresenta uma análise do "Serviço Social na área da educação” focalizando na Educação 
Inclusiva. A partir das informações adquiridas por meio de leituras e interpretações textuais dos 
conteúdos apresentados, pudemos identificar e entender o que é o trabalho do Serviço social na área da 
educação e inclusão da pessoa com deficiência. Para a metodologia foi utilizado como referência 
algumas leituras específicas, para conhecermos e analisarmos o conteúdo teórico do tema. Pesquisa e 
análise dos serviços de Educação Inclusiva ofertados no município de Campinas-SP. 
Palavras-chave: Serviço social. Educação. Educação inclusiva. 
Apresentação 
O presente artigo teve como objetivo analisar a educação inclusiva no Brasil, o marcos teórico e 
suas legitimações. Com o foco de entender e analisar como esse direito está sendo oferecido, através de 
serviços, no município de Campinas-SP 
Num primeiro momento aprofundamos sobre o assunto no marco teórico, utilizando de materiais 
de suporte: a Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência), a Legislação de 
Salamanca, a Lei de Diretrizes e Bases, materiais sobre a prática do Assistente Social na política de 
Educação e subsídios para o debate do Serviço Social na educação. 
 
1 O presente artigo é fruto do trabalho semestral da disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas, do Curso 
de Serviço Social, da UNIP, Campus Campinas. 
Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
revistaonline@unifia.edu.br Página 62 
 
 
No segundo momento apresenta-se a pesquisa dos serviços complementares da educação 
inclusiva para a educação especial, as organizações de saúde, assistência e educação (para pessoas com 
deficiência), ações oferecidas e público 
E por fim uma análise dos serviços existentes no município de Campinas-SP sobre educação 
inclusiva na rede formal e informal e a contribuição do Assistente Social na política de educação. 
 Desenvolvimento 
A Educação no Brasil 
 O Brasil prevê aos seus cidadãos a garantia de educação para todos, com a finalidade de 
proporcionar o desenvolvimento do indivíduo no convívio social da vivência em sociedade com pessoas 
e culturas diferentes no meio familiar com seus pais e parentes e para o preparo profissional, pois este 
será o ensino que vai dar a base para sua carreira profissional e independente. 
A educação básica é oferecida por meio de instituições de ensino públicas2. A responsabilidade 
de proporcionar os estudos aos brasileiros é do próprio Estado, mas junto com ele deve caminhar a 
família a qual vai conduzir seus filhos para o ambiente escolar. 
 O Estado organiza a educação em pré-escola para os mais novos a partir dos 4 anos, ensino 
fundamental para alunos de 6 a 14 anos e ensino médio para alunos de 15 a 17, oferecidos de forma 
gratuita e obrigatória, em casos de alunos com necessidades especiais também é garantida sua entrada 
no ambiente escolar com um atendimento educacional especializado, sendo para cada situação uma 
medida a ser tomada. O ensino para aquelas pessoas que não conseguiram terminar no tempo proposto 
tem o direito de voltar a estudar de forma gratuita. Alunos do ensino básico tem no decorrer de seus 
estudos a suplementação de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 
 A legislação para educação entre outras estsão previstas na lei de Nº9. 394, de 20 de dezembro 
de 1996: 
TÍTULO I. Da Educação.Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem 
na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos 
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
TÍTULO II Art. Dos Princípios e Fins da Educação Nacional. 2º A educação, dever da família e 
do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por 
finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho (BRASIL, 1996). 
 
A educação inclusiva no Brasil 
A Declaração de Salamanca (1994) é um marco mundial para a educação inclusiva, realizado 
pelas nações unidas, com a finalidade de reafirmar o compromisso sendo este pré-estabelecido com o 
 
2 Esse trabalho tem como foco a rede publica de educação em processos de inclusão. Mas reconhece que existe uma rede 
privada de educação cuja não fez parte da presente pesquisa. 
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projeto “Educação para todos”. Trazendo assim, a garantia de direitos e a oportunidade para crianças 
com deficiência sejam elas quais for, que se tornem parte integrante do sistema educacional regular. 
Para falarmos sobre educação inclusiva, a princípio precisamos conhecer a definição do público 
que fará uso desta. O Artigo 2º do Estatuto da Pessoa com Deficiência dispõe: 
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de 
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, 
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas (BRASIL, 2015). 
A legislação que regulamenta o direito à educação inclusiva e orienta sua oferta, no Brasil, é o 
Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146 de julho de 2015). Como descrito em seu primeiro 
artigo: 
Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa 
com Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos 
direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e 
cidadania (BRASIL 2015). 
 
 Dentre os direitos fundamentais, que a lei vem garantir à pessoa com deficiência, está o direito à 
educação. Devendo esta ser ofertada de maneira que vise o maior desenvolvimento possível, que 
alcance todas as necessidades especiais, com um ensino de qualidade com profissionais devidamente 
capacitados para atender as demandas de alunos com inúmeras necessidades especiais, a fim de 
valorizar suas habilidades e talentos. 
 Para que este direito seja garantido, a educação especial pode ser ofertada por meio da educação 
bilíngue, em Libras (Língua Brasileira de Sinais) assim como o acesso aos tradutores e intérpretes. 
Escolas acessíveis, preparadas fisicamente para receber alunos com deficiência física. 
Não se limitando à educação básica, a pessoa com deficiência tem direito a educação 
continuada, através de cursos de formação, capacitação e treinamentos, visando seu plano de carreira, 
valorizando aptidões expressas durante sua formação. 
As estratégias da educação inclusiva no Brasil 
 No Brasil são utilizados vários métodos para a educação inclusiva, sendo eles explícitos na Lei de 
Diretrizes e Bases - LDB n° 9.394/1996, Lei Brasileira de Inclusão - LBI 13146/2015, e também na 
nossa Constituição Federal do Brasil 1988, constituindo um ensino saudável e com qualidade, sem 
nenhum tipo de discriminação. 
 Sendo assim, desenvolver na escola com os profissionais e alunos, um ambiente sólido, e assim ter 
o entendimento dos desafios que foram postos, e a partir dos métodos utilizar dos métodos pedagógicos 
para poder construir maneiras de efetivar a inclusão,e com isso, causar uma modificação no meio 
educacional e cultural desses alunos e educadores. 
 Com todos os direitos explícitos, esses alunos precisam ter oportunidade igualitária. Entende-se 
que a escola, os alunos e professores devem lidar com essa modificação e todo esse processo, contudo, a 
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escola contando com a segurança e coberturas das necessidades explicitadas pela instituição escola e 
seus atores toda segurança. E assim para poderem chegar a um consenso de sucesso. 
 Compreender o aluno e ver sua necessidade são um dos métodos para poder desenvolver essa 
estratégia, entendendo o seu caso e demandas, e fomentar os alunos com a ideia de desenvolver uma 
comunicação com toda a escola envolvida sobre pessoa com deficiência, e também avaliando cada aluno 
conforme a sua dificuldade, porque cada um tem o seu modo diferenciado de aprendizagem. 
 Saber identificar a problematização é uma estratégia inteligente para a escola, e com isso 
aprender com o problema e evoluir em ideias e práticas. 
O fazer profissional na educação inclusiva 
 O assistente social na educação inclusiva é essencial, contudo, há um novo desafio para a 
categoria profissional, pois, este precisará ter uma visão ampla quanto à realidade social da sociedade 
estudada, não discriminando a vivência dos alunos e de suas famílias. O serviço social é uma profissão 
que pode facilitar a construção de mudanças dentro da escola, tornando-a rica em conhecimento de 
interesses da família, aluno e da comunidade. 
 Entretanto no seu fazer profissional, o assistente social na educação básica e inclusiva é 
pretendido em ocasiões que as famílias estão com algum tipo de conflito, conflito esse que expressa 
alguma vulnerabilidade social prejudicial para a família e para o indivíduo, situação vindoura de alguma 
expressão da questão social. Ao acontecer algum encaminhamento para o setor social da escola, o 
devido sigilo e cuidado para entender o caso dessa família é convenientemente ético e sensível. 
 Várias pesquisas nos mostram que o aluno precisa do apoio da família e da comunidade na escola, 
para que sua aprendizagem evolua de maneira que ele construa seu devido sucesso. Portanto deve-se 
aplicar essa relação de respeito entre os professores, alunos, pais e comunidade para que o cotidiano 
escolar seja seguro. Porém, existem algumas falhas, onde nem tudo sai como planejado, muitas vezes o 
aluno deposita suas expectativas e emoções sobre a escola e sobre a família, e o problema passa 
despercebido pelos profissionais e pela família, dificultando o acesso ao direito a educação. 
 Factualmente, existe um conflito entre a família para se chegar num ponto de comum acordo na 
conversa que influencie esses dois lados no desenvolvimento desse aluno, mas que será facilitado pela 
equipe profissional incluindo o serviço social. 
 Na Constituição Federal do Brasil de 1988, mostra claramente os direitos das pessoas com 
deficiência em alguns artigos, um deles é: 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: IV - promover o 
bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de 
discriminação. Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à 
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade (BRASIL, 1988). 
 Especificamente o assistente social tem o conhecimento e sabe onde procurar os direitos da pessoa 
com deficiência, sendo um dos profissionais que participa do planejamento e da execução das políticas 
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públicas, fazendo com que se torne acessível e de maneira igualitária para todos. Sabemos que, os alunos 
com ou sem deficiência, devem aprender a conviver dentro do ambiente escolar de maneira que adquira 
habilidades respeitando as diferenças específicas, obtendo um ensino qualificado. 
 Entende-se então que os assistentes sociais possuem um imenso destaque nesses procedimentos, de 
defesa de direitos da pessoa com deficiência e no processo de inclusão. 
Resultados da Pesquisa 
 Educação inclusiva - programas complementares de educação especial 
 O edital ofertado pelo site de transparência da secretaria municipal de Campinas descreve os 
programas complementares de educação especial como essenciais para a educação especial em 
Campinas chamando as organizações da sociedade civil, especializadas em Educação Especial. 
Tem a finalidade de promover parcerias com organizações da sociedade civil para oferecer os 
serviços, com contribuições financeiras por base de critérios estabelecidos, assim como o apoio para os 
programas complementares de educação especial e serviços complementares. Em seu Art. 2º, §1º Das 
Diretrizes da Política Municipal de Educação Especial, fica estabelecido que a secretaria municipal de 
educação de Campinas, tem por vista garantir a todos os seus educandos o direito de participar dos 
espaços e processos educacionais. 
Podem participar deste chamamento, organizações da sociedade civil sem fins lucrativos, 
organizações religiosas que se dediquem ao público específico e com cunho social. 
 De acordo com o chamamento, cada organização devem ter seus atendimentos baseados no 
Plano de Trabalho já estabelecido pelo edital. Conforme cada região atendida, há um número de 
atendimento para cada organização, as metas, segundo a especialidade da instituição, trabalhando na 
individualidade de cada usuário. 
 O edital estabelece como serviço complementar a atuação de pedagogos, assistentes sociais, 
psicopedagogo, fonoaudiólogo, psicólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Sendo estipuladas 
suas cargas horárias, assim como o tempo de atendimento para cada aluno. Assim como o período 
determinado para reuniões e planejamentos dos serviços ofertados aos alunos. 
 Habilitação dos profissionais, suas atribuições, assim como a função que será exercida na 
instituição e sua demanda profissional, no atendimento dos alunos. 
Organizações de saúde, educação e assistência social. 
O município de Campinas possui o Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, se refere a 
um serviço da Prefeitura Municipal de Campinas, ao qual está vinculado à Secretaria Municipal dos 
Direitos da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, tem o objetivo de transmitir informações 
sobre os serviços disponibilizados á pessoa com deficiência. 
O serviço disponibiliza através do site, telefone ou endereço físico as informações pertinentes de 
acesso a Entidades para Pessoa com Deficiência em Campinas, das áreas de saúde, educação e 
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assistência. Remete a legislação, informações sobre cursos de libras, Manual de Recursos Sociais, para 
acessibilidade ao Passe Livre e Benefício de Prestação Continuada, Programa de Acessibilidade 
Inclusiva e CIF. 
Constam como instituições no município de Campinas que atendem esses critérios: 
 Associação para o desenvolvimento do Autista em Campinas a instituição é 
filantrópica e dispõe aos seus atendidos de diversas faixas etárias, tratamentos 
terapêuticos baseados em conhecimentos científicos atualizados, além de apoio 
psicológico para os familiares; 
 Associação Campineira de Recuperação da Criança Paralítica que tem como 
objetivo desenvolver a reabilitação e transformação da pessoa com deficiência 
física através de programas e projetos que vão desde incluir a criança e 
adolescente no ensino regular, até promover a autonomia pessoal através de 
adaptações, fornecendo um atendimento adequado à família;Associação de Equoterapia de Campinas disponibiliza a Equoterapia como uma 
forma de reabilitação, de educação e de inserção social para melhorar a 
qualidade de vida de pessoas com deficiência ou necessidades especiais; 
Associação de Pais e Amigos Surdos de Campinas promove a inclusão social do 
deficiente auditivo, dentre as atividades oferecidas são: atendimento médico 
otorrinolaringológico, audiometria tonal convencional, audiometria em campo 
aberto e ganho funcional, audiometria tonal de reforço visual, emissões 
otoacústicas – EOA, imitanciometria, potencial auditivo evocado de tronco 
encefálico, encaminhamento cirúrgico/aparelho, acompanhamento sociofamiliar, 
apoio pedagógico inclusivo, aula de LIBRAS para ouvintes, intérprete de 
LIBRAS, grupo de idosos, grupo de pais e grupo de adolescentes; 
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campinas – APAE através de 
suas ações busca promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas com 
deficiência intelectual: crianças, adolescentes, adultos e idosos, buscando 
assegurar-lhes o pleno exercício da cidadania, prestar serviço de habilitação e 
reabilitação e a promoção de sua integração à vida comunitária no campo da 
assistência social, realizando atendimento, assessoramento, defesa e garantia de 
direitos, de forma isolada ou cumulativa às pessoas com deficiência intelectual e 
às suas famílias, prestar serviços de educação especial, oferecer serviços na área 
da saúde, desde a prevenção; 
Associação Pestalozzi de Campinas vai atender a educação especial de crianças, 
jovens e adultos, o principal objetivo é auxiliar a pessoa com deficiência a 
desenvolver autonomia para a vida, por meio da educação, do atendimento 
terapêutico e da orientação às famílias envolvidas, tendo como público as 
pessoas com deficiência múltipla, intelectual e TEA - Transtorno do Espectro 
Autista; 
Centro Cultural Louis Braille dedica-se a desenvolver e incluir a pessoa com 
deficiência visual no meio social, ofertando serviços e atividades educacionais, 
culturais, sociais e de bem estar físico e psicológico. O atendimento é destinado 
a usuários a partir dos 6 anos de idade, já inseridas no ensino fundamental, não 
restringido a idade máxima, oferece também as pessoas da sociedade que não 
apresentam deficiência visual, a possibilidade de adquirir conhecimentos 
específicos de código braille, software de voz e outros; 
Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
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Centro de Apoio e Integração do Surdo e Cego do Surdocego Múltiplo 
deficiente - CAIS realiza o trabalho de conscientização e esclarecimento a 
população sobre a surdocegueira e múltipla deficiência sensorial, incluindo a 
rede de Ensino de Campinas e região, com cursos e palestras a órgãos públicos 
ou privados que tenham interesse no tema. O atendimento é direcionado a 
crianças, a adolescentes e a Jovens com surdocegueira e múltipla deficiência 
sensorial (campinas, 2020). 
Ações oferecidas 
 As mudanças sócio-políticas da atual conjuntura, levaram à extinção da antiga Secretaria de 
Educação Especial (Seesp), portanto as ações e os programas estão referenciados à SECADI - Secretaria 
de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. No portal de transparência do MEC 
existe a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação - SEMESP, que descreve o público alvo 
assim como a atuação dos programas e ações realizadas. Os municípios já podem referenciar esta 
secretaria aos serviços, programas e projetos ofertados pela educação inclusiva. 
 A SEMESP planeja, orienta e coordena, de forma articulada, as políticas assim como o sistema 
de garantia de direitos no âmbito da educação no campo e para a educação especial de estudantes com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, atuando de 
acordo com a educação inclusiva, visando a valorização das culturas brasileiras, especialmente as 
ligadas à formação sócio histórica da população brasileira. 
 Compete também à SEMESP a divulgação de materiais didáticos e pedagógicos, programas de 
formação e capacitação profissional para os professores, desenvolver e estimular a produção de 
conteúdos bem como propor, subsidiar, formular, apoiar, implementar e acompanhar políticas, 
programas e ações, em suas áreas de atuação, para que não haja o desperdício de recursos públicos 
ofertados para a política. 
 No município de Campinas os principais serviços ofertados no portal de transparência da 
prefeitura de Campinas, Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Cidadania - 
Centro de Referência da Pessoa com Deficiência, são: Associação Campineira de Recuperação da 
Criança Paralítica, Associação de Equoterapia de Campinas, Associação de Pais e Amigos de Surdos de 
Campinas (APASCAMP), Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campinas (APAE), 
Associação Para o Desenvolvimento dos Autistas em Campinas (ADACAMP), Associação Pestalozzi 
de Campinas, Centro Cultural Louis Braille, Centro de Apoio e Integração do Surdocego e Múltiplo 
Deficiente (CAIS), Centro de Educação Especial Síndrome de Down, Centro Educacional Integrado 
"Padre Santi Capriotti" (CEI), Fundação Síndrome de Down, Instituto Campineiro dos Cegos 
Trabalhadores, Instituto de Educação Especial RECRIAR, Instituto de Pedagogia Terapêutica Prof. 
Norberto de Souza Pinto, Instituto Educacional Evangélico para Deficientes Auditivos, Instituto 
Educacional Professora Maria do Carmo Arruda Toledo (CADAF), PRÓ-VISÃO Sociedade Campineira 
de Atendimento ao Deficiente Visual, Sociedade Brasileira de Pesquisa e Assistência para Reabilitação 
Craniofacial (SOBRAPAR) e SORRI Campinas. 
Análise da política de Educação Inclusiva em Campinas 
Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
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 O portal da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Campinas é muito rico no que diz 
respeito à rede formal e informal da educação inclusiva, as ações voltadas para a educação especial e 
inclusiva se fundamentam na rede educacional regular formal, não contendo informações da SME na 
rede informal. Contudo, de acordo com o que dispõe na secretaria existe uma demanda profissional 
vasta quando se trata da educação especial inclusiva, pois o profissional deve estar qualificado e 
preparado para o atendimento de grupos que demandam de uma educação especial e inclusiva, porém 
deve atendê-los de forma qualificada. 
Desde 1989 a SME de Campinas vem trabalhando com a família no processo de ensino e 
aprendizagem, visando efetivar a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no 
processo desenvolvido no ensino regular, atendendo alunos com necessidades educacionais especiais 
(Deficiências, Dificuldades de Comunicação e Sinalização diferenciadas, Condutas Típicas e Altas 
Habilidades) buscando um ensino educacional de qualidade e permanente, que fortaleça as 
potencialidades individuais e coletivas com uma política educacional descentralizada através dos NAED 
- Núcleos de Ação Educativa Descentralizado, seu objetivo é garantir uma educação descentralizada 
implementando políticas educacionais na Rede Municipal de Ensino de Campinas; divididos de acordo 
com as regiões do município: Sul, Sudoeste, Noroeste, Norte e Leste; atuando nas Escolas Municipais 
de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA), além das Escolas 
Particulares e Instituições, situadas em suas áreas de abrangência 
Outro ponto que merece destaque é com relação ao rompimento das práticas assistencialista de 
caráter excludente pois, a SME em 2005 ofereceu cursos de formação continuada voltados para a 
educação especial e a inclusão dos alunos , tratando das deficiências: visual, auditiva, mental e a 
surdocegueira, transtornos emocionais graves, disfunções neuro-psico-motoras, políticas públicas na 
escolainclusiva, entre outros. 
 Portanto, a ação profissional do assistente social na educação especial e inclusiva é vasta, e a 
qualificação profissional pode fortalecer e capacitar o assistente social na rede formal da educação 
especial, através de ações que garantam o protagonismo cidadão dos grupos sociais que este irá 
trabalhar, fortalecendo potencialidades e garantindo a autonomia dos indivíduos, fomentando a ação 
integrada entre escola, aluno, família e comunidade bem como a participação cidadã dos grupos da 
educação especial e inclusiva no município. 
Considerações Finais 
A partir das disposições deste trabalho teórico-metodológico é possível compreender quão 
importante é a atuação do assistente social na área da educação, e mais importante ainda, sua 
qualificação para a educação especial e inclusiva, para que haja uma ação profissional capacitada por 
instrumentais técnico-operativos, um repertório teórico-metodológico rico para que o profissional seja 
qualificado e preparado, e uma leitura crítica da realidade social, a partir de um posicionamento ético-
político, para que a ação profissional seja eficiente e interdisciplinar. 
A Secretaria Municipal de Educação, articulada à Secretaria Municipal de Assistência Social, no 
sistema de garantia de direitos da política de educação podem, juntas, realizar um trabalho profundo e 
eficaz porque articulam profissionais da educação com profissionais do serviço social, gerando 
consequentemente, ações pedagógicas ricas e de qualidade, com um caráter continuado. 
Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
revistaonline@unifia.edu.br Página 69 
 
 
O assistente social na rede de ensino regular e informal, apesar de ser uma proposta nova (rede 
formal), demonstra um novo espaço sócioocupacional para a categoria profissional, refletindo a 
necessidade de um profissional qualificado nas suas ações, uma vez que integrado na escola, o assistente 
social trabalha com um olhar peculiar diferente dos outros profissionais da educação especial e da 
educação inclusiva, assim como a intermediação de vínculos familiares e comunitários, trabalhando com 
as potencialidades e o protagonismo infanto-juvenil na rede educacional municipal. 
Referências 
 BRASIL, (2015) - ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - LEI Nº 13.146, DE 6 DE 
JULHO DE 2015 - Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm> 
BRASIL, (1996) - LEI DE DIRETRIZES E BASES - LEI Nº 9.3.94, DE 20 DE DEZEMBRO DE 
1996 - Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> 
BRASIL. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA (1994) - Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> 
BRASIL, (2011) - SUBSÍDIOS PARA O DEBATE SOBRE O SERVIÇO SOCIAL NA 
EDUCAÇÃO (CFESS) - Disponível em: <http://cfess.org.br/arquivos/subsidios-servico-social-na-
educacao.pdf> 
BRASIL, (1988) - CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> 
CAMPINAS. PROGRAMAS COMPLEMENTARES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (2016) - 
Disponível em: <http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/educacao/edital_005_2016.pdf> 
<http://www.campinas.sp.gov.br/governo/direitos-pessoa-deficiencia-cidadania/crpd.php> 
CAMPINAS. IDENTIFICANDO NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS - Disponível 
em: <http://www.campinas.sp.gov.br/governo/educacao/depto-pedagogico/educacao-
especial/index.php> Acesso em: 18/04/2020. 
CAMPINAS. EDUCAÇÃO ESPECIAL NA SME DE CAMPINAS - Disponível em: 
<http://www.campinas.sp.gov.br/governo/educacao/depto-pedagogico/educacao-especial/sme-
campinas.php> Acesso em: 18/04/2020. 
CAMPINAS. FORMAÇÃO CONTINUADA - Disponível em: 
<http://www.campinas.sp.gov.br/governo/educacao/depto-pedagogico/educacao-especial/formacao-
continuada.php> Acesso em: 18/04/2020. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
http://cfess.org.br/arquivos/subsidios-servico-social-na-educacao.pdf
http://cfess.org.br/arquivos/subsidios-servico-social-na-educacao.pdf
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Revista Educação em Foco - Edição nº 12 – Ano: 2020 
 
revistaonline@unifia.edu.br Página 70 
 
 
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PIMENTA, J de C. A PRÁTICA PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NA ÁREA DA 
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