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FA���C��O��� DA ����O�D� Fisiologia da tireóide Eixo Hipotálamo➜ TRH ➜ Hipófise➜ TSH ➜ Tireóide➜ T3 e T4 (1:5) Síntese de T3 e T4 ➔ Captação de Iodo pelo simportador Na+/I (SNI) nas células da tireóide ➔ Organificação do Iodo: introdução do Iodo na proteína tireoglobulina através da enzima TPO, formando mit-monoiodotirosina ou dit-diiodotirosina ➔ Mit+Dit se transformam em T3 através da enzima peroxidase ➔ Dit+Dit se transformam em T4 através da enzima peroxidase Proteólise e liberação de T3 e T4 ➔ Proteólise: quebra e separação das moléculas de T3 e T4 da tireoglobulina para que ocorre a liberação dos hormônios Conversão periférica de T4 em T3 ➔ T3 e T4 são transportados para dentro da célula pela globulina TBG ➔ T4 é convertido em T3 pela enzima 5-desiodase ➔ T3 age no núcleo, estimulando transcrição gênica e efeito celular Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Hormônios tireoidianos Levotiroxina Análogo do hormônio T4 Hipotireoidismo Tireotoxicose Liotironina Análogo do hormônio T3 Hipotireoidismo Tireotoxicose Liotrix Mistura de T3 e T4 Não apresenta vantagem Tireotoxicose Fármacos antitireoidianos Tioamidas Metimazol Propiltiouracil (PTU) Bloqueiam a peroxidase tireoidiana (TPO) e a organificação do iodo, inibindo a síntese dos hormônios da tireóide. O PTU inibe a conversão periférica de T4 em T3. Hipertireoidismo, tempestade tireoidiana Hipotireoidismo, agranulocitose, exantema cutâneo, teratogenicidade (metimazol), hepatotoxicidade (PTU) Iodetos Iodeto de Potássio Bloqueiam a captação do iodo, inibindo a síntese dos hormônios da tireóide e diminuem a vascularização glandular Hipertireoidismo, tempestade tireoidiana, pré-operatório tireoidiano Hipotireoidismo, angioedema, bócio fetal Iodo radioativo Iodo-131 Destrói o parênquima e as células da tireóide Hipertireoidismo reativo, neoplasias da tireóide Hipotireoidismo, faringite Betabloqueadores Propranolol Atenolol Bloqueiam a 5-desiodase, inibindo a conversão periférica de T4 em T3 Sintomas adrenérgicos do hipertireoidismo, tempestade tireoidiana Hipotireoidismo, broncoconstrição, bradicardia, hipotensão Inibidores aniônicos Perclorato Tiocianato Bloqueiam de forma competitiva a captação do iodo, inibindo a síntese dos hormônios da tireóide Hipertireoidismo Hipotireoidismo, anemiaaplásica Filipy Rocha AN����N�E�C���A�� Ciclo menstrual ❖ Fase folicular: ➢ Hipotálamo➜ GNRH ➜ Hipófise➜ FSH ➜ Folículos ovarianos➜ Estrogênio ❖ Pico de LH, maturação do folículo ovariano e ovulação por volta do dia 14 ❖ Fase lútea: ➢ Hipotálamo➜ GNRH ➜ Hipófise➜ LH ➜ Corpo lúteo➜ Progesterona ❖ Estrogênio e Progesterona inibem o eixo Hipotálamo-Hipófise e provocam a menstruação Métodos contraceptivos Métodos contraceptivos ● Métodos químicos: hormônios, DIU ● Métodos de barreira: preservativos, diafragma, capuz cervical ● Métodos comportamentais: coito interrompido, tabelinha, abstinência ● Métodos definitivos: vasectomia, laqueadura tubária, histerectomia Métodos químicos Anticoncepcionais orais: ● Simples: pílulas de progesterona ○ Utilizada durante a lactação, pois o estrógeno inibe a ação da prolactina ○ Menos efeitos colaterais, mas o risco de gravidez é maior, caso se esqueça uma pílula ● Combinado: pílulas com quantidades variáveis de estrógeno e progesterona ○ Monofásico (uma cor): comprimidos com a mesma quantidade de estrógeno e progesterona ○ Bifásico (duas cores): uma fileira de comprimidos com a mesma quantidade de estrógeno e progesterona e outra com quantidades variáveis ○ Trifásico (três cores): três fileiras com concentrações diferentes de hormônio ● PAE: a pílula anticoncepcional de emergência ou pílula do dia seguinte (Diad®, Poslov®) contém apenas progesterona Adesivos transdérmicos: ADM de estrogênio e progesterona via transdérmica Injetáveis: ● Mensais: ADM de estrogênio (etinilestradiol) e progesterona (Levonorgestrel) ● Trimestrais: ADM de progesterona (Medroxiprogesterona) Anel vaginal: método hormonal (contém hormônios) e de barreira Mecanismo de ação ● Agem através da retroalimentação negativa do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário, estrogênio inibe a produção de FSH e progesterona, de LH ● Alteram o muco cervical, o que dificulta a penetração dos espermatozóides ● Diminui a contratilidade das trompas, o que reduz o transporte do óvulo através do seu canal Usos clínicos ● Anticoncepcional● Dismenorréia Efeitos colaterais ● Cefaléia, mastalgia ● Aumento do risco de dislipidemia ● Aumento do risco de aumento da PA pela retenção de líquidos (retenção de Na+ análoga ao mecanismo da aldosterona) ○ Contraindicado em pacientes com HAS ● Aumento do risco de formação de trombos, AVC isquêmico e doenças coronarianas pela hipercoagulabilidade sanguínea (aumento da produção de fatores da coagulação como Fator X e Fator II) ○ Contraindicado em histórico familiar de trombose e pacientes fumantes ● Aumento do risco de câncer de mama e ovário (principalmente com estrogênio) ○ Contraindicado em histórico familiar de câncer Filipy Rocha IN����RE� �� �VU��ÇÃO SOMP SOMP Cistos no ovário, que produzem androgênios em excesso: ➔ Androgênios bloqueiam o eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário ➔ Inibição da produção de FSH e LH ➔ Inibição da produção de estrogênio e progesterona ➔ Ciclos menstruais irregulares e anovulatórios Clomifeno (Clomid®, Serophene®) Mecanismo de ação Age como antagonista do estrogênio no eixo Hipotálamo-Hipófise ● Promove feedback positivo no eixo Hipotálamo-Hipófise, aumentando a produção de FSH e LH, consequentemente de estrogênio e progesterona Age como agonista do estrogênio perifericamente nos ovários Usos clínicos ● SOMP (pode ser associado com metformina, que melhora a fertilidade) ● Mulheres com insuficiência de hormônios ● Homens que querem retornar a fertilidade após o uso de anabolizantes Efeitos colaterais ● Crescimento dos ovários e dores abdominais (deve ser usado com intervalos) ● Gravidez gemelar (amadurecimento de vários folículos) ● Aumento do risco de formação de trombos ● Ondas de calor, sudorese, cefaléia HO���N�O����PI� �� �ÂN�E� D� ���A Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais SERMs (Modulador de receptor de estrogênio) Tamoxifeno Raloxifeno Atua como antagonista dos receptores de estrogênio das células cancerígenas nas mamas, reduzindo a ação proliferativa e como agonista dos receptores de estrogênio nos ossos. Câncer de mama positivo para receptor de estrogênio, osteoporose Inibidores da aromatase Anastrozole Exemestane Inibem a aromatase, enzima que sintetiza estrogênio e converte androgênio em estrogênio Câncer de mama positivo para receptor de estrogênio mais grave Menopausa precoce, ondas de calor, cefaléia, osteoporose AN����IZ����S Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais EAA (Esteróides Androgênicos Anabolizantes) VO: oximetolona, oxandrolona, estanozolol, metandrostenolona IM: decanoato de nandrolona, cipionato de testosterona, fempropionato de nandrolona Agem como análogos sintéticos da testosterona, metabolizados no fígado em estradiol e DHT Efeitos anabolizantes: aumento da síntese protéica, da massa muscular e recuperação e diminuição da fadiga Efeitos androgênicos: virilização, agressividade Utilizado por fisiculturistas e esportistas para anabolismo protéico Hipogonadismo em adultos, déficit de crescimento Angioedema hereditário Osteoporose Virilização, acne, alopecia Distúrbios hepáticos Retenção de líquidos e aumento da PA (HAS) Mudanças de humor, comportamento agressivo, depressão, hostilidade, surtos psicóticos,adicções Filipy Rocha
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