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DI���P��E���S Hipolipemiantes Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Estatinas Pravastatina Sinvastatina Lovastatina Atorvastatina Rosuvastatina Atuam como inibidores específicos, reversíveis e competitivos da enzima hidroximetilglutaril CoA redutase (HMG) hepática, que converte HMG-CoA em mevalonato, um precursor do colesterol Hiperlipoproteinemia (Redução do LDL) Hepatopatia, nefropatia Miopatia, rabdomiólise Resinas de ligação aos Sais Biliares Colestipol Colesevelam Colestiramina Sequestram ácidos biliares no intestino, impedem a sua reabsorção e aumentam sua excreção de 3 a 15 vezes, assim, aumentam a conversão hepática de colesterol em ácidos biliares, reduzindo os níveis de colesterol Hiperlipoproteinemia (Redução de LDL-c) Hipercolesterolemia a longo prazo, pirose, constipação, menor absorção de vitamina K e ácido fólico Inibidores de absorção do colesterol Ezetimibe Bloqueiam a proteína do esterol (NPC1L) na borda dos enterócitos, inibindo seletivamente a absorção e reabsorção de colesterol no TGI Associação com Estatinas para redução de colesterol Ácido nicotínico (Niacina ou vitamina B3) Liga-se ao receptor GPR109A, resultando na inibição da lipólise dos adipócitos, causando diminuição dos substrato para a síntese hepática de partículas de TG e de VLDL Hiperlipoproteinemia (Redução do colesterol total, do VLDL, do LDL e aumento do HDL-c) Disbetalipoproteinemia familiar Diminuição dos eventos cardiovasculares e da progressão de placas ateroscleróticas Calor, rubor, vasodilatação, prurido, erupções cutâneas, ressecamento da mucosa, acantose nigricans Hiperuricemia Turvação da visão Derivados de Ácido Fíbrico Clofibrato Bezafibrato Fenofibrato Etofibrato Gemfibrozil Ciprofibrato Estimulam receptores PPAR-a, que aumentam a atividade da enzima lipase lipoproteica, diminuindo o catabolismo das LP ricas em TG Hipertrigliceridemia (Redução de TG e VLDL) DGI, manifestações cutâneas, mialgias, redução de leucócitos, aumento do risco de cálculos biliares de colesterol, aumento das transaminase e fosfatase alcalina Filipy Rocha CO����AÇÃO Coagulação Hemostasia primária Agregado de plaquetas forma um tampão hemostático primário: ● Lesão tecidual ➜ exposição das plaquetas ao colágeno ● Fator de Von Willebrand das plaquetas se liga ao colágeno, ativando-a ● Plaqueta ativada produz TxA2 e ADP, que promovem a adesão ● Plaquetas se agregam ao redor da lesão Hemostasia secundária Formação da fibrina amarra plaquetas e estabelece o tampão hemostático secundário: ● A produção de fatores de coagulação inativos e de fibrinogênio ocorrem no fígado, mediada pelo cofator Vitamina K Via intrínseca: ● Fator XII (fator de Hageman) é ativado por diversos estímulos ● Fator XIIa ativa fator XI ● Fator XIa ativa fator IX ● Fator IXa ativa fator X Via extrínseca: ● Tromboplastina tecidual é liberada ● Tromboplastina ativa fator VII ● Fator VIIa ativa fator X ● Fator VIIa ativa fator IX ● Fator IXa e fator VIIa e ativam Fator X ● Fator Xa ativa fator II (Protrombina) ● Fator IIa (trombina) ativa fator I (fibrinogênio) em fator Ia (fibrina), que forma o tampão hemostático secundário Dissolução do coágulo 24 a 48 horas após a regeneração, o coágulo deve ser dissolvido ● TPA (ativador de plasminogênio tecidual) ativa Plasminogênio em Plasmina ● Plasmina quebra a fibrina através da fibrinólise Anticoagulantes naturais ● Antitrombina III (AT3) ➜ bloqueia trombina e fator X ● Proteína C e proteína S Antiplaquetários Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Antiplaquetários AAS Inibe de forma irreversível aCOX-1 plaquetária. Profilaxia de TEV, IAM e AVE. Sangramento, distúrbios GI. Tienopiridinas Ticlopidina Clopidogrel Prasugrel Inibem de forma irreversível o receptor P2Y12 nas plaquetas e a ação do ADP. Profilaxia de TEV, IAM e AVE. Sangramento, náuseas e vômitos, diarreia, a ticlopidina pode causar neutropenia. Inibidores da glicoproteína Ilb/IIIa Abciximabe Anticorpo que age como antagonista de receptor de GP IIb/IIIa nas plaquetas. Angioplastia percutânea para trombose coronária. Sangramento, Trombocitopenia. Filipy Rocha Anticoagulantes Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Anticoagulantes Parenterais Heparina não fracionada de alto peso molecular (HNF) Heparina Se ligam à antitrombina III e potencializam sua ação inibitória sobre os fatores de coagulação. Tratamento de TEV, TEP, IAM, angina, angioplastia, profilaxia de TVP. Sangramento (a HNF exige monitorização do TTPa), trombocitopenia osteopenia, alteração do TGO e do TGP. O antídoto é a protamina. Heparinas fracionadas de baixo peso molecular (HBPM) Enoxaparina Dalteparina Tinzaparina Se ligam à antitrombina III e potencializam sua ação inibitória sobre o Fator X. Derivado sintético da Heparina Fondaparinux Se ligam à antitrombina III e potencializam sua ação inibitória sobre o Fator X. Inibidores da trombina Hirudina Lepirudina Bivalirudina Inibem o Fator II (trombina) de forma direta. Pacientes que desen- volvem trombocitopenia com o uso de heparina. Anticoagulantes Orais Varfarina Age como antagonista da vitamina K e inibe ativação de fatores de coagulação. Profilaxia e tratamento de TEV e IAM. Sangramento, teratogenicidade. Antídoto é vitamina K. Dabigatrana Inibe o Fator II (trombina)de forma direta. Profilaxia de TEV e AVE em pacientes com FA. Sangramento, distúrbios GI.Rivaroxabana Apixabana Edoxaban Inibe o fator X de forma direta. Agentes fibrinolíticos Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Agentes fibrinolíticos Plasminogênio O plasminogênio e degradado em plasmina, que promove fibrinólise. AVE isquêmico, IAM, TVP, TEP. Sangramento e risco de hemorragia, a SK pode causar anafilaxia. Estreptoquinase (SK) Potencializa plasminogênio. Ativador do Plasmino- gênio tecidual (t-PA) Converte o plasminogênio em plasmina, que promove fibrinólise. Inibidores da fibrinólise a2-Antiplasmina Inibe a plasmina. Estados líticos sistêmicos. Formação de trombos, miopatia e necrose muscular. Ácido aminocapróico Ácido tranexâmico Inibem a ligação da plasmina, que promove fibrinólise, com a fibrina. Tratamento de distúrbios hemorrágicos. Filipy Rocha AN����RÍT�I��S Antiarrítmicos Mecanismo de ação Uso clínico Efeitos colaterais Classe I: Bloqueadores dos Canais de Sódio Ia Quinidina Procainamida Disopiramida Bloqueiam os Canais de Na+ de forma moderada e prolongam o potencial de ação do coração, reduzindo a repolarização Síndrome WPW, FA, Arritmias ventriculares Prolongamento do intervalo QT, Torsades de pointes Ib Lidocaína Fenitoína Mexiletina Tocainida Bloqueiam os Canais de Na+ de forma fraca e reduzem o potencial de ação do coração IAM, FA, TV BAVT, bradicardia Ic Encainide Flecainida Propafenona Bloqueiam os Canais de Na+ de forma intensa e reduzem a velocidade de condução FA, Taquiarritmias BAVT, bradicardia Classe II: Betabloqueadores (BB) Carvedilol, Propranolol, Esmolol, Timolol, Metoprolol, Atenolol, Bisoprolol, Nebivolol Bloqueiam seletivamente receptores β1 no coração (⬇FC, ⬇Força, ⬇PA), diminuindo o automatismo do coração IAM (⬇mortalidade) Taquiarritmias recorrentes Hipotensão, Bradicardia Broncoconstrição Classe III: Bloqueadores dos Canais de Potássio Amiodarona Sotalol Ibutilide Dofetilide Dronedarona Bloqueiam os Canais de K+ e prolongam o potencial de ação do coração TSVP recorrente, FA Prolongamento do intervalo QT, hipotireoi- dismo ou tireotoxicose (amiodarona). Classe IV: Bloqueadores dos Canais de Cálcio (BCC) não-diidropiridínicos Verapamil Diltiazem Bloqueiam os Canais de Ca++, promovendo vasodilatação (⬇RVP,⬇PA) e diminuindo o automatismo do nó sinusal e nó AV TSVP recorrente, FA Hipotensão,Bradicardia, BAV Outros Digitálicos Adenosina Digoxina Mecanismo desconhecido, mas os digitálicos reduzem o tônus vagal Arritmias supraventri- culares (ICC com FA) Contraindicado em arritmias ventriculares Sulfato de magnésio Filipy Rocha
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