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Vias de administração de medicação - Enfermagem - Resumo

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Via tópicaAdministração de medicamentos
A via tópica consiste na administração de medicamentos na pele ou na mucosa. As formas farmacêuticas mais comuns dessa via são:
- Cremes
- Loções
- Unguentos
- Emplastro transdérmico
- Pós	
	Os medicamentos tópicos podem ser administrados por via nasal, inalatória, oftálmica, intraocular, auricular, vaginal, bucal e sublingual.
Via enteral
	Os fármacos nessa via são administrados diretamente no trato gastrointestinal, por meio dos métodos retais, sondas de gastrostomia ou sonda nasoenterica. A preferência é que a medicação seja administrada por via oral, mas caso a pessoa apresente alguma restrição os medicamentos são administrados por SNE/SNG
	Por meio dessa via podem ser administrados capsulas, pastilhas ou tabletes, comprimidos, elixires (compostos de água + álcool + açúcar), emulsões (óleo ou óleo +água), suspensões, xaropes (açúcar + água) e supositórios.
Via parenteral
	Consiste na administração de medicamentos através de injeções dentro dos tecidos. Normal refere-se à administração intradérmica, intravenosa, subcutânea e intramuscular. 
	Existem outras cavidades além das citadas anteriormente que não são executadas pela equipe de enfermagem, mas a enfermagem é a responsável por monitorar a resposta do paciente. Dentre outras cavidades se tem: epidural (administração no espaço epidural), intratecal (administrado no espaço subaracnóideo ou ventrículos cerebrais e na medula), intraperitoneal (administrados no peritônio), intrapleural, intra-arterial, intravítrea (administrado no vítreo, região interna do olho), intra-articular, intracardíaco e intraóssea.
- Via intradérmica:
	Os medicamentos são administrados na derme, logo abaixo da epiderme. O volume máximo dessa via é de 0,1 ml. A absorção por essa via é lenta, sendo muito utilizada para testes de alergia, injeções de dessensibilização, aplicação de anestesia local e vacina BCG. O ângulo de inserção da agulha e de 5 a 15°, com o bisel para cima. 
- Via subcutânea:
	A administração dos medicamentos é realizada a hipoderme, nessa via a absorção é mais lenta que na intramuscular. O volume máximo suportado em adultos é de 1,5 a 2ml e em crianças é de 0,5ml. A agulha de 13x4,5 deve utilizar o ângulo de 90° e as agulhas de 25x7 e 25x6 deve-se utilizar o ângulo de 45°. As medicações mais utilizadas são a insulina, heparina e enoxiparina.
	A hipodermóclise é a administração continua e lenta de fluidos por essa via, no qual todo fluido é absorvido pela circulação sanguínea por meio de difusão e perfusão. É muito usada em pacientes de cuidados paliativos e pacientes com desidratação moderada devido a casos de disfagia, sonolência, demência e obstrução intestinal por neoplasias. A punção pode ser realizada com Jelcos e deve ser trocada a cada 7 dias ou quando usado solução de hidratação a cada 24-48h ou depois de infundir 1,5 a 2l.
- Via intramuscular:
É a administração de medicamentos na camada muscular. A absorção de medicamento é mais rápida que na via subcutânea. Nessa via deve ser utilizada agulha longa e calibrosa, usando ângulo de 90°. O volume máximo suportado varia de 1 a 5ml.
	
	A técnica em Z é utilizada nessa via para minimizar irritação local da pele, vedando o medicamento no tecido muscular.
- Via intravenosa
	É utilizada pra a introdução de fluídos diretamente na corrente sanguínea. Por meio dessa via pode ser administrado grande volume de fluidos.	
	A via intravenosa pode ser utilizada para coleta de amostras de sangue, início de uma infusão IV, acesso vascular para uso posterior, instilação de um medicamento e injeção de marcador radiopaco para exames diagnósticos.	
	Nessa via alguns cuidados devem ser tomados. Não se deve puncionar veias no braço cuja a circulação linfática ou venosa esteja comprometida, como na mastectomia ou da dissecção do nodo axilar. Não se deve puncionar membros inferiores em adultos devido ao risco de tromboembolismo e flebites. Deve-se evitar puncionar locais de flexão de membro ou sobre proeminências ósseas.
Dentre as principais complicações da terapia intravenosa se tem: sobrecarga circulatória de solução IV (quando a solução IV é infundida muito rápida), infiltração (quando um cateter se desaloja ou uma veia se rompe extravasando para o tecido subcutâneo), extravasamento (quando o líquido que infiltrou contem aditivos que danificam os tecidos), flebite (é a inflamação da camada interna de uma veia), infecção local, hemorragia no local da punção venosa.
A troca dos cateteres de infusão não deve ser inferior a 96 horas, salvo exceções.
Via intraóssea
	É a administração de medicamentos na circulação sistêmica da cavidade medular. Uma limitação dessa via é a permanência do acesso de no máximo 24h. Enfermeiros capacitados podem inserir a manipular esse tipo de acesso, sendo privativo nesse caso. Essa via é indicada em adultos em casos de urgência e emergência quando o acesso IV é de difícil ou impossível obtenção. As situações mais usadas são trauma e reanimação cardiopulmonar.
	Para confirmação na correta inserção do dispositivo observa-se os seguintes sinais: perda da resistência da agulha na cavidade medular, estabilidade da agulha, aspiração e medula óssea ou sangue, administração de 2ml de soro fisiológico sem inchaço do tecido e administração de 8ml de soro fisiológico sem resistência.
	É contraindicado essa via em casos de osso fraturado, infecção cutânea no local, comprometimento vascular local, doenças ósseas graves, osteoporose, osteomielite, cirurgia previa, queimaduras, celulite no loca de inserção, síndrome compartimental, tentativa recente com insucesso e acesso prévio IO no mesmo osso com <24h;

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