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RESUMO PB1 | Noemi B Andrade Objetivos: 1. Elucidar a fisiopatologia, o quadro clínico, epidemiologia e semiologia do lactente sibilante e dispneico. 2. Identificar os exames complementares e manejo do lactente sibilante e dispneico. 3. Diferenciar o sopro fisiológico e patológico. 4. Explanar os diagnósticos sindrômicos e diferenciais do caso. LACTENTE SIBILANTE E DISPNEICO A sibilância recorrente do lactente, que antigamente era conhecida como síndrome do bebê chiador, foi primeiramente definida como a ocorrência de sibilos por pelo menos 30 dias ou a recorrência de 3 ou mais episódios distintos de sibilos no período de 6 meses. Mais recentemente, identificou-se a sibilância recorrente no lactente e no pré-escolar (SRLP), e agregou-se aos critérios já estabelecidos a presença de pelo menos 3 episódios de sibilância em crianças entre 1 mês e 5 anos. Sibilância recorrente no lactente e no pré- -escolar (SRLP) é uma síndrome que abrange número variado de entidades nosológicas, que visa o estabelecimento de um diagnóstico e tratamento específicos. Diferentemente da sibilância na criança escolar ou no adolescente, onde a asma é causa da grande maioria dos casos, nos mais jovens o diagnóstico diferencial é mais amplo e difícil. DEFINIÇÃO → Lactente < 2 anos (Até 2 anos) → Maior que 2 anos é apenas sibilante recorrente → SRL ( sibilância recorrente do lactente): Lactente que apresenta sibilância continua em 1 mês ou >= a 3 episódios no último ano. →50% dos lactentes possuem 1 episódio de sibilância → Caracterizado pelo chiado ou som agudo semelhante a um assobio (obstrução das vias aéreas) → Trata-se de uma síndrome obstrutiva caracterizada por sibilos, devido à diminuição do calibre das vias aéreas inferiores. Pode ser classificada em: 1. Sibilância precoce: Sintomas até os 3 anos 2. Sibiliância Persistente: sintomas persistente após 3 anos 3. Sibilância tardia: Sintomas aparecem após 3 anos RESUMO PB1 | Noemi B Andrade Existem quatro padrões distintos de sibilância durante a infância: – Sibilância transitória (sibilos durante os três primeiros anos de vida e não mais após essa idade); – Sibilância não atópica (sibilância desencadeada principalmente por vírus que tende a desaparecer com o avançar da idade); – Asma persistente (sibilância associada a manifestações clínicas de atopia; eosinofilia e/ou níveis séricos elevados de IgE total ou sensibilização comprovada a alimentos e/ou aeroalérgenos ou ter pai e/ou mãe com asma) - Sibilância intermitente grave (episódios pouco frequentes de sibilância aguda associados a poucos sintomas fora dos quadros agudos, e com a presença de características de atopia). FATORES DE RISCO Fatores anatômicos: Possuem menor calibre da VA (obstrui mais facilmente), além disso possuem maior complacência da caixa torácica, Recolhimento elastico mais eficiente, Inserção mais horizontalizada do diafragma e um maior número de glândulas mucosas, Pobreza de poros de Khon e canais de Lambert. Tudo isso predispõe a obstrução da via área inferior levando ao quadro de sibilo. → Sexo masculino, devido a menor via aérea na infância → Prematuridade (VA mais estreita) → Baixo peso ao nascer (menor desenvolvimento das VA) → Uso de oxigênio no período no neonatal (comprometimento do desenvolvimento pulmonar – devido ao o2 em excesso que leva a produção excessiva de radicais livres que lesam o pulmão, levando a esse desenvolvimento limitado) → Antecedente pessoal de atopia → Infecção pelo VSR no primeiro ano de vida (leva a bastante inflamação da VA inferior) → Sensibilização precoce a alérgenos → Aspiração do conteúdo alimentar/ DRGE → História materna de asma (maior que paterna – mãe passa para filho homem e mulher e pai passa mais para o filho) → Tabagismo materno (diminui desenvolvimento gestacional pulmonar e gera VA menores) FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia da sibilância recorrente ainda não está claramente definida. Acredita-se que na criança predisposta o contato com vírus respiratórios, o uso indiscriminado de antibióticos e alta densidade populacional desencadeiam desequilíbrio no balanço da resposta dos linfócitos Th1 e Th2, levando ao processo inflamatório nas vias aéreas, onde e observam-se edema da parede brônquica, secreção de muco e contração da musculatura peribrônquica. Esses três fatores levam à obstrução ao fluxo aéreo, de grau variável, responsável pela tosse, sibilos e esforço respiratório, notadamente expiratório. RESUMO PB1 | Noemi B Andrade QUADRO CLINICO Principais desencadeantes são as Infecções virais – VSR (vírus sincicial) e rinovírus - Levam a um quadro clinico de bronquiolite → Coriza → Febre baixa→ Tosse seca -> Tosse produtiva + desconforto respiratório (sibilância) → Resolução em 7 a 10 dias - Quando ela tiver uma nova infecção, ela irá sibilar novamente • Ausculta pulmonar → Sibilo expiratório (sinal clinico devido a passagem de ar – turbulento – numa VA estreitada) → Estertores (sinal clinico devido a presença de muco) → Desconforto respiratório – tiragens DIAGNOSTICO É por definição quando tenho pelo ao menos 3 episódios em um mês ou sibilancia continua por mais de um mês. - Clinico: tem >= 3 episódios em 1 um mês ou sibilâncias continuas no ano - NÃO tem necessidade de exames complementares EXAMES PARA DESCARTAR OUTRAS PATOLOGIAS → Testes alérgicos: como o sistema imunológico é imaturo nessas crianças, a dosagem de IgE específica ou os testes cutâneos para aeroalérgenos são menos acurados em lactentes e pré-escolares, embora sejam indicados. → A radiografia de tórax tem utilidade na detecção de malformações, infecções e outras doenças menos comuns. → A fração exalada do óxido nítrico (FENO) é um método não invasivo que determina inflamação eosinofílica específica da asma, em crianças maiores e adultos. Todavia, seu uso em lactentes e pré- escolares ainda não está bem definido. → DD com DRGE: Se há queixas de pirose ou regurgitação, indica-se o teste terapêutico com inibidor de bomba de prótons (IBP). Se a criané pequena para relatar os sintomas, ou tem sintomas de início noturno e outras causas de sibilância foram afastadas, recomenda-se realizar pHmetria. → Exames complementares invasivos, como a tomografia computorizada de tórax de alta resolução, broncoscopia com lavado broncoalveolar e biópsia pulmonar podem ser úteis nos casos onde a avaliação inicial é inconclusiva e/ ou as manifestações de doença são graves. TRATAMENTO Considerando a multicausalidade da SRLP, o tratamento deve ser específico. Todavia, quando não se consegue um diagnóstico etiológico, o tratamento deve ser fundamentado do mesmo modo que na asma. Sibilantes intermitentes deverão utilizar beta agonistas pela via inalatória apenas nas crises. Pré- escolares sibilantes persistentes deverão receber beta agonistas nas crises e antagonista de leucotrieno ou corticosteroide inalatório de forma contínua. Pacientes que apresentam crises intermitentes de sibilos podem indicar sibilância induzida por vírus ou asma induzida por alergia e por isso devem ser medicados com beta agonista de curta duração por via inalatória somente em momentos de crise até melhora dos sintomas, em média entre 1 e 7 dias. Sibilantes persistentes ou pacientes com sibilância frequente devem ser tratados com baixa dose de corticoide inalatório de forma contínua por pelo menos 3 meses e beta agonista de curta duração por via RESUMO PB1 | Noemi B Andrade inalatória no momento da crise. O uso de antagonista de leucotrieno reduz episódios de sibilância induzida por vírus e reduz a necessidade de uso de corticoide oral. Montelucaste é a droga de escolha na dose de 4mg/dia em pacientes entre 6 meses e 5 anos. O uso de corticoides inalatórios é a primeira linha para o controle da asma em qualquer faixa etária. Se houver falha de tratamento após 6 semanasde uso do corticoide inalatório, deve- -se realizar uma reavaliação clínica, e encaminha. Caso não haja benefício, o corticoide deve ser interrompido. Com relação as medicações inalatórias, nessa faixa etária está indicado o uso de inaladores dosimetrados acoplados a espaçadores valvulados. DIFERENCIAR O SOPRO FISIOLÓGICO E PATOLÓGICO A avaliação ambulatorial de crianças com suspeita de cardiopatia ocupa um espaço considerável do atendimento cardiológico pediátrico. Lactentes sintomáticos são usualmente atendidos em hospital devido à freqüente gravidade do quadro, enquanto, por outro lado, o atendimento ambulatorial é realizado de maneira eletiva, na grande maioria dos casos. Os motivos que levam o pediatra a encaminhar uma criança ao cardiologista pediátrico podem ser bastante variados, sendo os mais freqüentes: sopro cardíaco, dor precordial, suspeita de arritmia e queixas de cansaço/dispnéia. Outras queixas menos freqüentes incluem: presença de ruídos cardíacos de difícil definição pelo pediatra, cianose, radiografia de tórax aparentemente anormal e outras. IDENTIFICAÇÃO DO RUÍDO RESUMO PB1 | Noemi B Andrade Primeiro vamos entender os sons fisiológicos, o fluxo é unidirecional e de modo contínuo é normal auscultar um som TUM TUM, o qual se remete ao funcionamento das valvas cardíacas ( o som batendo nas valvas e parando) por isso precisa ser um som seco, denominamos esse som de Bulhas cardíacas. Temos duas Bulhas B1 que possui um som mais audível e representa o funcionamento das valvas átrio ventriculares durante a sístole. E B2 que tem um som mais baixo por que representa as válvulas semi lunares durante a Diastole. O som é mais baixo porque a contração na sístole é maior que na diástole. O sopro sugere fortemente a presença de algum problema estrutural no coração principalmente em adultos ou idoso. O sopro é produzido sempre que o sangue sofre um turbilhonamento durante a sua passagem no interior do coração especialmente quando há alguma alteração estrutural das valvas cardíacas. Existem as patologias principais que são as valvopatias (estenose valvar falha na abertura e insuficiência valvar falha no fechamento) Já nos bebês a principal causa de sopro cardíaco é o sopro de Still, é o chamado sopro inocente que acontece sem que haja qualquer problema cardíaco, o sopro de Still desaparece com o passar do tempo. Esse é um aspecto extremamente importante na abordagem inicial do paciente e que depende fundamentalmente do exame clínico, pediátrico. Na prática diária, é comum encontrarmos pacientes com sopro cardíaco, patológico, identificado tardiamente em vida. Além da problemática psicológica envolvida nessas circunstâncias, complicações secundárias à evolução da doença causadora do sopro podem estar presentes. Essas complicações poderiam ter sido prevenidas caso o sopro tivesse sido identificado precocemente, como é o caso das cardiopatias com “shunt” esquerda-direita, complicadas com hipertensão pulmonar. Os pacientes devem, inicialmente, ser examinados após alguns minutos de repouso e, inicialmente, em decúbito dorsal, sendo comum a prática da mudança do decúbito durante a ausculta, dependendo do tipo de sopro encontrado. Um outro detalhe importante a ser lembrado é que estados de hipercinesia, como febre e anemia importante, podem originar um sopro, sendo aconselhável uma reavaliação posterior da criança. É habitual, como seria de se esperar, que a criança se apresente irritada, chorando, no momento do exame físico. TIPOS DE SOPRO A grande maioria dos sopros a serem encontrados na avaliação inicial da criança são sistólicos e com intensidade variável, na dependência da etiologia do ruído. O sopro sistólico, mais freqüentemente encontrado, é o sopro inocente, relatado a seguir. Entre os sopros sistólicos, patológicos, o mais comum é aquele causado pela presença de uma comunicação interventricular (CIV), com sua característica de alta freqüência, dificilmente não percebido. O sopro diastólico, isolado, na criança, é bastante raro, uma das possibilidades sendo a presença de uma valva aórtica, bicúspide, insuficiente e outra, a insuficiência aórtica, reumática. Outro tipo de sopro possível de ser encontrado é o contínuo, sendo a causa mais comum a persistência do canal arterial (PCA). SOPRO INOCENTE Esse ruído deve ser considerado como um capítulo especial entre as cardiopatias, na criança. Sua incidência é bastante alta, ocorrendo em aproximadamente 50% das crianças normais(2), na sua grande maioria do tipo sistólico e apresentando características clássicas de serem suaves, sem frêmito e poderem RESUMO PB1 | Noemi B Andrade mudar de intensidade com a movimentação do paciente. Esses números encontram-se bem documentados na literatura e indicam a importância de sua correta identificação. Sopro inocente, diastólico não existe e há somente um tipo de sopro inocente, contínuo: o “zumbido” (rumor) venoso, audível através da colocação do estetoscópio suavemente, na região da veia jugular esterna. Admite-se que a origem desse ruído seja o turbilhonamento causado pela entrada do sangue da veia jugular esterna na veia cava superior. Uma peculiaridade desse ruído é que ele pode ser abolido pela compressão delicada da veia jugular esterna, logo acima do local onde está aplicada a campânula do estetoscópio. São três os tipos de sopro inocente, sistólico, mais freqüentes. SOPRO SISTÓLICO DE STILL: é um ruído muito interessante, que freqüentemente preocupa o pediatra e mesmo o cardiologista, na avaliação inicial. Audível na altura do 3º-4º espaço intercostal, esquerdo, na linha paraesternal, apresenta uma característica sonora peculiar, aguda, que chama a atenção, sugerindo um sopro patológico. Pode, eventualmente, ser confundido com o sopro da CIV pequena ou também com o sopro sistólico encontrado na estenose subvalvar aórtica. SOPRO SISTÓLICO NO FOCO PULMO NAR: é um sopro bastante comum em crianças. Identificado no foco pulmonar, tem uma característica suave à ausculta, sem provocar frêmito e, às vêzes, diminuindo de intensidade com a mudança de decúbito ou simples movimentação da cabeça. Pode ser confundido com o sopro sistólico encontrado em pacientes com comunicação interatrial (CIA), lembrando que, nessa entidade, costuma ocorrer desdobramento fixo da 2ª bulha. SOPRO SUPRACLAVICULAR: é um sopro também muito comum em crianças, do tipo sistólico, podendo ser audível bilateralmente, na região logo acima das clavículas e sem provocar frêmito. Pode ser confundido com a irradiação do sopro encontrado na estenose aórtica, chamando a atenção a ausência de sopro sistólico no foco aórtico, característico dessa entidade. SOPRO PATOLÓGICO Pode ser sistólico, diastólico ou contínuo, dependendo do tipo da lesão estrutural encontrada. De uma maneira geral, nas cardiopatias congênitas, consideradas “simples”, usualmente com lesão estrutural, única, existe um grau considerável de especificidade do sopro, permitindo, com grande freqüência, o diagnóstico clínico da doença, com base exclusivamente nas características desse ruído. Obviamente que essa interpretação depende de um treinamento adequado e também da experiência do examinador. O mesmo, entretanto, não ocorre com as cardiopatias congênitas, complexas. Nesses casos, comumente existem lesões associadas ao defeito básico, dificultando a determinação da origem do sopro. Entre os ruídos passíveis de serem encontrados à ausculta cardíaca, numa criança cardiopata, o sopro é o mais facilmente identificável e acreditamos que alguns aspectos devam ser enfatizados na abordagem desses pacientes. RESUMO PB1 | Noemi B Andrade LOCAL: inicialmente, é importante definir o foco de ausculta máxima do sopro (FAM), ou seja, o local no precórdio, onde ele é melhor audível, simultaneamente anotando a variação na sua intensidade, à medida que o estetoscópiose afasta do FAM. Essa informação é bastante importante para o diagnóstico, porém, em crianças pequenas, pode haver um pouco de dificuldade devido ao tamanho do tórax. Exemplos: na estenose pulmonar, valvar, isolada, habitualmente, o sopro sistólico é melhor audível no foco pulmonar, notando-se nítida diminuição de sua intensidade quando o estetoscópio é dirigido aos outros focos; na CIV, o sopro sistólico é melhor audível entre o 3º e 4º espaço intercostal, esquerdo, diminuindo de intensidade nos outros focos; na estenose aórtica, valvar, o sopro sistólico é audível com mais facilidade no foco aórtico. Um exemplo interessante em relação ao local do sopro é o que ocorre na CIA. Nessa entidade, o sopro sistólico, habitualmente encontrado no foco pulmonar, não é originado do defeito em si, sendo causado por uma estenose pulmonar, relativa, resultante da passagem de um volume de sangue exagerado, através da valva pulmonar. Entre as cardiopatias congênitas mais complicadas, citaremos o exemplo da tetralogia de Fallot, doença cianótica, encontrada com freqüência na prática diária. Nessa situação, o sopro sistólico é originado na via de saída do ventrículo direito, sendo mais facilmente audível no foco pulmonar. INTENSIDADE: esse aspecto do sopro apresenta um detalhe interessante: a determinação do grau de intensidade depende, obviamente, de uma análise comparativa com uma ausculta anterior, ou seja, o que é intenso para um observador pode não ser para outro, dependendo do referencial auscultatório, adotado. A experiência adquirida na avaliação de crianças com sopro é essencial para o estabelecimento dos padrões auscultatórios, normais, que servirão de base para a classificação da intensidade dos sopros patológicos. Exemplos: na CIA, o sopro sistólico localizado no foco pulmonar tem uma característica suave, raramente provocando frêmito e não apresentando diferença em sua intensidade, nas formas com pouca ou importante repercussão hemodinâmica. Na estenose aórtica, valvar, existe uma relação direta entre gravidade da obstrução e intensidade do sopro, facilmente verificada na grande maioria dos casos. Na CIV pequena, sem repercussão importante, o sopro sistólico costuma ser bastante intenso. RUÍDOS ADICIONAIS: freqüentemente, quando analisamos crianças portadoras de sopro cardíaco, outros ruídos são detectados, sendo importante sua identificação para elaboração do diagnóstico clínico. A intensidade da 1ª e da 2ª bulha, assim como a presença de desdobramentos, pode auxiliar de maneira importante. Um ruído curioso é o “click”, que freqüentemente precede o sopro sistólico nas lesões estenóticas das valvas sigmóides. A presença de bulhas acessórias, como B3 e B4, deve também ser anotada. A somatória desses elementos semiológicos, associados ao sopro, permite que, na maioria dos casos, possamos elaborar um diagnóstico clínico confiável, muito próximo do diagnóstico definitivo. RESUMO PB1 | Noemi B Andrade CONDUTA Se houver certeza quanto à natureza benigna (inocente) do sopro, não há necessidade de investigação complementar nem de seguimento ambulatorial, sendo importante salientar que essas crianças devem ter alta. Uma questão freqüentemente levantada pelos pais é a possibilidade que existe de desaparecimento do sopro. Apesar desse fato ocorrer com certa freqüência, acreditamos que essa perspectiva não deva ser alimentada, optando-se por uma melhor orientação quanto à benignidade do ruído.
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