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Esteroidogênese e Produção de Hormônios Sexuais

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GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
Esteroidogênese 
 
 Processo de formação dos esteroides 
 Na fase proliferativa: produz progestina, mas 
não libera progesterona na circulação 
 Fase lútea: ocorre a produção e a liberação de 
progesterona (em maior quantidade) e 17-
hidroxiprogesterona 
São elas: 
1. Progestina: Pregnolonas, 17-
hidroxipregnolona, Progesterona 17-
hidroxiprogesterona 
 Elas se convertem em: androgênios; 
mineralcorticoides ou progestinas 
2. Androgênio: DHEA (desidroepiandroterona), 
S-DHEA, Androstenediona, Testosterona 
3. Estrogênio: Estradiol, Estrona, Estriol 
 Estriol é exclusivo da placenta 
4. Mineralocorticoide: Aldosterona e Cortisol 
(não sexuais) 
 ORIGEM: Colesterol (LDL) 
 ONDE OCORRE: Suprarrenal, ovários, testículo, 
placenta 
 RECEPTORES: Se localizam no núcleo. E, após 
se conectar inicia a produção de proteínas. Essa 
que faz a sua ação 
 Enzima P45SC converte colesterol em pregnolonas 
 
COLESTEROL 
 O colesterol é a molécula chave pra iniciar a 
formação de esteroides sexuais 
 Ele é captado da circulação periférica por um 
sistema capilar 
 Todos os esteroides sexuais contem a 
molécula ciclopentano-fenantreno básica 
 Orgãos produtores de esteroide podem 
sintetizar o colesterol a partir do acetato, 
exceto a placenta 
 Formação do androgênio: Colesterol  
estrano, nunca ao inverso 
 Excesso de androgênio acaba se 
transformando em estrogênio 
 Para converter androgênios em estrogênio é 
preciso uma enzima chamada “aromatase”, 
que existe no testículo, ovário e suprarrenal 
 
ESTEROIDES 
QUEM SÃO? 
1. PROGESTINAS (Pregnenolona, 17- 
Hidroxipregnenolona, Progesterona, 17- 
Hidroxiprogesterona). 
2. ANDROGÊNIOS (Desidroepiandrosterona, S-
DHEA, Androstenediona, Testosterona). 
3. ESTROGÊNIOS (Estradiol, Estrona, Estriol) 
4. MINERALCORTICÓIDES (Aldosterona, 
Cortisol) 
 
LOCAIS DE PRODUÇÃO 
5. SUPRA-RENAL (Androgênios e 
Mineralcorticóides)- libera quase nada de 
progesterona, a maioria vira aldosterona 
6. OVÁRIOS (Estrogênios, Androgênios, 
Progesterona) 
7. PLACENTA (Estrogênios, Progesterona) 
8. TESTÍCULOS (Androgênios)- produz 
progestinas e utiliza pra produzir androg. 
 
PROGESTINAS 
 Possuem 21 carbonos 
 A progesterona é o representante mais 
importante e o mais encontrado na circulação 
 A pregnolona é muito instável, por isso logo se 
converte 
 Local de produção: testículo, ovário, 
suprarrenal e placenta 
 E, também só sofrem reação nesses 
órgãos 
 A progesterona produzida na adrenal 
não sai para periferia 
 Função: caráter sexual secundário (mamas); 
órgão reprodutores (1- mantem o corpo luteo; 
2- age no útero no endométrio preparando para 
nidação; 3- age no colo espessando o muco 
cervical da cérvice). Mama e útero tem 
receptores de progesterona 
 Mama: A mama só termina seu 
desenvolvimento quando a mulher está 
gestante. Onde a placenta produz 
muita progesterona (que desenvolve 
as glândulas mamarias) e estrogênio 
(que termina o desenvolvimento dos 
ductos mamários) 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Circulação: 
 A suprarrenal não libera na circulação, pois irá 
usa-la para produzir androgênios ou 
mineralocorticoide 
 O homem não libera (praticamente) 
progesterona na circulação 
 Na pretubere (antes da menstruação) e na 
menopausa os níveis de progesterona são 
quase indetectáveis 
 A progesterona só aparece na circulação da 
mulher na fase lútea (no pico de LH) e nas 
gravidas (produzido pela placenta). Sendo 
que o nível de progesterona é maior na 
gravidez que na fase lútea 
 O termo “progestagenos” é para as progestinas 
sintéticas 
 Não é produzida na periferia  porque não é 
reverso a cadeia! 
 Não dá pra fazer anticoncepcional com 
progestinas, são muito reativas e fracas, por 
isso tem que usar progestagenos (sintético) 
 Terapia de reposição hormonal: se der 
estrogênio o útero se prolifera e aumenta a 
chance de hiperplasia/neoplasia 
Colesterol Progestina Androgênio ou 
mineralcorticoide 
Androgênio Estrogênio 
 
ANDROGÊNIOS 
 O androgênio começam a ser produzidos pela 
adrenal a partir dos 6 anos 
 Progestina não se converte em androgênio 
pela circulação periférica, só nos órgãos de 
produção 
 Supra-renal libera S-DEAH (quase nada, não 
tem função no adulto), DEAH, androstenedrona 
e testosterona 
 Se der progestina pro paciente não vai virar 
androgênio 
 O seu representante mais forte é a testosterona 
(muito reativo- age muito a nível muscular; 
aumenta libido) 
 Androstenedrona nas mulheres 
 Na menina: S-DEAH DEAH androgênio 
estrogênio (placenta faz a produção) 
 No menino: o tecido embrionário produz 
androgênios 
 O S-DEAH (sulfato) é produzido 
exclusivamente pela suprarrenal 
 S-DEAH é um androgênio que não tem poder, 
é fraca 
 A suprarrenal fetal produz muito SDHEA, que 
por ser  androgênico acaba tendo um fator 
protetor para a formação das genitálias, 
principalmente nas meninas 
 Boa parte do DHEA fetal é conjugado com 
sulfato para formar o S-DHEA 
 Local de produção: 
 O testículo é o que mais produz 
testosterona, e libera na circulação 
androstenediona e DHEA 
 O ovário produz estrogênio, mas também 
androgênio-androstenediona, testosterona, 
DHEA- (25% da testosterona que tem na 
mulher vem do ovário) e progesterona na 
fase lútea 
 Placenta não produz androgênio** o feto 
ajuda!!! 
 Ovário, suprarrenal, testículo  liberam 
androgênio na circulação  ativo ação 
androgênica (a testosterona age no musculo) 
 Um androgenio pode se converter em outro 
(ex.: DEAH  androstenediona). Essa 
enzima se encontra principalmente na pele, 
tec. Adiposo e muscular (conversão 
periférica) 
OBSERVAÇÃO: DEAH (ômega)  
androstenediona  estrogênio 
(aromatização)  obesa 
 Glândulas sebáceas- pilificação (tanto 
homem quanto mulher): 
 No sistema folículo piloso tem muitos 
receptores de androgênios. E, lá a enzima 
5-alfa-redutase 1 transforma o androgênios 
(testosterona) em DHT (diihidrolisterona) 
 O DHT é muito potente, e é responsável 
pela crescimento/não crescimento do 
folículo piloso, depende do lugar 
 O DHT não se converte e nenhum outro tipo 
de androgênio. E, será utilizado dentro da 
célula por isso seu valor sérico é baixo 
 Mulher com muito androgênio pode ter 
alopecia 
 Tanto a mulher quanto o homem têm receptor 
para testosterona, mas a mulher tem menos 
receptor. Quase toda testosterona da mulher 
vai ser transformar em estradiol. 
 Células de sertoli: 6 meses 
 Células de leyding: 8 meses 
 Função: 
 Alguns são exercidos diretamente pela 
ligação da testosterona ao receptor 
androgênico, enquanto outros envolvem a 
conversão da testosterona em DHT ou 
estradiol, que atuam, respectivamente, 
sobre os receptores androgênico e 
estrogênico. 
 Aumenta libido 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Influencia no comportamento, sensação de 
bem estar e humor de mulheres 
 Promove síntese proteica (musculo) 
 Cuida do pele 
 Característica sexual masculina 
 Ação dos androgênios livros: Aromatase na 
gordura, ação direta no muscular, DHT 
 
OBSERVAÇÃO: No hirsutismo usa-se 
fármacos para inibir a enzima ou ocupar o 
receptor de androgenio (mama) 
OBSERVAÇÃO: Homem que usa bomba 
pode ter ginecomastia devido ao excesso 
de ligar a gordura 
 
ESTROGÊNIO 
 O estradiol é mais forte que a estrona. Pois, o 
estradiol se liga mais forte ao receptor. 
 Este é o tipo mais ativo de estrogênio; 
 É o tipo que está envolvido no ciclo 
menstrual; 
 Este é um estrogênio forte 
 O estriol é um metabolito do estrogênio. É 
muito fraco. Mas, no caso da placenta como há 
 produção então acaba sendo forte 
 Estrona é o mais atuante nos receptores de 
gordura. Então favorece a formação de 
lipídeos. Contudo, é mais fraco, o que é bom. 
 Secretadapelos ovários, mais também a 
partir da androstenediona na periferia; 
 Este é um estrogênio fraco; 
 Predomina na mulher após a menopausa 
 Local de produção 
 Testículo, ovário, suprarrenal só produz 
estradiol e estrona 
 Testículo e suprarrenal não libera na 
circulação 
 Já no ovário muito pouco é liberado na 
circulação 
 Placenta, exclusivamente, produz estriol 
 Função do estradiol: 
 É ele que atua sobre a função reprodutiva, 
estimulando os folículos ovarianos a liberar 
os óvulos -- as células germinativas 
femininas. 
 Estimula o aumento das contrações 
musculares das trompas de falópio que 
empurram o óvulo fertilizado até o útero. 
 Leva o útero à reagir à progesterona - o 
hormônio que prepara o órgão para 
receber o óvulo fertilizado, revestindo-o 
com um endométrico mais espesso. 
 Fora da função reprodutiva é responsável 
pela manutenção dos tecidos do 
organismo, garante a elastidade da pele e 
dos vasos sanguíneos, a reconstituição 
dos ossos, a proteção de funções 
cerebrais como a memória 
 O tecido que reveste a vagina fica 
estratificado e aumenta o tamanho do 
útero 
 Favorece o crescimentos dos 
osteoblastos, aumenta a mineralização 
óssea 
 Controle da ovulação a partir da 
puberdade 
 Começa a produção a partir dos 8 anos de 
idade, causa mudança nas mamas, 
crescimento ósseo, muda a textura da 
pele, aumenta camadas de tecido e 
tamanho da vagina 
 Pós-menopausa, a vagina perde as 
camas, fica atrófica, há ressecamento 
vaginal 
 O melhor tratamento é adm de estrogênio 
vaginal 
 O estrogênio é o principal hormônio 
responsável pelas características sexuais 
secundárias femininas (tamanho dos 
seios, crescimento de pelos pubianos, 
textura e o brilho da pele, estimula a 
lubrificação vaginal e engrossa a parede 
vaginal) 
 Receptor de estrogênio: útero e mama 
principalmente. E, gordura e pele também. 
 Testosterona  aromatase  estradiol 
 Andostreterona  aromatse  estrona 
 Androtreterona 5-alfa-redutase ? 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Mulher na menopausa (s/ cel germinativas) 
o que leve ao atrofiamento dos órgão que 
recebiam o hormônios do útero, vagina 
resseca, pele resseca, desmineralização óssea 
que faz com que a mulher suscetível ao 
osteopenia, osteoporose e fratura 
 
EXCESSO DE ESTROGENIO: O estrogênio 
em excesso no homem causa ginecomastia e 
na mulher vai pro útero porque tem muitos 
receptores de estrogênio, e o resultado disso 
é hiperplasia endometrial 
MINERALOCORTICOIDES 
 Só é produzida pela suprarrenal, pois só ela 
possui a enzima 21hidroxilase que converte 
progestinas em mineral corticoide 
 Mineralocorticoides controlam o liquido 
corporal (excreção de K e reabsorção de sódio) 
 Cortisol regula o metabolismo dos 
carboidratos, proteínas, gliconeogênese, 
Antiinflamatorio, reduz permeabilidade capilar 
 É estimulado pela ACTH 
 
PRODUÇÃO DOS ESTEROIDES 
 Suprarrenal androgênios e 
mineralocorticoides 
 Ovário  estrogênio, androgênio e 
progesteronas 
 Durante a gravidez o ovário da mulher 
não produz esteroide, pois o eixo LS-
FSH está inibido 
 DEAH, ANDT, Testosterona, 
progesterona, 17-hidroxiprogestetona 
 Placenta  estrogênio, progesterona 
 Testículo  androgênio 
 
AS VIAS DA ESTEREDOIGENESE 
 
 São duas vias: Delta 5 (forma o DEAH) e Delta 
4 (forma progesterona) 
 As vias DELTAS ocorrem apenas nos órgão: 
suprarrenal, ovário, placenta, testículo 
 Observação da cascata: 
 O colesterol é o LDL, de baixa densidade 
 P450scc cliva a cadeia lateral do colesterol 
 P450C17 coloca no carbono 17 uma hidroxila 
 3b-Hidroxiesteroidedesidrogenase age no 
carbono 
 P450arom (aromatase) Tem na gordura, 
ovario, musculo 
TESTICULO 
 Usa mais a via delta 5 
 O FSH atua nas células de sertoli para produzir 
estrogênio e o LH nas células de Leydig para 
produzir androgênio (testosterona). Esses 
processos ocorrem o tempo todo para produzir 
espermatozoide. 
 Começa a ser produzido a partir de 8 semanas 
 A testosterona na vida fetal vai desenvolver o 
ducto de Wolf  
 
 Essa testosterona vai se 5-alfareduzir e gera di-
hidrotestosterona  forma a genital externa 
 Contudo, o testículo não coloca na circulação 
estrona/estradiol pois utiliza tudo 
 O estrogênio no testículo faz uma barreira 
espermática, todo ele é consumido 
 Vai muita testosterona pra circulação, pouca S-
DEAH e pouca DEAH 
 Células de sertoli: não deixa que a vagina e os 
ovários se formem 
 Células de sertoli inibe o antimulleriano  inibe 
o desenvolvimento dos ductos de muller 
 
SUPRARRENAL 
 Cada camada utiliza preferencialmente uma via 
 Surge junto com a placenta (8s) e só se torna 
ativa com 10s 
 Após o nascimento tem a função importante na 
produção de minerolocorticoide. E, após o nasc 
não produz androgênios só após os 6 anos. 
 A proteína regulatória aguda esteroidogênica 
(StAR) é a enzima limitante para a regulação 
aguda da esteroidogênese, que promove a 
passagem do colesterol da membrana externa 
da mitocôndria para a membrana interna. A 
StAR regula a produção hormonal de maneira 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
rápida, em minutos. Sua atividade é estimulada 
pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) 
 Camada 
 Glomerular: produz aldosterona (delta 
4) 
 Fasciculada: produz cortisol (delta 4) 
 Reticular: produz androgênios (delta 4 
e 5) 
 Medula: Adrenalina e noraadrenalina 
 Não é rica na enzima P450arom (aromatase), 
por isso NÃO produz muito estrogênio 
 
EXEMPLO: A suprarrenal intraútero não 
produz androgênio porque não tem 3-B. Na 
placenta que forma e na placenta os 
androgênios não vai para o feto, vai forma 
estriol 
 DEFICIENCIA DA 21-HIDROXILASE 
(HIPERPLASIA CONGENITA DA 
SUPRARRENAL) 
 Quando se manifesta tardiamente 
(extrauterino) não afeta tanto a produção de 
aldosterona e ACTH, pois a suprarrenal acha 
uma forma de produzir 
 Quando intrauterino (congênito): Déficit do 
cortisol (aumenta produção de ACTH) 
 A  da produção de minerolocorticoide   
ACTH  hiperplasia adrenal devido  
produção de progesterona e 17-hidroxi com 
intuito de produzir aldosterona e cortisol. O 
excesso de progesterona e 17-hidroxi vai 
para via de androgênios, que aumenta 
DHEA  5-alfa reduz na genitália externa  
DHT  viriliza 
 No homem androgenio na circulação 
aromatase  ginecomastia, genitália 
hiperdesenvolvida 
 Dosar: 17-hidroxilase. E, bom se respaldar 
com dosagem dos minerolocroticoides 
 SDHEA também vai está aumentado, pois a 
delta 4 vai esta saturado 
 A forma clássica é diagnostica logo no 
berçário e a forma não clássica só é 
diagnosticado na puberdade, já que a 
menina não tem caracteres secundários e 
nem menstruação. 
 Forma grave: O feto ao nascer não vai 
produzir minerolocorticoide e não vai 
conseguir reter sódio, vai ter desidratação 
importante e pode ir a óbito em 1 semana. 
Essas coisas não acontece intraútero 
porque o feto utiliza a placenta da mãe e 
assim sobrevive no útero. 
 Apresentação: 
 Clássica: 
 atividade residual da 21- hidroxilase é 
extremamente baixa (abaixo de 5%) e 
praticamente não há produção de 
cortisol ou aldosterona. Há desidratação 
grave hiponatrêmica e hiperpotassêmica 
geralmente na segunda semana de vida, 
com náuseas, vômitos, hipovolemia, 
hipotensão, choque hipovolêmico e até 
morte, simulando choque séptico caso o 
quadro não seja reconhecido e tratado 
adequadamente a tempo. No sexo 
feminino, o acúmulo de precursores 
androgênicos causa genitália ambígua, 
o que aumenta a suspeita diagnóstica. 
Já no sexo masculino, a genitália 
externa pode ser normal ou apresentar 
macrogenitossomia, que muitas vezes 
não é valorizada. 
 No sexo masculino, uma 
macrogenitosomia se origina, que pode 
escapar do diagnóstico neonatal. 
 Se a atividadeenzimática for preservada 
em uma proporção mínima (1- 2%) 
virilização, mas a perda salina não 
ocorrerá. 
 Não clássica: 
 Funcionalidade enzimática 15-20% 
 Deficiência moderada de cortisol, com 
produção de aldosterona hiperprodução 
andrógena normal 
 a atividade da 21-hidroxilase é um pouco 
maior e permite a produção de 
aldosterona, que pode ser normal ou 
apenas parcialmente deficiente (o 
paciente ainda pode se desidratar um 
pouco em situações de estresse, mas 
não ocorre a desidratação grave 
espontaneamente). Geralmente não há 
necessidade de reposição de 
mineralocorticoide. Já a deficiência de 
glicocorticoide é grave o suficiente para 
causar aumento importante dos 
andrógenos desde o período pré-natal, 
durante a formação da genitália externa, 
entre 6 e 12 semanas de idade 
gestacional. Por isso, os recém nascidos 
46,XX, com a forma virilizante 
simples, nascerão todos com 
genitália ambígua, cuja gravidade 
pode variar conforme o tipo de 
mutação, sendo mais ou menos 
masculina. Já os recém-nascidos 46,XY 
podem apresentar 
macrogenitossomia, puberdade 
precoce e terem diagnóstico um 
pouco mais tardio 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 Infância: pseudo puberdade precoce 
(hiperplasia da adrenal com 8 ano vai ta interno e 
vai produzir características secundarias pelo e 
afins), pele oleosa, acne, aceleração de 
crescimento e idade óssea com envolvimento de 
tamanho variável adulto, e em meninas uma 
hipertrofia clitóris moderada. 
 Na adolescência e na idade adulta, mulheres 
podem apresentar irregularidades menstruais, 
hirsutismo, calvície, ovário policístico, acne e 
infertilidade. 
 Machos afetados podem apresentar acne, 
oligospermia e infertilidade, mas o na maioria das 
vezes eles são assintomáticos. Formas 
enigmáticas ou não sintomáticas eles só vêm 
com descobertas problemas hormonais, embora 
eles possam ter eventualmente algum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO: Paciente + virilização + 17-
hidroxilase normal e DEAH aumentado. O que 
segura? Problema na adrenal 
EXEMPLO: Paciente + virilização + DEAH 
normal. O que sugere? Problema no ovário 
(tumor de teca) 
HIPERPLASIA X INGESTÃO DE 
ANDROGENIO: A hiperplasia é pior, porque o 
androgênio se aromatiza na placenta antes de 
ir para o feto 
 causas de aumento da S-DHEA: SOP 
andrógena adrenal (sem ligação com 
resistência insulínica), estresse, hidrocortisona 
em baixas doses, magnésio, fosfatidilserina, 
rhodiola, diindolilmetano, Hiperplasia adrenal 
congênita, tumores virilizantes das adrenais, 
carcinoma adrenal, e Síndrome de Cushing. 
 causas de diminuição de S-DHEA: Doença de 
Addison, hipoplasia adrenal 
 
OVÁRIO 
 Na fase folicular utiliza a delta 5, regulada pelo 
FSH 
 Na teca produz testosterona 
 Na granuloma estroma 
 Na fase lutea utiliza a delta 4 
 Observação: nessa mudança de via, o 
que por ventura for para delta 5 será 
direcionado ao delta 4 pela via 3B-
OHD 
PLACENTA 
 A placenta usa a vida delta 4 
 Se forma com 8s se completa com 12s (com 8 
s não produz nada porque a supra funciona 
com 10s) 
 ESTRIOL 
 Vascularização placentária. Se 
estivermos pouca produção de estriol o 
feto ter CIUR 
 Desenvolve os ductos mamários 
 PROGESTERONA 
 Desenvolve as glândulas mamarias 
 Diminui contratilidade uterina 
 Relaxa o musculo uterino 
 Antes da 8ºs quem produz a progesterona é o 
corpo luteo. Posteriormente é a placenta. 
 Por não ter a enzima P450C17 ela só produz 
progesterona. 
 O feto não possui a enzima 3B- 
Hidroxidesidrogenase. O feto tem sulfatase 
 A mão não consegue produzir androgenio, mas 
para o embrião masculino se desenvolver 
precisa de androgênio. Então, o feto produz 
SDEAH pela sua suprarrenal, que na placenta 
(sulfates desconjuga o S-DEHA DHEA) 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
ajuda na formação do androgênio, que ao ser 
aromatizado vira estrogênio (estriol) 
 O estimulo para produção de cortisol pela 
suprarrenal dos fetos é dado pelo ACTH 
 O minerolocorticoide do feto começa a ser 
produzido pela progesterona da placenta (uma 
parte da progesterona vai pra mae e outra pro 
feto) 
 
 
ANENCEFALO: Placenta s/ sulfatase ou feto sem 
SDHEA (anencefalo) Placenta não produz estriol, 
mas produz progesterona. A baixa de estriol não torna 
inviável (vascularização), mas pode ter CIUR e as 
mamas não vão se desenvolver bem. Sem disturbio 
hidroeletrolicito intraútero. S/ hiperplasia. Sem 
minerolocorticoide (sem ACTH). Dificuldade para 
nasce (estrogênio que faz o trabalho de parto, pois a 
progesterona relaxa). 
TRANSPORTE SANGUINEO DOS ESTEROIDES 
 
 Livre 
(não 
ligad
o %)-
ativa 
Ligado 
a 
albumi
na (%) 
Ligad
o a 
SHB
G (%) 
Estrogênio 1 30 69 
Testosterona 1 30 69 
DHEA 4 88 8 
Androstenedi
ona 
7 85 8 
DHT 1 71 28 
 As substâncias fracas (DHEA e 
androstenediona) ficam mais livres, do que os 
fortes (estrogênio e testosterona). A DHT é 
forte, mas fica intracelular onde é metabolizada 
 SHBG cuja síntese ocorre no fígado, 
estimulada pelos estrogênios e inibida pelos 
androgênios 
 É uma proteína (glicoproteina) que 
carrega hormônios esteroidais 
 Função: realizar o controle de 
hormônios esteroides livres, por meio 
do carregamento 
 Quando o esteroide se liga a ela, ele 
não possui ação 
 É produzida pelo fígado 
 HBG é uma glicoproteína que contém 
um único sítio de ligação para 
androgênios e estrogênios 
 A Progesterona circula, 80% ligada à albumina 
18% ligada a Transcortina, 2% livre, e menos 
de 1% ligada ao SHBG. 
 A progesterona pode usar a transcorria 
(que carrega cortisol), pois ela é 
precursora do cortisol 
 Eleva a produção do SHBG pelo fígado: 
 Hipertiroidismo, gravidez, adm de 
estrogênio 
 O que mais aumenta o SHBG na 
circulação é o estrogênio 
 Logo, mulher tem mais SHBG na 
circulação que o homem 
 Reduzem SHBG: 
 Corticóides, androgênios, progestinas, 
GH, insulina IGF-1, obesidade e 
hiperisulinemia 
 SHBG =  ESTEROIDE LIVRE 
  SHBG =  ESTEROIDE LIVRE 
 O homem tem mais testosterona ligada a 
albumina que a mulher, porque o homem não 
tem muito SHBG. Então a disponibilidade de 
testosterona para o homem é grande 
 O homem > mulher testosterona livre, porque 
tem testículo que produz  testosterona e  
SHBG 
 Excreção na urina (BHCG) 
 Obesidade: O excesso de tecido adiposo faz 
com que o número de aromatases, que se 
encontram presentes neste tecido, esteja 
aumentado, pelo que ocorre maior produção de 
estrogénios a nível periférico; 
 Aumento de insulina e aumento de 
peso-> leva a diminuição dos SHBG 
(transportadores dos hormônios 
sexuais) -> aumento dos hormônios 
livres -> aumento de sua ação nos 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
adipócitos, principalmente aqueles de 
localização central -> obesidade 
 Cirrose hepática: no fígado cirrótico a 
clearance do estrogénio endógeno encontra-se 
diminuida. Isto, aliado à menor produção de 
SHBG (glicoproteína transportadora de 
hormonas sexuais), leva a um aumento dos 
níveis de estrogénio livre, o que vai permitir um 
maior grau de aromatização periférica. 
 Hipertiroidismo: O excesso de hormonas 
tiroideias estimula a produção exagerada de 
SHBG pelo fígado e a conversão de 
androstenediona em estrogénios e 
testosterona, pelo que os níveis de estrogénio 
se encontram aumentados. 
EXEMPLO: Porque o uso de AC (com estrógeno) 
diminui libido na mulher?  estregeno =  SHBG, 
então vou ter menos testosterona ligada ao 
SHBG, então menos testosterona ativa. Então 
diminui o libido. 
 
CONVERSÃO PERIFERICA 
 Androgênios livres são perifericamente 
convertidos em estrogênios livres, na pele, 
tecido adiposo; por aromatização. 
 Só as vias deltas que ocorrem nos 
órgãos 
 Sob a ação da 17 – B – Hidroxiesteroíde 
desidrogenase há conversão deandrogênios 
em androgênios; e estrogênios em estrogênios. 
 No Folículo Piloso androgênios se 5 – alfa – 
reduzem convertendo-se em DHT. 
METABOLISMO DOS ANDROGENIOS 
ESTROGENO 
 Na pele, tec adiposo a estrona pode se 
converter em estradiol 
 Os estrogênios se conectam no receptor 
nuclear 
 O estrogênio na maioria das vezes não é 
metabolizados na células, pois do jeito que sai 
ele entra e vai para outra células. Por isso é 
preciso de pouco estrogênio para ter a ação. 
 A enzima 15-alfa hidroxiestrona  converte 
estrona em estriol eliminada na urina 
 
 
PROGESTERONA 
 A conversão periférica de esteróides em 
progesterona não é encontrada na mulher não 
grávida. 
 Na fase pré-ovulatória em mulheres adultas, 
em todas as mulheres pré-púberes e no 
homem normal, níveis menores que 1ng/ml. 
 Na fase lútea os níveis variam de 3 a 15 ng/ml. 
 Na hiperplasia suprarrenal congênita os níveis 
de progesterona podem ser 50 vezes acima do 
normal. 
 
ANDROGENIOS 
 Fígado degrada muito fácil androgênios 
 Os derivados 5 – beta da Testosterona não são 
androgênicos. 
 A enzima 5-alfa redutase I é encontrada na pele 
e a do tipo II nos tecidos reprodutivos. 
 DHT é em grande parte metabolizada em nível 
intracelular. 
 DHT sanguínea é um décimo do nível de 
testosterona circulante. 
 O metabólito 3-alfa androstanediol pode ser 
medido no plasma, indicando o nível de 
atividade da conversão de Testo em DHT. 
 Nem todos tecidos sensíveis ao androgênio 
requerem a conversão da T para DHT. O 
desenvolvimento muscular, por exemplo, está 
sob o controle direto da Testosterona. 
 A testosterona é aromatizada de maneira 
significativa no cérebro, fígado e mamas. 
 três possibilidades para os androgênios: 
podem estar ligados a SHBG e tornam-se 
inativos; se Livres podem ser 5-Alfa-reduzidos 
e transformar-se em DHT; se livres podem 
sofrer ação da enzima aromatase e 
transformar-se em estrogênio. 
 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
 
EXEMPLO: Se você dá muita testosterona para 
um homem. O excesso se 5-alfa reduz ou 
aromatiza crescendo as mamas. 
EXEMPLO: A ação direta da testosterona no 
musculo é melhor que via oral, porque passa no 
fígado. E, no musc tem ação direta 
METABOLISMO DOS ANDROGENIOS NA MULHER 
 50% da produção diária de DHEA e 
androstenedrona provém da Supra-renal . 
 50% da androstenediona provém do ovário. 
 50% da produção de testosterona nas 
mulheres é derivada da conversão periférica e 
25% provém do ovário e 25% da surpra-renal. 
 Os principais androgênios produzidos pelo 
ovário são a androstenediona e DHEA e 
apenas um pouco de testosterona. 
 Em homens a maior parte da DH circulante é 
derivada da Testosterona, e nas mulheres dos 
androstenediona e DHEA. 
TABELA RESUMEX ANDROGENIOS 
 
 TIPOS TESTICULO OVARIO SUPRARRENAL PLACENTA 
PROGESTINAS 
(mama, corpo lúteo, 
endométrio, 
espessamento do 
muco) 
 
Pregnolonas, 17-
hidroxipregnolona, 
Progesterona 17-
hidroxiprogesterona 
Produz 
Circulação: 
Praticamente 
não libera 
Produz 
Circulação:só na 
fase lútea 
Produz 
Circulação: Não 
libera 
Produz 
Circulação:na 
gravidez 
ANDROGENIOS 
(gordura, musculo, 
libido) 
DHEA;S-DHEA, 
Androstenediona, 
Testosterona 
Produz e 
libera 
Produz e libera Produz: SDEAH 
é exclusivo 
Produz Com 
ajuda do feto 
ESTROGENIOS 
(falopio, acumulo de 
gordura, vagina, 
osteoblastos, 
ovulação,útero/mama) 
Estradiol, Estrona, 
Estriol 
Produz 
Circulação: 
não libera 
Produz 
Circulação: 
libera pouco 
Produz 
Circulação: não 
libera 
Produz estriol 
é exclusivo 
MINERALCORTICOIDE 
(liquido do corpo, 
metabolismos) 
Aldosterona e 
Cortisol 
não não Produz e libera não 
VIAS - Delta 5 
(testosterona) 
Fase folicular 
(delta 5) teca 
testosterona e 
granuma 
estroma. 
Fase tulea delta 
4. 
Glomerular delta 
4 (aldosterona), 
fasciulada 
cortisol (delta 4) 
e reticular 
androgenio 
(delta 4 e 5) 
Delta 4 
(progesterona) 
Delta 5 
(estriol) 
CONVERSÃO 
PERIFERICA 
(androgênios e 
estrogênios) 
Androgenios -> 
estrogênios na 
pele, gordura e 
musc 
Androgenio -
> 
Androgenio; 
Estrogenio -> 
estrogenio 
Foliculo piloso 
(DHT) 
 
AROMATASE Gordura,pele, musc x x Não produz 
estrogenio 
x 
 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
DEFICIENCIAS ENZIMATICAS 
DEFICIÊNCIA DA 11-BETA-HIDROXILASE: Causa defeito na síntese de cortisol, com aumento de ACTH e acúmulo 
de DOCA [que tem certo efeito mineralocorticoide, podendo causar hipertensão arterial sistêmica (HAS), 
hipopotassemia, alcalose metabólica], aumento do composto S (11-desoxicortisol), 17-OHP, androstenediona, 
sDHEA, DHEA e testosterona, causando virilização. O quadro clínico será de virilização da genitália externa 
intraútero nas meninas e pseudopuberdade precoce em ambos os sexos, podendo haver HAS 
 DOSA A 11 DESOXICORTISOL 
DEFICIÊNCIA DA 17-ALFA-HIDROXILASE: A deficiência da 17-alfa-hidroxilase causa deficiência na produção de 
glicocorticoides e esteroides sexuais tanto adrenais quanto gonadais, com acúmulo de progesterona, DOCA e 
corticosterona. Cursa clinicamente com quadro de insuficiência adrenal leve (cortisol baixo com ACTH alto) com 
HAS, alcalose hipopotassêmica e déficit de virilização, com genitália externa feminina tanto em meninas quanto em 
meninos. Na puberdade, há déficit no surgimento dos caracteres sexuais secundários, pois o indivíduo não sintetiza 
esteroides sexuais, causando ausência de adrenarca e de pubarca nas meninas, que geralmente abrem o quadro de 
amenorreia primária. O fenótipo é sempre feminino 
 
DEFICIÊNCIA DA 3-BETA-HIDROXIESTEROIDE DESIDROGENASE TIPO 2: A deficiência da enzima 3-beta-
hidroxiesteroide desidrogenase (3-beta-HSD) tipo 2 compromete a formação de esteroides adrenais e gonadais. 
Ocorre defeito dos três setores (glicocorticoide, mineralocorticoide e androgênios), com acúmulo de pregnenolona, 
17-OH-pregnenolona, DHEA e s-DHEA. O quadro clínico é de insuficiência adrenal, com perda de sal em 70% dos 
pacientes, hipovirilização nos meninos (pela falta da testosterona) e clitoromegalia/puberdade precoce nas meninas 
(pelo aumento da DHEA). Ou seja, a deficiência da 3-beta-HSD tipo 2 cursa com ambiguidade genital em ambos os 
sexos. 
 17 OH PREGNOLONA

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