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@milenavlc_ @medbymvlc Antimicrobianos ANTIBIÓTICOS BETA-LACTÂMICOS E OUTROS ANTIBIÓTICOS ATIVOS NA MEMBRANA E NA PAREDE CELULAR → Antimicrobianos – conceitos: Substâncias químicas que inibem o crescimento ou destroem os microrganismos, sejam eles fungos, bactérias, vírus ou parasitas. Antibacterianos – infecções por bactérias; 1. Antibióticos – de origem natural, usados apenas em bactérias. 2. Quimioterápicos – de origem sintética, antibacterianos. Antivirais – infecção por vírus; Antifúngicos (antimicóticos) – infecção por fungos; Antiparasitários (anti-helmintos, anti-protozoários) – infecções por parasitas. → Antimicrobianos – observações: Toxidade seletiva: interferem as funções vitais das bactérias sem comprometer as células do hospedeiro. Índice terapêutico: normalmente, é elevado. Interações: podem agir de forma sinérgica, antagônica, ou, na maioria das vezes, de forma indiferentes. Não são a única defesa. São de origem natural – antibióticos; sintéticos – quimioterápicos ou semissintéticos. Possuem efeito bacteriostáticos ou bactericidas. → Bacteriostáticos: Impedem o desenvolvimento e a multiplicação das bactérias, SEM destruí-las, mesmo usando-se a concentração tóxica máxima do fármaco. Ao se retirar o fármaco, as bactérias podem reiniciar sua multiplicação. → Bactericidas: Exercem AÇÃO LETAL sobre os microrganismos. Espectro de atividade – amplo, intermediário ou reduzido. Mecanismo de ação – inibição da síntese da parede celular; inibição da síntese da membrana; inibição da síntese proteica; inibição da síntese de DNA e RNA. → Ação dos antibióticos: 1. Bacteriostáticos x bactericidas; 2. Resistência; 3. Superinfecção; 4. Escolha do antimicrobiano; 5. Teste de sensibilidade bacteriana. Exames laboratoriais → Antibiograma + Cultura → Escolha do antibiótico mais eficiente → Sucesso da terapia com antibióticos. → Fatores que influenciam a ação dos antibióticos: 1. Imunidade do hospedeiro; 2. Concentração plasmática; 3. Tempo de tratamento; 4. Resistência: o fármaco não consegue atingir o alvo; o fármaco é inativado ou o alvo está alterado. Beta-Lactâmicos: Mecanismo de ação – Inibe a síntese da parede celular bacteriana. o Penicilinas: exercem maior atividade contra microrganismos GRAN-POSITIVOS, cocos GRAM-NEGATIVOS e anaeróbios não produtores de beta-lactamase, entretanto, apresentam pouca atividade contra bastonetes GRAM-NEGATIVOS e são sensíveis a hidrólise pelas beta-lactamases. @milenavlc_ @medbymvlc → Penicilinas – bactericida: Mecanismo de ação: 1. Inibe a síntese da parede celular bacteriana; 2. Proteínas de ligações com as penicilinas – (PBPs, transpeptidases, carboxipeptidases, endopeptidases e outras). Uso clínico das penicilinas: Penicilina G → intramuscular (Bezentacil), basicamente gram-positivas, espiroquetas. Penicilina resistentes às penicilases: 1. Oxacilina: Staphylococcus aureus. 2. Aminopenicilinas: amoxilinas e ampicilinas. Gram-positivas (menor eficácia, se comparada com as penicilinas naturais), as aminopenicilinas tem espectro amplo para gram-negativas, além de cobrir cocos (Streptococcus, enterococos, neisseria, meningitidis) e bacilos (E. coli, L. monocytogenes e H. influenza), normalmente são associadas como inibidores de beta-lactamases, como o ácido clavulâmico. 3. Piperacilina: Especial com inibidor de betalactamase, Piperacilina-Tazobactam (Tazocin). Elas têm ação contra pseudomonas. Possuem boa efetividade principalmente contra bactérias Gram-negativas (enterobactérias, principalmente), em especial proteus, enterobacter e Pseudomonas aeruginosa, que normalmente apresentam resistência diante de outras penicilinas. O Tazocin também cobre gram-positivos. Homem vermelho → Vancomicina. → Cefalosporinas: Espectro de ação amplo, resistente à ação da penicilina estafilocócica, bactericida. Mecanismo de ação: 1. Inibe a síntese da parede celular bacteriana; 2. Proteínas de ligações com as penicilinas – (PBPs, transpeptidases, carboxipeptidases, endopeptidases e outras). Se ligam às unidades do peptideoglicano da parede celular. Classificação das cefalosporinas: @milenavlc_ @medbymvlc Mais resistentes as beta-lactamases, exceto em cepas resistentes a penicilina. As de terceira geração são usadas para um ampla carga de infecções por microrganismos resistentes. → Usos clínicos: A ceftriaxona e cefotaxima → aprovada para tratamento de meningite, ativas contra cepas de pneumococos não sensíveis a penicilina. A cefepima (cefalosporina de quarta geração → mais resistente a hidrólise de beta-lactamases. Efeitos colaterais: náuseas, vômitos, diarreia, dor no local da aplicação IM, potencialmente nefrotóxicas. → Carbapenêmicos: Produzidos por Streptomyces cattleya, possui espectro de atividade mais amplo que os beta- lactâmicos, principal representante → Imipenem. Atividade contra MO aeróbios e anaeróbios (estreptococos, enterococos, estafilococos e listeria). → Manobactâmicos: Produzido por Chromobacterium violaceum. Único representante → Aztreonam. Atividade apenas contra MO gram-negativas, atividade contra enterobactérias e pseudomonas, útil em pacientes alérgicos e penicilina.
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