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Esqueleto Axial

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Esqueleto Axial 
OSSOS DA CABEÇA 
 
INTRODUÇÃO 
O crânio possui vários ossos, tendo como 
função principal a proteção do encéfalo. Seus 
ossos são unidos por suturas. 
O equino possui 34 ossos em seu crânio, 
incluindo os ossículos da audição. 
OSSOS DO CRÂNIO 
Os ossos do crânio propriamente dito 
são: occipital (ímpar), esfenoide (ímpar), 
etmoide (ímpar), interparietal (ímpar), parietal 
(par), frontal (par) e temporal (par). 
OSSO OCCIPITAL 
O osso occipital está na porção aboral do 
crânio, formando a “nuca” do animal. Esse osso 
tem um forame de extrema importância, o 
forame magno, o qual permite a passagem da 
medula espinal. Nas bordas laterais da face 
ventral do osso observamos os forames laceros 
ou lacerados. 
De ambos os lados do forame estão os 
côndilos occipitais, que realizam a articulação 
atlanto-occipital. Lateralmente aos côndilos 
temos os processos paracondilares (ou 
processos jugulares). 
 
Ossos do crânio do equino (vista ventral). O: 
occipital; T: temporal; Z: zigomático; Ps: pré-
esfenoide; Bs: basisfenoide; Pt: pterigoide e hâmulo 
do pterigoide; V: vômer; 1: forame magno; 2: 
côndilo do occipital; 3: Processo paracondilar; 4: 
forame lacero; 5: meato acústico externo. 
A face externa do occipital é demarcada 
pela crista nucal e a partir dela surge a crista 
sagital externa. 
 
Ossos do crânio do equino (vista dorsal). O: 
occipital; Ip: interparietal; P: parietal; T: temporal; 
F: frontal; Z: zigomático; L: lacrimal. 1: crista nucal. 
OSSO ESFENOIDE 
O osso esfenoide se encontra na porção 
ventral do crânio, podendo ser dividido em pré-
esfenoide e basisfenoide. 
O pré-esfenoide se encontra entre os 
pterigoides, enquanto o basisfenoide está caudal 
ao pré-esfenoide (próximo ao occipital). 
OSSO TEMPORAL 
O osso temporal pode ser subdividido em 
duas partes: escamosa e petrosa. 
Ossos da cabeça do equino (vista lateral): I: 
incisivo; N: nasal; Max: maxila; L: lacrimal; Z: 
zigomático; F: frontal; P: parietal; Ip: interparietal; 
Te: parte escamosa do temporal; Tp: parte petrosa do 
temporal; O: occipital; M: mandíbula: Pl: palatino. 
1 
O 
2 
3 
4 
5 
T 
Z 
Ps 
Pt 
V 
1 
O 
Ip 
P 
T 
Z L 
F 
Bs 
F 
N 
I 
Max 
M 
L 
Z 
P 
Ip 
Te 
Tp 
O 
Pl 
 
A parte escamosa engloba o processo 
zigomático do osso temporal (que se une ao 
processo temporal do osso zigomático para 
formar o arco zigomático) e parte da parede 
lateral da cavidade craniana. 
A parte petrosa se encontra 
caudoventralmente, envolvendo a orelha 
interna. 
 
Ossos do crânio do equino (vista lateral): 1: crista 
sagital externa; 2: crista nucal; 3: parte petrosa do 
osso temporal; 4: parte escamosa do osso temporal: 
5: processo zigomático do osso temporal; 6: processo 
zigomático do osso frontal; 7: processo temporal do 
osso zigomático; 8: órbita. 
OSSO FRONTAL 
Os ossos frontais formam a “testa” do 
crânio, estando rostral aos ossos parietais. Além 
disso, formam uma porção da órbita. 
 
Crânio de bovino (vista lateral). 1: osso incisivo; 
2: forame mentual; 3: forame infraorbitário; 4: 
tuberosidade facial; 5: osso nasal; 6: órbita; 7: osso 
frontal; 7’: estojo córneo envolvendo o corno, o qual 
está ao redor do processo cornual; 8: mandíbula. 
Eles se prolongam lateralmente para 
formar o processo zigomático do osso frontal. 
Na origem desse processo zigomático temos o 
forame supraorbital. Em bovinos com corno 
temos a formação do processo cornual do osso 
frontal, o qual se comunica com o seio frontal e 
com o corno. 
 
Ossos do crânio do bovino (vista dorsal). 1: 
processo cornual; 2: forame supraorbital; F: osso 
frontal; L: osso lacrimal; M: maxila; N: osso nasal 
OSSO PARIETAL E INTERPARIETAL 
Os ossos parietais formam a maior parte 
da cobertura do crânio. Estão posicionados 
rostralmente ao occipital e caudalmente ao osso 
frontal. 
O interparietal, como o nome sugere, 
está entre os ossos parietais, se fusionando a eles 
durante a vida adulta. 
 
Porção nucal de crânio de bovino. Podemos 
observar que os ossos parietais do bovino estão bem 
mais caudais se comparados com os parietais do 
equino. 1: osso frontal; 2: osso parietal; 3: osso 
interparietal; 4: osso occipital; 5: osso temporal 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
7’ 
8 
1 
2 
F 
N 
L 
M 
1 
2 
3 
4 
5 
OSSO ETMOIDE 
O osso etmoide se situa na base das 
paredes orbitais e é separado da cavidade 
craniana pela lâmina cribiforme, a qual é um 
osso cheio de furos que permitem a passagem 
dos nervos olfatórios da cavidade nasal para o 
bulbo olfatório do encéfalo. 
O etmoide possui um labirinto etmoidal 
composto de etmoturbinados, que são frágeis 
conchas ósseas. Os etmoturbinados podem ser 
divididos em endoturbinados (mais profundos) e 
ectoturbinados (mais superficiais). 
OSSOS DA FACE 
Os ossos da face são: osso lacrimal (par), 
osso zigomático (par), osso maxila (par), 
incisivo (par), palatino (par), vômer (ímpar), 
nasal (par), pterigoide (par), mandíbula (ímpar) 
e osso hioide (ímpar). 
OSSO NASAL 
Os ossos nasais formam o teto da 
cavidade nasal. Rostralmente ele se projeta além 
dos ossos que se localizam ventralmente a ele, 
formando assim a incisura nasoincisiva. 
OSSO LACRIMAL 
Os ossos lacrimais se localizam 
próximos à órbita, se articulando com o frontal, 
zigomático e maxila. 
OSSO ZIGOMÁTICO 
Os ossos zigomáticos formam processos 
temporais que se unem com os processos 
zigomáticos do osso temporal para originar o 
arco zigomático. 
Lateral e rostralmente ele continua como 
uma crista facial até a maxila. 
 
Porção facial de crânio de equino (vista lateral). 
1: osso incisivo; 2: incisura nasoincisiva; 3: osso 
nasal; 4: forame infraorbital; 4’ dentes molares 5: 
crista facial; 6: hâmulo do pterigoide; 7: arco 
zigomático; I: dentes incisivos; C: dente canino 
(presente apenas em equinos machos). 
 
MAXILA 
A maxila é o maior osso da face. 
Lateralmente ela é evidenciada pela crista 
facial, a qual se inicia com a tuberosidade facial 
em ruminantes. Dorsal e rostralmente a crista 
facial temos o forame infraorbital. 
A maxila também possui processos 
alveolares para abrigar os dentes superiores. 
OSSO INCISIVO 
Os ossos incisivos possuem esse nome 
porque possuem processos alveolares para os 
dentes incisivos. 
Na vista ventral podemos observar o 
processo palatino do incisivo, o qual forma a 
fissura palatina. Também podemos observar o 
canal interincisivo. Entre o dente canino e os 
pré-molares temos um espaço entre dentes 
chamado de diastema. 
Ossos do palato duro do equino (vista ventral). 1: 
osso incisivo; 2: processo palatino do osso incisivo; 
3: fissura palatina; 4: canal interincisivo; 5: 
diastema; 6: maxila; 7: osso palatino. 
OSSO PALATINO 
Os ossos palatinos estão entre a maxila e 
o esfenoide, formando a parte caudal do palato 
duro. 
VÔMER 
O vômer é um osso ímpar localizado na 
linha média do crânio, estando em posição 
ventral. 
Ele se prolonga da região das coanas até 
a cavidade nasal. 
OSSO PTERIGOIDE 
Os ossos pterigoides se encontram 
lateralmente à porção pré-esfenoide do osso 
esfenoide. 
Ele forma uma projeção ventral chamada 
de hâmulo pterigoideo, a qual é bem 
desenvolvida nos equinos. 
 
1 2 3 
4 5 
6 
7 
MANDÍBULA 
A mandíbula é um osso impar e é o único 
osso móvel do crânio. Cada metade é formada 
por um corpo (horizontal) e um ramo (vertical). 
O corpo abriga os dentes inferiores e 
apresenta o forame mentual (lateralmente) e o 
forame mandibular (medialmente). Entre o 
dente canino (em garanhões) e o primeiro pré-
molar temos o diastema. 
O ramo da mandíbula se inicia após o 
ângulo da mandíbula. Lateralmente é escavado 
pela fossa massetérica e termina dorsalmente em 
dois processos: processo condilar (que se 
articula com o temporal) e processo coronoide. 
 
Mandíbula de equino (vista lateral). 1: dentesincisivos; 2: dente canino (apenas em machos); 3: 
diastema; 4: dentes molares 5: forame mandibular; 6: 
forame mentual; 7: corpo da mandíbula; 8: ângulo da 
mandíbula; 9: ramo da mandíbula; 10: fossa 
massetérica; 11: processo condilar; 12: processo 
coronoide 
OSSO HIOIDE 
O osso hioide se posiciona entre os 
ramos da mandíbula na base da língua, se 
conectando com a língua e com o osso 
temporal. 
Pode ser dividido em várias partes que 
serão citadas a seguir. O basi-hioide se situa na 
base da língua, formando rostralmente o 
processo lingual do basi-hioide. 
O tireo-hioide se projeta caudalmente ao 
basi-hioide para se articular com a cartilagem 
tireóidea da laringe. 
O cerato-hioide corre em direção dorsal 
para se articular com o epi-hioide. O epi-hioide 
é bem pequeno, se articulando com o estilo-
hioide, o qual é o maior osso. 
Por fim, temos o tímpano-hioide, que é 
uma continuação do estilo-hioide. 
Osso hioide de equino (vista caudolateral). 1: 
tímpano-hioide; 2: estilo-hioide; 3: epi-hioide; 4: 
cerato-hioide; 5: processo lingual do basi-hioide; 6: 
tireo-hioide. 
COLUNA VERTEBRAL 
A coluna vertebral é composta de uma 
série de ossos, as vértebras, que se estendem do 
crânio a cauda. Ela envolve e protege a medula 
espinhal, o pescoço, tórax, abdome e pelve. 
Uma vértebra típica é composta de um 
corpo encimado por um arco, completado por 
processos e forames. 
O corpo é a parte ventral da vértebra, 
podendo apresentar uma crista ventral. Cada 
corpo apresenta uma extremidade cranial 
(cabeça) convexa e uma extremidade caudal 
(fossa) côncava. 
O arco é a parte dorsal da vértebra, 
delimitando o forame vertebral, o qual forma o 
canal vertebral, por onde passa a medula espinal. 
Os arcos de vértebras consecutivas se encaixam 
sem deixar espaços, mas existem três espaços 
interarcos: espaço atlanto-occipital, espaço 
atlantoaxial e espaço lombossacral. 
As vértebras também possuem 
processos: um processo dorsal (espinhoso), dois 
processos laterais (transversos) e quatro 
processos articulares (dois craniais e dois 
caudais). Também podem possuir processos 
mamilares e acessórios. 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
Nas espécies domésticas existem sete 
vértebras cervicais. A primeira (atlas) e a 
segunda (áxis) são modificadas para permitir a 
movimentação da cabeça. 
O atlas é formado por um tubérculo 
dorsal e um tubérculo (ou crista) ventral (mais 
caudal). Seu processo transverso é modificado, 
sendo chamado de asa do atlas. 
1 2 3 
4 
5 
6 
7 8 
9 
10 
11 
12 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
A asa é perfurada pelo forame 
transverso e, cranialmente a ele, temos o 
forame alar e o forame vertebral lateral. 
A face caudal do arco é escavada para 
formar a fóvea do dente, a qual se articula com 
o áxis. Cranial e caudalmente temos processos 
articulares que se articulam com o osso 
occipital e com o áxis, respectivamente. 
 
Atlas de um equino (vista dorsal). 1: forame 
vertebral lateral; 2: tubérculo dorsal; 3: arco dorsal; 
4: asa do atlas; 5: forame alar; 6: forame transverso; 
7: fóvea do dente; 8: forame vertebral 
O áxis (segunda vértebra cervical) é a 
vértebra mais longa. Cranialmente ele possui um 
dente que se articula com o atlas. Possui quatro 
processos articulares (dois craniais e dois 
caudais), dois processos transversos, uma crista 
ventral e um processo espinhoso bem evidente 
(e bifurcado no equino). Temos forames 
transversos, forames vertebrais laterais e o 
forame vertebral. 
 
Áxis de equino (vista lateral). 1: dente; 2: processo 
articular cranial; 3: forame vertebral lateral; 4: 
forame transverso; 5: processo transverso; 6: 
processo articular caudal; 7: processo espinhoso 
As próximas vértebras cervicais vão se 
tornando mais curtas e a crista ventral se torna 
ausente na C7. 
 
 
C3 de um equino (vista dorsolateral). 1: processo 
articular cranial; 3: processo espinhoso; 4: 
extremidade cranial; 5: processo transverso 
Os processos espinhosos vão 
aumentando e o forame transverso se torna 
ausente na C7. Além disso, a C7 também possui 
uma fóvea costal caudal para se articular com a 
primeira costela. 
 
C7 de um cão (vista caudal). 1: processo espinhoso; 
2: processo articular caudal; 3: forame vertebral; 4: 
processo transverso; 5: fóvea costal caudal; 6: 
extremidade caudal 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS 
As vértebras torácicas articulam com as 
costelas, sendo 18 em equinos, 13 nos 
ruminantes, 13-16 nos suínos e 12-14 nos 
carnívoros. 
Elas possuem processos espinhosos 
longos e fóveas costais nas duas extremidades 
(cranial e caudal) para o encaixe da cabeça das 
costelas e nos processos transversos para o 
encaixe do tubérculo das costelas. 
As vértebras torácicas craniais possuem 
processos espinhosos com orientação 
caudodorsal, enquanto as caudais são inclinadas 
cranialmente. A vértebra com processo 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
1 
2 
3 
4 
5 
1 
2 
3 
4 5 
6 
espinhoso perpendicular é chamada de vértebra 
anticlinal (ou diafragmática), sendo a T10 ou 
T11 em cães e a T16 em equinos. 
 
Essas vértebras se caracterizam por 
possuir processos mamilares, que estão 
craniais ao processo transverso. Porém, após a 
vértebra anticlinal esses processos mamilares se 
unem com os processos articulares para formar 
os processos mamiloarticulares. 
 
T13 de um bovino (vista lateral). 1: processo 
espinhoso; 2: processo mamiloarticular; 3: processo 
transverso; 4: fóvea costal cranial; 5: processo 
articular caudal 
VÉRTEBRAS LOMBARES 
As vértebras lombares são bem longas, 
sendo de 6-7 nos carnívoros, 5-7 nos suínos, 6 
nos ruminantes e 5-7 nos equinos. 
Elas possuem processos espinhosos 
curtos e processos transversos longos e 
achatados. Também possuem os processos 
mamiloarticulares. 
 
 
 
 
Vértebra lombar de bovino (vista cranial). 1: 
processo espinhoso; 2: processo mamilar; 3: 
processo articular cranial; 4: processo 
mamiloarticular; 5: processo articular caudal; 6: 
processo transverso; 7: forame vertebral 
No equino, os processos transversos da 
última vértebra lombar se articulam com a 
vértebra sacral. 
 
L5 de um equino (vista dorsocaudal). 1: processo 
espinhoso 2: processo articular cranial; 3: processo 
transverso; 4: processo articular caudal; 5: face 
articular do processo transverso 
VÉRTEBRAS SACRAIS 
As vértebras sacrais são unidas para 
formar o sacro. Elas são fusionadas em até 4 a 5 
anos em equinos. Em carnívoros ele é um 
quadrilátero, mas nos outros animais domésticos 
é mais triangular. 
 
Sacro de um cão (vista caudal). 1: promontório; 2: 
asa do sacro; 3: forames sacrais ventrais; 4: processo 
articular caudal 
T6 de um cão 
(vista craniolateral) 
1: Processo espinhoso 
2: Processo articular 
cranial (fóvea articular 
cranial) 
3: Processo transverso 
com fóvea costal 
4: Processo mamilar 
5: Fóvea costal cranial 
 
 
1 
2 
3 
4 
5 
1 
2 
3 
4 
5 
1 
2 
3 
4 
5 
6 7 
1 
2 
3 
4 
5 
1 
2 
3 
4 
Seus processos transversos são longos, 
sendo chamado de asa do sacro e na face dorsal 
na asa temos a face auricular, que é onde ocorre 
a articulação com o osso coxal. Dorsalmente 
temos vários processos espinhosos, que são 
unidos em ruminantes (crista sacral mediana). 
 
Sacro e 1ª vértebra caudal do equino (vista 
dorsal). 1: asa do sacro com face auricular; 2: 
processos articulares craniais; 3: forame sacral 
dorsal; 4: crista sacral lateral; 5: processo espinhoso; 
6: primeira vértebra caudal 
O forame vertebral é mais estreito no 
sacro e ventralmente temos o promontório, que 
é o limite articular dorsal do canal do parto. 
Dorsal e ventralmente temos vários forames 
sacrais dorsais e ventrais. 
VÉRTEBRAS CAUDAIS 
As vértebras caudais são as últimas 
vértebras da coluna, sendo de 20-23 em 
carnívoros e suínos, de 18-20 em bovinos, de 13-
14 em pequenos ruminantes e de 15-21em 
equinos. 
 
Cd2 e Cd3 do cão (vista dorsolateral). 1: processo 
mamilar; 2: processo articular cranial; 3: processo 
transverso; 4: processo articular caudal. 
Seu tamanho vai diminuindo 
gradualmente, sendo que as ultimas se parecem 
com bastões ou falanges de cães. Algumas 
possuem processos ventrais (processos hemais) 
que podem formar arcos hemais. 
Cd4 de um cão (vista cranial). 1: processo 
espinhoso; 2: processo articular cranial; 3: processo 
transverso; 4: extremidade cranial; 5: arco hemal; 6: 
forame vertebral 
COSTELAS 
As costelas se articulam com as vértebras 
torácicas e com o esterno, consistindo em uma 
parte dorsal óssea e uma parte ventral 
cartilaginosa (cartilagem costal). 
O número de vértebras torácicas 
corresponde ao número de pares de costelas. As 
costelas que se articulam diretamente com o 
esterno são chamadas de costelas esternais (ou 
verdadeiras). As que se articulam indiretamente 
com o esterno (por meio da cartilagem da costela 
a frente) são chamadas de costelas asternais (ou 
falsas). Temos também costelas flutuantes, as 
quais não se articulam com nada ventralmente. 
 
Costela de equino e bovino respectivamente (vista 
caudal). 1: cabeça; 2: colo; 3: tubérculo; 4: ângulo; 
5: corpo 
1 
2 
3 
4 5 
6 
1 
2 
3 
4 
1 2 
3 
4 
5 
6 
1 
2 3 
4 
5 
A proporção de costelas esternais e 
asternais dos animais domésticos é de: 9:4 em 
carnívoros, 7:7 em suínos, 8:5 em ruminantes e 
8:10 em equinos. 
A costela possui uma cabeça ligada ao 
corpo por um colo e um tubérculo. O ângulo da 
costela é o local com curvatura mais 
pronunciada. A região distal se liga a cartilagem 
costal por meio da junção costocondral. 
 
 
Costelas, esterno e vértebras de um cão (vista 
lateral). 1: costela verdadeira (esternal); 2: costelas 
falsas em um arco costal; 3: costela flutuante; 4: 
espaço intercostal; 5: junção costocondral; 6: esterno 
A articulação com as vértebras torácicas 
ocorre da seguinte maneira: a cabeça se articula 
com duas vértebras consecutivas (com a fóvea 
costal caudal da primeira e com a fóvea costal 
cranial da segunda), enquanto o tubérculo se 
articula com a fóvea costal do processo 
transverso da segunda vértebra. 
 
 
 
 
ESTERNO 
O esterno é composto de vários 
segmentos circulares (esternébras) unidos. Seu 
corpo é cilíndrico e marcado por uma crista 
ventral no equino. 
Esterno e costelas do cão (vista ventral). 1: 
manúbrio; 2: 1ª costela; 3: esternébra; 4: junção 
costocondral; 5: cartilagem xifoide; 6: arco costal; 7: 
costela flutuante 
 Ele possui um processo cranial 
denominado de manúbrio (e a cartilagem do 
manúbrio) e um processo caudal denominado de 
xifoide (e a cartilagem xifoide). 
 
Esterno de equino (vista lateral). 1: parte óssea da 
costela; 2: cartilagem costal; 3: cartilagem do 
manúbrio; 4: esternébra do manúbrio; 5: primeira 
esternébra; 6: crista esternal; 7: cartilagem xifoide 
Costela esquerda de 
um cão articulada 
com duas vértebras 
torácicas (vista 
lateral) 
1: Tubérculo da 
costela 
2: Cabeça da costela 
8: Disco intervertebral 
9: Vértebra de mesmo 
número que a costela 
1 
C7 
T1 
L1 
2 
3 
4 
5 
6 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7

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