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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Stéphanie Colin Farmacêutica Residente (R2) em Cuidados Intensivos Especialista em Farmácia Clínica e Hospitalar em Atenção Farmacêutica e Infectologia # # # # FISIOLOGIA 01 02 03 04 05 06 # # # # # # FISIOLOGIA SÍSTOLE DIÁSTOLE PRESSÃO SISTÓLICA PRESSÃO DIASTÓLICA 60 a 80 mmHg 90 a 120 mmHg CONCEITOS BÁSICOS 01 02 03 04 05 06 # # # # # # CONCEITOS BÁSICOS PRÉ-CARGA CARDÍACA ● Força ou carga exercida no final da diástole ● 80 a 150 ml de sangue PÓS-CARGA CARDÍACA ● Resistência, impedância ou pressão para ejetar o volume sanguíneo DS VSF CONCEITOS BÁSICOS DÉBITO CARDÍACO ● Fluxo total de sangue gerado em um determinado intervalo de tempo ● Obtido através da multiplicação do Débito Sistólico pela Frequência Cardíaca 4,5 e 6,5 L/min DC = DS x FC Essencial pois reflete o desempenho cardíaco do paciente CONCEITOS BÁSICOS FRAÇÃO DE EJEÇÃO ● % do sangue que é ejetado a cada batimento ● Lesão do músculo cardíaco = ↓ a contração do músculo cardíaco 50 a 70% FE = DS/ VDF Redução da capacidade de bombeamento ● O esvaziamento insuficiente do ventrículo esquerdo, que é a câmara de bombeamento principal, também faz com que se forme líquido nos pulmões (congestão) e falta de ar devido à incapacidade do coração e esvaziar-se corretamente. ● CONCEITOS BÁSICOS FRAÇÃO DE EJEÇÃO Esvaziamento insuficiente = congestão + falta de ar DEFINIÇÃO 01 02 03 04 05 06 # # # # # # DEFINIÇÃO Insuficiência cardíaca Síndrome clínica complexa Incapacidade de bombar o sangue Somente com elevadas pressões de enchimento DEFINIÇÃO Insuficiência cardíaca Alterações estruturais ou funcionais cardíacas Sinais e sintomas típicos Redução do débito cardíaco e/ou pressões elevadas de enchimento DEFINIÇÃO CAUSAS Doença arterial coronariana Infarto agudo do miocárdio Doença reumática Toxicidade Doenças congênitas Doença de chagas SINAIS E SINTOMAS 01 02 03 04 05 06 # # # # # # SINAIS E SINTOMAS ● Falta de ar; ● Inchaço dos pés e pernas; ● Fadiga; ● Dor no peito; ● Tosse com catarro; ● Micção excessiva à noite. CLASSIFICAÇÃO 01 02 03 04 05 06 # # # # # # CLASSIFICAÇÃO FRAÇÃO DE EJEÇÃO GRAVIDADE DOS SINTOMAS (NYHA) TEMPO E PROGRESSÃO DA DOENÇA CLASSIFICAÇÃO FRAÇÃO DE EJEÇÃO IC com fração de ejeção reduzida IC com fração de ejeção intermediária IC com fração de ejeção preservada CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO 01 02 03 04 05 06 # # # # # # DIAGNÓSTICO TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO 01 02 03 04 05 06 # # # # # # TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ‘’Uma equipe multidisciplinar é o padrão-ouro para acompanhamento de pacientes com IC e suas multiplas comorbidades’’ Médico; Enfermeiro; Farmacêutico; Nutricionista; Fisioterapeuta; Psicólogo TRATAMENTO FARMACOLÓGICO 01 02 03 04 05 06 # # # # # # TRATAMENTO FARMACOLÓGICO O TRATAMENTO VARIA DE ACORDO COM A FRAÇÃO DE EJEÇÃO PRINCIPAIS MEDICAMENTOS UTILIZADOS NA ICFER IECA BRAS ANTAGONISTA DE ALDOSTERONA BETABLOQ. INRA IVABRADINA HIDRALAZINA / ISOSSORBIDA 01 02 03 04 05 06 I E C A # # # # # # IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina α2-glicoproteína plasmática Peptídeo inativo Peptídeo ativo VASOCONSTRIÇÃO IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina ECA Participa do ramo aferente do reflexo da tosse Tosse seca causada por IECA Não é dose dependente IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina Vasodilatação Diminuição da PA IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina Efeitos antitrombóticos CARDIOPROTEÇÃO Comprovados benefícios na evolução de pacientes com ICFEr, tanto em relação à morbidade, como à mortalidade, além de conferirem melhora na qualidade de vida Melhoram o fluxo renal Redução da pré e pós carga IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina ● Captopril ● Enalapril ● Lisinopril ● Ramipril Quais são os exemplos de IECA? IECA ● Efeito adversos Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina Hipotensão Tosse Hipercalemia Insufic. renal aguda ● Angiotensina II: Auxilia a manter a taxa de filtração glomerular e função renal ● Ausência de AGT II: Vasodilatação -> má perfusão ● Outras situações: Hipovolemia IECA Inibidores da enzima de cardioversão da angiotensina ● Contraindicações K: > 5,5 mEq/L Cr: > 3,0 mEq/L Estenose da artéria renal IRA prévia Hipovolemia 01 02 03 04 05 06 B R A s # # # # # # BRAs Bloqueadores dos receptores da angiotensina II BRAs Bloqueadores dos receptores da angiotensina II Alternativa com eficácia comparável aos IECA Indicados em pacientes intolerantes ou com alergia a IECA O uso concomitante de IECA implica no aumento de efeitos adversos BRAs Bloqueadores dos receptores da angiotensina II ● Efeito adversos Hipotensão Hipercalemia Insufic. renal aguda ● Losartana ● Candersatana ● Valsartana Quais são os exemplos de IECA? BRAs Bloqueadores dos receptores da angiotensina II BRAs/IECA Intolerância aos IECAs é definida como a presença de tosse persistente e debilitante ou a ocorrência de angioedema Hipercalemia persistente/recorrente e/ou perda de FR: Terapia vasodilatadora alternativa Nitrato + Hidralazina Titulação progressiva até atingir as doses-alvo BRAs/IECA Não se deve administrar a combinação IECA + BRA em pacientes em uso de antagonistas de aldosterona -> HIPERCALEMIA Aceita-se >50% da Cr basal, valor absoluto de até 3 mg/dL, ou ClCr > 25 mL/min/m² Sem necessidade de reduzir a dose dos fármacos M R A s # # MRAs Antagonista do receptor de aldosterona Ambos são diuréticos poupadores de potássio e aumentam a sobrevida e reduzem as hospitalizações. A eplerenona tem menos chances de causar sensibilidade nas mamas ou seu aumento em homens em comparação com a espironolactona. Competição pelo sítio de ligação Aumento da excreção de sódio Diminuição da secreção de potássio A eficácia depende dos níveis de aldosterona de cada indivíduo ● Espironolactona ● Eplerona Quais são os exemplos de MRAs? MRAs Antagonista do receptor de aldosterona MRAs Antagonista do receptor de aldosterona A dose de espironolactona pode variar de acordo com os níveis séricos de potássio Potássio normal = dose pode ser aumentada Potássio aumentado = dose deve ser reduzida A eplerenona tem menos chances de causar ginecomastia porém não está disponível no mercado brasileiro MRAs Antagonista do receptor de aldosterona Não se deve administrar a combinação IECA + BRA em pacientes em uso de antagonistas de aldosterona -> HIPERCALEMIA O uso em pacientes com IR e níveis séricos limítrofes de potássio deve ser feito com cautela Monitorização frequente da FR e eletrólitos Evitar o uso em pacientes com Cr > 2,5 mg/dL e K > 5,9 mmol/L B. B L O Q. # # BETABLOQUEADORES BETABLOQUEADORES ● Efeito adversos BETABLOQUEADORES Benefício na mortalidade global, na morte por IC e por morte súbita, além de reduzirem a taxa de re-hospitalização O aumento da FEVE e a consequente melhora dos sintomas de IC ocorrem apenas algumas semanas ou meses depois da introdução Iniciar com doses baixas e aumento progressivo a cada 2 semanas Acentuação dos sintomas: Ajuste de diuréticos e vasodilatadores antes de se considerar a redução da dose ou suspensão BETABLOQUEADORES ● No início do tratamento com BB, alguns pacientes podem referir piora funcional discreta ● Pacientes com pneumopatia − e mesmo os asmáticos − podem ser tratados com BB, dando-se preferência para aqueles com maior seletividade β1 (como bisoprolol e nebivolol) ● Na presença de bloqueios atrioventriculares, deve-se, primeiramente, reduzir ou suspender outros fármacos que atuem no nodo atrioventricular, como digoxina e amiodarona ● Propranolol ● Timolol ● Metoprolol ● Bisoprolol ● Carvedilol ● Labetalol Quaissão os exemplos de BB? BETABLOQUEADORES R E S U M O # # CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icon by Flaticon, and infographics & images from Freepik Obrigada! Alguma dúvida? stephanieLcolin@outlook.com Please keep this slide for attribution https://slidesgo.com/ https://www.flaticon.com/ https://www.freepik.com/
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