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1 Quando o crescimento da população urbana ocorre em ritmo superior ao crescimento da população rural. Urbanização – Histórico URBANIZAÇÃO - CONCEITO URBANIZAÇÃO é diferente de CRESCIMENTO URBANO 2 Mudanças importantes: - Economia - terciarização; - Demografia – transição demográfica; - Cultura – comportamento; - Estruturas urbanas – migrações. Urbanização para a Geografia é um conceito demográfico. PAÍSES DESENVOLVIDOS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS HI ST ÓR IC O 3 4 5 6 7 8 9 (Fuvest 2013) Observe os mapas com as maiores aglomerações urbanas no mundo. Com base nos mapas e em seus conhecimentos, a) identifique um fator natural e um fator histórico que favoreceram a concentração de cidades mais populosas na Europa Ocidental, no ano de 1900. Explique. b) explique o processo de urbanização mundial considerando o mapa III. 1 Local no qual está superposta a cidade, sendo assim a classificação quanto ao sítio leva em consideração a questão topográfica, o relevo. Brasília – planalto Manaus – planície Campos do Jordão - montanha Localização da cidade em relação às ocorrências naturais (rio, mar, montanha, etc.) que estão a sua volta. A situação urbana influi na origem da cidade e no condicionamento do seu crescimento. Cada cidade tem uma função, determinada pela atividade principal por ela exercida. Existem cidades religiosas (Aparecida - SP); industriais (Volta Redonda - RJ); administrativas (Brasília - DF); militares (Resende - RJ) e turísticas (Fortaleza - CE). O conjunto articulado ou integrado de cidades que cobrem um determinado espaço geográfico e que se relacionam continuamente. É formada pelo sistema de cidades, de um mesmo país ou de países vizinhos, que se interligam por meios de transporte e de comunicações, ocorrendo fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais. Urbanização – Conceitos – Parte 1 SÍTIO URBANO SITUAÇÃO URBANA FUNÇÃO URBANA REDE URBANA 2 No âmbito da rede urbana, as cidades estão classificadas em níveis hierárquicos definidos, basicamente, segundo o tamanho populacional, a capacidade de polarização exercida sobre o território nacional e a complexidade das atividades econômicas que abrigam. 3 (UFC 2010) Na nova hierarquia urbana, a articulação entre as cidades está vinculada essencialmente aos avanços tecnológicos nos transportes e nas telecomunicações, que aceleram e facilitam as relações entre as cidades. A quantidade e a qualidade de objetos (sistemas de transporte e comunicação) nas cidades redefinem o seu papel dentro da hierarquia urbana. HIERARQUIA URBANA Escala de influência de uma cidade dentro de uma rede urbana, sua estrutura (população, serviços, atividades econômicas diversas), sua influência e sua polarização. 4 Em nível hierárquico superior, estão localizadas as metrópoles – “cidades-mães” – que ofertam uma intensa gama de serviços às cidades médias e pequenas, funcionando como importantíssimo agente de organização do espaço regional, acentuando a complexidade das redes urbanas - CENTRALIDADE. Uma metrópole tem sua importância estabelecida não somente em sua área ou população, mas, principalmente, na sua capacidade de polarização (influência) do espaço geográfico. Cabe lembrar que, em nível global, como veremos a seguir, o topo da hierarquia urbana é ocupado pelas metrópoles globais. Ao conjunto de áreas contíguas e integradas socioeconomicamente a uma cidade principal (metrópole), com serviços públicos e infraestrutura comum, denomina-se Região Metropolitana. (Ufrgs 2019) Leia o trecho certos espaços da cidade, considerados centralidades, e que os transformam emabaixo. (...) empreendimentos que elegem áreas de investimentos públicos e privados (...) culminam na valorização imobiliária, implicando a instalação de comércios com mercadorias acessíveis às classes sociais mais altas e a impossibilidade de permanência de moradores com menores recursos financeiros, que assim são substituídos por moradores com maior poder aquisitivo, o que resulta na elitização do local. Adaptado de: BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine. Introdução. De volta à cidade. São Paulo: Annablume, 2006. p.21-58. METRÓPOLE CONURBAÇÃO União das zonas urbanas (malha urbana) de municípios diferentes devido ao crescimento urbano horizontal. GENTRIFICAÇÃO “Enobrecer” 1 Área superurbanizada, que reúne em torno de si uma articulação, uma integração entre metrópoles (duas ou mais, normalmente conurbadas), regiões metropolitanas, pequenas e médias cidades. Costuma concentrar uma boa parte da população e dos serviços de um país. Urbanização – Conceitos – Parte 2 REDE URBANA HIERARQUIA URBANA METRÓPOLE MEGALÓPOLE METROPOLIZAÇÃO MACROCEFALIA CIDADE GLOBAL MEGACIDADE ? MEGALÓPOLE 2 (IFSUL 2017) “Aglomeração urbana inchada, fenômeno típico dos países subdesenvolvidos. Não oferece adequadas condições de vida aos seus moradores no tocante a serviços básicos e de infraestrutura, como saúde, educação, saneamento, iluminação, emprego [...]”. TAMDJIAN, James Onnig & MENDES, Ivan Lazzari. Geografia Geral e do Brasil: Estudos para a compreensão do espaço. São Paulo: FTD, 2004. p. 37. Concentra os serviços, atividades econômicas e população em uma determinada cidade ou área urbana. As megacidades são aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. São definidas por critérios quantitativos. Diferenciadas pela concentração demográfica, mas nem sempre apresentam importância econômica proporcional, situando-se tanto em países do Norte quanto do Sul, a exemplo de Lagos e Delhi. MACROCEFALIA URBANA MEGACIDADE MEGACIDADES - EVOLUÇÃO 3 4 5 6 7 8 CIDADE GLOBAL (CEFET-MG 2015) 9 A cidade global define-se por critérios qualitativos, não coincidem necessariamente com as megacidades. As cidades globais, onde estão localizadas as importantes empresas, articulam a economia global, ligam as redes informacionais, concentram o poder mundial e apresentam alta densidade de objetos técnicos conectando-as aos fluxos globalizados. A maior ou menor densidade de objetos técnicos, o maior ou menor nível de conexão com as redes não estão necessariamente ligados ao tamanho físico e populacional da cidade. O Departamento de Geografia da Universidade de Loughborough, no Reino Unido, classificou as 129 cidades globais existentes conforme o seu grau de desenvolvimento e infraestrutura, entre outros fatores. Rede de pesquisas GaWC (Globalization and World Cities) Alfa ++: Londres e Nova York; Alfa +: Hong Kong, Paris, Singapura, Xangai, Tóquio, Pequim, Sydney e Dubai; Alfa: Chicago, Mumbai, Milão, Moscou, São Paulo, Frankfurt, Toronto, Los Angeles, Madrid, Cidade do México, Amsterdã, Kuala Lumpur e Bruxelas; Alfa –: Seul, Joanesburgo, Buenos Aires, Viena, São Francisco, Istambul, Jacarta, Zurique, Varsóvia, Washington, Melbourne, Nova Déli, Miami, Barcelona, Bangkok, Boston, Dublin, Taipei, Munique, Estocolmo, Praga e Atlanta. Beta +: Índia, Lisboa, Copenhague, Santiago, Dallas, Filadélfia, Atenas, Berlim, Bogotá, Cairo, Düsseldorf, Hamburgo, Houston, Manila, Montreal, Roma, Tel Aviv e Vancouver. Beta: Auckland, Beirute, Bucareste, Budapeste, Cidade do Cabo, Caracas, Chennai, Cantão (China), Cidade de Ho Chi Minh, Karachi, Kiev, Lima, Luxemburgo, Manchester, Mineápolis, Montevidéu, Oslo, Riade e Seattle.10 Beta –: Abu Dhabi, Birmingham, Bratislava, Brisbane, Calcutá, Calgary, Casablanca, Cleveland, Colônia, Denver, Detroit, Genebra, Cidade da Guatemala, Helsinque, Lagos, Manama, Monterrey, Nicósia, Osaka, Cidade do Panamá, Perth, Port Louis, Rio de Janeiro, San Diego, San Juan (Porto Rico), Shenzhen, Sófia, St. Louis e Stuttgart. Gama +: Adelaide, Amã, Antuérpia, Baltimore, Belgrado, Bristol, Charlotte, Cincinnati, Doha, Edimburgo, Glasgow, Hanoi, Hyderabad, Jidá, Cidade do Kuwait, Lahore, Nairóbi, Portland, Riga, San José (Costa Rica), San Jose (EUA), Tunis e Zagreb. Gama: Almaty, Columbus, Edmonton, Guadalajara, Indianápolis, Kansas City, Leeds, Lyon, Phoenix, Pittsburgh, Quito, Roterdã, San Salvador, Santo Domingo e São Petersburgo. Gama –: Acra, Austin, Belfast, Colombo, Curitiba, Durban, George Town, Gotemburgo, Guayaquil, Islamabad, Ljubljana, Marselha, Milwaukee, Mascate, Nagoya, Orlando, Ottawa, Porto, Porto Alegre, Pune, Richmond, Southampton, Tallinn, Tegucigalpa, Turim e Wellington (Nova Zelândia). (Cefet MG 2015) Nas figuras a seguir as setas indicam movimento pendular diário: residência / local de trabalho / residência. As imagens I, II, III, IV e V representam, respectivamente, os seguintes elementos da rede urbana: a) centro isolado, aglomeração com conurbação, aglomeração sem conurbação, metrópole e megalópole. b) aglomeração sem conurbação, megalópole, centro isolado, metrópole, aglomeração com conurbação. c) metrópole, megalópole, aglomeração sem conurbação, aglomeração com conurbação, centro isolado. d) megalópole, centro isolado, aglomeração com conurbação, metrópole, aglomeração sem conturbação. 1 Quando o crescimento da população urbana ocorre em ritmo superior ao crescimento da população rural. O Brasil, por exemplo, como já dito, utiliza o critério político-administrativo, dando poder ao município designar as zonas urbanas e a zona rural. Urbanização do Brasil – Parte 1 URBANIZAÇÃO - CONCEITO ZONA RURAL e ZONA URBANA do MUNICÍPIO 2 ÊXODO RURAL BRASILEIRO REPULSÃO DO CAMPO ATRAÇÃO PELA CIDADE - Estrutura fundiária – concentração de terras - Mecanização agrícola – revolução verde - Falta de apoio à agricultura familiar - Baixa remuneração - Industrialização - Emprego e melhores salários - Serviços - educação e saúde. - Qualidade de vida CONSEQUÊNCIAS - Crescimento rápido e desordenado das cidades – inchaço urbano – favelização. - Informalidade – subemprego – desemprego. - Marginalização. - Hipertrofia do setor terciário. - Macrocefalia urbana – metropolização. POPULAÇÃO URBANA - BRASIL 3 - Plano de Metas, na segunda metade dos anos 1950, no governo de J. Kubitschek com a construção de Brasília (1960) e a expansão da malha rodoviária. - Criação da Zona Franca de Manaus - 1967 - Milagre econômico entre 1968 e 1973 - Expansão da fronteira agrícola – Centro-Oeste e Norte (UCPEL 2017) INTERIORIZAÇÃO DA URBANIZAÇÃO (Unicamp 2019) 4 O Estado não conseguiu desenvolver um planejamento urbano eficiente durante o processo caótico de urbanização. (IFPE 2017) Segregação Socioespacial: Condições de renda determinam as condições de habitação. Evolução nas taxas de urbanização nas grandes regiões geográficas (%) IBGE, Censo demográfico 1940-2010 1 IBGE divulga estimativa da população dos municípios para 2020 O IBGE divulga hoje as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros, com data de referência em 1º de julho de 2020. Nessa data, a população do Brasil chegou a 211,8 milhões de habitantes, crescendo 0,77% em relação a 2019. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/28668-ibge-divulga-estimativa-da- populacao-dos-municipios-para-2020 Fonte: IBGE Urbanização do Brasil – Parte 2 A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do País, com 21,9 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,1 milhões). 2 (Ufrgs 2016) (FGV-SP 2019) Analise a tabela a seguir, que representa as taxas médias de crescimento anual (%) das cidades brasileiras, segundo as classes de tamanho da população urbana, entre 2000 e 2012. Em 28,1% dos municípios do país (ou 1.565 municípios) as taxas de crescimento foram negativas, ou seja, houve redução populacional. Pouco mais da metade dos municípios brasileiros (52,1%) apresentou crescimento populacional entre zero a 1% e apenas 3,7% deles (205 municípios) apresentaram crescimento igual ou superior a 2%. O grupo de municípios com até 20 mil habitantes é aquele que, proporcionalmente, apresentou maior número de municípios com redução populacional. Por outro lado, o grupo dos municípios entre 100 mil e um milhão de habitantes é o que proporcionalmente mais possui municípios com crescimento superior a 1%. Já os municípios com mais de um milhão de habitantes mostraram crescimento entre 0 e 1% ao ano. DESMETROPOLIZAÇÃO 3 Norte e Centro-Oeste tinham as maiores proporções de municípios com crescimento acima de 1%. Já na região Sul, 45,6% dos municípios tiveram redução de população. (IFPE 2017) Segregação Socioespacial: Condições de renda determinam as condições de habitação Condomínios fechados O conceito de condomínios fechados (enclaves fortificados – bolhas de segurança) contemporâneos surge durante a década de 1970, na cidade de São Paulo. Consiste em empreendimentos imobiliários, em áreas ao redor do centro da cidade, com a proposta de afastar uma parcela da população com maior poder aquisitivo dos problemas originados e agravados pelo crescimento urbano desordenado. (Uerj 2020) MUITA GENTE SEM CASA, MUITA CASA SEM GENTE CIDADE INFORMAL CIDADE FORMAL 4 O Estatuto da Cidade é a denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo "Política urbana" da Constituição brasileira. – Função social da cidade – Desenvolvimento sustentável – Plano diretor – planejamento urbano. – gestão orçamentária participativa O princípio fundador do Estatuto da Cidade é o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e visa criar mecanismos destinados à urbanização e à produção de habitação de interesse social para permitir a inclusão urbana da população que se encontra à margem do mercado legal de terras. O que é função social da propriedade imóvel urbana? A função social, presente na Constituição Federal de 1988, é princípio norteador do direito de propriedade no Brasil. De acordo com ele, todo bem, seja móvel ou imóvel, rural ou urbano, deve ter um uso condizente com os interesses da sociedade, e não apenas aqueles dos proprietários. No caso dos imóveis urbanos, os interesses da sociedade se refletem na ordenação da cidade, definida pelo plano diretor. (Unicamp 2021) O maior problema do Brasil não é a pobreza, mas a desigualdade e a injustiça a ela associada. Daí decorre a importância da segregação na análise do espaço urbano de nossas metrópoles, pois ela é a mais importante manifestação urbana da desigualdade que impera em nossa sociedade. Assim, nenhum aspecto do espaço urbano brasileiro poderá ser jamais explicado ou compreendido se não forem consideradas as especificidades da segregação social e econômica que caracteriza nossas metrópoles, cidades grandes e médias. (Adaptado de Flávio Villaça, “São Paulo: segregação urbana e desigualdade”. Revista Estudos Avançados, V. 25, n. 71, São Paulo, jan./abr. 2011.) Com base no texto e em seus conhecimentos, a) explique o que é segregação urbana e como o transporte urbano nas grandes cidades pode ser segregador; b) diferencie os conceitos de centro e periferia,no espaço urbano, tendo em vista a segregação. 1 O conjunto articulado ou integrado de cidades que cobrem um determinado espaço geográfico e que se relacionam continuamente. É formada pelo sistema de cidades, de um mesmo país ou de países vizinhos, que se interligam por meios de transporte e de comunicações, ocorrendo fluxos de pessoas, mercadorias, informações e capitais. Escala de influência de uma cidade dentro de uma rede urbana, sua estrutura (população, serviços, atividades econômicas diversas), sua influência e sua polarização. Hierarquia e Rede Urbana do Brasil REDE URBANA HIERARQUIA URBANA 2 O que é A pesquisa Regiões de Influência das Cidades - REGIC define a hierarquia dos centros urbanos brasileiros e delimita as regiões de influência a eles associados. É nessa pesquisa em que se identificam, por exemplo, as metrópoles e capitais regionais brasileiras e qual o alcance espacial da influência delas. Com a publicação Regiões de influência das cidades 2018, o IBGE atualiza o quadro de referência da rede urbana brasileira, com estudo que constitui a quinta versão dessa linha de pesquisa. A identificação das maiores aglomerações de população no País tem sido objeto de estudo do IBGE desde a década de 1960. A necessidade de fornecer conhecimento atualizado desses recortes impõe a identificação de formas urbanas que surgem a partir de cidades de diferentes tamanhos, em face da crescente expansão urbana não só nas áreas de economia mais avançada, mas também no Brasil como um todo. As mudanças tecnológicas e de comunicações promoveram o surgimento de formas complexas de urbanização. Um exemplo é o arranjo populacional, que é o agrupamento de dois ou mais municípios, onde há uma forte integração populacional devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo, ou devido à contiguidade entre as manchas urbanizadas. (Adaptado de: IBGE. Arranjos populacionais e concentrações urbanas do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2015.) REGIÕES DE INFLUÊNCIA DAS CIDADES – REGIG (2018) 3 1. Metrópoles É composto pelos 15 principais centros urbanos do país (em 2007, eram 12). A principal característica é a extensão territorial e de sua influência direta. É subdividida em 3 níveis: Grande Metrópole Nacional: Composta apenas pelo Arranjo Populacional de São Paulo, como principal centro urbano no país; Metrópole Nacional: Composta pelos Arranjos Populacionais do Rio de Janeiro e Brasília. Juntamente com São Paulo, estas cidades constituem o foco dos deslocamentos para os centros urbanos do país; Metrópole: Composta por 12 Arranjos Populacionais: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Florianópolis, Campinas e Vitória (estes 3 últimos são novos em relação ao REGIC de 2007). São caracterizados pelo porte e projeção nacional. 2. Capitais Regionais Composto por 97 centros urbanos (eram 70 no REGIC 2007), cuja área de influência é no âmbito regional. Estão divididos em três grupos: • Capital Regional A: Composta por 9 cidades (eram 11 no REGIC 2007), caracterizadas por serem capitais estaduais. A população destas cidades varia entre 800 mil e 1,4 milhão de habitantes, e todas se relacionam diretamente com as cidades classificadas como Metrópoles. Neste grupo encontram-se a cidade de João Pessoa-PB, Natal-RN e Aracaju-SE; 4 • Capital Regional B: Composta por 24 cidades (eram 20 no REGIC 2007), com população média de 530 mil habitantes e serem centralidades de referência no interior dos Estados (exceto Palmas-TO e Porto Velho-RO). Neste grupo encontram-se a cidade de Caruaru-PE, Feira de Santana-BA e Uberlândia-MG; • Capital Regional C: Composta por 64 cidades (eram 39 no REGIC 2007), com população entre 200 mil e 360 mil habitantes. Neste grupo, encontram-se as cidades de Campina Grande-PB e Mossoró-RN. 3. Centros Sub-Regionais É composto por 352 cidades (eram 139 no REGIC 2007), caracterizadas por terem atividades de gestão menos complexas (de acordo com a publicação, todas foram classificadas com nível 3 em “gestão do território”), e possuírem áreas de influência menos extensas que as das Capitais Regionais. Estão divididos em 2 grupos: • Centro Sub-Regional A: composto por 96 cidades (eram 85 no REGIC 2007), com população média de 120 mil habitantes. Neste grupo encontram-se 2 cidades paraibanas: Cajazeiras e Patos; • Centro Sub-Regional B: composto por 256 cidades (eram 79 no REGIC 2007), com população média de 70 mil habitantes, variando entre 55 mil e 85 mil habitantes. Neste grupo encontram- se o Arranjo Populacional de Guarabira e a cidade de Sousa, na Paraíba, e a cidade de Caicó- RN. 4. Centros de Zona É constituído por 398 cidades de pequeno porte (eram 556 no REGIC 2007), caracterizadas por “menores níveis de atividades de gestão, polarizando um número inferior de Cidades vizinhas em virtude da atração direta da população por comércio e serviços baseada nas relações de proximidade” (IBGE, 2020, p.13). São divididos em 2 grupos: • Centro de Zona A: composto por 147 cidades (eram 192 no REGIC 2007), com população média de 40 mil habitantes, cuja gestão do território, foi classificada, majoritariamente, nos níveis 3 e 4. neste grupo encontram-se 4 núcleos urbanos paraibanos: o Arranjo Populacional de Mamanguape-Rio Tinto e as cidades de São Bento, Pombal e Itaporanga; • Centro de Zona B: composto por 251 cidades (eram 364 cidades no REGIC 2007) com população média inferior a 25 mil habitantes (variando entre 15 mil e 35 mil) e todas classificadas nos 5 níveis 4 e 5 de gestão territorial. Neste grupo encontram-se 12 cidades paraibanas: Os Arranjos Populacionais de Cuité-Nova Floresta, Solânea-Bananeiras e as cidades de Picuí, Santa Luzia, Serra Branca, Sumé, Monteiro, Princesa Isabel, Conceição, Piancó, São José de Piranhas e Uiraúna. 5. Centros Locais São as demais 4.037 cidades (eram 4.473 no REGIC 2007), que representam 82,4% de todos os núcleos urbanos do Brasil. A população média é de 12,5 mil habitantes, cuja influência é restrita ao próprio limite territorial, ou seja, são cidades que não possuem influência em outras, apenas àquilo que estive incluso no limite municipal (núcleo urbano principal, distritos, etc.) Além disso, o novo REGIC 2018 também trata das conexões com cidades internacionais. Foram estudados 588 municípios classificados como faixas de fronteira, utilizando as mesmas perguntas do método da publicação, a partir da atratividades para compras, serviços de saúde, ensino superior, atividades culturais, esportivas e uso de aeroportos. A publicação está disponível online gratuitamente no sítio eletrônico do IBGE. 6 7 8 (Upe-ssa 3 2017) 9 Em 1973, foram criadas as primeiras regiões metropolitanas do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Fortaleza, Salvador e Belém. (Unicamp 2018) As Regiões Metropolitanas e Aglomerações Urbanas são recortes instituídos por lei complementar estadual, de acordo com a determinação da Constituição Federal de 1988, visando integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. A MEGALÓPOLE BRASILEIRA 10 EMPLASA - Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA MACROMETRÓPOLE PAULISTA CIDADES PLANEJADAS SALVADOR – 1549 TERESINA – 1852 Núcleo urbano de Salvador em 1551. Mapa urbano de Teresina em 1852. A segunda das cidades planejadas. Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra 11 ARACAJU – 1855 Planta de Aracaju em 1853. Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra BELO HORIZONTE – 1897 Planta de Belo Horizonte em 1897.Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra GOIÂNIA – 1933 Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra Plano urbanístico de Goiânia no início dos anos 40. 12 MARINGÁ – 1947 Planta urbana de Maringá em 1944, sendo uma das cidades planejadas no país. Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra BRASÍLIA – 1961 Juscelino Kubistchek “Plano de Metas”, Confiada aos esplêndidos trabalhos do urbanista Lúcio Costa e do arquiteto Oscar Niemeyer. Em 1987, o Plano Piloto de Brasília foi incluído como Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Fonte: 44arquitetura PALMAS – 1990 Palmas conta com um eixo central e divisões em quadrículas. Fo nt e: 44 ar qu ite tu ra 1 Déficit habitacional do Brasil cresceu e chegou a 5,876 milhões de moradias em 2019, diz estudo Déficit engloba dados de domicílios precários, em coabitação e com elevado custo de aluguel. Indicador tinha caído em 2018, mas levantamento mostrou alta nos dados de 2019. 04/03/2021 – G1 O Brasil registrou em 2019 um déficit habitacional de 5,876 milhões de moradias, apontam dados apresentados nesta quinta-feira (4) pela Fundação João Pinheiro. O indicador inclui domicílios precários, em coabitação e domicílios com elevado custo de aluguel. Segundo a pesquisa, essas quase 6 milhões de moradias representam 8% dos domicílios do país. O alto valor do aluguel urbano responde por mais de metade do déficit habitacional total – um total de 3.035.739 de moradias. O levantamento divulgado nesta quinta divide os 5,8 milhões de domicílios faltantes nas seguintes categorias: • Habitação precária: 1.482.585 • Coabitação: 1.358.374 • Ônus excessivo com aluguel urbano: 3.035.739 Os dados calculados pela Fundação João Pinheiro do déficit são adotados pelo governo federal desde 1995. https://g1.globo.com/economia/noticia/2021/03/04/deficit-habitacional-do-brasil-cresceu-e-chegou-a-5876-milhoes-de-moradias-em-2019-diz- estudo.ghtml A Questão da Moradia no Brasil 2 Segregação Socioespacial: Condições de renda determinam as condições de habitação. CIDADE INFORMAL CIDADE FORMAL (FGV 2019) 3 A urbanização brasileira foi anômala, desordenada e marcada pela especulação imobiliária e profunda desigualdade social. As populações pobres, por vezes, sofrem com a segregação socioespacial, uma vez que muitas famílias moram em cortiços, aglomerados subnormais (favelas) e até nas ruas, além apresentarem dificuldades de mobilidade devido a precariedade dos transportes coletivos. Soma-se também problemas de acesso ao saneamento básico e serviços públicos (saúde, educação, creches e segurança pública). O poder público não prioriza soluções como a construção de moradias populares e, muitas vezes, investe em obras viárias que atendem aos interesses corporativos (construtoras) e das classes média e alta. (FMP 2021) A Questão da Moradia (Unicamp 2019) 4 POPULAÇÃO URBANA - BRASIL Fo nt e: H um or P ol íti co 5 Locais com um bom sistema de serviços apresentam custo de vida mais elevado, privilegiando camadas sociais com maior poder aquisitivo e excluindo grande parte da população. Os bairros mais densamente populosos, em suma, são locais em que predominam habitantes com baixo poder de compra, e isso se reflete no acesso e nos tipos de serviços prestados, públicos ou privados. - Violência e criminalidade. - Narcotráfico e milícias. - Carência de serviços públicos. - Informalidade e desemprego. Conceito do IBGE para “favelas” Aglomerado Subnormal (favela) é um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas...) carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa. De acordo com dados oficiais do IBGE, coletados durante o CENSO 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) vivem em “Aglomerados Subnormais”. Dois fatores históricos importantes contribuíram para o surgimento das primeiras favelas no Rio de Janeiro: o intenso movimento migratório de ex-escravos que migravam e lotavam a cidade após a abolição da escravatura e o grande número de soldados vitoriosos da Guerra de Canudos, que desembarcaram no Rio, em 5 de novembro de 1897, sem moradia. HISTÓRICO DAS FAVELAS Quartel general e o Morro da Providência em 1900 1ª favela do Rio de Janeiro 6 O Morro da Providência passou a ser chamado de Morro da Favela em referência a um dos morros junto aos quais a cidadela de Canudos foi construída, assim batizado em virtude da planta Cnidoscolus quercifolius – popularmente chamada de favela – que encobria a região de Canudos. A partir da associação do nome "favela" aos soldados, o morro popularmente passou a ser conhecido como morro da Favela. Com as demolições dos cortiços do centro pelo Prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906, sem indenização, seus moradores passaram a ocupar intensamente os morros mais próximos. Década de 1970 – avanço do narcotráfico e do crime organizado nas favelas do Rio de Janeiro Quem são os movimentos sem teto e por que eles fazem da invasão sua principal arma Desabamento de edifício no centro de São Paulo chamou atenção para ocupação irregular de imóveis por famílias sem teto. Conheça alguns dos principais grupos que lutam por moradia digna Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) Movimento Luta por Moradia Digna (LMD) Frente de Luta por Moradia União Nacional por Moradia Popula r (UNMP) Fo nt e: R ev ist a P iau í https://www.gazetadopovo.com.br/politica/republica/quem-sao-os-movimentos-sem-teto-e-por-que-eles-fazem-da-invasao-sua-principal- arma-5pdhl2txuw4z19w5cmcjhtynu 7 O Estatuto da Cidade é a denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo "Política urbana" da Constituição brasileira. – Função social da cidade – Desenvolvimento sustentável – Plano diretor – planejamento urbano. – gestão orçamentária participativa O princípio fundador do Estatuto da Cidade é o cumprimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana e visa criar mecanismos destinados à urbanização e à produção de habitação de interesse social para permitir a inclusão urbana da população que se encontra à margem do mercado legal de terras. O que é função social da propriedade imóvel urbana? A função social, presente na Constituição Federal de 1988, é princípio norteador do direito de propriedade no Brasil. De acordo com ele, todo bem, seja móvel ou imóvel, rural ou urbano, deve ter um uso condizente com os interesses da sociedade, e não apenas aqueles dos proprietários. No caso dos imóveis urbanos, os interesses da sociedade se refletem na ordenação da cidade, definida pelo plano diretor. Assim, a propriedade urbana cumpre sua função social quando seu uso é compatível com infraestrutura, equipamentos e serviços públicos disponíveis, e simultaneamente colabora para a segurança, bem-estar e desenvolvimento dos usuários, vizinhos e, por fim, da população como um todo. Em suma, para o direito à cidade. Condomínios fechados O conceito de condomínios fechados (enclaves fortificados – bolhas de segurança) contemporâneos surge durante a década de 1970, na cidade de São Paulo. Consiste em empreendimentos imobiliários, em áreas ao redor do centro da cidade, com a proposta de afastar uma parcela da população com maior poder aquisitivo dos problemas originados e agravados pelo crescimento urbano desordenado. - Barreiras físicas (muros) e tecnologias de segurança para garantir a privatização de enclavesurbanos. 8 - Restrições a circulação, a vida comunitária, de caráter restritivo, segregador e seletivo característico do teor territorial dos muros fronteiriços. - Remetem à primazia do privado, à contenção, à vigilância, ao controle dos acessos e fluxos, a uma busca pela segurança. - É lócus da autorreclusão, de privação do encontro com o outro, da negação da diversidade, da ausência da espontaneidade cotidiana e ocasional. VERTICALIZAÇÃO Fonte: G1 Anotações: 1 Destino do lixo Embora passados nove anos da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que trazia como meta que até agosto de 2014 o País deveria estar livre dos lixões, o setor ainda apresenta alguns déficits, principalmente em relação à destinação final dos resíduos coletados, coleta seletiva e recuperação de materiais. Dos resíduos coletados, 59,5% receberam uma destinação adequada em aterros sanitários, enquanto o restante (40,5%) foi despejado em locais inadequados por mais de 3 mil municípios, seguindo para lixões ou aterros controlados, que não contam com medidas necessárias para proteger a saúde das pessoas e os danos ao meio ambiente. https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/geral,producao-de-lixo-no-brasil-cresce-mais-que-capacidade-para-lidar-com-residuos,70003081487 Problemas Urbanos POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 2 Em relação à coleta de resíduos sólidos urbanos, de acordo com o estudo da ABRELPE (p. 13): (…) em 2018, foram geradas no Brasil 79 milhões de toneladas, um aumento de pouco menos de 1% em relação ao ano anterior. Desse montante, 92% (72,7 milhões) foi coletado. Por um lado, isso significa uma alta de 1,66% em comparação a 2017: ou seja, a coleta aumentou num ritmo um pouco maior que a geração. Por outro, evidencia que 6,3 milhões de toneladas de resíduos não foram recolhidas junto aos locais de geração. 8% (6,3 milhões de toneladas) não foi coletado. Onde estão esses resíduos? Raio X do saneamento no Brasil: 16% não têm água tratada e 47% não têm acesso à rede de esgoto Índices do setor apontam que a universalização dos serviços ainda está distante. Novo marco legal do saneamento básico deve ser votado nesta quarta-feira (24) pelo plenário do Senado. Por Clara Velasco, G1 - 24/06/2020 Quase metade da população do Brasil continua sem acesso a sistemas de esgotamento sanitário, o que significa que quase 100 milhões de pessoas, ou 47% dos brasileiros, utilizam medidas alternativas para lidar com os dejetos – seja através de uma fossa, seja jogando o esgoto diretamente em rios. DISPOSIÇÃO FINAL DE RSU, POR TIPO DE DESTINAÇÃO (toneladas/dia) 3 Além disso, mais de 16% da população, ou quase 35 milhões de pessoas, não têm acesso à água tratada, e apenas 46% dos esgotos gerados nos país são tratados. Os números são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), divulgados neste ano e referentes a 2018, e refletem a atual situação dos serviços básicos de água e esgoto no país. https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/06/24/raio-x-do-saneamento-no-brasil-16percent-nao-tem-agua-tratada-e-47percent-nao-tem- acesso-a-rede-de-esgoto.ghtml 4 (Uel 2019) 1. Evaporação e evapotranspiração 2. Condensação 3. Precipitação 5. Infiltração e Percolação 4. Escoamento superficial 5 “As enchentes e as inundações não configuram situações de risco quando o homem não ocupou a planície de inundação“. (White, 1974 apud Proin/Capes &Unesp/IGCE, 1999) (Enem 2017) MACHADO, P. J. O.; TORRES, F. T. P. Introdução à hidrogeografia. São Paulo: Cengage Learning, 2012 (adaptado). 6 PISCINÃO MOVIMENTO DE MASSA Movimento de Massa, também denominado como deslizamento, escorregamento, ruptura de talude, queda de barreiras, entre outros, se refere aos movimentos de descida de solos e rochas sob o efeito da gravidade, geralmente potencializado pela ação da água. Fonte: Cemaden Fonte: Cemaden 7 Processos naturais potencializados pela ação antrópica. Fo nt e: IP T Fo nt e: S er viç o Ge ol óg ico d o Br as il - C PR M ILHAS DE CALOR Microclima urbano 8 CAUSAS: - Concentração de estruturas urbanas com concreto e asfalto, retém mais calor e impermeabilizam o solo; - Poucas áreas verdes (cobertura vegetal); - Verticalização do espaço (muitos edifícios) e a interferência na dinâmica dos ventos; - Poluição atmosférica; - Emissões de calor associadas à queima de combustíveis fósseis (ex: veículos) e uso de ar condicionado. ALTERNATIVAS: - Plantio de árvores, manutenção dos parques e criação de novas áreas; - Mudanças na matriz energética (reduzir a participação dos combustíveis fósseis) e melhorias na mobilidade favorecendo o transporte coletivo ou outros meios alternativos; - Instalação de telhados verdes – vegetação; - O planejamento urbano adequado é a melhor estratégia para combater os efeitos das ilhas de calor. 9 INVERSÃO TÉRMICA Fonte: Cetesb/SP INVERSÃO TÉRMICA (Upe 2015) 10 O fenômeno afeta a vegetação (seres vivos de um modo geral), o solo, os recursos hídricos, além da destruição de monumentos históricos e estruturas urbanas feitos de calcário, mármore, cimentos, metais e outros materiais. Isso ocorre porque a chuva ácida contém ácido sulfúrico e ácido nítrico, que reagem com o carbonato de cálcio (CaCO3) e com o ferro (Fe). (Mackenzie 2015) Fonte: USGS Fonte: USGS 11 - Prioridade ao transporte individual – histórico do rodoviarismo. - Sucateamento e pouca flexibilidade do transporte coletivo. - Falta de integração dos diferentes modais de transporte. Alternativas: - Ampliar áreas favorecer o uso do transporte coletivo. - Diversificar e integrar os diferentes modais de transporte. - Criação de ciclofaixas e ciclovias. - Incentivar as caronas coletivas. (Unesp 2021) O desafio da mobilidade urbana 12 Poluição visual É o excesso de elementos visuais criados pelo homem que são espalhados, geralmente, em grandes cidades e que promovem certo desconforto visual e espacial. Esse tipo de poluição pode ser causado por anúncios, propagandas, placas, postes, fios elétricos, lixo, torres de telefone, entre outros. Poluição sonora Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a poluição sonora de 50 dB (decibéis) já prejudica a comunicação e, a partir de 55 dB, pode causar estresse e outros efeitos negativos. Ao alcançar 75 dB, a poluição sonora apresenta risco de perda auditiva se o indivíduo for exposto a ela por períodos de até oito horas diárias. Anotações: