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ANTIMICROBIANOS farmacologia VETERINARIA

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Antimicrobianos são para 
combater bactérias, um dos 
maiores desafios da clínica é 
saber escolher qual o melhor 
antibiótico para aquele caso. 
Inflamação: Anti-inflamatório. 
Não necessariamente tem 
alguma bactéria. 
Processo inflamatório X 
processo infeccioso. 
São duas coisas diferentes. 
Temos muitos casos de 
resistência bacteriana, porque 
tudo que chega, se dá o 
antibiótico, sem ao menos 
saber se tem alguma bactéria. 
Antimicrobianos no 
geral: 
Sustâncias químicas usadas 
para combater os 
microrganismos. 
➢ Inespecíficos: Atuam em 
qq MO, patogênicos ou 
não. EX. antissépticos. 
➢ Específicos: Atuam em 
MO responsáveis pelas 
doenças infecciosas. 
Antimicrobianos 
específicos. 
Paul Ehrlich (1854-1915) 
➢ Quimioterápicos: 
Substância química 
(produzida por síntese 
laboratorial) 
Atualmente: refere-se a terapia 
antineoplástica química, para 
deferir do agente físico. 
(radioterapia) com isso. 
Abandono dessa terminologia. 
 
Antibióticos: 
Anti: contra bio: vida 
➢ Substância químicas 
produzidas por MO, os seus 
equivalentes sintéticos que 
podem inibir o crescimento 
(bacteriostático, 
fúngistático) ou destruir 
(bactericidas, fungicida) MO 
causadores de doenças. 
Biossintético: obtidos a partir 
da cultura de MO, 
acrescentando substâncias 
químicas capaz de alterar a 
estrutura molecular de atb que 
está sendo produzido. 
Semissintético: Acrescenta-se 
radicais químicos ao núcleo 
ativo do atb isolado. 
Sintobióticos: Atb obtido 
exclusivamente por síntese 
laboratorial, a partir de estudos 
dos precursores. (ex. 
Cloranfenicol. (mais barato, 
sua produção é 
exclusivamente por síntese 
laboratorial.) 
➢ Termo atualmente em 
desuso. 
Antibióticos são produzidos 
por MO, visando garantir 
perpetuação da espécie. O 
homem usa com fins 
terapêuticos a capacidade que 
alguns MO têm de produzir os 
ATB. 
➢ Atualmente: 
antimicrobiano: 
substância química que 
atuam sobre MO 
patogênicos, 
independentes da forma 
de produção. 
O uso na Medicina 
veterinária 
Antimicrobianos 
inespecíficos: 
É a mesma coisa que usamos 
em casa. O desinfetante: 
➢ limpeza e desinfecção 
das instalações 
zootécnicas; 
➢ Desinfecção de 
equipamentos e 
materiais; 
➢ Indústria de alimentos; 
➢ Equipamentos cirúrgicos. 
Antimicrobianos 
específicos 
➢ Uso terapêutico; 
➢ Uso profilático; 
➢ Metafilaxia; 
➢ Aditivo zootécnico 
melhorador de 
desempenho. 
Uso Profilático: 
Medida preventiva, para 
garantir a proteção contra uma 
possível infecção; 
Pode ser feito em um animal 
ou para um grupo de animais. 
Metafilático: Em um rebanho, 
mesmo que só um ou dois 
tenha apresentado sinais, todo 
o grupo é submetido ao 
tratamento, a fim de prevenir. 
➢ Doses e durações de 
tratamento igual ao 
terapêutico. 
➢ Pode ser adm na ração, 
água afim de facilitar o 
manejo do rebanho 
➢ Aditivo zootécnico: 
➢ Diminuir mortalidade; 
➢ Melhorar o crescimento- 
conservação alimentar; 
➢ Período prolongado- 
ração; 
➢ Baixas concentrações 5 a 
10% 
Isso auxilia muito a 
resistência bacteriana. 
 Uso terapêutico 
Administrado em um animal 
que apresenta uma doença 
infecciosa. 
➢ Por que realizar 
antibioticoterapia na 
clínica? Para controle de 
infecção e profilaxia de 
infecção. 
Como escolher: 
Não se deve escolher pela 
mais “bonita” ou a mais 
“chick”, nem com a opinião 
política. 
Bacteriostático: inibe a 
multiplicação da bactéria. 
Porém, não a destrói. 
Bactericida: efeito irreversível e 
letal a bactéria. 
 
Bacteriostático X bactericida 
➢ Dependem da sua 
concentração no local; 
➢ CIM (concentração 
inibitória mínima); 
concentração em que 
inibem o crescimento 
bacteriano. 
➢ Necessitam de uma 
maior concentração para 
matar o MO 
➢ CBM (concentração 
Bactericida mínima) 
 
CIM e CBM quando mais 
distantes dos valores 
mínimos ele é 
bacteriostático. 
➢ Ex: a CIM é 10 e a CBM 
é 100= é 10x 
➢ Então ele é 
bacteriostático. 
 
CIM e CBM próximos = 
Bactericida 
➢ ex: CIM é 10 e a CBM é 
11= a chance de ser um 
bactericida é muito 
grande. 
➢ Penicilinas e 
aminoglicosídeos: 
Bactericidas. 
➢ Tetraciclinas e 
macrolídeos: 
Bacteriostáticos 
Pensar na condição do 
animal, centração do ATB no 
local e microrganismos 
envolvidos. 
➢ Penicilinas G em baixa 
concentração bacteriostática. 
 
Antimicrobianos 
concentrações- dependente. 
Quanto maior o nível sérico 
acima da CIM, maior a taxa de 
erradicação das bactérias. 
Doses elevadas com intervalos 
de tempo longo. 
➢ Aminoglicosídeos 
(amicacina, gentamicina) 
➢ Fluorquinolonas 
(enroflozaxina, 
ciprofloxacina) 
➢ Metronidazol. 
Antimicrobianos tempos- 
dependente. 
Eficácia: período que a 
concentração plasmática fica 
acima da CIM de uma dada 
bactéria. Aumentar a sua 
concentração muito acima da 
CIM não aumentará a 
capacidade de destruir o MO. 
➢ Posologia: Alta 
frequência. 
O tempo que a bactéria fica 
exposta é mais importante que 
a concentração. (Então ele tem 
que ficar o máximo de tempo 
possível acima da CIM) 
➢ Betalactâmicos: 
amoxilina , ampicilina. 
➢ Macrolídeos: 
azitromicina. 
➢ Tetraciclinas: doxiclina. 
Existem fármacos que são 
Tempo- dependente e 
concentração dependente 
➢ Glicopeptídeos: 
Vancomicina; 
➢ Rifampicina. 
Não são fármacos que usamos 
no dia a dia. Porém, as vezes é 
necessário. 
POSOLOGIA 
Classificação dos antibióticos: 
➢ Mecanismo de ação; 
➢ Estrutura química; 
➢ Ação biológica 
(bactericida, 
bacteriostático) 
➢ Espectro de ação (largo 
ou curto espectro) 
➢ Atuação sobre a bactéria 
de gram+ ou gram – 
Antimicrobianos específicos: 
➢ Antifúngicos 
➢ Antivirais 
➢ Antibacterianos 
1. Estrutura química: 
Betalactâmicos; 
2. Ação biológica: 
bactericida, 
bacteriostático. 
3. Espectro de ação: curto, 
largo, em bactérias 
gram-negativas etc. 
➢ Mecanismo de ação. 
Prescrição dos 
antimicrobianos: 
Agente etiológico: 
➢ Identificar e verificar a 
susceptibilidade da 
bactéria ao 
antimicrobiano. 
➢ Achados 
epidemiológicos 
➢ Localização do processo 
infeccioso. 
Propriedades do 
antimicrobiano ideal: 
destruir o MO, amplo 
espectro de ação sobre os 
MO patogênicos, alto índice 
terapêutico. Exercer 
atividades da presença de 
fluídos. 
➢ Não perturbar as 
defesas do 
organismo. 
Outras propriedades: 
➢ Não produzir reações 
alérgicas; 
➢ Não favorecer o 
desenvolvimento de 
resistência bacteriana; 
➢ Distribuição por todos 
os tecidos numa 
concentração 
adequada; 
➢ Adm por diferentes 
vias; 
➢ Preço acessível. 
Como se deve escolher, 
baseado em 
 Agente etiológico 
 Farmacocinética 
(VA, distribuição) 
 farmacodinâmica 
(atividade 
concentração/ 
tempo) 
 risco de toxicidade 
 custos. 
Condição do paciente: 
➢ Faixa etária (jovens e 
idosos) 
➢ Condições previas do 
paciente (hepatopata, 
nefropata) 
➢ Prenhez. 
 
 
 
 
 
 
NECESSIDADE ATB 
Tem agente 
específico 
Via de aplicação 
Qual a dose 
recomendada 
Necessidade 
de associação 
Tomar cuidado com 
associações. 
Pensar se são agentes Gram+ 
e Gram - ou anaeróbios. 
 
 
 
 
Exemplos de bactericidas: 
β-Lactâmicos (G+>G-) 
➢ Penicilinas naturais 
➢ Penicilinas sintéticas 
➢ Cefalosporinas 
Aminoglicosídeos (G-) 
➢ Gentamicina 
➢ Amicacina 
➢ Tobramicina 
➢ Estreptomicina 
Metronidazol (anaeróbicos) 
Quinolonas (G+ e G-) 
➢ Fluoroquinolona 
➢ Enrofloxacina 
➢ Ciprofloxacina 
Exemplos de 
Bacteriostáticos: 
Tetraciclinas (G+ e G-) 
➢ Oxitetraciclina 
➢ Doxiciclina 
Sulfonamidas (G+, G- e protoz) 
Macrolídeos (G+) 
➢ Eritromicina 
➢ Azitromicina 
Cloranfenicol (G+/- e anaerob) 
E tem a Rifampicina. 
Causas de insucesso na 
terapia: 
➢ Infecção não sensível 
➢ Febre sem agente 
infeccioso➢ Erro na escolha e 
posologia 
➢ Tratamento iniciado com 
atraso 
➢ foco infeccioso encistado 
➢ processo infeccioso em 
tecidos não atingidos 
Persistência, agente infeccioso 
em uma fase do seu ciclo no 
qual é refratário. 
Resistência bacteriana 
adquirida: 
➢ Mutação (acaso) 
➢ Transferência de genes de 
resistência 
Como reduzir o risco de 
resistência bacteriana: 
➢ Prevenir o surgimento de 
enfermidades (vacinação 
e higiene) 
➢ Reduzir o uso de ATB 
(aditivos 
➢ Obrigatória a prescrição 
pelo MV, impedindo a 
comercialização. 
Associação de 
antimicrobianos: 
➢ Tratamento de infecções 
mistas; 
➢ Evitar o aparecimento de 
resistência bacteriana 
(controverso-atb com 
diferentes mecanismos 
de ação, mais difícil o 
aparecimento de 
resistência) 
➢ Tratamento de infecções 
graves. 
Sinergismo: associado a 
atividade antimicrobiana é 
maior (e é isso que a gente 
quer) e pode ter também 
antagonismo (o que a gente 
não quer) 
Respeitar a posologia de cada 
ATB. 
Associação vai depender dos 
efeitos, se vai ser antagônicos 
ou sinérgicos e da bactéria que 
se precisa combater.

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