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Aap2 - Direito Civil Negócio Jurídico

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14/02/2022 21:17 Colaborar - Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3073497902?atividadeDisciplinaId=12566189 1/5
 Direito Civil: Negócio Jurídico (/aluno/timeline…
Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
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Informações Adicionais
Período: 14/02/2022 00:00 à 04/06/2022 23:59
Situação: Cadastrado
Protocolo: 692985079
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a)
b)
c)
d)
1) Quando falamos de negócio jurídico, nos referimos a um ato que tem por finalidade a aquisição,
modificação ou extinção do direito. Ele forma uma conduta de auto regramento de conduta das partes, com a
intenção de satisfazer seus interesses.  É a declaração de vontade emitida em obediência aos seus
pressupostos de existência, validade e eficácia, cujo propósito deve ser o de produzir efeitos lícitos. O erro é
um defeito do negócio jurídico, capaz de levar à sua anulação. Podemos traduzi-lo, de forma muito simples,
como um engano, um equívoco, ou ignorância que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma
característica essencial do negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por
engano.
Existe distinção entre o erro e a ignorância? Assinale a alternativa correta:
Alternativas:
Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de
aprofundamento subjetivo, a diferença está no erro, significando o conhecimento
equivocado  dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade,
mas mal), e a ignorância é a ausência completa de conhecimento.
 Alternativa assinalada
Em questão de aplicabilidade técnica, a diferença está no significado. O erro significa o  conhecimento
equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a realidade, mas mal), e a ignorância é
a ausência completa de conhecimento. Pode-se definir então que a ignorância e o erro são as mesmas
coisas, visto que quem conhece mal a realidade, na verdade, não a conhece. Assim, conforme previsto em
lei, a possibilidade de anulação do negócio existe apenas no caso de ignorância, e não de erro.
A ignorância é a própria imperfeição da declaração. O erro é quando, não obstante a vontade tenha sido
perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em que se diz algo distinto
do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do negócio.
O erro é a própria imperfeição da declaração. A ignorância é quando, não obstante a vontade tenha sido

https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3073497902?ofertaDisciplinaId=1740868
https://www.colaboraread.com.br/notificacao/index
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14/02/2022 21:17 Colaborar - Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3073497902?atividadeDisciplinaId=12566189 2/5
e)
2)
perfeitamente formada, o declarante emite mal a sua vontade. No momento em que se diz algo distinto
do que se queria dizer, surge um obstáculo à perfeita formação do negócio.
Em questão de aplicabilidade técnica, não há diferença. Em questão de aprofundamento objetivo, a
diferença está no erro, significando o conhecimento equivocado apenas dos fatos e não do direito (ou
seja, o declarante desconhece totalmente a realidade), e a ignorância é a  ausência incompleta de
conhecimento.
Temos alguns defeitos nos negócios jurídicos. Mesmo que nem sempre possa ser evitado, ainda é possível
que se tome alguns cuidados:
 
- Tenha calma para fechar o negócio;
- Guarde também e-mails e conversas no celular que possam servir como provas;
- Procure por testemunhas que tenham presenciado o negócio jurídico; e
- Guarde os contratos, recibos, laudos, termos de garantia e demais documentos que possam servir como
provas no futuro.
 
Com base no contexto, analise o quadro a seguir:
 
Situação Prevenção e resolução
Um vendedor de telefonia oferece
um plano de celular que, na prática,
não é aquilo que foi prometido
Toda oferta ou publicidade de produto ou serviço deve ser cumprida pelo
fornecedor, inclusive as informações fornecidas pelo vendedor. Por isso, a
orientação do Procon é pedir por escrito tudo o que foi oferecido e guardar
toda publicidade referente ao produto ou serviços adquiridos.
O  gerente de um banco não é
totalmente sincero sobre uma
aplicação financeira para conseguir
convencer o cliente a investir seu
dinheiro
Não fique só na conversa; guarde sempre a cópia do contrato que você
assinou. Detalhes sobre o produto ou serviço que está adquirindo. Mesmo
que alguns detalhes possam estar no papel, existem cláusulas contratuais
abusivas na maioria dos casos, e isso lhe garante uma revisão de contrato
futuramente.
Um corretor de imóveis não conta ao
cliente sobre um problema ou
detalhe do imóvel adquirido
Não poupe detalhes no contrato. Por exemplo, se um apartamento tem
três vagas de garagem e no contrato está escrito apenas "vagas", isso pode
dar margem para a defesa do vendedor. "Quando está escrito, não gera
dúvida. O verbal cria polêmica”. Registre o problema por meio de
fotografias e se for necessário, busque testemunhas que tenham
presenciado a negociação. 
Uma loja (garagista) vende
diretamente para uma pessoa um
carro usado, mas não fala sobre os
consertos que precisam ser feitos no
veículo
Se for necessário, contrate um técnico com capacidade para detalhar o
problema. Se o fornecedor do produto ou serviço se recusar a arcar com a
garantia, o consumidor poderá exigir o cumprimento forçado da obrigação,
aceitar outro produto, conserto ou substituição das peças necessárias para
reparação do dano. Nesse último caso, tem direito a receber de volta o que
já foi pago, com atualização monetária, além de indenização por perdas e
danos.
Com base no quadro, assinale a alternativa que destaca corretamente o defeito no negócio jurídico constante
nas situações problemas.
14/02/2022 21:17 Colaborar - Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3073497902?atividadeDisciplinaId=12566189 3/5
a)
b)
c)
d)
e)
3)
Alternativas:
O dolo, que se identifica quando algum dos agentes, propositalmente, leva o
outro ao engano, para se beneficiar com tal negócio. Podemos associá-lo muitas
vezes com o estelionato.
 Alternativa assinalada
O erro, que consiste no conhecimento equivocado dos fatos ou do direito (ou seja, o declarante conhece a
realidade, mas mal) e na ausência completa de conhecimento.
A ignorância, que consiste no desconhecimento do agente acerca de alguma característica essencial do
negócio, de modo que ele acaba por negociar algo diverso do que pretendia, por engano.
A coação, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio jurídico, sendo a vontade manifestada
por meio de coação. Neste caso, é necessário forçar a parte a realizar um negócio contra sua vontade.
A chantagem, caracterizada como coação moral ou psicológica.
“A coação, como já se percebe pelo próprio nome, trata-se de alguém que é coagido a realizar um negócio
jurídico, sendo a vontade manifestada por meio de coação. Cumpre salientar que na coação é usada a
violência, de modo a forçar a parte a realizar um negócio contra sua vontade. Esta violência pode ser física,
moral ou psicológica”.
 
Assim, analise o caso abaixo:
 
“Esta ação tem por objetivo obter provimento jurisdicional que determine a anulação de negócio jurídico
entabulado entre a idosa  e a Caixa Econômica Federal. O objeto da ação é o "Contrato de Empréstimo
Consignação Caixa" nº X, que concedeu à idosa crédito em conta corrente no valor de R$ 2.350,00, para
pagamento em trinta e seis parcelas de R$ 102,80, mediante desconto direto na folha de pagamento do
benefício previdenciário da idosa. Objetiva a ação também obter provimento antecipatório determinando à
requerida a imediata suspensão dos descontos em folha de pagamento do benefício previdenciário enquanto
pender a lide, de modo a minorar os efeitos nocivos da nulidade. Fernanda é filha da idosa aqui substituída, a
senhora Maria,com 76 anos de idade. Pedro é companheiro de Fernanda. Todos conviviam até fevereiro de
2007 na mesma residência, na rua X, na cidade Y, por conta de acordo entre os filhos da vítima para que o casal
denunciado prestasse auxílio à idosa. No entanto, como se apurou em inquérito policial, aquilo que deveria
contribuir para o bem-estar da idosa passou a significar seu maior tormento. Fernanda e Pedro, mesmo
sabendo ser obrigação da família assegurar o direito à liberdade da idosa, coagiram a vítima (Maria) a se dirigir
até o município vizinho município para lá contratar empréstimo bancário na Caixa Econômica Federal.
Segundo foi apurado, com a intenção de posteriormente se apropriarem do dinheiro a ser obtido pelo
empréstimo bancário, Fernanda e Pedro pressionaram moralmente a idosa (Maria), mediante gritos, ameaças
e palavras de baixo calão, a com eles comparecer à agência bancária, exigindo que assinasse o documento que
lhe seria apresentado. Não explicaram, contudo, do que se tratava. As declarações prestadas no inquérito
policial pelos outros filhos da vítima comprovam cabalmente este fato. Depois de assinado o documento, a
funcionária da Caixa que realizou a operação confirmou a disponibilidade do empréstimo para os próximos
três dias. Só neste momento é que a idosa compreendeu que a intenção de sua filha e genro era locupletar-se
às suas custas. De  posse  da documentação em questão (contrato), bem como de extratos bancários,
descobriu a Polícia Civil que de fato em 10 de maio de 2006 foi celebrado entre a idosa e a Caixa Econômica
Federal contrato de concessão de crédito em conta corrente, no valor de R$ 2.350,00, com parcelas de
amortização da dívida (R$ 102,80) descontadas diretamente do benefício previdenciário da senhora (Maria).
Posteriormente, de posse de um cartão bancário, a filha (Fernanda) e o genro (Pedro) utilizaram o dinheiro em
proveito próprio, adquirindo futilidades no comércio local.”
 

14/02/2022 21:17 Colaborar - Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3073497902?atividadeDisciplinaId=12566189 4/5
a)
b)
c)
d)
e)
a)
b)
c)
d)
4)
Na coação, muniram-se filha e genro, porque pautados unicamente pelo desejo de enriquecerem às custas da
idosa. Coação esta que incutiu na idosa o fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa.
Analisando o caso em questão, assinale a alternativa que apresenta corretamente o tipo de coação sofrido
pela idosa Maria.
Alternativas:
Coação física, em que ocorrem  ameaças  por meio  de gritos e palavras de baixo calão, proferidas por
pessoas mais jovens e fortes e, evidentemente, causando graves danos físicos à parte que o sofre.
Coação moral, em que uma das partes ameaça, pressiona, coage a outra parte
para que determinado negócio seja concretizado.
 Alternativa assinalada
Coação moral irresistível, em que uma das partes sente-se tentada a aceitar o que lhe é pedido mediante
falsas promessas, sendo induzida a formalizar determinado negócio sem conhecimento de fato.
Coação hierárquica, em que o fato é cometido por estrita obediência a ordem, de pessoa superior, seja
hierarquicamente, seja superior, por força física, ou até mesmo intelectual.
Coação física irresistível, em que uma das partes passa por cima da vontade de outra, obrigando esta a
formalizar o negócio jurídico que ela não deseja realizar.
Nosso ordenamento jurídico, ao reconhecer invalidades dos negócios jurídicos, nada mais faz do que
proteger o sistema jurídico (reforçando a noção de que as regras devem ser cumpridas) e privilegia a boa-fé
objetiva, que significa, realmente, a obrigatoriedade da adoção de parâmetros éticos de lealdade,
honestidade, probidade e correção, durante a realização de negócios jurídicos. Quando um negócio jurídico
apresenta algum defeito (também chamado de vício ou patologia), pode-se dizer que algum tipo de invalidade
recairá sobre esse negócio. Essa invalidade será subdividida em nulidade ou anulabilidade.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
 
I. A nulidade do negócio jurídico pode ser alegada somente pelos interessados.
II. O juiz deve sempre declarar a nulidade do negócio jurídico e não poderá corrigi-lo, mesmo que as partes
peçam a correção.
III. A anulabilidade do negócio jurídico pode ser alegada somente pelos interessados.
IV. O juiz irá declarar a nulidade somente quando os interessados alegarem.
V. No caso dos negócios jurídicos anuláveis, se passar o prazo decadencial de quatro anos, o negócio será
confirmado pelo decurso do tempo.
É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas:
I, II e V.
II, III e V.  Alternativa assinalada
III e IV.
II e IV.
14/02/2022 21:17 Colaborar - Aap2 - Direito Civil: Negócio Jurídico
https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3073497902?atividadeDisciplinaId=12566189 5/5
e) III, IV e V.


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