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Termodinamica - Aula 12 - Conservacao da Energia - Sistemas Abertos

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Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Dispositivos com escoamento em regime permanente 
Bocais e difusores
Os bocais e difusores normalmente são
utilizados em motores a jato, foguetes,
ônibus espaciais e até mesmo em
mangueiras de jardim.
Um bocal é um dispositivo que aumenta a
velocidade de um fluido à custa da pressão.
Um difusor é um dispositivo que aumenta a
pressão de um fluido pela sua
desaceleração.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Dispositivos com escoamento em regime permanente 
Bocais e difusores
• A taxa de transferência de calor entre o fluido 
que escoa em um bocal ou em um difusor e sua 
vizinhança é geralmente muito pequena (Q ≈ 0).
• Os bocais e os difusores normalmente não 
envolvem trabalho ( ሶ𝑾 = 𝟎). 
• Uma eventual variação na energia potencial é 
quase sempre desprezível (∆ep = 0).
• As variações de energia cinética devem ser levadas em conta na análise 
do escoamento através desses dispositivos (∆ec ≠ 0 ).
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 1: Desaceleração do ar em um difusor
Ar a 10 °C e 80 kPa entra no difusor de um motor a jato com uma velocidade de
200 m/s.
A área de entrada do difusor é de 0,4 m2. O ar sai do difusor com uma velocidade
muito pequena comparada à velocidade de entrada.
Determine: (a) o fluxo de massa de ar; (b) a temperatura do ar na saída do
difusor. Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 O ar é um gás ideal.
3 ∆ep = 0. 
4 A transferência de calor é desprezível.
5 A energia cinética na saída do difusor é desprezível. 
6 Não existem interações de trabalho.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 2 : Aceleração do vapor em um bocal
Vapor a 2 MPa e 500 °C entra em um bocal cuja área de entrada tem 0,02 m2. A
vazão mássica de vapor é de 4,5 kg/s. O vapor sai do bocal a 1,4 MPa com uma
velocidade de 300 m/s. O calor perdido do bocal por unidade de massa é
estimado em 3 kJ/kg. Determine (a) a velocidade de entrada e (b) a temperatura
de saída do vapor.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 Não existem interações de trabalho, ሶ𝑾 = 𝟎. 
3 A variação da energia potencial é zero, ∆ep = 0. 
qsai=3 kJ/kg
P2 = 1,4 MPa 
V2 = 300 m/sP1 = 2,0 MPa 
T1 = 500 
oC
A1 = 0,02 m
2
ሶ𝑚 = 4,5 𝑘𝑔/𝑠
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Turbinas e compressores
Nas usinas a vapor, a gás ou hidrelétricas, o dispositivo que aciona o gerador
elétrico é a turbina. À medida que o fluido escoa através da turbina, trabalho é
realizado nas pás que estão presas ao eixo. Como resultado, o eixo gira e a
turbina produz trabalho.
Os compressores, assim como as bombas e os ventiladores, são dispositivos
utilizados para aumentar a pressão de um fluido.
O trabalho é fornecido a esses dispositivos por uma fonte externa por meio
de um eixo girante.
Assim, os compressores, as bombas e os ventiladores envolvem
consumo de trabalho.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 3 : Compressão de ar por um compressor
Ar a 100 kPa e 280 K é comprimido em regime permanente até 600 kPa e 400 K.
O fluxo de massa de ar é de 0,02 kg/s, e ocorre uma perda de calor de 16 kJ/kg
durante o processo. Assumindo que as variações nas energias cinética e
potencial são desprezíveis, determine a potência de entrada necessária para
esse compressor.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 O ar é um gás ideal.
3 A variação da energia cinética e potencial é zero, ∆ep = ∆ec 
= 0. 
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 4 : Geração de potência por uma turbina a vapor
A potência gerada por uma turbina a vapor adiabática é de 5 MW e as condições 
de entrada e saída do vapor são as indicadas na figura abaixo.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 O sistema é adiabático, portanto não há transferência de calor, ሶ𝑸 = 𝟎
(a) Compare as magnitudes da h, ∆ec e ∆ep .
(b) Determine o trabalho realizado por unidade de 
massa do vapor que escoa na turbina.
(c) Calcule o fluxo de massa de vapor.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Válvulas de estrangulamento
As válvulas de estrangulamento são quaisquer tipos
de dispositivos que restringem o escoamento e que
causam uma queda significativa na pressão do fluido
A queda de pressão no fluido quase sempre é
acompanhada por uma grande queda na temperatura,
e por esse motivo os dispositivos de estrangulamento
normalmente são usados em aplicações de
refrigeração e condicionamento de ar.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Válvulas de estrangulamento
• As válvulas de estrangulamento em geral são
dispositivos pequenos, e o escoamento através
delas pode ser considerado adiabático (Q ≈ 0).
• As válvulas de estrangulamento não envolvem 
trabalho ( ሶ𝑾 = 𝟎). 
• Uma eventual variação na energia potencial é quase sempre desprezível
(∆ep ≈ 0).
• O aumento da energia cinética é insignificante (∆ec ≈ 0).
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Válvulas de estrangulamento
Assim, a equação de conservação da
energia para esse dispositivo com
escoamento em regime permanente e
corrente única se reduz:
Uma válvula de estrangulamento também pode ser chamada de dispositivo 
isentálpico.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 5: Expansão de refrigerante-134a em um refrigerador
O refrigerante-134a entra no tubo capilar
de um refrigerador como líquido saturado
a 0,8 MPa e é estrangulado até uma
pressão de 0,12 MPa. Determine o título
do refrigerante no estado final e a queda
de temperatura durante esse processo.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 O sistema é adiabático, portanto não há transferência de calor, ሶ𝑸 = 𝟎
3 Variação da energia cinética e potencial do refrigerante é desprezível, ∆ep= ∆ec=0.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Câmaras de mistura
Em geral, as câmaras de mistura são:
• Bem isoladas ( ሶ𝑸 = 0).
• Não envolvem trabalho ( ሶ𝑾 = 𝟎). 
• A energias cinética e potencial das correntes de 
fluidos em geral podem ser desprezadas (∆ec ≈
0, ∆ep ≈ 0). 
Assim, no balanço de energia só restam as energias totais das correntes 
que entram e da mistura que sai.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 6: Mistura de água quente e fria em um chuveiro
Considere um chuveiro comum, onde a
água quente a 60°C é misturada com a
água fria a 10°C. Se for desejado que um
fluxo contínuo de água quente a 50°C seja
fornecido, determine a relação entre as
vazões mássicas da água quente e fria.
Suponha que as perdas de calor da
câmara de mistura são insignificantes e
que a mistura seja realizada a uma
pressão de 1 atm.
T1 = 60 
oC
T2 = 10 
oC T3 = 50 
oC
1 atm
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Trocadores de calor
Trocadores de calor são dispositivos nos quais
duas correntes de fluido em movimento trocam
calor sem se misturarem.
A forma mais simples de um trocador de calor
é um trocador de calor de duplo-tubo
(também chamado de casco e tubo).
As câmaras de mistura discutidas anteriormente também são
classificadas como trocadores de calor por contato direto.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Trocadores de calor
Trocadores de calor normalmente:
• Não envolvem interações de trabalhos ( ሶ𝑾 = 𝟎).
• As variaçõesde energia cinética e potencial são desprezíveis (∆ec ≈ 0, ∆ep ≈
0), para cada corrente de fluido.
• A taxa de transferência de calor associada aos trocadores de calor depende
do modo como o volume de controle é selecionado.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 7: Resfriamento do refrigerante-134a utilizando água
O refrigerante-134a deve ser resfriado pela água em
um condensador. O refrigerante entra no condensador
com um fluxo de massa de 6 kg/min a 1 MPa e 70 °C
e sai a 35 °C. A água de resfriamento entra a 300 kPa
e 15 °C e sai a 25 °C. Desprezando quaisquer quedas
de pressão, determine (a) o fluxo de massa
necessário de água de resfriamento e (b) a taxa de
transferência de calor do refrigerante para a água.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 As perdas de calor do sistema são desprezíveis, ሶ𝑸 ≅ 𝟎
3 Variação da energia cinética e potencial do refrigerante é desprezível, ∆ep ≅ ∆ec ≅ 0
4 Não existe interação de trabalho, ሶ𝑾 = 𝟎
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Escoamento em tubos e dutos
O escoamento através de um tubo ou duto em geral atende às condições de
regime permanente e, portanto, pode ser analisado como um processo com
escoamento em regime permanente.
O volume de controle pode ser escolhido para coincidir com as superfícies
internas do trecho do tubo ou duto que queremos analisar.
A quantidade de calor ganha ou perdida pelo fluido pode ser bastante
significativa, particularmente se o tubo ou duto for longo.
Se o volume de controle envolve uma região em que haja aquecimento (fios
elétricos), um ventilador ou uma bomba (eixo), as interações de trabalho devem
ser consideradas.
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Exemplo 8: Aquecimento elétrico do ar de uma casa
Os sistemas de aquecimento elétrico
utilizados em muitas casas consistem de um
duto simples com aquecedores resistivos. O
ar é aquecido à medida que escoa sobre os
fios da resistência. Considere um sistema de
aquecimento elétrico de 15 kW. O ar entra na
seção de aquecimento a 100 kPa e 17 °C
com vazão volumétrica de 150 m3/min.
Considerando que a perda de calor do ar do
duto para a vizinhança ocorre à taxa de 200
W, determine a temperatura do ar na saída.
Hipóteses adotadas:
1 Escoamento em regime permanente
2 O ar é um gás ideal
3 ∆ep ≅ ∆ec ≅ 0
2 Não existe interação de trabalho, ሶ𝑾 = 𝟎
Professor Dr. Evandro Rodrigo Dário
Curso: Engenharia Mecânica
Disciplina: Termodinâmica
Problemas propostos:
Capítulo 5:
Çengel, Yunus A. Termodinâmica. – 7. ed. 
30; 41; 49; 53; 60; 66; 67; 76; 81; 84; 90; 98; 107; 114; 116.

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