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Hiperprolactinemia e suas Manifestações

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HIPERPROLACTINEMIA
	O termo oligomenorreia é utilizado quando o intervalo entre dois ciclos menstruais é superior a 45 dias. Embora as causas de oligomenorreia na adolescência sejam variadas, na maioria dos casos não existe um distúrbio patológico subjacente.
	Hirsutismo é o aumento da quantidade de pelos no corpo da mulher em locais comuns ao homem. Embora seja raro, costuma afetar as mulheres durante os anos férteis e após a menopausa.
	Aumento de peso mesmo com diminuição de calorias é um dos sinais de hiperprolacnemia. 
	Não existe 
	A hiperprolactinemia pode causar galactorreia, ou produção inesperada de leite, e infertilidade tanto em homens como em mulheres.
	Não existe uma relação direta entre o aumento da prolactina e o aumento da galactorreia, pois há um momento em que o aumento da concentração de prolactina inibe a galactorreia. 
	O estresse de qualquer tipo, físico ou emocional, pode elevar os valores de prolactina no sangue, mas esses valores não costumam ser muito altos, raramente excedendo 40 ng/mL. Mas podem provocar uma galactorreia transitória. 
	A causa mais comum de hiperprolacnemia é a de origem farmacológica. 
	São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. 
	Cabergolina e bromocriptina são considerados medicamentos de primeira escolha no tratamento para hiperprolactinemia idiopática e tumoral, tanto em caso de microprolactinoma como de macroprolactinoma.
	A hiperprolactinemia pode ser causada por neurolépticos (fenotiazinas, butirofenonas, risperidona, sulpirida), antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina), inibidores da monoaminoxidase, alguns anti-hipertensivos (verapamil, reserpina, metildopa), medicamentos de ação gastrointestinal (domperidona, metoclopramida) e, mais raramente, por inibidores seletivos da recaptação da serotonina e contraceptivos orais, entre outros.
	As manifestações clínicas podem decorrer da ação direta da prolactina no tecido mamário (Galactorreia), do hipogonadismo (Infertilidade, diminuição do libido e até mesmo disfunção erétil) ou do efeito de massa nos casos de hiperprolactinemia tumorais (diplopia). 
	As manifestações clínicas a lonpodem ocasionar diminuição da densidade mineral óssea em ambos os sexos.
	Medicações como a metoclopramida, risperidona e fenotiazinas podem elevar a concentração de prolactinas a níveis superiores da 200 g/l. 
	Para diagnosticar a hiperprolactinemia precisa-se excluir as causas fisiológicas e medicamentosas. 
	Macroprolactina é uma isoforma de alto peso molecular da prolactina que pode interferir na dosagem desse hormônio. Constitui menos de 5% da prolactina circulante e tem baixa (ou nenhuma) atividade biológica, podendo confundir a investigação.
	Pode haver aumento de prolactina sem necessariamente haver sinais clínicos de hiperprolactinemia. Neste caso é necessário investigar se existe um caso de hiperprolactinemia verdadeira ou. macroprolactina.
	Macroprolactina (ou big-big-prolactin) é uma isoforma da prolactina com maior peso molecular, devido à ligação da prolactina a imunoglobulina/ anticorpo antiprolactina. Desta forma, por definição a macroprolactinemia é uma elevação sérica da macroprolactina. 
	A macroprolactina tem baixa atividade biológica.
	O tratamento da macroprolactinemia geralmente não é necessário.
	Níveis séricos de prolactina até 250ng/ml são compatíveis com microprolactinomas, e maiores que isso, sugere macroprolactinomas. Os níveis de prolactina correlacionam-se com o tamanho do tumor.
	Com altas concentrações de prolactina sérica, mas a paciente não apresenta sintomatologia, desconfie de macroprolactina.
	Na segunda situação, hiperprolactinemia e investigação para SOP, tanto hiperprolactinemia como SOP apresentam irregularidades menstruais.
	O tratamento de hiperprolactinemia idiopática é feito através de agonistas dopaminérgicos, da mesma forma que nos prolactinomas.
	A elevação do hormônio liberador da tireotrofina (TRH), que estimula a secreção do TSH, também estimula a prolactina.

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