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Ativiade de Pesquisa 02 Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental

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Atividade de Pesquisa: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: Só será avaliada a questão que apresentar o seu respectivo desenvolvimento. 
 
1. Os sistemas de AIA correntemente em uso para gestão ambiental de estabelecimentos e setores 
produtivos rurais, o Sistema APOIA-NovoRural tem se destacado, devido a um conjunto de princípios 
adotados em sua concepção: 
Quando aplicadas às atividades rurais, as AIAs são instrumentos valiosos para a definição de formas de 
manejo que minimizem os efeitos negativos das atividades, e para a indicação de tecnologias que 
maximizem a eficiência produtiva e o uso racional de recursos naturais. 
Com o objetivo de implementar a gestão ambiental de atividades e estabelecimentos rurais foi 
desenvolvido um Sistema de AIA, adotando-se os seguintes princípios: 
• Permitir a avaliação de atividades rurais em variadas regiões e situações ambientais, na escala 
específica do estabelecimento rural; 
• Incluir indicadores relativos aos aspectos ecológicos, econômicos, socioculturais e de manejo; 
• Facilitar a detecção de pontos críticos para correção de manejo; 
• Expressar os resultados em uma forma simples e direta para agricultores e empresários rurais, 
tomadores de decisão, e o público em geral; 
• Ser informatizado e fornecer uma medida final integrada do impacto ambiental da atividade, 
contribuindo para a certificação ambiental. 
O Sistema APOIA-NovoRural consta de 62 indicadores, cada qual construído em uma matriz de 
ponderação específica, agrupados em planilhas correspondentes a cinco dimensões de impacto, quais 
sejam: a) Ecologia da Paisagem; b) Qualidade dos Compartimentos Ambientais (Atmosfera, Água e 
Solo); c) Valores Socioculturais; d) Valores Econômicos; e) Gestão e Administração. 
A aplicação do Sistema APOIA-NovoRural consiste em: 1. Identificar os limites espaço-temporais da 
atividade a ser avaliada, no âmbito do estabelecimento rural, aplicar um questionário/vistoria em 
campo e coletar dados e amostras de solo e água para análise laboratorial. 2. Inserir os dados nas 
matrizes de ponderação do Sistema, obtendo os índices de impacto referentes aos indicadores, que são 
convertidos automaticamente para valores de utilidade (escala de 0 a 1). 3. Agregar os índices de 
impacto por análise multiatributo, nas cinco dimensões componentes. Desse modo, obtém-se um 
índice geral da contribuição da atividade para a sustentabilidade do estabelecimento rural. 4. Analisar 
os resultados gráficos apresentados nas planilhas, identificando os indicadores que mais restringem a 
sustentabilidade, averiguando possíveis desconformidades com a linha de base. 5. Indicar medidas 
corretivas, recomendações de adequação tecnológica e de manejo para abatimento dos impactos 
ambientais negativos. 
Sociedade Contemporânea e 
Sustentabilidade Ambiental 
Aluno (a): Data: 16 / 02 / 2022 
Atividade de Pesquisa 02 NOTA: 
INSTRUÇÕES: 
 
 Esta Atividade contém 05 questões, cada questão vale 2( dois) totalizando 10 (dez) 
pontos. 
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação 
 Nome / Data de entrega 
 Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade. 
Ao terminar grave o arquivo com o seu nome (nome do aluno). 
 Envie o arquivo pelo sistema. 
 
 
Atividade de Pesquisa: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental 
 
 
2. A política nacional de desenvolvimento rural tem-se orientado pela defesa de dois grandes 
objetivos estratégicos - equidade territorial e sustentabilidade do desenvolvimento da agricultura e 
das áreas rurais - e pauta-se pelos seguintes princípios de atuação: 
I – a democracia, como princípio organizativo da cultura política e das relações sociais; 
II – a sustentabilidade das atividades desenvolvidas nas áreas rurais, em suas dimensões social, cultural, 
política, econômica e ambiental, sempre visando à redução de desigualdades; 
III – a inclusão política, social, cultural e econômica dos segmentos sociais excluídos ou pouco 
alcançados pelos benefícios proporcionados pelo desenvolvimento; 
IV – a diversidade do patrimônio ambiental e cultural existente nos territórios rurais, com o respeito à 
multiplicidade dos arranjos econômicos e dos sistemas produtivos locais, da organização social e 
política e das formas de uso e apropriação dos recursos naturais; 
V – a equidade no acesso a direitos e benefícios decorrentes de políticas públicas, como forma de 
superação dos mecanismos de opressão de classe, gênero, geração, etnia, religião e orientação sexual; 
VI – a solidariedade de todos em favor de uma ordem econômica, social, cultural, ambiental e política 
justa. 
 
3. Os princípios do Direito Ambiental estão consignados de forma clara e precisa na Declaração do Rio 
sobre o meio ambiente e desenvolvimento de 1992. Quais seriam os da Prevenção, do Poluidor Pagador 
e Precaução, detalhe-os. 
Princípio da prevenção: aquele que determina a adoção de políticas públicas de defesa dos recursos 
ambientais como uma forma de cautela em relação à degradação ambiental. 
A prevenção é o princípio que fundamenta e que mais está presente em toda a legislação ambiental e em 
todas as políticas públicas de meio ambiente. 
Antônio Herman Benjamin destaca que a prevenção é mais importante do que a responsabilização do dano 
ambiental. 
Princípio do usuário ou poluidor pagador: forçar a iniciativa privada a internalizar os custos ambientais 
gerados pela produção e pelo consumo na forma de degradação e de escasseamento dos recursos 
ambientais. 
Esse princípio estabelece que quem utiliza o recurso ambiental deve suportar seus custos, sem que essa 
cobrança resulte na imposição taxas abusivas, de maneira que nem Poder Público nem terceiros sofram 
com tais custos. 
O princípio do poluidor-pagador foi introduzido pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento 
Econômico – OCDE em 26 de maio de 1972 por meio da Recomendação C(72) 128 do Conselho Diretor, 
que trata da relação entre as políticas ambiental e econômica. 
A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento também dispôs sobre o princípio 
do poluidor-pagador ao estabelecer no Princípio 16 que “Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, 
arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades naconais devem procurar promover a 
internacionalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta 
o interesse público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais”. 
Princípio da Precaução: estabelece a vedação de intervenções no meio ambiente, salvo se houver a 
certeza que as alterações não causaram reações adversas, já que nem sempre a ciência pode oferecer à 
sociedade respostas conclusivas sobre a inocuidade de determinados procedimentos. 
A Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento consagrou pioneiramente o 
princípio da precaução no âmbito internacional, emancipando-o em relação ao princípio da prevenção, ao 
estabelecer no Princípio 15 que “De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser 
amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos 
sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para 
postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental”. 
 
 
 
Atividade de Pesquisa: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental 
 
4. Detalhe cinco históricos dos principais encontros munidias sobre acordos climáticos: 
Conferência de Estocolmo, 1972: A primeira das grandes conferências ambientais da história foi realizada 
em Estocolmo, em 1972, e foi chamada de Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento Sustentável. Desde então, o dia 5 de junho, também conhecido como Dia Mundial do 
Meio Ambiente, passou a ser comemorado para marcar o primeiro dia desse evento. 
A Declaração de Estocolmoestabeleceu 26 princípios sobre desenvolvimento e meio ambiente, dando 
início a uma série de conferências ambientais em que os países reconhecem sua responsabilidade com a 
sustentabilidade. 
Primeira Conferência Mundial do Clima: A Primeira Conferência Mundial do Clima (WCC-1) foi convocada 
em 1979 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), como “uma conferência mundial de 
especialistas em clima e humanidade”. O encontro organizou grupos para analisar informações sobre o 
clima, tópicos importantes e pesquisas sobre mudanças climáticas. 
O WCC-1 foi realizado em Genebra (Suíça) e previu a formação do Programa Mundial do Clima, do 
Programa Mundial de Pesquisa do Clima, além de ter colaborado para tornar possível, anos mais tarde, o 
estabelecimento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) em 1988. 
Eco-92 ou Rio-92: A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED) 
recebeu a delegação de 175 países e foi a maior reunião de líderes mundiais da época. Também ficou 
conhecida como Cúpula da Terra ou Cúpula do Rio. O evento pediu aos governos mundiais que 
reconsiderassem o impacto ambiental das decisões políticas e dos projetos econômicos. 
O encontro deu impulso ao Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), atualmente um dos maiores 
financiadores de projetos ambientais no mundo. Além disso, foram assinados documentos importantes 
como A Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Agenda 21 e Princípios Florestais. 
COP3 e o Protocolo de Kyoto: A COP-3, realizada em dezembro em 1997, em Kyoto (Japão), destacou-se 
como uma conferência sobre mudança climática que revolucionou as relações políticas e deu aos países 
em desenvolvimento mais voz nas decisões, culminando em um protocolo que especifica as metas 
nacionais de emissão para os membros da conferência. 
Ao mesmo tempo, o Protocolo de Kyoto foi estabelecido para proteger as economias em desenvolvimento 
dos custos da redução de emissões. O principal objetivo do protocolo era tornar estável a concentração de 
gases de efeito estufa na atmosfera global, de forma econômica e eficiente, com a criação de créditos de 
carbono. 
COP21 e o Acordo de Paris: A COP-21 tratou principalmente do Acordo de Paris, um documento inovador 
no mundo da diplomacia climática. Pela primeira vez em duas décadas, um acordo universal sobre o clima, 
que era juridicamente vinculativo, foi finalmente alcançado. 
O Acordo de Paris visava limitar os aumentos de temperatura no século 21 para menos de 2°C e, se 
possível, até menos de 1,5°C. Além disso, pretendia capacitar os países a mitigar o impacto da mudança 
climática, com tecnologia atualizada, uma estrutura de resposta aprimorada e mais transparente, mais 
consciência pública sobre questões ambientais e maior apoio financeiro para as nações em 
desenvolvimento. 
 
5. Como Carvalho define o O sujeito ecológico? 
Sujeito ecológico, em poucas palavras, é um modo de ser relacionado à adoção de um estilo de vida 
ecologicamente orientado. O sujeito ecológico designa um ideal ecológico, uma utopia pessoal e social 
norteadora das decisões e estilos de vida dos que adotam, em alguma medida, uma orientação ecológica 
em suas vidas. 
O sujeito ecológico é um sujeito ideal que sustenta a utopia dos que crrem nos valores ecológico, tendo, 
por isso, valor fundamental para animar a luta por um projeto. Não se trata, portanto, de imaginá-lo como 
uma pessoa ou grupi de pessoas completamente ecológicas em todas as esferas de suas vidas ou ainda 
como um código normativo a ser seguido e praticado em sua totalidade por todos os que nele se inspiram. 
O sujeito ecológico agrega uma série de traços, valores e crenças e poderia ser descrito em facetas 
variadas. Em sua versão política, poderia ser apresentado como sujeito heroico, vanguarda de movimento 
 
 
Atividade de Pesquisa: Sociedade Contemporânea e Sustentabilidade Ambiental 
 
histórico, herdeiro de tradições políticas de esquerda, mas protagonista de novo paradigma político-
existencial. Em sua versão Nova Era, é visto como alternativo, integral, equilibrado, harmônico, proletário, 
holista. Em sua versão de gestor social, supõe-se que partilhe de uma compreensão política e técnica da 
crise socioambiental, sendo responsável por adotar procedimentos e instrumentos legais para enfrentá-
la, por mediar conflitos e planejar ações. 
A existência de um sujeito ecológico põe em evidência não apenas um modo individual de ser, mas, 
sobretudo, a possibilidade de um mundo transformado, compatível com esse ideal. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL. Câmara dos Deputados. Projeto de Lei nº 6.904-B, de 2017. Institui a Política de Desenvolvimento 
do Brasil Rural (PDBR); tendo parecer da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, 
pela aprovação (relator: DEP. ZÉ SILVA); e da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional 
e da Amazônia, pela aprovação deste e da Emenda nº 1/2017, apresentada na CINDRA (relator: DEP. 
SANDERSON). Brasília: Câmara dos Deputados, 2017. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/a-
camara/programas-institucionais/cursos/pos-graduacao/mestrado-em-poder-legislativo/orientacoes-
aos-discentes/ComoCitareReferenciar_2020.pdf. Acesso em: 16 fev 2022. 
 
CARVALHO, I.C. DE M. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. Brasil: Cortez Editora, 2017 
 
CARVALHO, I.C. DE M. Sujeito Ecológico: a dimensão subjetiva da ecologia. Disponível em: 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4655.pdf. Acesso em: 16 jan 2022. 
 
Conferências Mundiais: quais foram as principais da história? Estadão, 27 dez 2021. Disponível em: 
https://summitmobilidade.estadao.com.br/sustentabilidade/conferencias-ambientais-quais-foram-as-
principais-da-historia/. Acesso em: 16 fev 2022. 
 
Princípios Gerais Direito Ambiental. Âmbito Jurídico, 2006. Disponível em: 
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/principios-gerais-do-direito-
ambiental/#:~:text=Segundo%20Paulo%20de%20Bessa%20Antunes,%2C%20responsabilidade%2C%20p
oluidor%2Dpagador.. Acesso em: 16 fev 2022. 
 
RODRIGUES, G.S. et al. Gestão Ambiental de Atividades Rurais: estudo de caso em agroturismo e 
agricultura orgânica. Agric., São Paulo, v.53, n.1, p.17-31, jan-jun. 2006.

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