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ED 4 Digestório

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Sistema Digestório
1. Descrever a origem do aparelho digestório 
O sistema digestório começa a se desenvolver na 4ª semana de gestação, quando as pregas caudal , cefálica e lateral incorporam parte do saco vitelínico. O endoderma forma a maior parte do epitélio o e glândula as desse sistema, mas as extremidades cefálica caudal derivam, respectivamente , do estomodeu e proctodeu, por isso, a composição do epitélio destas porções será diferente .
2. Reconhecer o ducto vitelínico
Conforme as paredes abdominais se formam, parte do endoderma é incorporada como intestino médio, que antes do dobramento tinha conexão com o Saco Vitelino.
Após o dobramento, essa conexão fica reduzida a um canal vitelino ou ducto vitelino. Quando as pregas do embrião fundem-se ao longo da linha média ventral, forma-se o celoma intra-embrionário. Os dobramentos do embrião são responsáveis pela arquitetura anatômica das membranas serosas no indivíduo: o interior da parede do corpo será coberto por mesoderma somático; e as vísceras, pelo mesoderma esplâncnico.
 
3. Esquematizar as 3 regiões do tubo digestório primitivo e os principais vasos que irrigam cada região
• O intestino anterior origina a faringe, o esôfago, o estômago, a primeira porção do intestino delgado (o duodeno), o pâncreas, o fígado e a vesícula biliar. Irrigados por veias duodenais, veias pancreaticoduodenais, veia mesentérica superior, veia porta.
 • O intestino médio deriva o resto do intestino delgado (o jejuno e o íleo) e parte do intestino grosso (ceco, apêndice, cólon ascendente e metade ou 2/3 do cólon transverso). Irrigado por vasos mesentéricos superiores.
• O intestino posterior forma a última porção do intestino grosso (metade ou o terço distal do cólon transverso, cólon descendente, sigmoide, reto e a porção superior do canal anal). Irrigados por vasos ileocecais e vasos cólicos direitos, vasos cólicos médios e esquerdos e vasos cólicos esquerdos.
4. No esquema anterior aponte as estruturas que vão ter origem em cada região do tubo digestório.
 
5. Descreva o processo de formação do esôfago, a origem de seus tecidos e possíveis alterações morfológicas associadas com a traqueia.
De modo geral, o esôfago é formado pelos mesmos tecidos que o restante do trato digestivo. Ele é revestido por epitélio não queratinizado (ou seja, possui células que não contém queratina, portanto são permeáveis) e protegido por muco de glândulas situadas em sua parede.
ATRESIA DO ESÔFAGO E FÍSTULA ESOFAGOTRAQUEAL: Trata-se de um complexo de anomalias congênitas, caracterizado pela formação incompleta do esôfago tubular ou por uma comunicação anormal entre o esôfago e a traquéia. A causa exata desse complexo é desconhecida; supõe-se que ocorra um distúrbio do desenvolvimento na formação e separação do intestino anterior primitivo em traquéia e esôfago.
6. Diferenciar fístula de atresia de esôfago e descrever as consequências destas patologias para o feto e neonato.
Na atresia esofágica, o esôfago se estreita ou não tem saída. A maioria dos recém-nascidos com atresia esofágica apresenta também uma ligação anômala entre o esôfago e a traqueia denominada fístula traqueoesofágica. Normalmente, o esôfago, um órgão comprido semelhante a um tubo, liga a boca ao estômago. 
os recém nascidos com Atresia de Esôfago possuem uma ligação anômala deste órgão com a traqueia. Sendo que o leite materno se acumula no esôfago interrompido, podem parar nos pulmões e gerar pneumonias e infecções
A atresia do esôfago é a atresia gastrointestinal mais comum. A incidência é estimada em 1 para 3.500 nascidos vivos. Há outras malformações congênitas em até 50% dos casos. Especificamente, duas síndromes estão associadas à atresia esofágica:
VACTERM (anomalias vertebrais, atresia anal, malformações cardíacas, fístula traqueoesofágica, atresia esofágica, anomalias renais e aplasia do rádio e anomalias dos membros) Cerca de 19% dos recém-nascidos com atresia esofágica atendem os critérios para VACTERL.
7. Descreverer a formação do estômago e a importância do mesentério dorsal na embriogênese deste órgão.
É formado por um tubo mesenquimal revestido por endoderma, cujo crescimento mais rápido de sua parede dorsal faz com que atinja a região interna da coluna vertebral. Ao atingir esta região ocorre um giro de 90o para a esquerda no celoma intraembrionário esquerdo constituindo a pequena curvatura e a grande curvatura à esquerda. Ao mesmo tempo cresce o fígado no celoma intraembrionário direito. O epitélio cúbico simples do endoderma passa para estratificado cilíndrico e, muitas vezes volta para cilíndrico simples. 
O estômago está unido à parede abdominal posterior pelo mesentério dorsal, por isso sua importância. Pela frente, o estômago está unido à parede abdominal anterior pelo mesentério ventral.
8. Entender a importância da rotação do estômago na morfologia do sistema digestório.
A formação do trato digestivo inicia-se por volta da quarta semana de desenvolvimento embrionário em consequência do dobramento cefalocaudal e lateral do embrião, quando parte da cavidade vitelina, revestida por endoderma, é incorporada ao corpo do embrião, formando o intestino primitivo, dividido, para fins didáticos, em intestino anterior, intestino médio e intestino posterior. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, exceto o epitélio das extremidades caudal e cranial que é derivado do ectoderma do proctodeu e estomodeu, respectivamente. O mesoderma esplâncnico que circunda o endoderma do intestino primitivo originará os tecidos muscular, conjuntivo e mesotélio. O mesoderma se estende além do revestimento do intestino primitivo ligando o tubo digestivo, à parede dorsal do embrião por meio do meso dorsal. Na região ventral, o meso ventral prende a maior parte do intestino cefálico, não persistindo na porção ventral dos intestinos médio e caudal.
9. Localizar cada uma das regiões do intestino delgado no embrião de 4 semanas
O desenvolvimento do sistema digestório começa no início da quarta semana com a formação do intestino primitivo, que se encontra fechado cranialmente pela membrana bucofaríngea e caudalmente pela cloaca. Ele se forma a partir da incorporação do endoderma e de parte da vesícula umbilical (saco vitelino) pelas pregas cefálica, laterais e caudal durante o dobramento lateral e longitudinal do embrião. O endoderma do intestino primitivo origina a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo, enquanto que o epitélio da extremidade cranial é derivado do ectoderma do estomodeu (futura cavidade bucal) e o epitélio da extremidade caudal deriva do ectoderma do proctodeu (futuro canal anal). Os tecidos muscular, conjuntivo e as outras camadas da parede do trato digestivo são derivados do mesênquima esplâncnico que circunda o intestino primitivo. O intestino primitivo é formado por três segmentos: anterior, médio e posterior. Intestino anterior: origina a faringe, esôfago, estômago, primeira porção do intestino delgado (duodeno), pâncreas, fígado e vesícula biliar.
10. Compreender as consequências da movimentação do esôfago/estômago na formação das glândulas anexas.
Os movimentos peristálticos são movimentos involuntários rítmicos que ocorrem graças a comandos do nosso sistema nervoso, mais precisamente o sistema nervoso autônomo. Essa porção do sistema nervoso é responsável por comandar as ações internas do nosso corpo, tais como o ritmo cardíaco e a secreção de algumas glândulas, além, é claro, do controle da musculatura lisa.
O sistema nervoso autônomo é dividido em duas partes distintas: o sistema nervoso simpático e o parassimpático. Normalmente, enquanto um estimula a ação de um órgão, o outro causa sua inibição. No caso dos movimentos peristálticos, o parassimpático aumenta o peristaltismo, enquanto o simpático ocasiona a inibição dos movimentos.
11. Descrever a cinética de formação hepática.
O fígado, o pâncreas e a vesícula biliar têm origem no epitélio endodérmico do intestino primitivoanterior (duodeno) e dependem de interações indutoras com o mesênquima circunjacente que detém propriedades singulares e cruciais para a diferenciação dos brotos endodérmicos destes órgãos. A diferenciação do fígado se inicia precocemente, ao redor do 22º dia de gestação, durante o fechamento do corpo do embrião, por meio da proliferação de células endodérmicas na extremidade distal do intestino primitivo em sua região anterior, formando uma estrutura denominada de placa hepática. Essa placa dá origem ao divertículo ou broto hepático, cuja forma determinará a formação que o órgão terá ao final do seu desenvolvimento. 
12. Compreender a importância do fígado no processo de hematopoiese.
Durante a gestação, enquanto a medula óssea ainda não foi formada, o fígado exerce papel fundamental na produção das primeiras células sanguíneas. Essa produção é chamada de hematopoiese. Em conjunto com o baço, o fígado exerce outra função importante na renovação sanguínea, a hemocaterese.
13. Descrever a formação do pancreática. 
O pâncreas embrionário é constituído de evaginações do endoderma ventral e dorsal do intestino anterior primitivo próximo à junção com o intestino médio. Estes brotos endodérmicos crescem e se fusionam durante o desenvolvimento, para formar o pâncreas. As células progenitoras endodérmicas destas regiões darão origem às linhagens de células ductais, acinares e endócrinas. A primeira evidência morfológica de desenvolvimento pancreático é uma condensação do mesênquima que recobre o endoderma dorsal do intestino na região onde se inicia a diferenciação do duodeno.
14. Descrever a formação do baço (lembre-se que este órgão nao faz parte do sistema digestório e esta localizado neste capitulo por conveniência didática).
o baço é formado no final de 12º semana. A atividade de eritopoiese dimunui no figado e começa no baço. 
15. Compreender o conceito de hérnia umbilical fisiológica
Hérnia umbilical é um deslocamento anormal de tecido pela parede abdominal atrás do umbigo. Esse tipo de hérnia se desenvolve quando uma porção do revestimento do abdômen, de parte do intestino e/ou fluido do abdômen se acumula através do músculo da parede abdominal. Comum em bebês, a hérnia surge exatamente no local da cicatriz umbilical, geralmente, quando uma alça intestinal atravessa o tecido muscular.
16. Conseguir visualizar e descrever o processo de “looping “ durante a organogenese do intestino médio e descrever as consequências de rotações errôneas.
O intestino médio é a parte do tubo digestório compreendida entre a entrada do colédoco no duodeno até a porção entre os dois terços proximais do cólon transverso. De início, o intestino médio forma uma alça. O crescimento da alça intestinal é maior que o crescimento da cavidade abdominal e consequentemente ela é projetada para dentro do cordão umbilical, formando uma hérnia umbilical fisiológica. A porção cranial da alça formará as futuras alças intestinais. Dentro do cordão umbilical, a alça do intestino médio sofre uma rotação de 90° em sentido anti-horário. Quando mais tarde, o intestino médio retorna para a cavidade abdominal, sofre mais uma rotação de 180°, totalizando um giro de 270°.
17. Explicar as alterações de onfalocele e gastroquise
São os dois principais defeitos da parede abdominal. Uma onfalocele é causada por uma abertura (defeito) na parte central da parede abdominal na altura do umbigo. A pele, músculo e tecido fibroso estão ausentes. O intestino se projeta (ocorre uma herniação) através da abertura e ele fica recoberto por uma membrana fina. O cordão umbilical está no centro do defeito. A onfalocele costuma ocorrer em conjunto com outros defeitos congênitos e com síndromes genéticas específicas.
Na gastrosquise, a abertura fica próxima ao umbigo (geralmente à direita), mas não sobre ele, como ocorre na onfalocele. Assim como na onfalocele, a abertura permite que os intestino se projetem através dela, mas diferentemente da onfalocele, não há uma membrana fina recobrindo o intestino. Antes do nascimento, uma vez que não há uma membrana fina recobrindo o intestino, ele pode sofrer danos causados pela exposição ao líquido amniótico, que causa inflamação. A inflamação causa irritação no intestino, o que pode dar origem a complicações, como problemas no trânsito do sistema digestivo, formação de tecido cicatricial e obstrução intestinal.
18. Observar a associação do intestino delgado com o seio urogenital (esquematize a região).
Do intestino médio derivam o intestino delgado (desde a desembocadura do duto colédoco), o ceco e o apêndice cecal, o cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso.
 • O intestino médio ou alça vitelina se caracteriza por seu extraordinário crescimento longitudinal. Grande parte deste desenvolvimento ocorre entre a 6a e a 9ª semanas fora da cavidade abdominal (hérnia fisiológica). • A seguir, à medida que a hérnia fisiológica se reduz e o intestino volta à cavidade abdominal, • O segmento pré-vitelino forma as alças do intestino delgado (jejuno e íleo), e o segmento pósvitelino constitui o íleo terminal e uma parte do cólon. • O ceco desce até sua localização definitiva, por alongamento do cólon ascendente. • O divertículo, que dará origem ao ceco, aparece por volta da quinta semana. • O apêndice, de posição variável com relação ao ceco, é um vestígio do seu desenvolvimento incompleto. É frequente que o apêndice adote posições anormais que exigem sua busca durante o ato cirúrgico da apendicectomia. • À medida que o intestino adota sua posição definitiva, o mesentério produz a fixação das vísceras à parede posterior do abdome. 
Ja o urogenital: Os derivados do intestino posterior, irrigados pela artéria mesentérica inferior, são a porção distal do cólon transverso, o cólon descendente, o cólon sigmoide, o reto, a porção alta do duto anal e parte do sistema urogenital.
19. Compreender a migração celular para a região do aparelho urinário.
Os órgãos do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Eles atuam de maneira conjunta, garantindo a filtração do sangue, a produção da urina e sua eliminação.
A infecção urinária é causada por bactérias que vivem entre a vagina e o ânus. Na verdade, o problema não são as bactérias, comuns nessa região. A complicação acontece quando essas bactérias migram para a bexiga, podendo até chegar aos rins. Quando isso acontece, muito provavelmente irá surgir uma infecção. Se as bactérias não alcançarem os rins, o problema, conhecido como cistite, fica apenas concentrado na bexiga. Mas se seguirem para os rins, a infecção, nomeada de pielonefrite, se torna mais grave.
20. Observar migração do seio urogenital na cloaca de ambos os sexos para posteriormente ser capaz de associa-la a formação da genitália.
O sistema urogenital desenvolve- se a partir do mesoderma intermediário, que se estende ao longo da parede dorsal do corpo do embrião .Durante o dobramento do embrião no plano horizontal , este mesoderma é deslocado ventralmente e perde sua
conexão com os somitos. Uma elevação longitudinal d e mesoderma — a crista urogenital — se forma em cada lado da aorta dorsal .A parte d a crista urogenital que origina o sistema urinário é o cordão (ou crista) neurogênico .
A parte que dá origem ao sistema genital é a crista gonadal .
Os genes a seguir são importantes para a formação da crista urogenital : supressor 1 do tumor de Wilms ( WT1) ,fator esteroidogênico 1 e gene DAX 1, cujas mutações resultam em hipoplasia adrenal congênita ligada ao X.
21. Descrever a formação do anus, uretra, vagina e descrever algumas anomalias associadas .
O ânus é um orifício na extremidade inferior do intestino. O canal anal é o tubo que liga a parte inferior do intestino grosso ao ânus e à parte externa do corpo. À medida que o alimento é digerido, ele passa do estômago para o intestino delgado, e em seguida, para o intestino grosso. O cólon (intestino grosso) absorve a águae o líquido dos alimentos digeridos; e, os resíduos que restam, formam as fezes, que são armazenadas no reto, a parte final do sistema digestivo. A partir daí, as fezes são eliminadas para fora do corpo passando pelo ânus por meio do movimento peristáltico do intestino.
A uretra: no homem, a uretra prostática e membranosa derivam do seio urogenital, enquanto a uretra esponjosa deriva da parte fálica (prato uretral)
 Na mulher, toda a uretra e parte da vagina derivam do seio urogenital, enquanto a parte fálica (prato uretral) dá origem ao vestíbulo e pequenos lábios.
A vagina é um espaço tubular fibromuscular, recoberto por uma mucosa pregueada, com aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Ela que faz a comunicação entre a vulva e o útero. Sua função é dar saída ao fluxo menstrual, receber o pênis durante a relação sexual e formar o canal do parto. Devido a essa última função, a vagina possui grande elasticidade.
Uma anomalia é a Atresia anal é um ânus imperfurado, o tecido que fecha o ânus pode ter vários centímetros de espessura, ou apenas uma fina membrana de pele. Geralmente uma fístula se estende da bolsa anal até o períneo, ou a uretra nos meninos, e nas meninas até a vagina, a fúrcula ou, raramente, até a bexiga.

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