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Profa. Dra. Andréa M. Amarante Paffaro Independente do dente a ser formado o processo de odontogênese ocorre basicamente da mesma maneira Ectomesênquina + epitélio oral lâmina dentária Germes dentários Dentinogênese Amelogênese Cementogênese Osteogênese Dentina Esmalte Cemento Osso Ruptura da membrana bucofaríngea O estomodeu entra em contato direto com a laringe e o intestino primitivo ectoderma tecido de origem neural q passa a se comportar como conjuntivo Na 5 semana o epitélio começa a invadir o ectomesênquima formando a banda epitelial onde será formado os arcos dentários O germe dentário inicia sua formação botão capuz campânula coroa raiz Início da histogênese dental Iniciam as interações entre a ectoderme e o ectomesênquima Sulco vestibular Arcos dentários Lamina vestibular que determinará o sulco vestibular (entre os lábios e a bochecha e os futuros arcos dentários) A lâmina dentária vai invadindo o ectomesênquima Lâmina dentária: início na 6ª SVIU - Lâmina epitelial primária: espessamento do epitélio de revestimento da cavidade bucal primitiva, que origina: a) Lâmina vestibular: forma o sulco vestibular b) Lâmina dentária: forma os dentes • Lâmina dentária acessória: molares permanentes • Lâmina dentária sucessória: dentes permanentes sucessores. 6 a 7 semanas de V.I.U. A partir da 10 semana temos 10 pequenos brotos ou esférulas (dentes decíduos) Provenientes de atividades mitóticas diferenciadas na lâmina dentária FASE DE BOTÃO Germe dental (iniciação e proliferação) - Células periféricas colunares - Células centrais poligonais - Condensação de células mesenquimais. Componentes da matriz, fatores de crescimento e produtos de genes homeobox. Cronologia do início da formação dos germes ________________________________ Período dentes 6-8ª SVIU incisivos e caninos decíduos 8-9ª SVIU 1º molar decíduo 10-11ª SVIU 2º molar decíduo 3-4º MVIU incisivos, caninos e 1º molar perm. Pós-natal-10º mês 1º e 2º premolares 9-12º mês 2º molar perm. ________________________________ Germe dental potencial odontogênico - Início: no epitélio do 1º arco branquial - Estágio de botão: no mesênquima condensado. - Epitélio e mesênquima interagem Fgf-8 Bmp-4 Lâmina dental Mêsenquima se condensa Forma dental determinada Fgf-3 Bmp-4 Epitélio e mêsenquima com potencial odontogênico Mesênquima e epitélio Interações com a matriz, produção de sindecan e tenascina (glicoproteínas), Fgf em grande quantidade FASE DE CAPUZ Células do ectomesênquima apresentam grande resistência para a proliferação das células epiteliais do botão em desenvolvimento matriz extracelular Grande proliferação de células epiteliais Germe dental (proliferação) 1) Órgão do esmalte: - Epitélio externo - Epitélio interno - Retículo estrelado 2) Papila dental - Mesênquima envolto por epitélio interno e saco dentário - Folículo/saco dentário: condensação de fibras e células mesenquimais em torno do germe Germe unido à lâmina dentária. Órgão do esmalte Papila dentária Folículo dentário FASE DE CAMPÂNULA 1) Órgão do esmalte: - Epitélio externo (céls cubóides) - Epitélio interno (céls cilíndricas) - Alças cervicais - Estrato intermédio (céls pavimentosas) - Retículo estrelado 2) Papila dental - Camada acelular entre epitélio interno e papila em torno do germe Germe dental (morfo e histodiferenciação) Germe se separa da lâmina dentária nos estágio finais. Alça cervical região onde o epitélio interno e externo se encontram Região onde posteriormente formará a bainha reticular de Hertwing Os capilares da região folicular invadem a papila dentária 1) Órgão do esmalte: - Epitélio interno: núcleo fica voltado para o estrato intermédio (pré-ameloblastos) e forma-se prolongamento curto e espesso no pólo voltado para a papila - Dobras no epitélio interno determinam forma da coroa 2) Papila dental - Células superficiais se diferenciam em odontoblastos (arranjo epitelióide) com prolongamentos finos e longos Inicia a dentinogênese Germe dental estágio de sino avançado (início da aposição) Dobras do epitélio interno forma da coroa As dobras do epitélio interno formam-se nos locais onde as células cessam a sua atividade mitótica e entram em diferenciação Vértices das cúspedes Determinam a forma da coroa Papila dentária Faixa acelular Células estreladas com pouco citoplasma e poucas organelas Muita substância fundamental e poucas fibras colágenas Nó do esmalte Acúmulo de células epiteliais na região do extrato intermediário Futuros vértices das cúspedes As células do epitélio interno iniciam sua diferenciação em pré ameloblastos Células ectomesenquimais periféricas da papila dentária se transformam em odontoblastos Primeira camada da matriz de dentina Diferenciação dos ameloblastos Deposição do esmalte Indução recíproca A diferenciação de odontoblastos e ameloblastos a partir da região das cúspides em direção a região da alça cervical Integrinas Matriz extracelular Fatores de crescimento Moléculas de adesão Grande quantidade de proteoglicanas Diferenciação e polarização das células do epitélio interno, preparando para síntese de esmalte Dentinogênese Dentina do manto Colágeno tipo I FASE DE COROA 1) Dentinogênese (centrípeta) - 1º tecido dental duro (origem conjuntiva) a iniciar a formação, induzido pelo epitélio interno do esmalte 2) Amelogênese (centrífuga) - 2º tecido dental duro a iniciar a formação, induzido pela mineralização da dentina. Germe dental (aposição e maturação) Ocorre a deposição da dentina (centrípeta) e do esmalte (centrífuga) FASE DE RAIZ Quando a diferenciação de odontoblastos e ameloblastos atinge a alça cervical, os epitélios do orgão do esmalte são induzidos para formar a raíz do dente Forma-se o diafragma epitelial e a bainha epitelial de radicular de Hertwing 1) Bainha epitelial de Hertwig - Da união dos epitélios interno e externo do esmalte - Diafragma epitelial: borda livre da bainha, voltada para a polpa (delimita o forame apical primário) - Restos epitelials de Malassez fragmentos da bainha que permenecem até a vida adulta. Germe dental (aposição e maturação) Só tem início após a coroa formada e junto com erupção dental Para formar a dentina radicular as células da bainha de Hertwing q induzem a diferenciação de odontoblastos no locas e são estas mesmas células que secretam uma fina matriz semelhante ao esmalte 2 - Periodonto de inserção • Cemento • Ligamento periodontal • Osso alveolar Após o contato com a dentina devido a fragmentação da bainha radicular as células foliculares do lado interno se diferenciam em cementoblastos e do externo em osteoblastos Forma-se o cemento, o osso alveolar e o ligamento periodontal Como a formação é concomitante as fibras do ligamento (Fibras de Sharpey) já ficam inseridas na matriz do cemento e do osso alveolar ____________________ Decíduos (período) IC (15-19ª SVIU) IL (16-21ª SVIU) C (19-22ª SVIU) 1ºM (16-19ª SVIU) 2ºM (20-22ª SVIU) _____________________ Permanentes (período) IC e IL (4-6º mês de vida) C (6º mês) 1º PM (2,5 anos) 2º PM (3,5 anos) 1º M (nascimento) 2º M (4 anos) 3º M (8,5 anos) . Arcada dentária de uma criança evidenciando os molares permanentes abaixo da dentição decídua. Observe que não existem dentes decíduos referentes aos terceiros molares (cisos)
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