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SISTEMA NERVOSO MEDULA ESPINHAL 7 vértebras cervicais 13 vértebras torácicas 7 vértebras lombares 3 vértebras sacrais 20 a 23 vértebras coccigeas / caudais EXAME NEUROLÓGICO Reações posturais Reposicionamento do membro (animais sem alterações neurológicas têm que reposicionar o membro em até 2 segundos) Saltitamento Posicionamento tátil Isolamento de membros, alterações sutis, sempre neurológicas Regra n°6: Déficits de reações posturais indicam alteração neurológica, mas não localizam a lesão MEDULA ESPINHAL Intumescência cervico-torácica Intumescência lombossacra Separada em segmentos C1-C5 / C6-T2 / T3-L3 / L4-S1 / S1-S3 CONCEITO DE ARCO-REFLEXO Arco-reflexo não precisa de encéfalo Componentes do arco reflexo: Receptor Via sensória Sinapse (na medula óssea) Via motora Órgão alvo INTUMESCÊNCIAS NMS: modulador, corre dentro da medula espinhal (inibe MNI não deixando excesso): Lesão – espásticos, reflexos normais a aumentados, atrofia lenta (podem causar ataxia e paresia/plegia) NMI: mantém tônus muscular normal e reflexos: Lesão – flácidos, atrofia rápida, reflexos reduzidos a ausentes (podem causar ataxia e paresia/plegia) REFLEXOS ESPINHAIS Membro torácico Tono extensor → nervo radial (C7-T1/T2) Reflexo flexor → nervo musculocutâneo (C6-C8) Membro pélvico Tono extensor → nervo femoral (L4-L6) Reflexo patelar → nervo femoral (L4-L6) Reflexo flexor medial → nervo femoral (L4-L6) Reflexo flexor lateral → nervo isquiático (L6- S1/S2) Outros Reflexo perineal → nervo pudendo (S1-S3) Regra n°6: Déficits de reações posturais indicam alteração neurológica, mas não localizam a lesão Reflexo cutâneo do tronco → (panículo – T2- L4) Em geral a lesão está 2 espaços vertebrais cranialmente onde o reflexo voltou a aparecer PROPRIOCEPÇÃO X MOTOR X NOCICEPÇÃO Quem tem resposta motora tem dor superficial e profunda Em geral a lesão é de fora para dentro (começa nas fibras da propriocepção) O animal perde primeiro a propriocepção (perde as reações posturais), depois perde a resposta motora, e depois dor superficial e profunda Pinçar o periósteo para avaliar dor profunda Fibra Função Sinais Prognóstico 4 Propriocepção Deficiência de propriocepção Bom 3 Resposta motora Paresia / paralisia +/- 2 Dor superficial Perda da dor superficial +/- 1 Dor profunda Perda da dor profunda Reservado Exame neurológico – Medula espinhal Teste a marcha SEMPRE. Ambiente amplo e piso áspero Acompanhe a lesão (C1-C5) MTs MPs Ataxia S S Déficit de reação postural S S Paresia / plegia S S Déficit de nocicepção S S Tônus N/A N/A Reflexos N/A N/A Acompanhe a lesão (C6-T2) MTs MPs Ataxia S S Déficit de reação postural S S Paresia / plegia S S Déficit de nocicepção S S Tônus R N/A Reflexos R/Au N/A Acompanhe a lesão (T3-L3) MTs MPs Ataxia N S Déficit de reação postural N S Paresia / plegia N S Déficit de nocicepção N S Tônus Nr N/A Reflexos Nr N/A Acompanhe a lesão (L4-S1) MTs MPs Ataxia N S Déficit de reação postural N S Paresia / plegia N S Déficit de nocicepção N S Tônus Nr R Reflexos Nr R/Au S = sim, possível / N = não / A = aumentado N/A = normal a aumentado / R/Au = reduzido a ausente R = reduzido / Nr - normal Exame neurológico – Schiff-Sherrington Exceção na neurologia Espasticidade dos membros torácicos (com resposta motora, propriocepção e reflexos) Paralisia de membros pélvicos Sem alteração de consciência Lesão em T3-L3 (gravidade variável, a lesão é bem interna na medula espinhal) Palpação epaxial Quando a musculatura é pressionada, se houver compressão das raízes nervosas, o animal vai manifestar dor Regra n°7: Para localizar a lesão o importante é saber se o reflexo está aumentado/presente ou diminuído/ausente
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