Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
APG IV Kamilla Galiza Objetivos 1. Revisar a hipersensibilidade do Tipo 1 e os tipos de imunidades inata e adaptativa. 2. Relatar a etiologia e os fatores de risco das alergias alimentares. 3. Compreender a fisiopatologia das alergias alimentares tipos de alergia alimentares. 4. Apontar as distintas manifestações clínica e as complicações das alergias alimentares. 5. Identificar o diagnóstico e a conduta terapêutica das reações alimentares. Reações de hipersensibilidade Þ São reações excessivas e descontroladas a antígenos estranhos e que normalmente não deveriam causar nenhum dano ao organismo; Þ A resposta imune é inapropriadamente direcionada ou não suficientemente controlada, ou seja, que não conseguem ser moduladas de modo adequado; Classificação Hipersensibilidade tipo I A hipersensibilidade imediata trata-se de uma reação mediada pelo anticorpo IgE e por mastócitos a determinados antígenos. Essa reação causa um rápido vazamento vascular e secreções mucosas, geralmente acompanhados por inflamação. Essas reações também são denominadas alergia, ou atopia, e diz-se que os indivíduos com uma forte propensão a desenvolver essas reações são atópicos. Os tipos comuns dessas reações incluem a febre do feno, alergias alimentares, asma brônquica e anafilaxia. As alergias são os distúrbios mais frequentes do sistema imunológico e estima-se que afete cerca de 20% da população; além disso, a incidência de doenças alérgicas tem aumentado em sociedades industrializadas. Þ Resposta imunológica excessiva e inapropriada do organismo a um alérgeno ou substância inócua; Þ Mediada por substâncias granuladas e ricas em histamina como: basófilos e mastócitos; Þ Ocorre nas intolerâncias alimentares; Sequência de eventos Ativação das células Th2 e produção de anticorpos IgE ➡ ligação da IgE a receptores de Fc dos mastócitos ➡ exposição ao antígeno ➡ ligação cruzada do IgE ligada pelo antígeno ➡ liberação de mediadores dos mastócitos. Imagem 1. Sequência de eventos na hipersensibilidade imediata. As reações de Alergias Alimentares APG IV Kamilla Galiza hipersensibilidade imediata são iniciadas pela introdução de um alérgeno, que estimula reações de TH2 e produção de imunoglobulina E (IgE). A IgE liga-se a receptores de Fc (Fc RI) nos mastócitos, e a exposição subsequente ao alérgeno ativa os mastócitos para secretarem os mediadores responsáveis pelas reações patológicas de hipersensibilidade imediata. Etapas 1º Fase: Sensibilização ao Alérgeno É o momento que têm-se o primeiro contato com o alérgeno, fazendo com que eles sejam apresentados aos linfócitos T virgens por meio das APCs. A apresentação do alérgeno aos linfócitos T virgens ativam-os em Th2, que estimula a produção de interleucinas IL-4, IL-13, IL-9, IL-5. Essas interleucinas estimulam a ativação dos linfócitos B que passam a produzir e armazenar IgE. Essa IgE produzida se liga à superfície dos mastócitos e dos basófilos, sensibilizando essas estruturas. Dessa forma, no próximo contato com o alérgeno, todo esse mecanismo de defesa será ativado rapidamente, juntamente com o processo de desgranulação e liberação dos grânulos de histamina dessas células de defesa; É uma resposta imunológica humoral que causa uma inflamação sistêmica ou local. O primeiro contato com o alérgeno não causa “manifestações clínicas” pois não há uma produção rápida de IgE, ela demora a ser produzida e os linfócitos precisam também serem ativados, para que junto a essas imunoglobulinas possamos ter uma resposta de hipersensibilidade; Características Þ Mediadores: Histamina e derivados de lipídeos da membrana celular como prostaglandinas, leucotrienos e produção de citocinas como o TNF-alfa. Þ Secreção de muco, Aumento da permeabilidade vascular, Edema, Contração da musculatura lisa e broncoconstrição, prurido e exantema. Þ Posteriormente, derivado da liberação de leucotrienos, quimiocinas e citocinas temos a produção de muco e remodelamento tecidual. Esses fenômenos são responsáveis pela cronicidade de doenças respiratórias alérgicas. Þ Esse processo de broncoconstrição promove dificuldades na respiração e um aumento da pressão interalveolar, fazendo com que o indivíduo perca a capacidade de respirar corretamente, levando aos poucos a um quadro enfisematoso. 2º Fase: Reação Alérgica Ocorre no segundo contato com o patógeno, a partir da sua ligação às moléculas de IgE presentes na superfície de mastócitos e basófilos. São decorrentes da degranulação de mastócitos e basófilos com liberação de mediadores químicos (histamina, leucotrienos e prostaglandinas) responsáveis pelos sintomas alérgicos; Þ Pode produzir uma reação sistêmica como em alergias alimentares ou localizadas como a dermatite atópica e rinite. Þ Anafilaxia sistêmica -> Degranulação sistêmica de mastócitos -> Urticária, Angioedema e Redução da P.A Þ Em casos graves o paciente pode entrar em estado de choque anafilático; Þ A terapia de dessensibilizarão faz com que se tenha um maior contato do indivíduo com o alérgeno de modo gradativo. Dessa forma, estima-se que haja uma troca gradativa na produção de imunoglobulinas IgE por IgG, através de alterações a níveis de DNA, fazendo com que essa imunoglobulina não se ligue ao plasmócito, diminuindo assim, sua sensibilidade; Alergias alimentares Introdução A alergia alimentar (AA) é uma reação de saúde adversa que ocorre quando o sistema imunológico reconhece erradamente um alimento como uma APG IV Kamilla Galiza entidade agressora ao organismo, desencadeando uma resposta imunológica. As intolerâncias alimentares diferem-se das alergias por caracteriza-se através de uma reação adversa que ocorre após a exposição a um determinado alimento, mas que ao contrário da alergia alimentar não envolve o sistema imunológico, e, portanto, não desenvolve uma resposta imune. Os riscos de AA aumentam à medida que os alimentos consumidos em uma população são cada vez mais processados e complexos, com rótulos inadequados. As AA são bem mais comuns no grupo pediátrico do que em adultos e possuem um impacto médico, financeiro e social considerável em crianças menores e suas famílias. Embora haja grandes avanços na compreensão do sistema imunológico da mucosa, a patogênese das alergias alimentares ainda continua desconhecida. Vários fatores têm um papel importante para seu desenvolvimento, entre eles a genética, a flora intestinal do hospedeiro, os mecanismos de resposta imune, a dosagem e a frequência de exposição a vários alérgenos alimentares, bem como a alergenicidade de várias proteínas alimentares. A imaturidade da barreira mucosa intestinal vem sendo apontada como um dos mecanismos que poderia explicar a incidência mais alta de AA em lactentes e crianças, mas suas evidências não são 100% comprovadas. As manifestações clínicas das reações alérgicas são variadas de moderadas a graves, podendo até levar à morte por anafilaxia. Os sintomas surgem rapidamente dependendo das formas imunes envolvidas e podem incluir manifestações cutâneas (pele e mucosas), respiratórias, gastrointestinais e cardiovasculares, de forma isolada ou combinada. Os principais alimentos do dia-a-dia que as pessoas tendem a desenvolver alergias alimentares são a proteína do leite de vaca, frutos do mar, ovo e o amendoim, sendo que as reações ao leite e ao ovo tendem a desaparecer com o avanço da idade, enquanto que as reações ao amendoim e frutos do mar costumam ficar ao longo da vida. As reações alérgicas são classificadas em: 1. Mediadas por IgE 2. Reações mistas (mediadas por IgE e por células) 3. Reações não mediadas por IgE; REAÇÕES MEDIADAS POR IGE Þ Reação de Hipersensibilidade do tipo I – IMEDIATAS. Þ Ocorre uma sensibilização ao alérgeno alimentar e formação deanticorpos específicos da classe IgE que se fixam a receptores de mastócitos e basófilos que são células granulares. Þ Contatos posteriores com esse mesmo patógeno/alimento e sua ligação com as moléculas de IgE determinam a liberação de mediadores vasoativos; Þ A liberação desses mediadores inflamatórios como a histamina provocam reações que podem ser locais ou sistêmicas, tais como: - Vasodilatação; - Contração da musculatura lisa; - Hipersecreção de muco; - Estímulo de eosinófilos através de citocinas; Þ Essas reações provocam manifestações clínicas que são comuns, dentre elas: - Reações cutâneas como dermatite atópica, urticária e/ou angioedema (edema de tecido subcutâneo). - Gastrointestinais como edema, prurido labial, prurido lingual ou também no palato, vômitos e diarreia; - Respiratórias: Asma e rinite; - Sistêmicas: Anafilaxia com hipotensão e choque; REAÇÕES MISTAS Þ Ocorre mediada por IgE e células. Þ Ocorrem na presença de mecanismos mediados por IgE, com participação de linfócitos T e de citocinas pró-inflamatórias. Þ Exemplos clínicos: - Esofagite eosinofílica; APG IV Kamilla Galiza - Gastrite Eosinofílica; - Dermatite atópica; - Asma; Esofagite alérgica eosinofílica Þ Presença de um refluxo esofágico crônico que não responde a medidas posturais ou medicamentosas; Þ Induzida pelo leite de vaca; Þ Perda acentuada e retardo no crescimento; NÃO MEDIADAS POR IGE Þ Não são reações imediatas; Þ Hipersensibilidade mediada por células; Þ Ex: Proctite, Enteropatia, Enterocolite induzida por proteína alimentar; ATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS T LIBERAÇÃO DE CITOCINAS LENTO E PROGRESSIVO Enterocolite causada por proteínas alimentares Þ Vista em lactentes; Þ Um dos causadores é o leite de vaca ou fórmulas a base de soja; Þ Pode ocorrer em crianças em aleitamento materno exclusivo que desenvolve alergias a proteínas de outros alimentos veiculadas pelo leite materno; Þ Quadro de vômitos e diarreia sanguinolenta que leva à anemia e déficit de ganho ponderal; Þ Irritabilidade, Vômitos e Diarreias; Þ Hipersensibilidade mediada por células, ou seja, os testes cutâneos que avaliam IgE e sua dosagem tem um valor limitado; Etiologia Quase qualquer alimento ou aditivo alimentar pode causar uma reação alérgica, mas os gatilhos mais comuns incluem: Þ Em recém-nascidos e crianças jovens: leite, soja, ovos, amendoim e trigo Þ Em crianças mais velhas e adultos: oleaginosas e frutos do mar Há reatividade cruzada entre alérgenos alimentares e não alimentares, e a sensibilização pode ocorrer de modo não enteral. Por exemplo, pacientes com alergias orais (normalmente, prurido, eritema e edema na boca quando são consumidos frutas e vegetais) podem ter sido sensibilizados pela exposição a polens que são antigenicamente similares aos antígenos alimentares; crianças com alergia a amendoim podem ter sido sensibilizadas por cremes tópicos que contêm óleo de amendoim usado para tratar exantema. Muitos pacientes que são alérgicos ao látex também são alérgicos a banana, kiwi, abacate ou uma combinação. As alergias alimentares são mais comuns entre as crianças cujos pais têm alergias alimentares, rinite alérgica ou asma alérgica. Fatores de risco Þ Histórico familiar: quando doenças como asma, eczema, urticária e outras alergias são comuns na família, as chances de desenvolver alergias alimentares são maiores; Þ Asma: geralmente ocorre em conjunto com a alergia alimentar. Nesses casos, os sintomas de ambas as doenças se apresentam mais graves do que o normal; Þ Histórico de alergia alimentar: na maioria dos casos, muitas crianças deixam de apresentar algumas alergias alimentares quando envelhecem, mas essas alergias podem retornar na fase adulta; Þ Outras alergias: caso você já possua algum tipo de alergia alimentar, as chances de desenvolver alergia a outros alimentos é maior; Þ Idade: dados comprovam que as alergias alimentares são mais comuns em crianças e bebês, pois com o passar dos anos o sistema digestivo amadurece e o corpo torna-se menos propenso a absorver alimentos ou componentes que provocam alergias. Fisiopatologia Barreira intestinal O sistema imunológico associado a barreira intestinal é capaz de discriminar substâncias estranhas inofensivas, organismos comensais e patógenos perigosos - TGI possui uma mucosa com mecanismos específicos para a defesa da mucosa Þ Alergia alimentar: resposta imunológica anormal da mucosa a antígenos captados por via oral Þ Imaturidade da barreira da mucosa e do sistema imunológico exerce um importante papel no aumento da prevalência de infecções APG IV Kamilla Galiza e alergias alimentares nos primeiros anos de vida Þ À medida que esse sistema e essa barreira forem maturando, o processo fisiológico volta ao normal, ou seja, a pessoa pode deixar de ter determinada alergia alimentar “adquirida” na infância Manifestações clinicas Þ Grande parte das crianças com dermatite atópica sofrem de alergias alimentares; Þ Urticária aguda e angioedema são manifestações clássicas, porém, urticária crônica não costuma ser relacionada aos alimentos; Þ Algumas manifestações no sistema respiratório estão presentes, como a rinoconjuntivite e broncoespasmo, porém, sintomas respiratórios apresentando-se de modo isolado são raros nas AA; Þ Síndrome Látex-Fruta: - Pessoas alérgicas ao látex podem fazer reações cruzadas com frutas, já que o látex é um produto vegetal e contém proteínas semelhantes - É comum a pessoa ter alergia a produtos derivados da borracha e frutas (banana, kiwi, manga, maracujá, etc) Þ Síndrome da Alergia Oral (SAO): - É uma condição caracterizada por sintomas alérgicos que surgem e ficam restritos à mucosa oral (ou seja, a pessoa não terá nenhuma manifestação sistêmica e, por tanto, não tem risco de choque anafilático) - As manifestações decorrentes da ingestão de frutas e vegetais em pessoas alérgicas ao pólen são chamadas de “Síndrome Pólen-Frutas” (SPF) É extremamente comum que essas reações cruzadas ocorram no sentido do paciente ter alergia ao pólen, por exemplo, e desencadear alergia a diversas frutas, e não a apenas uma fruta. Essas reações cruzadas vão ocorrer, portanto, quando duas proteínas alimentares (na verdade, alimentares ou não) forem bem semelhantes. A melhor forma de tratamento, nesses casos, é evitar o contato com essas substâncias que são comprovadas a alergia, e também daquelas que podem ser causas de alergia, por conta de uma reação cruzada Complicações A reação imediata alérgica pode atingir a pele, as vias respiratórias, os sistemas gastrointestinal e cardiovascular, de forma isolada ou combinada; incluem urticária, borbulhas, manchas na pele, manchas vermelhas, “comichão” ou “coceira”, angioedema, síndrome de alergia oral, rinoconjuntivite, asma ou mesmo choque anafilático. A duração da sintomatologia é geralmente também curta, com reversão completa dos sintomas em poucas horas. Diagnostico Þ A histórica clínica esclarece algumas questões como o alimento suspeito e o intervalo entre comer e passar mal, sintomas; Þ “Os sintomas iguais já ocorreram em outra ocasião com o mesmo alimento?” Þ influência do exercício físico; Þ Teste Cutâneo: - São úteis nas reações mediadas por IgE; - Seu resultado negativo exclui reações mediadas por IgE; - Não há estudos para reações alérgicas mediadas por células; Þ Diagnóstico em reações alérgicas mediadas por célula: - Retirando o alimento da dieta e recolocando- o depois de certo período de tempo; Þ Desafio Alimentar: - Quando a suspeita é em uma reação mediada por IgE o alimento deve ser retirado por 14 dias; - Quando a suspeita é uma reação imune mediada por células o indicado é retirar por 8 semanas; Tratamento Þ Identificar e Eliminar o alimento da dieta; Þ História de reação alérgica grave:“Epipen” (“Canetinha de adrenalina”); Þ Alerta por escrito em caso ingestão acidental; APG IV Kamilla Galiza Þ Imunoglobulina anti-IgE: terapia de dessensibilização; Prevenção Þ Demora na introdução de alguns alimentos para crianças de família com história de atopia; Þ Mães que amamentam devem evitar amendoim e outros potenciais alérgenos; Þ Evitar introdução de leite de vaca até um ano; Anafilaxia Þ É uma reação que causa a liberação súbita de mediadores inflamatórios, causando reações imediatas e graves; Þ Ela pode causar urticária, Angioedema, Broncoespasmo e Edema laríngeo; Þ Além disso, essas reações também geram hipotensão, arritmias, vômitos e diarreia; Causas No ambiente hospitalar ela pode ser comumente causada por algumas medicações ou por uma alergia ao látex e fora do hospital normalmente são causadas por alimentos com destaque para o amendoim; Þ Pacientes com alergia ao látex também podem apresentar alergia a alimentos como banana e kiwi; Patogenia Se dá por uma ativação rápida de mastócitos e basófilos mediadas por IgE previamente sensibilizados; Quadro Clínico Prurido na face, urticaria, angioedema, obstrução laríngea, dispneia, broncoespasmo, hipotensão e aperto na garganta; Diagnóstico Início abrupto de reações cutâneas e/ou respiratórias, PRINCIPALMENTE ACOMPANHADAS DE HIPOTENSÃO; Exames Laboratoriais Aumento da concentração de IgE para um agente suspeito; Tratamento ADRENALINA IM primeiramente (melhor absorção), Anti-H1 e Anti-H2, O2, B2 agonistas inalados e corticoides; Þ Pode haver uma recorrência após resolução aparente, quadro chamado de anafilaxia bifásica, sendo comum aparecer em até 4 horas, necessitando de uma observação do paciente; Prevenção Evitar contato com alérgeno, Epipen; Þ Pacientes com alergia ao ovo precisam fazer testes antes da vacina contra Influenza e Febre Amarela; Referencias 1. Ferreira, Cristina Targa e Seidman, ErnestAlergia alimentar: atualização prática do ponto de vista gastroenterológico. Jornal de Pediatria [online]. 2007, v. 83, n. 1 [Acessado 17 Fevereiro 2022] , pp. 7-20. 2. NUNES, Mara et al. Alergia alimentar. 2012. 3. SOLÉ, Dirceu et al. Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018-Parte 2-Diagnóstico, tratamento e prevenção. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia, v. 2, n. 1, p. 39-82, 2018. 4. COSTA, Aldo José Fernandes. Alergia alimentar: fatores de risco e diagnóstico em crianças, na cidade do Recife. 2009. 5. Porth CM, Matfin G. Fisiopatologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2015. 6. LONG, Dan L. et al. Medicina Interna de Harrison. 18 ed. Porto Alegre, RS: AMGH Ed., 2013. 7. ABBAS, A. K. ; LICHTMAN, A. H. & POBER, J.S. Imunologia celular e molecular. 5a ed., Rio de Janeiro, Elsevier, 2005.
Compartilhar