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INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU CURSO: PEDAGOGIA 2021.2 DISCIPLINA: TÓPICOS INTEGRADORES II PROFESSORA: MARCIA JUSTINO TUTORA: IRENE KESSIA ALUNA: GILMARA ALVES DA SILVA FONSECA Sabendo a importância da reeducação das relações étnico-raciais desde a Educação Infantil, contribua para Mariana analisar esses dados observados, fazendo com reflexões sobre: · Por que é importante tratar das questões da Educação das relações étnico-raciais? · Por que as ações de racismo institucional, como as encontradas na escola, são prejudiciais para a formação da identidade das crianças? · Como educar para a eliminação do racismo e para a valorização da diversidade e da diferença? · Por que a escola na perspectiva da Educação em direitos Humanos precisa trabalhar para a redução das desigualdades? · Sugira ações, inclusive, livros de literatura infantil e filmes, que podem contribuir para a valorização da diversidade étnico-racial na sala de aula e que podem trazer para o centro da ação pedagógica a valorização das diferenças. Explique como pode ser feita a abordagem pedagógica a partir desses materiais didáticos. Ao longo da história percebe-se que a discriminação com pessoas negras acontece desde sempre, e mesmo com o passar dos anos em pleno século XXI ainda presenciamos o racismo na sociedade, tanto na escola assim como fora dela, mesmo assim a educação continua sendo uma porta de esperança, para a transformação de pensamentos de indivíduos que muitas das vezes demostram atitudes incoerente uns com os outros. Se faz importante abordar sobre questões da educação das relações étnico-raciais para que desde cedo as crianças possam entender que todos somos diferentes, porém com direitos iguais, apresentar aos alunos a diversidade é um passo para que eles possam aprender a lhe dar com as diferenças, ressaltando que e na escola que se formar futuros cidadãos para conviver com ética e respeito em meio a sociedade. As práticas do racismo afeta principalmente a autoestima da criança, prejudicando na formação de identidade, diante que ao sofrer discriminação por conta do cabelo, cor da pele e outras características físicas, o indivíduo acaba não se aceitando do jeito que ele é, causando problemas psicológicos e traumas de autoaceitação, assim como também se sente excluído no meio de convívio social. Carlos Moore (2007, p.23) ressaltar que “o racismo retira a sensibilidade dos seres humanos para perceber o sofrimento alheio, conduzindo-os inevitavelmente à sua trivialização e banalização”. As pessoas que dilatam o preconceito, fazem com que a vítima se sinta culpa por ter nascido com tais características. A escola é o lugar onde os pais e alunos buscam vivenciar a igualdade perante todos, por isso se espera que as instituições busquem concepções capazes de reduzir a desigualdade, valorizando a diversidade. Mediante que de acordo com a Lei nº 10.639/03, tornou obrigatório o ensino da História e da Cultura Afro-Brasileira e Africana e a Lei de nº 11.645/08 veio complementar, incluindo também a temática indígena. Com a instituição das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, a lei é válida para todos os níveis da Educação Básica. Dessa forma se faz necessário que a escola aborde práticas pedagógicas com o intuito de inclusão para todos, com objetivos significativos para a redução da discriminação e preconceitos. Portanto é de fundamental importância trabalhar em sala de aula metodologias amplas possibilitando a inclusão de todos, onde as crianças possam se sentir acolhidas e respeitas independentemente da cor, raça, etnias, assim como desenvolver nos alunos a capacidade de sentir empatia pelo próximo. Abordando literaturas como o livro minha família é colorida da autora (Georgina Martins) que se trata da história de um menino chamado Ângelo que tem uma família formada por pessoas com diferentes etnias, e mostrando que essa diversidade nunca foi um problema, e sim motivo de prestígio e admiração, uma temática importante para aborda atividades com a árvore genealógica de cada criança. O livro menina bonita do laço de fita de (Ana Maria Machado) retrata a autoestima da menina negra, onde se pode iniciar uma roda de conversa com os alunos abordando sobre o respeito e valorização da cultura negra, e combate ao racismo. A marca de biscoito Oreo criou um projeto “faz de contos” onde reinventa histórias como a da Rapunzel, João pé de feijão, onde os personagens são negros, esses contos são muito importantes para que as crianças de maneira lúdica possam ter uma visão de valores como diversidade, igualdade e respeito. O ser humano não nascer racista, os seus posicionamentos são influenciados a partir do ambiente que o conduz, por isso a escola precisar ser uma porta de esperança para combate qualquer tipo de discriminação no meio social. REFERENCIAS: ALVES, Soraia. Campanha da Oreo recontar histórias clássicas infantis. B9 Conteúdo e Mídia Ltda, 2020. Disponível em < https://www.b9.com.br/130033/campanha-da-oreo-reconta-historias-classicas-infantis/ > acesso em: 03 Nov. 2021. Ávila, Irene Aparecida, Questões étnico-raciais e a Educação: um currículo multicultural que reconstrua práticas pedagógicas centradas na diferença e na justiça social. Belo Horizonte, 2010. Disponível em <http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_AvilaIA_1.pdf > acesso em: 03 Nov. 2021. Canal oficial da Oreo Brasil. 1 vídeo (4:03) Rapunzel. Publicado pelo canal Oreo Brasil, 2020. Disponível em < https://youtu.be/L6Th1w6JbkY > acesso em: 03 Nov. 2021. Canal oficial da Oreo Brasil 1 vídeo (3:59) João e o pé de feijão. Publicado pelo canal Oreo Brasil, 2020. Disponível em < https://youtu.be/DEkhFMzDfFM > acesso em: 03 Nov. 2021. Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003. D.O.U. de 10 de janeiro de 2003. Disponível em <Parte inferior do formulário https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm> acesso em: 03 Nov. 2021. MOORE, Carlos. Racismo e Sociedade: Novas bases epistemológicas para entender o racismo - Belo Horizonte: Mazza Edições, 2007. NEGREIROS, D.F. Políticas raciais: a igualdade possível. In: Educação das relações étnico-raciais: avaliação da formação de docentes [online]. São Bernardo do Campo, SP: Editora UFABC, 2017. Disponível em < https://doi.org/10.7476/9788568576946.0002 > acesso em: 03 Nov. 2021
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