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AVE - RESUMO

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ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE) 
AVE - Refere-se ao desenvolvimento súbito e rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou 
globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem 
vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e a 
extensão da lesão (BRASIL, 2013). 
 Ou seja, é a interrupção de fluxo sanguíneo cerebral, ocasionado pelo acometimento da 
vasculatura cerebral e pela alteração do fluxo sanguíneo; ou do sistema de coagulação para 
determinada região encefálica. 
ACIDENTE ISQUÊMICO TRANSITÓRIO - É um déficit neurológico, geralmente com 1 a 2 horas de 
duração. Manifesta-se por perda súbita das funções motora, sensorial ou visual. 
 SINTOMAS - Resultam da isquemia temporária (comprometimento do fluxo sanguíneo) de 
uma região específica do encéfalo; entretanto, quando são realizados exames de imagem 
do encéfalo, não há sinais de isquemia. 
CLASSIFICAÇÃO DO AVE 
O AVE pode ser classificado em duas categorias principais: isquêmico (aproximadamente 87% dos 
casos), em que ocorrem a oclusão vascular e a hipoperfusão significativa; e hemorrágico 
(aproximadamente 13%), em que ocorre o extravasamento de sangue no encéfalo ou no espaço 
subaracnóideo (HINKLE; CHEEVER, 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O AVE ISQUÊMICO é caracterizado por um déficit neurológico focal causado por uma obstrução da 
irrigação sanguínea em determinada área encefálica, essa obstrução pode ser causada, na maioria 
das vezes por: 
 Coágulos; 
 Ateroscleroses; 
 Infarto Lacunar – deterioração de pequenas artérias; 
 Estenose vascular – causada por vasculite ou infecções. 
O AVE HEMORRÁGICO caracteriza-se pelo rompimento de um vaso sanguíneo e extravasamento 
de sangue no parênquima cerebral, o extravasamento sanguíneo pode ser divido em: 
 Hemorragia Intracerebral 
 Hemorragia Subaracnóidea 
SINTOMAS DO AVE 
Os principais sinais e sintomas dependem do território vascular envolvido, localização e tamanho da 
lesão envolvida, no entanto, na maioria das vezes acontecem: 
 Cefaleia de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos; 
 Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos 
lados do corpo; 
 Hemiparesia, parestesia ou hemiplegia; 
 Disartria ou Dislalia; 
 Desvio de comissura labial; 
 Alterações da visão 
 Rigidez nucal. 
 Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na 
capacidade de planejar as atividades diárias, às vezes podem passar despercebidos no início e 
intensificar-se ou evoluir para o AVE hemorrágico, por isso é necessário estar alerta aos sinais 
e sintomas. 
 No AVE hemorrágico existem sintomas mais característicos como náuseas, vômitos, confusão 
mental e perda de consciência. 
 
 
As manifestações neurológicas são classificadas de acordo com os territórios arteriais acometidos: 
CAROTÍDEO (ANTERIOR): alteração visual; déficit motor; déficit sensitivo; afasia; negligência unilateral 
e sinais de frontalização (reflexos de preensão palmar, sucção e projeção tônica dos lábios). 
VERTEBROBASILAR: náusea, vômitos e tontura; acometimento dos pares cranianos 
FATORES DE RISCO DO AVE 
GRUPO DE RISCO NÃO MODIFICÁVEL: Idosos; sexo masculino; baixo peso no nascimento; negros (por 
associação a HAS); histórico familiar de ocorrência de AVE; história pregressa de AIT; e condições 
genéticas como a anemia falciforme. 
GRUPO DE RISCO MODIFICÁVEL: HAS; tabagismo; diabetes mellitus; dislipidemia; fibrilação arterial; e 
outras doenças cardiovasculares. 
GRUPO DE RISCO POTENCIAL: sedentarismo; obesidade; uso de contraceptivos orais; uso de cocaína 
e anfetaminas; terapia de reposição hormonal pós-menopausa; alcoolismo; aumento da homocisteína 
plasmática; e síndrome metabólica por aumento de gordura abdominal. 
DIAGNÓSTICO DO AVE 
 Avaliação física e neurológica; 
 Eletroencefalograma; 
 Tomografia computadorizada de 
crânio; 
 Angiografia por TC de crânio; 
 Hemograma; 
 Glicemia; 
 Tipagem sanguínea; 
 Atividade de protrombina (TP); 
 tempo de tromboplastina parcial 
ativada (TTPA); 
 Eletrocardiograma

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