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SEMIOLOGIA Tireoide e paratireoide

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Glândula tireoide 
❖ Situada na porção anterior do pescoço 
❖ Altura da 5ª à 7ª vertebra cervical 
❖ Peso médio 20 a 30g (mais pesada nas 
mulheres) 
❖ Formato de H com dois lobos 
❖ Mede 4cm de altura, 2cm de largura e 3 
a 4cm de espessura 
❖ Suprida pelas artérias tireóideas 
superior, inferior e média. 
❖ A drenagem venosa é realizada pelas 
veias tireoidianas superiores, médias e 
inferiores. 
❖ Rede de drenagem linfática: essa rede 
caminha para os linfáticos 
subcapsulares na superfície da glândula, 
e, daí, para os coletores externos. A 
primeira estação de drenagem no 
pescoço são os linfonodos do 
compartimento central ou nível VI. As 
estações subsequentes são os níveis III e 
IV (jugulocarotídeo médio e baixo) do 
pescoço e os linfonodos mediastinais 
superiores. Pode ainda haver uma 
drenagem para o nível V 
(supraclavicular), o nível II 
(jugulocarotídeo alto). 
❖ Função: a tireoide é regulada pelo eixo 
hipotálamo-hipófise-tireoide e por 
outros fatores como o nível de iodo. A 
principal regulação ocorre pela 
tireotrofina (TSH) ou pelo hormônio 
estimulador da tireoide. O TSH aumenta 
a produção de hormônios tireoidianos e 
possui, ainda, um efeito trófico. Há 
incremento na produção de TSH com a 
liberação de tireotrofina (TRH). Com o 
aumento de liberação de hormônios 
tireoidianos, ocorre diminuição da 
liberação de TSH e TRH. 
❖ Além do TSH, outros hormônios 
influenciam as células tireoidianas, 
como o hormônio luteinizante (LH), a 
gonadotrofina coriônica, os estrógenos, 
a insulina e o hormônio de crescimento 
(GH). 
❖ Os hormônios secretados pela glândula 
tireoide são a tiroxina (T4), a tri-
iodotironina (T3) e pequenas 
quantidades de precursores hormonais 
monoiodotirosina (MIT) e di-
iodotirosina (DIT). A tireoide secreta 
80% de T4 e 20% de T3. Nos tecidos 
periféricos, T4 é convertido em T3 com 
atividade biológica superior. 
Anamnese 
❖ As doenças da tireoide são mais 
frequentes nas mulheres e surgem em 
faixas etárias distintas. Bócios 
multinodulares acontecem 
principalmente após os 40 anos. 
❖ Naturalidade e procedência: saber do 
paciente pois ele pode ser de áreas 
pobres em iodo (regiões de bócio 
endêmico). 
❖ Profissão: algumas profissões há 
manipulação de material que contém 
iodo, antissepticos iodados ou 
hormônios tireoidianos. Podem surgir o 
“hipertireoidismo factício”. 
❖ O paciente procura o médico se 
queixando de “problema na tireoide”, 
cansaço, nervosismo, dispneia e 
palpitações. Podem aparecer com 
“caroço no pescoço”. 
❖ Fatores desencadeantes ou 
concomitantes: puberdade, gestação, 
traumas emocionais ou físicos e 
infecções. 
❖ Uso de medicamentos: substâncias 
iodadas (xaropes, contrastes 
radiológicos), medicamentos 
cardiológicos (propranolol, 
amiodarona). 
 
Sinais e sintomas 
Normalmente são sintomas e sinais locais, 
sintomas gerais e alterações psicológicas. 
❖ Dor: Sua causa principal é a tireoidite 
aguda ou subaguda. Mais raramente, 
pode ser ocasionada por hemorragia ou 
necrose de um nódulo tireoidiano. Na 
tireoidite subaguda, a dor deve ser 
diferenciada da amigdalite ou da 
faringite. A dor: piora com a deglutição 
ou com a palpação; irradiação para os 
arcos mandibulares ou ouvidos, 
acompanhada de aumento do volume da 
glândula, sintomas de hipertireoidismo, 
febre baixa e mal-estar geral. 
❖ Dispneia: manifestação incomum, 
causada pela compressão da traqueia, 
principalmente quando o paciente flete 
a cabeça. 
❖ Disfonia: ou rouquidão é provocada 
pela compressão do nervo laríngeo 
recorrente. 
❖ Disfagia: decorre da compressão ou 
invasão neoplásica do esôfago. 
É de suma importância a caracterização 
do tempo de evolução, pois há pacientes 
que sabem da presença de um nódulo 
por vários anos. Entretanto, um 
crescimento rápido, em semanas ou 
poucos meses, levanta sempre a suspeita 
de câncer. 
Sintomas de hiperfunção tireoidiana 
(hipertireoidismo): 
❖ Aumento do metabolismo basal 
❖ Hipersensibilidade ao calor 
❖ Aumento da sudorese corporal 
❖ Perda de peso 
❖ Aumento do apetite (mas o paciente 
emagrece). 
❖ Poliúria e polidipsia, denunciando a 
presença de diabetes melito, podem 
estar presentes e ocorrem em razão do 
aumento do metabolismo dos 
carboidratos e dos lipídios 
(gliconeogênese). 
❖ Sugestivas de hipertireoidismo: 
queixas de nervosismo, irritabilidade, 
ansiedade, insônia, tremores, choro fácil 
e hiperexcitabilidade. 
❖ Sistema cardiovascular: taquicardia, 
palpitações e dispneia de esforço, 
fibrilação atrial, miocardiopatia 
tireotóxica. Aumento do volume de 
ejeção e da frequência cardíaca, assim 
como vasodilatação periférica, 
reproduzindo o quadro da síndrome 
hipercinética, ou seja, hiperatividade 
cardíaca, bulhas hiperfonéticas, 
aumento da pressão arterial sistólica e 
queda da diastólica (pressão diferencial 
aumentada), pulso rápido, com 
frequência entre 100 e 160 bpm. É 
comum o encontro de ritmo irregular 
causado por fibrilação atrial e de sopro 
sistólico na área pulmonar 
❖ Sistema digestivo: aumento da 
motilidade intestinal (diarreia). 
❖ Sistema reprodutor: alterações 
menstruais, oligomenorreia, 
ginecomastia, amenorreia ou 
polimenorreia. No homem: perda da 
libido e impotência. 
❖ Sistema musculoesquelético: fraqueza 
muscular (principalmente cinturas 
pélvica e escapular). O paciente refere 
dificuldade para se levantar, subir 
escadas, pentear os cabelos. 
❖ Sintomas oculares: exoftalmia com 
exoftalmopatia. A exoftalmopatia é 
autoimune, com isso, o globo ocular é 
empurrado para fora. O paciente relata 
lacrimejamento, fotofobia, sensação de 
areia nos olhos, dor retro-ocular, edema 
subpalpebral e diplopia. 
❖ Na retração da pálpebra superior, a 
esclera aparece acima da íris, tornando 
os olhos "abertos" e produzindo o “olhar 
de medo ou de espanto”, o que 
configura a fácies basedowiana. 
❖ Sistema nervoso: paciente se mostra 
irrequieto, hipercinético, fala 
rapidamente, demonstra apreensão e 
costuma segurar firmemente as mãos 
entre os joelhos, além de apresentar 
tremores finos nas mãos. Observa-se 
também hiper-reflexia, sendo o reflexo 
aquileu o que melhor traduz essa 
alteração. 
❖ Pele e fâneros: pele fina, sedosa, úmida 
e quente, devido à vasodilatação. As 
mãos são quentes e úmidas. Unhas 
podem se apresentar descoladas do 
leito, chamadas onicolise (unhas de 
Plummer). Cabelos são finos e lisos, 
algumas vezes podem aparecer vitiligo, 
anemia perniciosa e miastenia gravis. 
Sintomas e sinais de hipofunção tireoidiana 
(hipotireoidismo): 
❖ Cansaço, hipersensibllidade ao frio e 
tendência para engordar são as 
principais queixas, que podem evoluir 
para intenso cansaço, desânimo e 
dificuldade de raciocínio. 
❖ Em grau mais avançado, surgem 
desatenção, desleixo com a aparência e 
com os próprios pertences, apatia, 
lentidão de movimento e da fala (voz 
arrastada, rouquenha), letargia e coma. 
Em geral, o coma é desencadeado por 
estresse (infecções, traumas, cirurgia) 
ou por medicamentos (anestesia, 
barbitúricos e tranquilizantes). 
❖ Comum: constipação intestinal (fezes 
secas e endurecidas). Galactorreia, 
amenorreia, infertilidade, diminuição da 
libido, ginecomastia, parestesias 
(formigamento), dores musculares e 
dores articulares. Osteoporose, 
hipercalemia (náuseas, vômitos e 
anorexia). 
❖ Acontece diminuição da sudorese, pele 
seca e descamada, unhas fracas e 
quebradiças, cabelos ressecados e 
queda. 
❖ Edema de membros inferiores e 
periorbital. 
❖ Fácies mixedematosa: fisionomia 
apática, pele infiltrada, com bolsas 
subpalpebrais, enoftalmia e, às vezes, 
língua protrusa (macroglossia). 
❖ Os pacientes se mostram calmos e 
desinteressados, participam pouco da 
consulta e demonstram dificuldade para 
se lembrar de fatos e datas. A voz é 
rouca e arrastada. Seus movimentos são 
lentos, preguiçosos, levando-osa 
demorar na execução das manobras do 
exame físico, tais como trocar de roupa, 
sentar-se e levantar-se. O exame do 
sistema nervoso mostra lentidão dos 
reflexos profundos, mais evidente no 
reflexo aquileu. 
 
Exame físico da tireoide 
Inspeção, palpação e ausculta. 
Inspeção e palpação: 
❖ definir a forma e tamanho da 
glândula, se houver aumento, deve-
se esclarecer se é global ou 
localizado. 
❖ Ao inspecionar e palpar a tireoide, 
solicite que o paciente realize 
deglutições "em seco", o que 
permite caracterizar melhor o 
contorno e os limites da tireoide. 
❖ Definir a forma e os limites da 
tireoide. 
❖ Por meio da palpação, determinam-
se o volume ou as dimensões da 
glândula, seus limites, a 
consistência e as características da 
sua superfície (temperatura da pele, 
presença de frêmito e sopro). 
❖ Além disso, é importante dar 
atenção especial à 
hipersensibilidade, à consistência e 
à presença de nódulos. 
Manobras para palpar a tireoide: 
❖ Abordagem posterior: paciente 
sentado e examinador de pé atrás 
dele. As mãos e os dedos rodeiam o 
pescoço, com os polegares fixos na 
nuca e as pontas dos indicadores e 
médios quase a se tocarem na linha 
mediana. O lobo direito é palpado 
pelos dedos da mão esquerda, 
enquanto os dedos da outra mão 
afastam o esternocleidomastóideo. 
Para o lobo esquerdo, as coisas se 
invertem 
❖ Abordagem anterior: paciente 
sentado ou de pé e o examinador 
sentado ou de pé na sua frente. São 
os polegares que palpam a glândula, 
enquanto os outros dedos apoiam-se 
nas regiões supraclaviculares. 
❖ Paciente e examinador nas mesmas 
posições da abordagem anterior, 
com a palpação com uma das mãos 
que percorre toda a área da tireoide. 
 
Exame físico geral 
Oftalmopatia: No exame dos olhos, 
observa-se se há edema palpebral e da 
conjuntiva, protrusão ocular (exoftalmia), 
hiperemia e edema conjuntiva! e quemose. 
Tais alterações, que constituem 
oftalmopatia tireotóxica, podem ser 
agrupadas em classes. 
Mixedema pré-tibial: No mixedema pré-
tibial, as lesões cutâneas afetam a face 
anterolateral da perna, mas não ficam 
necessariamente limitadas à área pré-tibial. 
 
 
Palpação da tireoide. 
 
Doenças da tireoide 
As principais afecções da tireoide são os 
bócios (uni ou multinodulares), as 
tireoidites, as disfunções tireoidianas e o 
câncer de tireoide. 
 
Paratireoides 
As paratireoides, quase sempre em número 
de quatro, situam-se atrás da tireoide, 
acopladas à sua face posterior, na altura dos 
polos inferiores e superiores de cada lobo. 
As paratireoides secretam o hormônio 
paratireoidiano ou paratormônio, um 
polipeptídio cujas principais funções estão 
relacionadas com o metabolismo do cálcio 
e as unidades metabólicas dos ossos. Os 
órgãos-alvo do paratormônio são, portanto, 
os ossos e os rins. 
SINAIS E SINTOMAS 
Hipoparatireoidismo: caracterizada por 
secreção ou ação deficiente do 
paratormônio (PTH), com redução dos 
níveis plasmáticos de cálcio e aumento dos 
níveis de fosfato, na presença de função 
renal normal. 
Os sinais e os sintomas mais importantes do 
hipoparatireoidismo são atribuíveis à 
hipocalcemia. 
❖ Manifestações agudas: 
Tetania: irritabilidade neuromuscular. Os 
sintomas da tetania podem ser leves 
(dormências periorais, parestesias de mãos 
e pés, câimbras musculares) ou graves 
(espasmo carpopodal, laringospasmo e 
convulsões focais ou generalizadas). Há 
pacientes que apresentam sintomas menos 
específicos como fadiga, irritabilidade, 
ansiedade e depressão, bem como alguns 
que, mesmo com hipocalcemia grave, não 
apresentam sintomas neuromusculares. 
Convulsões 
Alterações cardiovasculares: hipotensão, 
redução da contratilidade miocárdica e 
insuficiência cardíaca congestiva, por meio 
de mecanismo ainda não definido. A 
hipocalcemia causa prolongamento do 
intervalo QT no eletrocardiograma, que se 
associa a repolarização ventricular precoce 
e desencadeia arritmia cardíaca. 
Papiledema 
❖ Manifestações crônicas 
Distúrbios extrapiramidais: Alguns dos 
pacientes com essa doença desenvolvem 
parkinsonismo; outros, distúrbios do 
movimento (distonia, hemibalismo, 
coreoatetose) ou demência, enquanto há 
aqueles que permanecem assintomáticos. 
Em alguns casos, os sintomas 
extrapiramidais melhoram com o 
tratamento à base de vitamina D e cálcio. 
Doenças oculares: catarata. 
Manifestações esqueléticas: osteosclerose, 
espessamento cortical e anormalidades 
craniofaciais. 
Anormalidades dentarias 
Manifestações ectodérmicas: pele seca, 
áspera e inchada, áreas de alopecia, cabelos 
secos, unhas frágeis e quebradiças, com 
estrias transversais características. 
Alterações renais: hipercalciúria franca e 
possível nefrolitíase 
 
Os sinais de Trousseau e de Chvostek são 
de extrema importância no diagnóstico do 
hipoparatireoidismo, pois traduzem 
irritabilidade neuromuscular por tetania 
latente devido à hipocalcemia. 
Sinal de trousseau: manguito do aparelho 
de pressão insuflado, por 3 min, 20 mm de 
mercúrio acima da pressão sistólica do 
paciente. Nos casos de hipocalcemia, 
ocorrem flexão do punho, extensão das 
articulações interfalangianas e adução do 
polegar, configurando o que se costuma 
chamar de "mão de parteiro". 
Sinal de chvostek: é pesquisado pela 
percussão do nervo facial, adiante do 
pavilhão auditivo. Quando há hipocalcemia, 
aparece contração da musculatura da face e 
do lábio superior no lado em que se fez a 
percussão. É importante ressaltar que o sinal 
de Chvostek ocorre em 10% da população 
normal. 
Hiperparatireoidismo: síndrome clínica 
resultante do excesso de paratormônio 
(PTH) que pode ser de três tipos: primário, 
secundário e terciário. 
❖ Hiperparatireoidismo primário 
(HPTP): resulta da hipersecreção do 
hormônio da paratireoide (PTH), ou 
paratormônio, por adenoma em 85 a 
95% dos casos, hiperplasia em 5% ou 
carcinoma em < 1%, sem que haja uma 
causa extraparatireoidiana. É a causa 
mais comum de hipercalcemia 
diagnosticada ambulatorialmente. 
Manifestações comuns (primário): 
❖ nefrolitíase e a doença óssea (osteíte 
fibrosa cística), ambas por 
prolongada exposição ao excesso de 
PTH. 
❖ Os sintomas atribuídos à 
hipercalcemia incluem anorexia, 
náuseas, constipação intestinal, 
polidipsia e poliúria. 
❖ Renal: Nefrolitíase, hipercalciúria, 
nefrocalcinose, insuficiência renal 
crônica e anormalidades na função 
tubular renal. 
❖ Neuromuscular: Fraqueza muscular 
e fadiga. 
❖ Neuropsiquiátricos: sintomas 
neurocomportamentais como 
letargia, labilidade emocional, 
ansiedade, depressão, 
comportamento psicótico e 
disfunção cognitiva são frequentes 
em pacientes com HPTP. 
❖ Gastrintestinal: anorexia, vômitos, 
dores abdominais e constipação 
intestinal. 
❖ Ocular: queratite em banda 
(depósitos de cálcio na conjuntiva 
ou na córnea). 
❖ Exame físico: Não existem 
alterações específicas no exame 
físico do HPTP. Raramente 
encontram-se depósitos de cálcio na 
córnea, alterando a acuidade visual 
(queratite "em bandà'). O exame 
com lâmpada de fenda, em geral, é 
necessário para o diagnóstico. 
❖ Hiperparatireoidismo secundário: 
tem como causa principal a 
insuficiência renal crônica (IRC) e 
resulta de hipocalcemia crônica, 
produção deficiente de calcitriol e 
hiperfosfatemia. Esse quadro pode 
evoluir para um estado de hipersecreção 
autônoma de PTH, que, acompanhada 
de hipercalcemia, caracteriza o 
hiperparatireoidismo terciário. 
Manifestações comuns (secundário): 
❖ Em geral, é assintomática, mas pode 
causar fibrose cística (fraqueza), dor 
óssea e muscular, e necrose 
avascular. 
❖ O hiperparatireoidismo secundário é 
associado a distúrbios do 
metabolismo mineral, 
principalmente do cálcio e fósforo, 
que parecem predispor a 
calcificação arterial e aterosclerose, 
aumentando o risco de mortalidade 
cardiovasculare por todas as causas. 
❖ Exame físico: observam-se 
protrusão frontal, deformidades 
ósseas (encurvamento dos 
membros, costelas em colar de 
contas) e marcha bamboleante. 
❖ Hiperparatireoidismo terciário: 
estado de hipersecreção autônoma de 
PTH, acompanhado de hipercalcemia 
plasmática, geralmente resultantes da 
evolução de hiperparatireoidismo 
secundário.

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