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PNEUMOLOGIA – 2º semestre 1 06.08 cor: AB76FA / #CC00CC/ Anamnese Direcionar o exame físico, estabelecer exames para diagnostico, e facilitar e estruturar os procedimentos terapêuticos Investigar Identificação Queixa atual HMA Sintomatlogia Internação previa História de tabagismo Local de trabalho Hábitos pessoais Viagens recentes Uso de medicamentos Histórico de familiar Tosse, fala, hálito Inspeção estática Forma do tórax (ângulo de charpy)- processo xifoide e gradil costal Tipo de tórax Costelas e espações intercostais Trofismo muscular Simetria da CT Pele Baqueteamento digital/hipocratismo digital/osteoartropatia hipóxica periférica ou periférica – hipoxemia crônica → hipóxica dos tecidos Inspeção dinâmica – depende da ventilação Expansibilidade (simetria) Padrões respiratórios FR: 12-20 ipm (literatura), na prova até 24 Ritmos respiratórios Sons respiratórios Palpação do tórax Simetria e sincronismo toracoabdominal Avaliação mm (acessórios e diafragma) Expansibilidade torácica Dor e edemas de tórax Temperatura cutânea (local) Sensibilidade Frêmitos (brônquico (secreção, corpo estranho) e toraco- vocal/FTV (33, acentuação da vibração=colapso pulmonar/atelectasia; diminuição da vibração=hiperinsuflação pulmonar e anormalidade da pleura) - vibração Percurssão do tórax Associa sintomas e sinais previamente encontrados com alterações na densidade pulmonar (aumento de densidade = som maciço; normal=som claro pulmonar (SCP); pouca densidade= som timpanico/hipersonorico,ar) Ausculta pulmonar Sons normais: murmúrio vesicular (MV)/som pulmonar (SP), som traqueal e som brônquico Sons adventícios: A- Nítidos, descontínuos – estertores B- Contínuos, musicais – roncos e sibilos, estritor C- Outros – atrito pleural, sopro Alvéolo ventila na transição entre a inspiração e a expiração PNEUMOLOGIA – 2º semestre 2 1/3: obstrução → ronco 2/3: qualquer estreitamento da via área de médio calibre → sibilos, pode acontecer por secreção (normalmente, aparece na fase insp. E é polifônico → desafina), corpo estranho, edema ou broncoconstrição/broncoespasmo (BCE)(normalmente aparece na fase expiratória, som de bexiga furada, monofônico) 3/3: via de pequeno calibre → estertores subcreptante, lembra ruido de bolha estourando. Estretores creptante (EC) barulho alveolar (reabertura dos alveolos), igual barulho de velcro Exames complementares Gasometria arterial, oximetria de pulso, radiografia torácica, provas de esforço pulmonar e prova de função, pimax e pemax, testes bacteriologicos e exames hematologicos e bioquímicos. 28.08 Informações complementares, baixo custo e unidimensional (todas estruturas são somadas em um único plano). ABSORÇÃO SELETIVA • Espessura • Densidade • Peso anatômicos: ossos (alta densidade – hiperdensas), partes moles, gorudra e gás (baixa densidade – hipodensa). Estruturas hiperdensas absorvem completamente os raios (filme branco). Estruturas hipodensas permitem a passagem dos raios, não apresentando a absorção (filtro preto). Densidade intermediária são as gorduras e as partes moles, as estruturas não são tão hipersensa e nem hipodensas, a absorção dos raios são parciais. Transparente = preto (normal) POSICIONAMENTO DO FILME Como se o paciente estivesse sentado na sua frente, olhar o posicionamento do coração (predominantemente esquerdo; quando a aorta nasce no VE forma a descendente – botão aórtico(esquerda) e ascendente; diafragma hemicupula direito é mais alto; bolha gástrica (esquerda) PNEUMOLOGIA – 2º semestre 3 RAIO X EM PERFIL 1º localizar anomalias encontradas no AP, definindo a lesão em termos de profundidade e tecido 2º avaliar o coração – crescimento de VD é para frente; VE para o lado esquerdo O que está mais perto do filme terá uma definição melhor. POSICIONAMENTO DO PACIENTE Perfil: paciente de lado, raio entrando da direita e saindo pela esquerda (coração perto do filme) AP: ântero-posterior, modificação do tamanho do coração e escapula na frente atrapalhando com a visão da área pulmonar PA: póstero-anterior, melhor para ver a área cardíaca e pulmonar Outros… AVALIAÇÃO DA TÉCNICA Penetração: quantidade de raio que foram lançados em direção ao corpo do paciente. Perda de nitidez entre as estruturas significa que foi uma quantidade baixa de penetração (filme fica mais branco - A); quando hiperpenetrado, ocorre muita queima de filme e fica um filme mais preto (hipertransparente), coluna fica atrás do PNEUMOLOGIA – 2º semestre 4 coração (Síndrome da coluna desnuda - B) Rotação e inclinação: quando o paciente roda ocorre aproximação das costelas (pinçamento costal) de um lado e o fechamento do outro, observar o afastamento/aproximação entre as extremidades da clavícula; o mesmo ocorre na inclinação, olhar a altura das escápulas e do ombro Inspiração: o ideal é que o paciente esteja inspirado, observando o hemicúpula direita (próximo da 9º-10ª costela) AVALIAÇÃO DA IMAGEM Sempre avaliar a imagem de fora para dentro Pele, tecido mole, gradil costal, cavidade pleura – não deve aparecer, campos pulmonares, hilo, mediastino médio… COLAPSO PULMONAR = fechamento alveolar Fechamento de áreas de trocas, perde o ar e a densidade aumenta, ficando branco no raio-x. É uma lesão que restringe a expansão pulmonar, sendo uma lesão retrátil, desviando as estruturas do tórax no seu sentido (desvio da traquéia, hemicúpula D e mediastino, gradil costal). Fica opaco com desvios no sentido da opacidade INTUBAÇÃO SELETIVA Tubo desceu demais, invadiu o lado direito (lobo médio) e deixou de ventilar o esquerdo e lobos inferior e superior do lado D DERRAME PLEURAL = EXCESSO DE LÍQUIDO PLEURAL Opacidade do local que está cheio de líquido, aumentando a densidade dentro do tórax. É uma lesão expansiva. Sinal do menisco/curva de Demauseau, indicativo de derrame pleural Pode ocorrer o deslocamento para o lado contra lateral à opacidade. PNEUMOLOGIA – 2º semestre 5 nível hidroaéreo ABCESSO PULMONAR Nível hidroareo e não tem deslocamento HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR hipertransparência e diafragma abaixo da 10ª costela e reto (retificação diafragmática), coração em formato de “gota” (mediastino alongado), horizontalização das costelas, aumento dos espaços intercostais Normal Hiperinsuflado PNEUMOTÓRAX Ar dentro da pleura, pulmão colabado, deslocamento contralateral, expansão de volume onde não deveria ter PNEUMOLOGIA – 2º semestre 6 Linha do pneumotórax = lamina visceral da pleura ligada ao pulmão PNEUMOTÓRAX E ENFISEMA SUBCUTÂNEO Escape de ar para o tecido subcutâneo ENFISEMA SUBCTÂNEO 03.09 ATELES: imperfeito ELTASIS: expansão Expansão imperfeita, incompleta → tende a colapsar o avéolo, é recrutavel, conseguindo reabrir o alvéolo. Alguns autores consideram consolidação (líquido/edema/pus nos alvéolos) uma atelectasia, porém não é recrutável. • Hipoventilação regional • Aprisionamento de ar nas vias aéreas • Shunt: se o alvéolo não ventila adequadamente se perde área de troca, ficando com menos espaço para oxigenio atravessar, diminuindo a ventilação alveolar para uma perfusão normal se tem um efeito shunt. Quando a relação V/Q for zero, ocorre shunt. Atelectasia localizada, limitado pode evoluir IRp 1, hipoxemia e se for mais extenso pode ser que tenha uma IRp mista (distúrbiode troca e retenção de Co2) • Predisposição à infecções CLASSIFICAÇÃO E CAUSAS Obstrutivas (reabsortiva) – tampões mucosos, corpo estranho, BCE. Paciente ventilando normalmente e derrepende algo obstrui a via. O ar aprisionado nos alvéolos vai perdendo o oxigenio para o capilar, uma hora as pressões se igualam, para de entrar co2 e conforme se perde o2 (ar) diminuindo a quantidade de ar dos alvéolos, colapsando. Para reverter esse processo usar pressão positiva. Compressivas: processos que ocupam espaço dentro do tórax, deixando o pulmão sem espaço, prejudicando a PNEUMOLOGIA – 2º semestre 7 ventilação e levando ao colapso. Acumulo de qualquer coisa, exemplo, derrame pleural. Adesiva: alterações na atividade tensiolítica. É quando se perde surfactante (por exemplo, doenças inflamatórias do alvéolo), ocasionando colapso alvéolar Restritivas (ou por contração): restrição da expansabilidade pulmonar – única forma irreversível (fibrose) CAUSAS GERAIS Hipoventilação (tampão mucoso, lesões), anestesia geral (hipoventilaçao, diminui reflexo de tosse, diminui capacidade residual funcional - deitado), cirurgias de grande portes (dor, drenos), intubação seletiva, presença de tumores extra brônquicos (compressão) e afecções pleurais. QUADRO CLÍNICO Laminares e segmentares: ausente ou sutil Lobares ou total: hipoxemia, alteração da relação V/Q, alterações do padrão respiratório, taquicardia, SDR, aumento da PA, dispneia. • Febre quando associada à infecções DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Avaliação fisioterapêutica: expansibilidade assimétrica, FTV (quanto mais solido o pulmão, maior a condução do som, maior será o FTV. Exceto se a causa for afecção pleural, o FTV tende a diminuir ou sumir), percussão (maciça), auscuta pulmonar (abolido, alvéolo fechado → sem ruído) Pecterilóquia áfona: auscuta complementar. Quando solidifica o pulmão, a condução do som será maior. Paciente sussura o nome, onde tem ar não escuta nada, quando é sobre a area a atelectasia, quando ele sussura, se escuta claramente a voz dele → condução do som boa. Escuta o que paciente fala, enquanto ele não produz voz. Gasometria arterial: tende a hipoxemia e a disturbio de troca (IRp 1). Dependendo da magnitude da atalactasia, pode ocorrer a hipoventilação e sem hipercapnia junto com a hipoxemia (IRp mista). RX: hiperdensidade, opoca, puxa tudo no sentido da lesao atelectasia com pressiva por PNTX Tratamento da causa Fisioterapia: tanto da causa, quanto da atalectasia, se possivel usar pressão positiva PNEUMOLOGIA – 2º semestre 8 03.09 Inflamação do parênquima pulmonar, caracterizada por enchimento alveolar por exsudato (consolidação alveolar) – pneumonia bacteriana Invasão do parênquima pulmonar que provoca solidificação exsudativa – bacteriana Agressão, invasão, inflamação, lesão do parênquima pulmonar por agente biológico Hipoxemia é comum independe do tipo, por que existe compremetimento da membrana alveolo-capilar. Pode gerar IRp 1. Pneumonia é mais localizada, enquanto a broncopneumonia é mais difusa CLASSIFICAÇÕES Agente etiológico: bactérias, vírus, fungos, protozoários, agentes físicos, alérgenos Patogênia: inlatória, hematogênica, aspirativa, contiguidade/continuidade (de tecido para tecido) Comunitária: adquirida na comunidade, contato com algum agente etiológico. Muito dificil de acontecer, pois a pneumonia não é disseminável, pois está na membrana alveolo-capilar (longe da via área) Nosocomial/hospital: pneumonia hospitalar, costuma ser mais comum (bactéria gran-negativa é mais resistente a ATB), maior risco de sepse, choque e morte. PATOGÊNIA Depuração nasal: remoção de gotículas por espirros ou depósito no muco Depuração traqueobrônquica: ação mucociliar. Esteira mucociliar em direção à orofarínge Depuração alveolar: fagocitose por macrófagos alveolares – esteira/linfáticos CAUSAS GERAIS Comprometimento dos mecanismos de defesa: afetam 1 ou mais mecânismos de depuração • Menor reflexo de tosse • Lesao do aparelho mucociliar • Interferência na ação fagocítica • Congestão pulmonar/EAP • Acúmulo de secreções Menor resistência do hospedeiro: doenças crônicas, deficiência imunológica, agentes imunossupressores, leucopenia PNEUMOLOGIA – 2º semestre 9 PATOLOGIA • Infiltrado leucocitário: migração de celulas de defesa para região que foi sinalizada. A primeira que chega é o neutrófilo que começa a fagocitar o agressor, causado a supuração alveolar • Supuração alveolar/consolidação exsudativa: pus, material infeccioso resultado do combate, morte de células • Necrose de estruturas alveolares, por causa da perde de tecido. O neutrófilo secreta elastase e colagenase (protease) destrói tecido do agressor e do pulmão. Nosso corpo produz anti-protease, deixando so o agressor ser lesionado, porém as vezes não é suficiente afetando o pulmão é criando a necrose. • Abcesso: celulas de defesa não combate a infecção e somente delimita ela, ou seja, é uma infecção delimitada ocasionada pelos macrofágos Opsonização: macrofágo fagocita o agende causador sinaliza e gera atração dos leucócitos (quimiotaxia) DIAGNÓSTICO Exame clínico (propedêutica pulmonar): muito parecidos com as da atelectasia Laboratorial (infecciosa=leucograma, aumento de neutrófilos) e gasometria arterial (igual atelectasia) Cultura de escarro, se pct tiver escarro RX: opacidade, broncograma aéreo (areas alveolares se fecham e ocorre aprisionamento de ar dentro do bronquio), complicações Foco pneumonico comum em base e pulmão D PNEUMOLOGIA – 2º semestre 10 em lobulos superiores comum as fungicas TRATAMENTOS Médico: repouso, dieta hipercalórica e hiperprotéica, hidratação, analgésicos, antitérmicos, antibioticoterapia Fisioterapia: em relação a oxigenção do sangue 17.09 Acúmulo de líquido na cavidade pleural de baixo para cima: aumento na produção do líquido ou diminuição na sua absorção Normalmente são os vasos da lâmina parietal que produzem os líquidos, pois tem uma pressão maior do que a lâmina visceral. Os capilares da lâmina visceral que reabsorvem esses líquidos. Quando existe uma perda na proporção de produção e absorção gera a sobra, ou seja, o derrame pleural. O desequilibrio entre produção e absorção pode ocorrer devido as forças de starling: • Q= Kf [(Phc-Phcp) – σ ( c - cp)] ETIOLOGIAS Processos infecciosos do pulmão, gera aumento da permeabilidade vascular, sai mais proteina e agua do vaso. Se a água e a proteína cair na cavidade pleural surge o derrame Neoplasias, obstrução dos linfáticos Secundário ao TEP, alterações vasculares, aumento da pressão hidroestática dos vasos Secundário à doenças do trato digestivo, doenças hepaticas ou intestinais que afetam a absorção de proteinas geram menos osmolaridade/pressão coloidosmotica dos vasos (albomina) Medicamentosa podem aumentar a permeabilidade vascular pulmonar ou hepatotóxicos Iatrogênicas PNEUMOLOGIA – 2º semestre 11 Traumáticas ICC gera estase circulatória Hipoproteinemia Cirurgia cardíaca (43 a 90%) CLASSIFICAÇÕES EM RELAÇÃO AO TIPO Livre: se deitar/sentar o líquido escorre de acordo com a gravidade. Vária de acordo com a ação da gravidade Incisural ou interlobar: restrito a fissura entre os pulmões Septado ou encistado: ao redor do líquido se desenvolve fibrina. Quando o líquido é mais viscoso ou fica parado, tem mais risco de virar uma infecção e cursar para empiema (pus)CLASSIFICAÇÕES EM RELAÇÃO AO TAMANHO Pequeno: geralmente assintomático, até 500 ml Médio: 500ml – 1l, aparece no RX e não traz grandes repercurssões clínicas Grande: quanto maior, mais intenso o quadro clínico, maiores que 1 L CLASSIFICAÇÕES EM RELAÇÃO AO LÍQUIDO Serofibrinoso: transudato/hidrotórax, sobra do que se produziu ou absorveu. De cor transparente (punção – torococentese) Serohemático: transparente e sangue, normalmente transudato e sangue do trauma da punção Hemorrágico: sangue mais denso, hemotórax Leitoso: quilotórax, partículas de gordura de lesões de ductos toracicos (coletor de linfa) Citrino: material inflamatório Purulento: exsudato (pus), empiema IMAGENS PNEUMOLOGIA – 2º semestre 12 PNEUMOTORÁX CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A ETIOLOGIA: Espontâneo: • Primário é quando o ar sai do pulmão e migra espotaneamente para a cavidade pleural sem uma causa aparente. Acontece mais em homens, jovens, fumantes (formam bleb, bolhas que são suscetiveis a romper e escapando ar para cavidade pleural) e com tórax longelineo (aumenta o risco de rompimento das blebs, atritos entre pulmão e tórax) • Secundário a alguma doença Traumático Iatrogênico Terapêutico* Diagnóstico* CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A COMUNICAÇÃO (FISTULA) BRONCOPLEURAL: • Fechado/intrínseco: rompe o pulmão, forma fístula que permite passada de ar do pulmão para a cavidade. Esse é o pior tipo, pois tem que esperar a fístula fechar. • Aberto/extrínseco: da atm para a cavidade CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A QUANTIDADE DE AR: • Pequeno: espaço ente o toráx e a linha é menor que 3 cm • Grande: espaço maior que 3 cm CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A GRAVIDADE: Não é válido ao pequeno, pois não é grave • Não hipertensivo: não gera deslocamento do mediastino para o lado contra lateral • Hipertensivo: desloca o mediastino pela compressão. Gravidade muito maior, a pressão positva é alta e diminui o retorno venoso, ocorre uma dobra da VCI pelo fato do coração ser empurrado e tbm reduz o retorno venoso. Quanto menos retorno venoso para o coração direito, menos sg para o pulmão, menos sg para coração direito. Gera estreitamento dos capilares pulmonares o que tb dificulta bombeando. Tudo isso gera uma grave redução do débito cardíaco, precepta um estado de choque obstrutivo. PNEUMOLOGIA – 2º semestre 13 QUADRO CLÍNICO: Depende: • Mecanismo causador • Gravidade da doença • Tamanho • Doença de base • Tríade pleural: dispneia, dor pleurítica e tosse seca. O acúmulo gera pressão no pulmão, comprimindo, gerando a dispneia. Quando a pleura parietal é comprimida quando o paciente expira e gera compressão. A tosse seca é gerada a partir da estimulação dos receptores pela compressão • DP: trepopneia (falta de ar em decúbito lateral – DP livre), febre (especial em epieme) • PNTX: hipotensão, taquicardia, cianose, alterações ECG e choque DIAGNÓSTICO • História e quadro clínicos • Propedêutica e ausculta: abaulamento de tórax, aumento dos espaços intercostais, menor expansão de pulmão, assimetria estática e dinâmica, FTV diminuído ou abolido. No DP aumenta a densidade do tórax, percussão maciça. Já o PNTX, diminui densidade e a percussão é hipersonoro ou timpânico. A ausculta será diminuído ou abolido. • Egofonia: ausculta adicional e serve somente para DP. Esteto no tórax do paciente e pede para o paciente FALAR, quando não tem nada na pleura o som é mais grave, quando tem líquido o som fica anasalado • RX, US e toracocentese TRATAMENTO Doença de base, medicamentoso, toracocentese de alívio, drenagem, cirúrgico (decorticação; pleurodese), IRp (depende do tamanho; compressão perde área de troca – tipo 1, já se for muito grande paciente deixa de respirar – tipo 2 ou mista) e choque e fisioterapia 15.10 cor: AB76FA / #CC00CC/ • É um processo obstrutivo que veio de um trombo • Embolo = massa anormal circulante • Placa Micótica ou Embolo Micótica = massa de infecção que causa embolia → Embolia gordurosa = massa de gordura → Embolia gasosa = massa de ar → Tromboembolo ou Tromboembolismo = massa de coágulo circulante no sangue dentro de algum vaso pulmonar (artérias) = trombose venosa profunda – comum em MMII PNEUMOLOGIA – 2º semestre 14 → Portanto, o coágulo é decorrente de um TVP TEP: Incidência = muito maior do que a gente pensa Tríade de Virchow → Lesão endotelial → Hipercoagulabilidade → Estase circulatória Tudo começa pelos elementos da tríade de Virchow = lesão endotelial • Situações normais: as plaquetas têm carga negativas e a células endoteliais também tem cargas negativas, ocorrendo a repulsão. Quando o endotélio é integro as plaquetas não conseguem se agrupar Lesão endotelial: na região da lesão, não se tem endotélio e deixa o subendotélio exposto que tem carga positiva, ocorrendo a atração da plaqueta. Quando lesa o vaso, precisa coagular para evitar a perda de sangue (hemorragia) → Von Willibrand: receptores que são produzidos onde se teve a perda de células endoteliais, aonde as plaquetas vão se ligar, para segurar as outras plaquetas e formar o tampão. → Quando ocorre lesão é ativado a cicloxigenase (liberando TxA2, PC e PG), o TxA2 auxilia na formação do trombo primário, juntando as plaquetas, sendo instável. • Hipercoagulabilidade: exagero na cascata de coagulação, por exemplo: tabagismo, que ativa o fator S, tendo mais riscos; anticoncepcionais; traumas gerais. → Plasmina: proteína que desfaz o trombo estável → Hipercoagulabilidade: desencadeado pelos fatores de risco que ativam o fator V • Estase circulatória: lentidão do fluxo sanguíneo pelo vaso, quanto mais lento, mais fácil a migração da plaqueta para a periferia o que aumenta o risco de coagulação → Normalmente quando o paciente é acamado, hipoativo, neurológicos, gestante (vasodilatação) FATORES DE RISCO Obesidade Tabagismo tempo prolongado de repouso idade anticoncepcional oral gestação traumas graves cardiopatias (não contribui diretamente, mas pode ser origem de TVP (trombose venosa profunda)- pacientes com coração dilatados, deixam o sangue mais tempo parado o que tende a coagular, formando um trombo intracavitário → podendo desprender e formar um embolo) • Trombo intracavitário = formado dentro do átrio que pode se desprender e formar um embolo e ir (migrar) para o pulmão TEP – depende do grau de obstrução mecânica = qual o tamanho do trombo PNEUMOLOGIA – 2º semestre 15 • Quando trombo é pequeno, só obstruí em nível capilar – se obstruir. Normalmente não gera nenhum sintoma, porém tem fator de risco, posteriormente pode formar embolos maiores ou ter vários capilares obstruídos passando ter repercurssões clínicas. Ou seja, pode formar várias obstruções de capilares ou formar embolos maiores Trombo pequeno = passa pelas artérias de calibre maior numa boa, e se empaquetar (obstruir) alguma vai ser em nível capilar • Trombo com embolos grandes tem risco de obstruir artérias de calibres maiores, quando isso acontece é chamado de TEP maciço, sendo grave. Quanto maior o embolo, maior o diâmetro da artéria obstruída, portanto, mais grave/fatal será a doença. Pode ocorrer a fragmentação do embolo por conta da contração do VD, ocasionando embolos pequenos, sendo assintomático. Trombo grande = se cair no VE e obstruir uma artéria de grande calibre é muito grande = TROMBOEMBOLISMO PULMONR MACIÇO = extremamente grave – hipertensão pulmonar aguda • Magnitude da resposta neurohumural: resposta inflamatórialocal, resulta em vasoconstrição, piorando a obstrução. Além disso, pode gerar um broncoespasmo piorando a repercussão clínica • Prostaglandina Condições prévias: DPOC, fibrose, cardiopatia, quanta mais doenças associadas, pior a evolução do paciente. → por conta da pressão da gravidade o trombao se fragmenta, gerando vários êmbolos pequenos → Resposta inflamatória = resulta em: vasoconstrição (piora a obstrução); a prostaglandina pode gerar um broncoespasmo (piorando o quadro do paciente) → Distúrbio de troca + distúrbio ventilatório = piora o quadro Quanto maior o embolo → maior o diâmetro da artéria obstruída → pior o quadro do paciente ANATOMIA PATOLÓGICA Oligoemia: (oligo = pouco e emia = sangue) = perda da passagem de sangue pós trombo, gerando hipoxemia que caracteriza distúrbio de troca do tipo 1 = relação V/Q aumentada, representando um espaço morto Nossas células dos alvéolos produzem surfactante a partir dos nutrientes que A partir do momento que tem determinada obstrução vai ficar oligemica (não tem sangue) produzindo atelectasia (pois não tem nutrientes) – normalmente essas atelectasias ficam formato triangular, com o ápice do triângulo apontado para o centro do PNEUMOLOGIA – 2º semestre 16 tórax e a base do triângulo apontado para a periferia do tórax. → Não tem produção de surfactante pelos pneumócitos 2, ocorrendo uma atelectasia. A perda de ar no alvéolo e um capilar sem sangue, se forma uma relação V/Q nula. → Normalmente a atelectasia tem um formato triangular (base voltada para periferia e ápice para o centro do tórax). Hemorragia intraalveolar = sangue vai acumular, ↑ a pressão hidrostática, extravasa água e sangue num grupo de alvéolos que precede a obstrução, ocasionando a hemorragia. Infarto pulmonar = acontece em uma minoria dos casos (10% dos casos) = por conta de os alvéolos estarem sem nutrição. FISIOPATOLOGIA: Embolização e impactação = trombo se desloca e cai no VD e é bombeado para as artérias pulmonares. Se for um êmbolo grande ocorre a impactação, ocasionando o TEP maciço. REPERCUSSÕES CARDIOVASCULARES: aumento da pressão da artéria pulmonar, gera um aumento de pás carga do VD e reage com uma Insuficiência Cardíaca Direita (ICD) aguda e, portanto, não consegue ejetar sangue, acumulando sangue o VD, AD e VCS = cor pulmonale agudo. Menos sangue no coração esquerdo, gera queda da pré carga e desvio do septo para a esquerda, aumentando a pós carga do VE, gera ICE que cursa redução do VS e DC (redução do DC, faz a queda da PA, cai a perfusão de todos os tecidos, ocasionando desbalanço entre oferta e consumo de oxigênio cursando com choque obstrutivo). REPERCUSSÕES RESPIRATÓRIOS: EM grande (IRpA1), efeito shunt (desvio circulatório, perfusão > ventilação, relação V/Q aumenta) piorando a ventilação • Hipoxemia Aumento do EM Desvio circulatorio Shunt efeito Diminuição do DC • Hemodinâmica HP Cor pulmonale Choque obstrutivo Morte súbita • Complacência Surfactante → diminui Cest RVA → diminui Cdin • QUADRO CLÍNICO Pequeno = Assintomático Grande = Sintomático: → Dispnéia: perda de área de troca → Taquipneia: hipoxemia → CR → aumento PNEUMOLOGIA – 2º semestre 17 → Hemoptise → Dor torácica: DP → Diminuição da expansibilidade → Febre: infarto → Sinais de ICD, CP ou choque obstrutivo → AP com sons alveolares (septor creptante) e de BCE (síbiloexpiratórios e monofônico) • DIAGNÓSTICO História e fatores de risco Quadro clínico RX, TC, RMN e cintilografia (contraste) Hilo alargado, consolidações e DP Angiografia: última etapa Gasometria: distúrbio de troca, hipoxemia, em casos extremos – acidose respiratória primária, BCE → distúrbio ventilatório – Acidose Resp 1º. Pode cursar com acidose metabólica primária com AG aumentado ECG: aumento da FC – taquicardia sinusal, SVD/SAD – desvio para direita do plano frontal, morfologia do qrs – S1Q3T3, onda S em D1, onda Q em D3 e onda T invertida em D3, distúrbio de condução do ramo direito – qrs estreito e rsr` • SARA = síndrome da angústia respiratória do adulto aí mudou para SDRA = síndrome do desconforto respiratório agudo, mudou, pois, descobriu-se que não afeta só os adultos e sim qualquer idade. SDRA = alveolite difusa = lesão alveolar aguda (ter aparecido nos últimos 7 dias) é difusa e pode e normalmente aprece em indivíduos previamente saudáveis = lesão primária da membrana alvéolo capilar, doença de área de troca (IRp Agudo do tipo 1 – hipoxemia). - Em alguns estágios pode ter lesão respiratória SDRA leve tem hipoxemia leve que pode ser revertido, se não for revertido muda para estágio moderado e depois o grave. E quanto maior a piora do estágio pior a hipoxemia. Pode se espalhar, gerando PNEUMOLOGIA – 2º semestre 18 falência múltipla de órgãos (choque) → doença muito grave FISIOPATOLOGIA: CARACTERISTÍCAS DA SDRA: Quadro agudo (7 dias) Lesão de membrana alvéolo capilar Alveolite difusa = infiltração de células inflamatórias nos pulmões. Liberação de proteínas que destroem tecido = protease • LPA (em indivíduos saudáveis): Lesão primaria na membrana alvéolo capilar - parte dos alvéolos que perderam a elastina vão cursar com hiperdistensão – gera compressão dos alvéolos vizinhos = gera espaço morto que gera hipoxemia - - Outra causa de shunt: Consolidação alveolar = pode ser por pus ou por líquido - de onde vem o líquido? Todo processo inflamatório vai ter ↑da permeabilidade vascular = extravasamento de líquido que gera edema = edema agudo de pulmão não cardiogênico (puramente inflamatório) - PCP (pressão capilar pulmonar) = normal é <18mmHg Fibrose pulmonar difusa – migração de fibroblastos = pulmão não vai expandir por conta da fibrose = ventila menos e oxigena menos = gerando condição grave de hipoxemia Forças de Starling = permeabilidade vascular PaO2 = diminui e gera hipoxemia Complacência pulmonar = não existe alteração de vias aéreas e de complacência dinâmica (portanto estão normais) Rx = extremamente branca (opacidade) – perde área pulmonar = perde área funcionante do pulmão tem baby lung(pois fica muito pequeno) PATOLOGIA • Fase inicial Aumento da permeabilidade Invasão de líquido com alto teor de proteínas Acúmulo de leucócitos na microcirculação Trombos de fibrina e microtrombos = gera coágulo – gera espaço morto Áreas de atelectasia • Fase avançada Material eosinófilo e amorfo = pus Atelectasia importantes Fibroblastos Fibrose focal e progressiva ALTERAÇÕES FUNCIONAIS • Mecânica: ↓ complacência estática (edema, surfactante e fibrose) ↓CRF (padrão restritivo) PNEUMOLOGIA – 2º semestre 19 ↑Do trabalho respiratório = pode trazer risco de fadiga para o diafragma = para de ventilar – IRp mista (já tinha distúrbio de troca e agora somou com o distúrbio ventilatório) • Distúrbios da relação V/Q: ↑ microtrombos, vasoconstrição hipóxica ↓ edema, atelectasia FATORES DESENCADEANTES PARA SDRA DIRETOS (de fora para os pulmões): Toxicidade pelo O2 = Quase afogamento = quase se afogou e broncoaspirou (difusa – vai para os 2 pulmões) água e sobreviveu Incêndio (inalar o ar quente Trauma torácico/ contusão pulmonar Aspiração de conteúdo gástrico = vomita e broncoaspira FATORES DESENCADEANTES INDIRETOS (do sangue para os pulmões): CIVD – coagulação intravascular disseminada Politransfusões CEC – circulação extra corpórea Hipotensão/ choque Sepse Embolia gordurosa DIAGNÓSTICO Características da mecânica ventilatória Fatores de risco Sinais e sintomas Hip QUADRO CLÍNICO Dispneia Taquipneia Cianose Músculos acessórios Ventilação paradoxal Tiragens Palidez cutânea Batimento de asa do nariz Alteração do NC DIAGNÓSTICO Gasometria arterial: Alcalose respiratório primaria (taquipneia); pH elevado → Pode estar acidêmico por uma acidose metabólica primaria (metabolismo anaeróbio produz mais Raio X e TC de tórax TRATAMENTO ATB = antibiótico DVA = droga vasoativa (estabilidade hemodinâmica) Equilíbrio acidobásico Diuréticos Fisioterapia Respiratória =(AVM) – 29.10 • Bronquite crônica e Enfisema Pulmonar fazem parte das Doenças do conjunto da DPOC (doença pulmonar PNEUMOLOGIA – 2º semestre 20 obstrutiva crônica) – doença do parênquima e de vias áreas, obstrutiva e de caráter crônico, e caráter irreversível = NÃO EXISTE CURA. • Bronquite = inflamação do brônquio → Bronquite alérgica = asma – inflamação de origem alérgica (não entra na DPOC) → Bronquite bacteriana = broncopneumonia (infeciosa) – não entra na DPOC BRONQUITE CRÔNICA DEFINIÇÃO: tossidor crônico = paciente que tosse muito (por pelos 3 meses ao ano e por 2 anos consecutivos) ETIOLOGIAS PRINCIPAIS: Diagnóstico: exclusivamente clínico, não precisa fazer exame → Se é tabagista ou se já foi; em menor grau de relevância são os poluentes (também tem risco de lesões pulmonares) = ex: quem trabalha com poeira mineral/ areia/ pó do algodão; → Tossidor; tabagista ou algum outro fator; → Paciente com DPOC com predomínio de bronquite crônica • PATOLOGIA: Cigarro = inflamação (idade que começou a fumar = quanto mais jovem, mais precoce os casos) Quando o indivíduo fuma, joga a fumaça quente para dentro do pulmão, chega nos alvéolos, então toda vez que ele traga gera todo esse processo inflamatório por onde passa a fumaça (tudo que é tragável é pior para vias aéreas superiores) – quando fuma, faz processo inflamatório, tem liberação de mediadores químicos que produzem vasodilatação e aumenta a permeabilidade do vaso, escapando água e gerando edema de mucosa, começa a estreitar a via aérea (evento obstrutivo). Epitélio e mucosa = epitélio é ciliado (empurra o muco para frente, tirando o muco de lá de dentro) Quando a pessoa fuma começa a produzir discinesia ciliar (anormalidade no movimento ciliar); estimula glândula submucosa (produzindo um monte de muco) mas os cílios não vão conseguir tirar tudo. Lesa o tecido e regenerar o tecido = metaplasia (mudança de tecido, para um tecido mais resistente – troca o epitélio ciliado que é frágil para um que não tem cílios pois é mais resistente = muco fica preso dentro do brônquio, acumulando muco = gerando obstrução = aumentando a resistência de via aérea); o muco é meio de cultura pois tem açúcar, proteína (então o individuo tem menos defesa e está cheio de meio de cultura, levando a mais chance de ter broncopneumonia) Por conta de lesões decorrentes = primeiro gera destruição do epitélio e depois destruição de músculo liso do brônquio (começa a deformar o musculo), gera dilatação anormal do brônquio = bronquiectasia – irreversível PNEUMOLOGIA – 2º semestre 21 (dá para ver em exame de imagem) = vira um reservatório passivo de muco; é uma passagem da bronquite crônica. Começa a regenerar de forma descontrolada (metaplasia) = displasia, que são mitoses desorganizadas e descontroladas, se alguma dessas mitoses sai errada gera neoplasia (câncer). No início (fase inicial) o acúmulo de muco pode gerar atelectasia obstrutiva Quanto mais a glândula submucosa é estimulada para produzir muco, mais ela pode hipertrofiar (ganho de tamanho) e pode aumentar o número de glândulas gerando uma hiperplasia. Quando começa a lesar o epitélio, temos receptores embaixo do epitélio, que são os vagais = SNA parassimpático e vão ser ativados (parassimpático para os pulmões é excitatório), gerando broncoconstrição (estreitamento da via aérea) Muco brônquico Músculo liso Hiperplasia e hipertrofia glandulares Infiltrado de células inflamatórias = destruição de tecido: tragou gera processo inflamatório, atrai células de defesa (para combater a lesão), primeira célula de defesa que chega na região lesada é o neutrófilo que secreta uma enzima que destrói proteína = ↑ protease. Nos tecidos tem a anti protease/ anti tripsina. Muita protease ultrapassa a quantidade de anti protease (que é nossa defesa) = destruindo tecido (elastina, colágeno), quando a destruição do tecido chega no alvéolo = enfisema e quando está no brônquio = bronquite crônica. O cigarro consegue mudar a função do macrófago alveolar, que começa a secretar protease, gerando mais destruição. Além disso, o cigarro inibe a função de uma enzima chamada de lisil oxidase que é produtora de anti tripsina/ anti protease = menos anti protease mais destruição de tecido. Ulcerações e fibrose Fatores obstrutivos: edema da mucosa; Mecânica ventilatória: durante a inspiração o ar entra, por conta da tração do brônquio e na fase expiratória é muito difícil pois além dos processos obstrutivos tem o estreitamento natural do brônquio – a resistência da via aérea fica muito alta e principalmente na fase expiratória. Paciente fica dependente da expiração ativa Hiper insuflação (evolução mecânica) Alterações na relação V/Q = começa a fazer espaço morto, aumentando a relação V/Q (faz menos troca) ↓ VEF1, ↓CVF, ↓VEF1/ CVF, ↓ FEF = Tem dificuldade de saída de ar = velocidade de expulsão de ar vai ser baixa ↑ Texp AutoPEEP = alvéolo tem mais pressão do que deveria, pois está cheio de ar Retificação do diafragma = diafragma encurtado, perde mobilidade, fadiga mais rápido PNEUMOLOGIA – 2º semestre 22 • AutoPEEP Quanto mais aprimoramento de ar = mais pressão no alvéolo, faz um estrangulamento do brônquio piorando a hiper insuflação • GASOMETRIA Hipoxemia = espaço morto (distúrbio de troca) Distúrbio ventilatório completo (não consegue nem Fase inicial = IRp do tipo 1 e Fase mais avançada – predomínio de distúrbio ventilatório = + IRp do tipo 2 = gerando um misto E quando vai para o hospital = crônico agudizado • EVOLUÇÃO CLÍNICA Fase inicial: secreção não purulenta e sem processo obstrutivo de vias aéreas Fase Avançada: muco espesso, obstrução de VVAA, infecções recorrentes e destruição ciliar • “ESTUFADO AZUL” = hiper insuflação Cianose Broncoespasmo Tosse crônica com expectoração AP com RA Dispneia progressiva = falta de ar evolui de acordo com a progressão da doença; qualquer esforço que ele tenha que fazer com os ombros não consegue Hipercapnia e hipoxemia crônicas Baqueteamento digital Policitemia Alteração das complacências e da CVF (capacidade vital) Cor Pulmonale = culpa é do pulmão • HIPERINSUFLAÇÃO Musculatura acessória Expiração ativa Ventilação paradoxal = diafragma encurtado Tórax globoso ↓ Expansibilidade Complacências • RAIO X 50% dos casos são normais Da silhueta cardíaca Hiper transparência; alargamento do espaço das costelas; compressão do mediastino (formato de gota); História natural: VEF1 25-30 anos com VEF1 no limite inferior 45-50 anos com VEF1 de 1,5L Lesões irreversíveis • COMPLICAÇÕES Hipoxemia e hipercapnia Infecções respiratórias Bronquiectasia Policitemia Hipertensão Pulmonar Cor Pulmonale Insuficiência Cardíaca direita • TRATAMENTO Oxigenioterapia Inaloterapia Antibioticoterapia e antiinflamatórios Broncodilatadores FISIOTEARAPIA PNEUMOLOGIA – 2º semestre 23 – • Aumento dos espaços aéreos distais dos bronquíolos terminais = distal ao bronquíolo = alvéolo = problema é predominantemente zona respiratória; alarga porque quando a fumaça chega no alvéolo, também cria resposta inflamatória no alvéolo, atrai neutrófilo que secreta protease, gerando a anti protease, gerando destruição das proteínas do alvéolo; perda de elastina (tecido elástico) faz parte da retração elástica, recuo elástico; esse paciente está destruindo elastina, alvéolo vai inflar mas não consegue desinflar, dificultando a expulsão do ar do alvéolo = hiper insuflação; • Bronquíolo respiratório - Tração radial = traciona o raio no sentido da abertura; Perda de elastina no bronquíolo = colaba gerando uma estenose bronquiolar (acentuada pela autoPEEP) • Bronquite crônica = predominantemente é problema zona condutora • ETIOLOGIA PRINCIPAL Tabagismo: Paciente perde área de troca (aumenta espaço morto), tem compressão de capilares por conta da hiper insuflação e como destrói zona respiratória, destrói também os capilares, afeta o oxigênio, pode desenvolver hipoxemia crônica → Proteases x antiproteases x lisiloxidase → Fibrose e ruptura das paredes alveolares → Espaçamento alveolar • OUTRAS ETIOLOGIAS Predisposição genética Clima e poluição ambiental Deficiência de alfa 1 antitripsina = já nasce com menos anti proteasa = diminui defesa Versus Senescência = hiper insuflação da senescência • CLASSIFICAÇAO CENTROLOBULAR: → Centro do ácino = Começa no centro da zona respiratória = bronquíolo → Obstrução x hiperinsuflação → Zonas superiores → Bronquite Crônica associada → Enfisema dos fumantes PANLOBULAR: → Totalidade do ácino = geral da zona respiratória = começa no alvéolo → Obstrução x hiperinsuflação → Zonas inferiores → Sem relação com a bronquite crônica ou tabagismo = outras causas como (clima, doença genética) A hiper insuflação estática é dele pois perdeu tecido elástico alvéolo A hiper insuflação dinâmica é atribuída a autoPEEP é reversível = reabre o bronquíolo que fechou e consegue reverter = descompensação do DPOC PNEUMOLOGIA – 2º semestre 24 • ANATOMIA PATOLÓGICA Estenose bronquiolar; Aumento dos espaços alveolares; Ruptura das paredes alveolares; Diminuição da superfície de troca gasosa; Diminuição do leito capilar pulmonar; Aumento da resistência do fluxo aéreo = na expiração; Colapso das pequenas vias aéreas; Perda da retralidade elástica; Desequilíbrio da relação V/Q = aumenta – espaço morto; Distúrbios acidobásicos = quanto menos ele ventila maior a retenção de gás crônico; cor pulmonale Hipertensão pulmonar; • “SOPRADOR ROSA” Cansaço; dispneia aos pequenos e médios esforços Tosse sem expectoração Dispneia piora com a plenitude gástrica Turgência das veias do pescoço = Insuficiência cardíaca direita – Cor Pulmonale Expiração prolongada e inspiração curta e superficial Aumento da CRF = hiper insuflação estática – aumenta volume residual; hiper insuflação dinâmica – volume de reserva expiratório (reversível) Tórax em tonel Normalmente magros Clavículas horizontalizadas EIC alargados Aumento dos diâmetros Postura em inspiração Hipertrofia dos músculos acessórios Exclusão quase total do diafragma RAIO X = característico (hiper transparente; diafragma desce; pulmão alongado; mediastino em formato de gota por conta da compressão) Tórax silencioso Propedêutica = na inspeção aumento dos diâmetros, emagrecimento periférico, horizontalização das costelas, aumenta espaço intercostais, expansibilidade diminuída; percussão = timpânico; frenito tóraco vocal = 33 vai estar mais baixo • COMPLICAÇÕES Hipoxemia e hipercapnia Infecções respiratórias Policitemia HP Cor pulmonale ICD Gasometria IRp = começa com IRp do tipo 1 e depois vira Mista → Ph cai = agudizado • TRATAMENTO Broncodilatadores Antiinflamtorios Antibióticos Vacinas Oxigenioterapia Cirurgia = transplante de pulmão FISIOTERAPIA (programa de Reabilitação de Pulmão)
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