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TUTORIA 1 - LOCOMOTOR

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TUTORIA 1 – LOCOMOTOR 
1. O que é o sistema locomotor? 
O sistema locomotor é a união dos sistemas esquelético, articular e muscular que 
trabalham em conjunto para que o corpo se locomova - E SE SUSTENTE, com boa 
postura (sustentação corporal sem desvio do eixo, com alinhamento de todas as 
articulações). 
● Sistema esquelético: formado por ossos e cartilagem; 
● Sistema articular: formado por articulações e seus ligamentos associados que unem 
as partes ósseas do sistema esquelético e são os locais em que ocorrem os 
movimentos. 
● Sistema muscular: formado por músculos esqueléticos cuja ação (contração) move 
ou posiciona as partes do corpo ou por músculo liso e cardíaco que impulsiona, expele 
ou controla o fluxo de líquidos e substâncias. 
2. Quais são os folhetos embrionários que originam o sistema locomotor? 
A maior parte do sistema locomotor é derivada do mesoderma, a partir do 
desenvolvimento do mesênquima. Na cabeça, o mesênquima tem participação da crista 
neural (ectoderma) em sua formação, particularmente os tecidos derivados dos arcos 
faríngeos. 
(MOORE – embriologia) 
→ O mesoderma intraembrionário se espessa e forma duas colunas dorsolongitudinais 
no corpo(tronco) de mesoderma paraxial, que no fim da 3° semana tornam-se 
segmentadas em blocos de mesoderma (somitos). 
→ Externamente os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da 
superfície dorsolateral do embrião. 
Cada somito se diferencia em duas partes: 
1- Esclerótomo (ventromedial) →suas células formam as vértebras e costelas 
2- Dermomiótomo (dorsolateral) → Suas células provenientes do miótomo formam os 
mioblastos (células musculares primordiais), e as provenientes do dermátomo formam 
a derme (fibroblastos). 
Referência: pág. 362- Moore Embriologia 
3. O que cada folheto embrionário origina? 
 
4. Quais são os principais estágios embrionários da formação do 
sistema locomotor? Pontos principais: 
Formação dos somitos – entre a 3ª e 4ª semana 
Formação das articulações – entre a 6ª e 8ª semana 
Ossificação – começa na 6ª semana e termina aos 25, 30 anos 
Arcos vertebrais - se unem no período de 3 a 5 anos de idade 
Desenvolvimento do mesoderma --> 3 semana: Desenvolvimento dos segmentos 
primitivos (Somitos) --> Esclerótomo (forma a coluna vertebral e costelas) e 
dorsolateralmente forma o dermomiótomo --> O dermomiótomo forma dermótomo 
(forma a derme) e miotomo (forma o músculo). 
O núcleo pulposo dos discos intervertebrais é derivado da notocorda, que, por sua vez, 
se deriva do mesoderma. E o anel fibroso é derivado das células densas caudais. 
→ Na 3° semana de desenvolvimento há desenvolvimento da notocorda e do tubo 
neural, sendo o mesoderma intraembrionário lateral a essas estruturas. → O 
mesoderma intraembrionário se espessa e forma duas colunas dorsolongitudinais no 
corpo(tronco) de mesoderma paraxial, que no fim da 3° semana tornam-se 
segmentadas em blocos de mesoderma (somitos). 
 
Legenda: Formação e diferenciação precoce dos somitos. A, Vista dorsal de um embrião 
de aproximadamente 18 dias. B, Secção transversal do embrião apresentado em A 
mostra o mesoderma paraxial a partir do qual são derivados os somitos. C, Secção 
transversal de um embrião de aproximadamente 22 dias mostrando o aparecimento dos 
primeiros somitos. As pregas neurais estão prestes a se fundir para formar o tubo 
neural. 
→ Externamente os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da 
superfície dorsolateral do embrião. 
Cada somito se diferencia em duas partes: 
1- Esclerótomo (ventromedial) →suas células formam as vértebras e costelas 
2- Dermomiótomo (dorsolateral) → Suas células provenientes do miótomo formam os 
mioblastos (células musculares primordiais), e as provenientes do dermátomo formam 
a derme (fibroblastos). 
• Desenvolvimento dos ossos e cartilagens 
→ Na quarta semana de desenvolvimento, as células do esclerótomo formam o 
mesênquima (tecido conjuntivo frouxo embrionário), que tem a capacidade de formar 
ossos através do processo de condensação das células mesenquimais, que marca o 
início da atividade gênica seletiva pelo gene XOX, que precede a diferenciação celular 
→ A maioria dos ossos chatos se desenvolvem no mesênquima dentro de bainhas 
membranosas preexistentes; esse tipo de osteogênese é chamado de formação óssea 
membranosa (intramembranosa). Já a maioria dos ossos dos membros são 
transformados em modelos ósseos de cartilagem, que mais tarde se tornam ossificados 
por formação óssea endocondral. 
• Desenvolvimento das articulações 
→ As articulações se desenvolvem durante a 6° semana através do aparecimento de 
mesênquima denso na zona intermediária e até 8° semanas já são semelhantes às 
adultas. 
→ São classificadas em: articulações fibrosas, articulações cartilaginosas e articulações 
sinoviais. Articulações com pouco ou nenhum movimento são classificadas de acordo 
com o tipo de material que mantém os ossos unidos; por exemplo, os ossos das 
articulações fibrosas são unidos por tecido fibroso. Estudos moleculares revelam que 
uma grupo distinto de células progenitoras que expressam o receptor 2 de TGFβ no 
local das futuras cartilagens contribuem para a formação de articulações sinoviais e 
cartilagens articulares. 
 
Desenvolvimento das articulações durante a sexta e a sétima semanas. A, Mesênquima 
interzonal denso é visto no espaço entre os ossos em desenvolvimento. A articulação 
primordial pode se diferenciar em uma articulação sinovial (B), uma articulação 
cartilaginosa (C) ou uma articulação fibrosa (D). 
• Desenvolvimento do esqueleto axial 
→ Composto por: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. 
→ Na 4° semana de desenvolvimentos, as células nos esclerótomos circundam o tubo 
neural e notocorda por meio do crescimento dessas estruturas, o que é regulado pelos 
genes HOX e PAX que promovem a padronização e o desenvolvimento regional das 
vértebras ao longo do eixo anteroposterior. 
DESENVOLVIMENTO DA COLUNA VERTEBAL 
→ Durante a fase pré-cartilaginosa ou mesenquimal, as células mesenquimais dos 
esclerótomos são encontradas em três áreas principais: - em torno da notocorda - 
circundando o tubo neural - na parede do corpo 
→ Na 4° semana de desenvolvimento, as células do esclerótomos aparecem como 
condensações pareadas ao redor da notocorda, sendo elas frouxamente arranjadas 
cranialmente e densamente caudalmente. 
→ Algumas das células densas caudais se movem cranialmente, oposto ao centro do 
miótomo (placa muscular), onde formam os discos intervertebrais, já o restante une-se 
as células frouxamente agrupadas do esclerótomo para formar o centrum mesenquimal, 
o primórdio do corpo de uma vértebra (Ou seja, cada a centrum se desenvolve a partir 
de dois esclerótomos adjacentes e se torna uma estrutura intersegmentar). 
→ Os nervos ficam perto dos discos intervertebrais e as artérias intersegmentares se 
encontram de cada lado dos corpos vertebrais. No tórax, as artérias intersegmentares 
dorsais se tornam as artérias intercostais. 
→ A notocorda degenera e desaparece onde é cercada pelos corpos vertebrais em 
desenvolvimento. Entre as vértebras, a notocorda se expande para formar o centro 
gelatinoso do disco intervertebral, o núcleo pulposo, que posteriormente é cercado por 
fibras que formarão o anel fibroso. O núcleo pulposo e o anel fibroso formam o disco 
intervertebral. 
→ As células mesenquimais que circundam o tubo neural formam o arco neural, que é 
o primórdio do arco vertebral. 
→ As células mesenquimais da parede do corpo formam os processos costais, que 
formam as costelas na região torácica 
OBS – Cordoma: remanescentes da notocorda que persistem e formam uma neoplasia 
rara (tumor). 
▪ Estágio cartilaginoso do desenvolvimento vertebral: 
- Na 6° semana, aparece em cada vértebra mesenquimal um centros de condrificação. 
Os dois centros em cada centrum se fundem no final do período embrionário para formar 
um centrum cartilaginoso. 
Concomitantemente,os centros nos arcos neurais se fundem um com o outro e com o 
centrum. Os processos espinhosos e transversos se desenvolvem a partir de extensões 
dos centros de condrificação no arco neural. A condrificação se espalha até que uma 
coluna vertebral cartilaginosa seja formada. 
▪ Estágio ósseo do desenvolvimento vertebral: 
- Ossificação de vértebras típicas: Começa durante a sétima semana e termina por volta 
do 25° ano 
- Há no centrum dois centros de ossificação primários, ventral e dorsal, que se fundem 
para formar um centro. Na 8° semana, estão presentes três centros primários, um no 
centrum e um em cada metade do arco neural e inicia-se o processo de ossificação dos 
arcos neurais. 
- Cada vértebra típica consiste em três partes ósseas conectadas por uma cartilagem: 
um arco vertebral, um corpo e processos transversos 
- Arco vertebral: suas metades se fundem com 3 a 5 anos de idade, iniciando na a região 
lombar e progredindo cranialmente. Ele se articula com o centrum nas articulações 
neurocentrais cartilaginosas para permitir seu crescimento proporcionalmente a medula 
espinhal (essas articulações desaparecem quando o arco vertebral se funde com o 
centrum durante o terceiro ao sexto ano). 
- Após a puberdade, aparecem cinco centros de ossificação secundários nas vértebras: 
um para a extremidade do processo espinhoso, um para a extremidade de cada 
processo transverso e duas epífises anulares, uma na margem superior e uma na 
margem inferior do corpo vertebral. 
- Corpo Vertebral: composto por epífises anulares e massa do osso entre elas. Ele inclui 
o centrum, partes do arco vertebral, e as facetas para as cabeças das costelas. 
- Todos os centros secundários se unem com o resto das vértebras por volta dos 25 
anos de idade. Exceções à ossificação típica das vértebras ocorrem no atlas ou vértebra 
C1, áxis ou vértebra C2, vértebra C7, vértebras lombares, sacro e cóccix. 
- O modelamento da coluna vertebral é feito pelas vias de sinalização Notch, sendo 
diversos defeitos associados a mutações nesses genes. 
Referência: pág. 368 – Moore embriologia 
 
Figura 4.12 Ossificação das vértebras. A. A vértebra C I (atlas) não tem uma região 
central. B e C. A vértebra C II (áxis) tem duas regiões centrais, uma das quais forma a 
maior parte do dente do áxis. D–F. Desenvolvimento de vértebras cervicais “comuns”, 
que inclui (D) os centros de ossificação primários na cartilagem hialina, (E) uma TC da 
vértebra mostrada na parte D (SC = medula espinal) e (F) os centros de ossificação 
primários e secundários. G–I. Desenvolvimento das vértebras torácicas, incluindo (G) 
os três centros de ossificação primários em uma vértebra cartilaginosa de um embrião 
de 7 semanas (observe as articulações presentes nesse estágio), (H) os centros de 
ossificação primários e secundários (com costelas desenvolvidas a partir dos elementos 
costais) e (I) as partes ósseas de uma vértebra torácica após esqueletonização (foi 
retirada a cartilagem). J–L. Desenvolvimento das vértebras lombares, incluindo (J) os 
centros de ossificação primários e secundários, (K) as epífises anulares separadas do 
corpo e (L) as 
epífises anulares no lugar. M e N. Desenvolvimento do sacro. Observe que a ossificação 
e a fusão das vértebras sacrais podem não estar concluídas até os 35 anos de idade. 
5. Quais são as partes e os ossos que compõem o esqueleto axial? 
O esqueleto axial consiste nos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vértebras 
cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro). 
6. Quais são as partes e os ossos que compõem o esqueleto apendicular? 
MEMBROS SUPERIORES 
Cíngulo: escápula e clavícula (ossos que ligam o esqueleto apendicular superior ao axial 
- são ossos de ligação, em realidade não pertencem a nenhum dos esqueletos) 
Braço: úmero. 
Antebraço: ulna e rádio. 
Mão: carpos, metacarpos e falanges 
 
MEMBROS INFERIORES 
Cíngulo - cintura pélvica: osso do quadril (ísquio, ílio e púbis) - (ossos que ligam o 
esqueleto apendicular inferior ao axial - são ossos de ligação, em realidade não 
pertencem a nenhum dos esqueletos) 
Coxa: fêmur e patela (sesamóide - ossos localizados no interior de tendões). Perna: tíbia 
e fíbula 
Pé: tarsos, metatarsos e falanges.
 
 
7. Quais são as estruturas que compõem a coluna vertebral? 
a. Quais são as partes e os acidentes ósseos das vértebras? 
A vértebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e sete processos. 
O corpo vertebral é a parte anterior do osso, de maiores proporções, aproximadamente 
cilíndrica, que confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso do corpo. O 
tamanho dos corpos vertebrais aumenta à medida que se desce na coluna, 
principalmente de T4 para baixo, pois cada um deles sustenta cada vez mais peso. O 
corpo vertebral é formado por osso trabecular (esponjoso) 
O arco vertebral está situado posteriormente ao corpo vertebral e consiste em dois 
pedículos e lâminas (direitos e esquerdos). Os pedículos são processos cilíndricos 
sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral para encontrar duas 
placas de osso largas e planas, denominadas lâminas, que se unem na linha mediana 
posterior. 
O arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame 
vertebral. A sucessão de forames vertebrais na coluna vertebral articulada forma o 
canal vertebral, que contém a medula espinal e as raízes dos nervos espinais, 
juntamente com as membranas (meninges), a gordura e os vasos que os circundam e 
servem 
As incisuras vertebrais são entalhes observados em vistas laterais das vértebras 
acima e abaixo de cada pedículo entre os processos articulares superiores e inferiores 
posteriormente e as projeções correspondentes do corpo anteriormente. As incisuras 
vertebrais superiores e inferiores das vértebras adjacentes e os discos que as unem 
formam os forames intervertebrais, através dos quais os nervos espinais emergem da 
coluna vertebral. 
Sete processos originam-se do arco vertebral de uma vértebra comum: 
Um processo espinhoso mediano projeta-se posteriormente (e em geral inferiormente, 
e costuma superpor-se à vértebra inferior) a partir do arco vertebral na junção das 
lâminas 
Dois processos transversos projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos 
pedículos e lâminas 
Quatro processos articulares — dois superiores e dois inferiores — também se 
originam das junções dos pedículos e lâminas, cada um deles apresentando uma face 
articular. 
Cervicais 
• Formam o esqueleto do pescoço 
• São as menores 
• Localizam-se entre o crânio e as vértebras torácicas 
• Apresenta forame transversário = As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes 
atravessam os forames transversários, exceto em C VII (forame menor) onde dão 
passagem apenas a pequenas veias acessórias 
• Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas 
projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior 
➔ Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores 
da escápula e escalenos) 
➔ Os ramos anteriores dos nervos espinais cervicais seguem inicialmente sobre os 
processos transversos nos sulcos do nervo espinal entre os tubérculos 
➔ Os tubérculos anteriores da vértebra C6 são chamados de tubérculos caróticos 
porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre 
o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos 
• As vértebras C III a C VI são vértebras cervicais típicas. 
• As margens superiores dos corpos alongados transversalmente das vértebras 
cervicais são elevadas posteriormente e em especial lateralmente, mas são deprimidas 
anteriormente, assemelhando-se a um banco esculpido. 
• As vértebras cervicais adjacentes articulam-se de um modo que permite flexão e 
extensão livres e alguma flexão lateral, mas a rotação é restrita 
• A margem superolateral elevada é o unco do corpo da vértebra.• Os processos espinhosos das vértebras C III a C VI são curtos e geralmente bífidos 
em pessoas brancas, sobretudo homens, mas isso não é tão comum em pessoas de 
ascendência africana nem nas mulheres. 
• Vértebra proeminente (CVII) = apresenta saliência e processo espinhoso longo 
• Atlas (CI) = não tem corpo nem processo espinhoso, tem um par de massas laterais 
que ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do crânio globoso, de maneira 
semelhante à forma como Atlas, da mitologia grega, sustentava o peso do mundo sobre 
seus ombros. 
➔ É a mais larga. 
➔ Os arcos anterior e posterior , cada um possuindo um tubérculo no centro de sua 
face externa, estendem-se entre as massas laterais, formando um anel completo. 
➔ O arco posterior, que corresponde à lâmina de uma vértebra comum, tem um largo 
sulco da artéria vertebral em sua face superior. O nervo C1 também segue nesse sulco. 
• Áxis (CII) = mais forte; apresenta duas grandes faces planas de sustentação, as faces 
articulares superiores, sobre as quais gira o atlas; possui dente rombo - situa-se 
anteriormente à medula espinal e serve como eixo em torno do qual ocorre a rotação da 
cabeça. É em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento 
transverso do atlas. É bifurcado (CI e CVII n são). 
b. Diferencia e classifique cada vértebra. 
VÉRTEBRAS CERVICAIS 
As vértebras cervicais formam o esqueleto do pescoço, são as menores das 24 
vértebras móveis e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. O tamanho 
menor reflete o fato de sustentarem menos peso do que as vértebras inferiores maiores. 
Embora os discos intervertebrais cervicais sejam mais finos do que aqueles das regiões 
inferiores, são relativamente espessos em comparação ao tamanho dos corpos 
vertebrais que unem. A espessura relativa dos discos intervertebrais, a orientação quase 
horizontal das faces articulares e a pequena massa corporal adjacente dão à região 
cervical a maior amplitude e variedade de movimento de todas as regiões vertebrais. 
O atributo mais característico das vértebras cervicais é o forame transversário oval no 
processo transverso. As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os 
forames transversários, exceto em C VII, onde dão passagem apenas a pequenas veias 
acessórias. Assim, em C VII os forames são menores do que nas outras vértebras 
cervicais, e algumas vezes estão ausentes. 
Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas 
projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior. Os tubérculos dão fixação a 
um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos). 
Os tubérculos anteriores da vértebra C6 são chamados de tubérculos carótidos porque 
as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o 
tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos. 
As vértebras C III a C VII são vértebras cervicais típicas. Elas têm grandes forames 
vertebrais para acomodar a intumescência cervical da medula espinal em consequência 
do papel dessa região na inervação dos membros superiores. 
Os processos espinhosos das vértebras C III a C VI são curtos e geralmente bífidos em 
pessoas brancas, sobretudo homens, mas isso não é tão comum em pessoas de 
ascendência africana nem nas mulheres. C VII é uma vértebra saliente caracterizada 
por um processo espinhoso longo. Em função desse processo saliente, C VII é chamada 
de vértebra proeminente. Passe o dedo ao longo da linha mediana da face posterior de 
seu pescoço até encontrar o processo espinhoso saliente de C VII. É o processo 
espinhoso mais proeminente em 70% das pessoas. 
As duas vértebras cervicais superiores são atípicas. A vértebra C I, também denominada 
atlas, é singular porque não tem corpo nem processo espinhoso. Esse osso anular tem 
um par de massas laterais que ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do 
crânio globoso, de maneira semelhante à forma como Atlas, da mitologia grega, 
sustentava o peso do mundo sobre seus ombros. Os processos transversos do atlas 
originam-se das massas laterais, fazendo com que estejam posicionados lateralmente 
em relação aos das vértebras inferiores. Essa característica torna o atlas a mais larga 
das vértebras cervicais, o que proporciona maior alavanca para os músculos fixados. 
As faces articulares superiores côncavas e reniformes das massas laterais articulam-se 
com duas grandes protuberâncias cranianas, os côndilos occipitais nas laterais do 
forame magno. Os arcos anterior e posterior, cada um possuindo um tubérculo no centro 
de sua face externa, estendem-se entre as massas laterais, formando um anel completo. 
O arco posterior, que corresponde à lâmina de uma vértebra comum, tem um largo sulco 
da artéria vertebral em sua face superior. O nervo C1 também segue nesse sulco. 
A vértebra C II, também denominada áxis, é a mais forte das vértebras cervicais. C I, 
que sustenta o crânio, gira sobre C II (p. ex., quando a pessoa diz “não” com a cabeça). 
O áxis tem duas grandes faces planas de sustentação, as faces articulares superiores, 
sobre as quais gira o atlas. A característica que distingue C II é o dente rombo, que se 
projeta do seu corpo para cima. Tanto o dente quanto a medula espinal no interior de 
seu revestimento (meninges) são circundados pelo atlas. O dente situa-se 
anteriormente à medula espinal. 
O dente é mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo 
ligamento transverso do atlas. Esse ligamento estende-se de uma massa lateral do atlas 
até a outra, passando entre o dente e a medula espinal. Assim, impede o deslocamento 
posterior (horizontal) do dente e o deslocamento anterior do atlas. Qualquer 
deslocamento comprometeria a parte do forame vertebral de CI que dá passagem à 
medula espinal. CII tem um grande processo espinhoso bífido que pode ser palpado 
profundamente no sulco nucal, o sulco vertical superficial no dorso do pescoço. 
A vértebra C1 é atípica, também é chamada de Atlas, pois sustenta o peso do crânio. 
Não possui processo espinhoso, é anular e possui um par de massas laterais, que 
originam os processos os seus processos transversos. Por isso, consiste na mais larga 
vértebra cervical, servindo como alavanca para os músculos inseridos nela. As faces 
superiores das massas laterais se articulam com os côndilos occipitais. 
A vértebra C2, também atípica, é chamada de Áxis e é a vértebra cervical mais 
forte. O Atlas gira sobre as duas grandes faces superiores do Áxis. Além disso, possui 
um dente, anterior à medula espinal, que serve como eixo de rotação da cabeça. O 
dente é mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo 
ligamento transverso do Atlas. 
Torácicas à principais características são as fóveas costais para articulação com as 
costelas, T5 a T8 possuem todos os elementos típicos das vértebras torácicas, T1 a T4 
têm algumas características em comum com as cervicais. T1 é atípica pois tem processo 
espinhoso longo e quase horizontal, possui fóvea costal completa na margem superior 
para a 1ª costela e uma hemifóvea em sua margem inferior referente à 2ª costela. T9 a 
T12 têm características em comum com as lombares, apresentando fóveas costais e 
processos articulares na margem superior que permitem movimentos basicamente 
giratórios e a margem inferior tem caráter lombar, sem fóveas costais e com processos 
articulares que permitem apenas flexão e extensão. T12 sujeita a estresses de transição 
causando muitas fraturas. 
 
 
 
 
SACRO 
O sacro, que é cuneiforme, geralmente é formado por cinco vértebras sacrais fundidas 
em adultos. Está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede 
posterossuperior da metade posterior da cavidade pélvica. 
O formato triangular do sacro resulta da rápida diminuição do tamanho das massas 
laterais inferiores das vértebras sacrais durante o desenvolvimento. 
A metade inferior do sacro não sustenta peso; portanto,seu volume é bem menor. O 
sacro garante resistência e estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo 
do membro inferior, o anel ósseo formado pelos ossos do quadril e o sacro, aos quais 
estão fixados os membros inferiores. 
O canal sacral é a continuação do canal vertebral no sacro. Contém o feixe de raízes 
dos nervos espinais originadas abaixo da vértebra L I, conhecido como cauda equina, 
que desce após o término da medula espinal. Nas faces pélvica e dorsal do sacro, entre 
seus componentes vertebrais, há normalmente quatro pares de forames sacrais para a 
saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais. 
Os forames sacrais anteriores (pélvicos) são maiores do que os posteriores (dorsais). 
A base do sacro é formada pela face superior da vértebra S I. Seus processos articulares 
superiores articulam-se com os processos articulares inferiores da vértebra L V. A 
margem projetada anteriormente do corpo da vértebra SI 
é o promontório da base do sacro, um importante ponto de referência obstétrico. 
O ápice do sacro, sua extremidade inferior afilada, tem uma face oval para articulação 
com o cóccix. O sacro sustenta a coluna vertebral e forma a parte posterior da pelve 
óssea. O sacro é inclinado de forma que se articula com a vértebra L V no ângulo 
lombossacral, que varia de 130° a 160°. O sacro frequentemente é mais largo em 
relação ao comprimento na mulher do que no homem, mas o corpo da vértebra SI 
geralmente é maior nos homens. A face pélvica do sacro é lisa e côncava. Quatro linhas 
transversas nessa face dos sacros de adultos indicam onde houve fusão das vértebras 
sacrais. Durante a infância, as vértebras sacrais individuais estão unidas por cartilagem 
hialina e separadas por discos intervertebrais. A fusão das vértebras sacrais tem início 
após os 20 anos de idade; entretanto, a maioria dos discos intervertebrais permanece 
não ossificada até a metade da vida ou por mais tempo ainda. 
A face dorsal do sacro é rugosa, convexa e caracterizada por cinco cristas longitudinais 
proeminentes. A crista sacral mediana, central, representa os processos espinhosos 
rudimentares fundidos das três ou quatro vértebras sacrais superiores; SV não tem 
processo espinhoso. As cristas sacrais mediais representam os processos articulares 
fundidos, e as cristas sacrais laterais são as extremidades dos processos transversos 
das vértebras sacrais fundidas. As características clinicamente importantes da face 
dorsal do sacro são o hiato sacral em formato de U invertido e os cornos sacrais. 
O hiato sacral resulta da ausência das lâminas e do processo espinhoso de SV e, às 
vezes, de SIV. O hiato sacral leva ao canal sacral. Sua profundidade varia, dependendo 
do tamanho do processo espinhoso e das lâminas de S IV. Os cornos sacrais, que 
representam os processos articulares inferiores da vértebra SV, projetam-se 
inferiormente de cada lado do hiato sacral e são úteis como guia para sua localização. 
A parte superior da face lateral do sacro assemelha-se a uma aurícula; em razão de seu 
formato, essa área é chamada de face auricular. É o local da parte sinovial da articulação 
sacroilíaca entre o sacro e o ílio. Em vida, a face auricular é coberta por cartilagem 
hialina. 
CÓCCIX 
O cóccix é um pequeno osso triangular que geralmente é formado pela fusão das quatro 
vértebras coccígeas rudimentares, embora algumas pessoas possam ter uma vértebra 
a menos ou a mais. A 1a vértebra coccígea (CI) pode permanecer separada do grupo 
fundido. O cóccix é o remanescente do esqueleto da eminência caudal embrionária, que 
está presente em embriões humanos do fim da 4a semana até o início da 8a semana 
(Moore, Persaud e Torchia, 2012). A face pélvica do cóccix é côncava e relativamente 
lisa, e a face dorsal tem processos articulares rudimentares. CI é a maior e mais larga 
das vértebras coccígeas. 
Seus processos transversos curtos estão unidos ao sacro, e seus processos articulares 
rudimentares formam os cornos coccígeos, que se articulam com os cornos sacrais. As 
três últimas vértebras coccígeas frequentemente se fundem no meio da vida, formando 
um cóccix semelhante a um bico; isso contribui para seu nome. Com o avanço da idade, 
CI frequentemente se funde ao sacro, e as vértebras coccígeas remanescentes 
geralmente se fundem para formar um único osso. 
O cóccix não participa com as outras vértebras na sustentação do peso do corpo na 
posição ortostática; entretanto, na posição sentada, ele pode sofrer alguma flexão 
anterior, indicando que está recebendo algum peso. O cóccix permite a fixação de partes 
dos músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo anococcígeo, a faixa fibrosa 
mediana dos músculos pubococcígeos. 
8. O que é articulação? 
Articulações são uniões ou junções entre 2 ou mais ossos ou partes rígidas do 
esqueleto, que se classificam de acordo com a forma ou o tipo de material pelo qual os 
ossos são unidos. 
9. Quais são as articulações da coluna vertebral e onde se localizam? 
Articulações dos corpos vertebrais: São sínfises (articulações cartilagíneas 
secundárias) destinadas à sustentação de peso e resistência. As faces articulares das 
vértebras adjacentes são unidas por discos intervertebrais e ligamentos. 
Articulações dos arcos vertebrais: São as articulações dos processos articulares ou 
zigapofisárias. São articulações sinoviais planas entre os processos articulares 
superiores e inferiores de vértebras adjacentes. Cada articulação é circundada por uma 
cápsula articular fina. 
Articulações craniovertebrais: Existem dois grupos de articulações craniovertebrais, 
as articulações atlantoccipitais, formadas entre o atlas (vértebra C I) e o occipital no 
crânio, e as articulações atlantoaxiais, entre o atlas e o áxis (vértebra C II). São 
articulações sinoviais que não têm discos intervertebrais. Sua arquitetura permite uma 
amplitude de movimento maior do que a do restante da coluna vertebral. As articulações 
incluem os côndilos occipitais, o atlas e o áxis. 
Articulações costovertebrais: 
- Articulações das cabeças das costelas: A cabeça da costela articula-se com a fóvea 
costal superior da vértebra correspondente (de mesmo número), a fóvea costal inferior 
da vértebra superior a ela e o disco entre as duas vértebras. 
- Articulações costotransversárias. 
Articulações sacroilíacas: São articulações compostas, fortes, que sustentam peso, 
formadas por uma articulação sinovial anterior (entre as faces auriculares do sacro e do 
ílio, cobertas por cartilagem articular) e uma sindesmose posterior (entre as 
tuberosidades desses ossos) 
10. O que é um ligamento? 
Ligamentos consistem em cordões fibrosos resistentes compostos por tecido conjuntivo 
denso regular e apresentam fibras e fibroblastos dispostos em um arranjo paralelo. 
(ROSS; pag. 302) 
11. Qual a função de um ligamento? 
Os ligamentos unem osso a osso, o que em alguns locais, como na coluna vertebral, 
requer alguma elasticidade. Além disso, eles ficam ao redor das articulações e as 
mantêm juntas, ajudando a fortalecer e estabilizar as articulações, permitindo 
movimentos somente em determinadas direções. 
OBS: muito importantes na propricepção 
(ROSS; pag. 302) 
12. Qual a histologia do ligamento? 
BEU, C.C.L.; GUEDES, N.L.K.O; DE QUADROS, Â.A.G. Tecido conjuntivo, 2017. 
Disponível em: 
http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&v
iew=categ ory&id=55:tecido-conjuntivo-denso-modelado&Itemid=139. 
13. Quais são os ligamentos da coluna vertebral e onde se localizam? 
- Ligamento nucal: se estende como uma faixa mediana desde a protuberância occipital 
externa e a margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das 
vértebras cervicais. 
Em razão do curto comprimento e da profundidade dos processos espinhosos de C III 
a C V, o ligamento nucal é o local de fixação dos músculos que se fixam nos processos 
espinhosos das vértebras em outros níveis. 
Intervertebrais: 
Ligamento longitudinal anterior:- Uma faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faces anterolaterias dos corpos 
vertebrais e discos IV. 
- Estende-se da superfície pélvica do sacro até o tubérculo anterior da vértebra C1 e o 
osso occipital anteriormente ao forame magno. 
- Também cobre as faces laterais dos corpos até o forame IV. 
- É o único ligamento que limita a extensão. 
- Possui uma forma laminar 
-Função é reforçar a estabilidade da coluna na sua porção anterior, estabilizando-a 
desde a articulação atlantoccipital até a transição lombo sacro. 
Ligamento longitudinal posterior: 
- Faixa mais estreita e mais fraca do que o anterior. 
- Segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais. 
- Resiste pouco a hiperflexão da coluna vertebral e ajuda a evitar ou redirecionar a 
herniação posterior do núcleo pulposo 
- Vai de C2 ao sacro. 
Acessórios: 
Ligamento amarelo: 
- Unem as lâminas dos arcos vertebrais. 
- São ligamentos fortes e elásticos que ajudam a preservar as curvaturas normais da 
coluna vertebral e auxiliam na extensão da coluna após a flexão. 
Ligamento interespinhais: 
- Os finos ligamentos interespinhais unem os processos espinhosos, fixando-se da raiz 
até o ápice de cada processo. 
Ligamento supraespinhais: 
- Unem as extremidades dos processos espinhosos de C7 até o sacro. 
Ligamento nucal: 
- Forte e largo, é constituído de tecido fibroelástico espesso, se estende como uma faixa 
mediana desde a protuberência occipital externa e a margem posterior do forame magno 
até os processos espinhosos das vértebras cervicais. 
Ligamentos intertransversários: 
- Unem processos transversos adjacentes 
Ligamentos alares: 
Os ligamentos alares estendem-se das laterais do dente do áxis até as margens laterais 
do forame magno. Esses cordões arredondados e curtos, com diâmetro aproximado de 
0,5 cm, fixam o crânio à vértebra C I e servem como ligamentos de contenção, evitando 
a rotação excessiva nas articulações 
14. Quais são os principais músculos da coluna vertebral, localizados no tronco? 
 
 
 
15. Qual a função dos músculos da coluna vertebral? Propiciar movimento e sustentação 
das articulações. 
16. Quais são os movimentos da coluna vertebral, e em quais planos e eixos eles 
acontecem? 
Sagital --> flexão e extensão 
Frontal --> flexão lateral 
Transversal → rotação 
17. Quais são as curvaturas da coluna vertebral e sua classificação? (normais e 
anormais) - Cifoses torácica e sacral (Primárias) e Lordoses cervical e lombar 
(secundárias) 
18. Quando as curvaturas da coluna vertebral surgem? 
- Lordose cervical: evidente → lactente começa a colocar cabeça ereta, devido ao 
movimento de sucção durante o ato de mamar 
- Lordose lombar: aparente → crianças de 1 a 2 anos começam a assumir postura 
ortostática e caminhar; + aparente em mulheres; termina no ângulo lombossacral 
(junção L5 + sacro), quando a criança senta ela se forma. 
- Cifoses torácica e sacral: surgem durante o período fetal 
(MOORE – anatomia; pag. 567) 
19. Defina escoliose. 
Escoliose é originalmente uma palavra grega que significa “curvado”. Hoje é a palavra 
usada para descrever o tipo mais comum de curvatura espinhal vista frontalmente. A 
palavra Escoliose é simplesmente um termo descritivo, como dor de cabeça, e não um 
diagnóstico preciso. Para se definir o tipo e a gravidade dessa condição, a avaliação é 
necessária. Quando uma escoliose se desenvolve, a coluna vertebral dobra-se 
lateralmente e gira ao longo de seu eixo vertical. 
A escoliose trata-se de um desvio postural da coluna vertebral que tem por característica 
uma curvatura lateral no plano frontal, podendo estar associado à rotação dos corpos 
vertebrais no plano axial e sagital. 
É uma deformidade tridimensional > no plano sagital, a vértebra fica extendida; no plano 
frontal, a vértebra sofre inclinação; no plano horizontal, ocorre rotação. 
20. Quais são as características da escoliose? 
a. Localização da curva (parte da coluna). 
· Escoliose cervical 
. Escoliose cervicotorácica (na transição da coluna cervical-torácica) 
· Escoliose torácica (na coluna torácica) 
· Escoliose toracolombar (na transição coluna vertebral 
torácica-lombar) 
· Escoliose lombar (na coluna lombar) 
· Escoliose com curvas primárias duplas na coluna torácica e lombar 
b. Sentido da convexidade (direita ou esquerda). 
A nomenclatura da escoliose é considerada a partir da convexidade acrescida da 
curvatura escoliótica. Por exemplo, se temos uma escoliose na região torácica com 
convexidade à direita, dizemos simplesmente que é uma escoliose torácica direita. 
c. Graduação da curva (ângulo de Cobb). 
· Até 10 graus: Curva fisiológica (sem importância clínica, depois que o indivíduo atingiu o 
crescimento ósseo normal). Sem necessidade de 
tratamento; 
· 10 a 20 graus: Curva Leve. Tem necessidade de acompanhamento médico; 
· 20 a 40 graus: Curva moderada. Tem necessidade de acompanhamento e, em alguns 
casos, colete ortopédico; 
· Mais de 40 a 45 graus: Curva moderada a Grave. Em alguns casos é necessária a cirurgia. 
d. Classificação de acordo com a idade. 
Até 3 anos – Escoliose Idiopática infantil 
3-10 – Escoliose idiopática juvenil 
Acima de 10 anos – Escoliose idiopática do adolescente 
21. O que é o ângulo de Cobb? 
Cobb ou Ângulo de Cobb, é a técnica mais adotada para quantificar a magnitude das 
deformidades da coluna, especialmente no caso da escoliose, em radiografias simples 
em AP e perfil. Também é utilizada para avaliação do plano sagital da escoliose e para 
a medição de cifose e lordose. 
22. Como é medido o ângulo de Cobb? 
23. Qual a etiologia/ fatores de risco para a escoliose? 
Etiologia 
Existem muitas causas de escoliose, incluindo deformidades congênitas da coluna, 
problemas genéticos, problemas neuromusculares e desigualdade de comprimento dos 
membros. Outras causas de escoliose incluem paralisia cerebral, espinha bífida, 
distrofia muscular, atrofia muscular espinhal e tumores. Porém, mais de 80% dos casos 
de escoliose, no entanto, não têm nenhuma causa conhecida. 
Fatores de risco 
Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de 
crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 anos). 
Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco 
muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna. 
Histórico familiar: A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família 
que possua antecedentes da deformidade. 
Déficit de melatonina: em pacientes com escoliose, muitas vezes encontra-se déficit 
de melatonina; a suplementação desse hormônio não causa melhora na curva. 
24. Descreva a fisiopatologia da escoliose. 
A escoliose pode ser classificada como estrutural, que pode ser idiopática, 
neuromuscular, osteopática e não estrutural, onde se tem por discrepância de membros 
inferiores, espasmos ou dor nos músculos da coluna a vertebral por compressão de raiz 
nervosa ou outra lesão na coluna e pelo posicionamento do tronco (KISNER & COLBY, 
2010). 
Existem três grandes causas para a escoliose: 
- A escoliose congênita (de nascença) decorre de um problema com a formação dos 
ossos da coluna vertebral (vértebras) ou fusão de costelas durante o desenvolvimento 
do feto ou do recém-nascido; 
- A escoliose neuromuscular é causada por problemas como fraqueza muscular ou do 
controle precário dos músculos, ou paralisia decorrente de doenças como paralisia 
cerebral, distrofia muscular, espinha bífida e pólio; 
A escoliose idiopática não possui causa conhecida. A escoliose idiopática em 
adolescentes é o tipo mais comum.

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