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TUTORIA 1 – LOCOMOTOR 1. O que é o sistema locomotor? O sistema locomotor é a união dos sistemas esquelético, articular e muscular que trabalham em conjunto para que o corpo se locomova - E SE SUSTENTE, com boa postura (sustentação corporal sem desvio do eixo, com alinhamento de todas as articulações). ● Sistema esquelético: formado por ossos e cartilagem; ● Sistema articular: formado por articulações e seus ligamentos associados que unem as partes ósseas do sistema esquelético e são os locais em que ocorrem os movimentos. ● Sistema muscular: formado por músculos esqueléticos cuja ação (contração) move ou posiciona as partes do corpo ou por músculo liso e cardíaco que impulsiona, expele ou controla o fluxo de líquidos e substâncias. 2. Quais são os folhetos embrionários que originam o sistema locomotor? A maior parte do sistema locomotor é derivada do mesoderma, a partir do desenvolvimento do mesênquima. Na cabeça, o mesênquima tem participação da crista neural (ectoderma) em sua formação, particularmente os tecidos derivados dos arcos faríngeos. (MOORE – embriologia) → O mesoderma intraembrionário se espessa e forma duas colunas dorsolongitudinais no corpo(tronco) de mesoderma paraxial, que no fim da 3° semana tornam-se segmentadas em blocos de mesoderma (somitos). → Externamente os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da superfície dorsolateral do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes: 1- Esclerótomo (ventromedial) →suas células formam as vértebras e costelas 2- Dermomiótomo (dorsolateral) → Suas células provenientes do miótomo formam os mioblastos (células musculares primordiais), e as provenientes do dermátomo formam a derme (fibroblastos). Referência: pág. 362- Moore Embriologia 3. O que cada folheto embrionário origina? 4. Quais são os principais estágios embrionários da formação do sistema locomotor? Pontos principais: Formação dos somitos – entre a 3ª e 4ª semana Formação das articulações – entre a 6ª e 8ª semana Ossificação – começa na 6ª semana e termina aos 25, 30 anos Arcos vertebrais - se unem no período de 3 a 5 anos de idade Desenvolvimento do mesoderma --> 3 semana: Desenvolvimento dos segmentos primitivos (Somitos) --> Esclerótomo (forma a coluna vertebral e costelas) e dorsolateralmente forma o dermomiótomo --> O dermomiótomo forma dermótomo (forma a derme) e miotomo (forma o músculo). O núcleo pulposo dos discos intervertebrais é derivado da notocorda, que, por sua vez, se deriva do mesoderma. E o anel fibroso é derivado das células densas caudais. → Na 3° semana de desenvolvimento há desenvolvimento da notocorda e do tubo neural, sendo o mesoderma intraembrionário lateral a essas estruturas. → O mesoderma intraembrionário se espessa e forma duas colunas dorsolongitudinais no corpo(tronco) de mesoderma paraxial, que no fim da 3° semana tornam-se segmentadas em blocos de mesoderma (somitos). Legenda: Formação e diferenciação precoce dos somitos. A, Vista dorsal de um embrião de aproximadamente 18 dias. B, Secção transversal do embrião apresentado em A mostra o mesoderma paraxial a partir do qual são derivados os somitos. C, Secção transversal de um embrião de aproximadamente 22 dias mostrando o aparecimento dos primeiros somitos. As pregas neurais estão prestes a se fundir para formar o tubo neural. → Externamente os somitos aparecem como elevações arredondadas ao longo da superfície dorsolateral do embrião. Cada somito se diferencia em duas partes: 1- Esclerótomo (ventromedial) →suas células formam as vértebras e costelas 2- Dermomiótomo (dorsolateral) → Suas células provenientes do miótomo formam os mioblastos (células musculares primordiais), e as provenientes do dermátomo formam a derme (fibroblastos). • Desenvolvimento dos ossos e cartilagens → Na quarta semana de desenvolvimento, as células do esclerótomo formam o mesênquima (tecido conjuntivo frouxo embrionário), que tem a capacidade de formar ossos através do processo de condensação das células mesenquimais, que marca o início da atividade gênica seletiva pelo gene XOX, que precede a diferenciação celular → A maioria dos ossos chatos se desenvolvem no mesênquima dentro de bainhas membranosas preexistentes; esse tipo de osteogênese é chamado de formação óssea membranosa (intramembranosa). Já a maioria dos ossos dos membros são transformados em modelos ósseos de cartilagem, que mais tarde se tornam ossificados por formação óssea endocondral. • Desenvolvimento das articulações → As articulações se desenvolvem durante a 6° semana através do aparecimento de mesênquima denso na zona intermediária e até 8° semanas já são semelhantes às adultas. → São classificadas em: articulações fibrosas, articulações cartilaginosas e articulações sinoviais. Articulações com pouco ou nenhum movimento são classificadas de acordo com o tipo de material que mantém os ossos unidos; por exemplo, os ossos das articulações fibrosas são unidos por tecido fibroso. Estudos moleculares revelam que uma grupo distinto de células progenitoras que expressam o receptor 2 de TGFβ no local das futuras cartilagens contribuem para a formação de articulações sinoviais e cartilagens articulares. Desenvolvimento das articulações durante a sexta e a sétima semanas. A, Mesênquima interzonal denso é visto no espaço entre os ossos em desenvolvimento. A articulação primordial pode se diferenciar em uma articulação sinovial (B), uma articulação cartilaginosa (C) ou uma articulação fibrosa (D). • Desenvolvimento do esqueleto axial → Composto por: crânio, coluna vertebral, costelas e esterno. → Na 4° semana de desenvolvimentos, as células nos esclerótomos circundam o tubo neural e notocorda por meio do crescimento dessas estruturas, o que é regulado pelos genes HOX e PAX que promovem a padronização e o desenvolvimento regional das vértebras ao longo do eixo anteroposterior. DESENVOLVIMENTO DA COLUNA VERTEBAL → Durante a fase pré-cartilaginosa ou mesenquimal, as células mesenquimais dos esclerótomos são encontradas em três áreas principais: - em torno da notocorda - circundando o tubo neural - na parede do corpo → Na 4° semana de desenvolvimento, as células do esclerótomos aparecem como condensações pareadas ao redor da notocorda, sendo elas frouxamente arranjadas cranialmente e densamente caudalmente. → Algumas das células densas caudais se movem cranialmente, oposto ao centro do miótomo (placa muscular), onde formam os discos intervertebrais, já o restante une-se as células frouxamente agrupadas do esclerótomo para formar o centrum mesenquimal, o primórdio do corpo de uma vértebra (Ou seja, cada a centrum se desenvolve a partir de dois esclerótomos adjacentes e se torna uma estrutura intersegmentar). → Os nervos ficam perto dos discos intervertebrais e as artérias intersegmentares se encontram de cada lado dos corpos vertebrais. No tórax, as artérias intersegmentares dorsais se tornam as artérias intercostais. → A notocorda degenera e desaparece onde é cercada pelos corpos vertebrais em desenvolvimento. Entre as vértebras, a notocorda se expande para formar o centro gelatinoso do disco intervertebral, o núcleo pulposo, que posteriormente é cercado por fibras que formarão o anel fibroso. O núcleo pulposo e o anel fibroso formam o disco intervertebral. → As células mesenquimais que circundam o tubo neural formam o arco neural, que é o primórdio do arco vertebral. → As células mesenquimais da parede do corpo formam os processos costais, que formam as costelas na região torácica OBS – Cordoma: remanescentes da notocorda que persistem e formam uma neoplasia rara (tumor). ▪ Estágio cartilaginoso do desenvolvimento vertebral: - Na 6° semana, aparece em cada vértebra mesenquimal um centros de condrificação. Os dois centros em cada centrum se fundem no final do período embrionário para formar um centrum cartilaginoso. Concomitantemente,os centros nos arcos neurais se fundem um com o outro e com o centrum. Os processos espinhosos e transversos se desenvolvem a partir de extensões dos centros de condrificação no arco neural. A condrificação se espalha até que uma coluna vertebral cartilaginosa seja formada. ▪ Estágio ósseo do desenvolvimento vertebral: - Ossificação de vértebras típicas: Começa durante a sétima semana e termina por volta do 25° ano - Há no centrum dois centros de ossificação primários, ventral e dorsal, que se fundem para formar um centro. Na 8° semana, estão presentes três centros primários, um no centrum e um em cada metade do arco neural e inicia-se o processo de ossificação dos arcos neurais. - Cada vértebra típica consiste em três partes ósseas conectadas por uma cartilagem: um arco vertebral, um corpo e processos transversos - Arco vertebral: suas metades se fundem com 3 a 5 anos de idade, iniciando na a região lombar e progredindo cranialmente. Ele se articula com o centrum nas articulações neurocentrais cartilaginosas para permitir seu crescimento proporcionalmente a medula espinhal (essas articulações desaparecem quando o arco vertebral se funde com o centrum durante o terceiro ao sexto ano). - Após a puberdade, aparecem cinco centros de ossificação secundários nas vértebras: um para a extremidade do processo espinhoso, um para a extremidade de cada processo transverso e duas epífises anulares, uma na margem superior e uma na margem inferior do corpo vertebral. - Corpo Vertebral: composto por epífises anulares e massa do osso entre elas. Ele inclui o centrum, partes do arco vertebral, e as facetas para as cabeças das costelas. - Todos os centros secundários se unem com o resto das vértebras por volta dos 25 anos de idade. Exceções à ossificação típica das vértebras ocorrem no atlas ou vértebra C1, áxis ou vértebra C2, vértebra C7, vértebras lombares, sacro e cóccix. - O modelamento da coluna vertebral é feito pelas vias de sinalização Notch, sendo diversos defeitos associados a mutações nesses genes. Referência: pág. 368 – Moore embriologia Figura 4.12 Ossificação das vértebras. A. A vértebra C I (atlas) não tem uma região central. B e C. A vértebra C II (áxis) tem duas regiões centrais, uma das quais forma a maior parte do dente do áxis. D–F. Desenvolvimento de vértebras cervicais “comuns”, que inclui (D) os centros de ossificação primários na cartilagem hialina, (E) uma TC da vértebra mostrada na parte D (SC = medula espinal) e (F) os centros de ossificação primários e secundários. G–I. Desenvolvimento das vértebras torácicas, incluindo (G) os três centros de ossificação primários em uma vértebra cartilaginosa de um embrião de 7 semanas (observe as articulações presentes nesse estágio), (H) os centros de ossificação primários e secundários (com costelas desenvolvidas a partir dos elementos costais) e (I) as partes ósseas de uma vértebra torácica após esqueletonização (foi retirada a cartilagem). J–L. Desenvolvimento das vértebras lombares, incluindo (J) os centros de ossificação primários e secundários, (K) as epífises anulares separadas do corpo e (L) as epífises anulares no lugar. M e N. Desenvolvimento do sacro. Observe que a ossificação e a fusão das vértebras sacrais podem não estar concluídas até os 35 anos de idade. 5. Quais são as partes e os ossos que compõem o esqueleto axial? O esqueleto axial consiste nos ossos da cabeça (crânio), pescoço (hioide e vértebras cervicais) e tronco (costelas, esterno, vértebras e sacro). 6. Quais são as partes e os ossos que compõem o esqueleto apendicular? MEMBROS SUPERIORES Cíngulo: escápula e clavícula (ossos que ligam o esqueleto apendicular superior ao axial - são ossos de ligação, em realidade não pertencem a nenhum dos esqueletos) Braço: úmero. Antebraço: ulna e rádio. Mão: carpos, metacarpos e falanges MEMBROS INFERIORES Cíngulo - cintura pélvica: osso do quadril (ísquio, ílio e púbis) - (ossos que ligam o esqueleto apendicular inferior ao axial - são ossos de ligação, em realidade não pertencem a nenhum dos esqueletos) Coxa: fêmur e patela (sesamóide - ossos localizados no interior de tendões). Perna: tíbia e fíbula Pé: tarsos, metatarsos e falanges. 7. Quais são as estruturas que compõem a coluna vertebral? a. Quais são as partes e os acidentes ósseos das vértebras? A vértebra típica consiste em um corpo vertebral, um arco vertebral e sete processos. O corpo vertebral é a parte anterior do osso, de maiores proporções, aproximadamente cilíndrica, que confere resistência à coluna vertebral e sustenta o peso do corpo. O tamanho dos corpos vertebrais aumenta à medida que se desce na coluna, principalmente de T4 para baixo, pois cada um deles sustenta cada vez mais peso. O corpo vertebral é formado por osso trabecular (esponjoso) O arco vertebral está situado posteriormente ao corpo vertebral e consiste em dois pedículos e lâminas (direitos e esquerdos). Os pedículos são processos cilíndricos sólidos e curtos que se projetam posteriormente do corpo vertebral para encontrar duas placas de osso largas e planas, denominadas lâminas, que se unem na linha mediana posterior. O arco vertebral e a face posterior do corpo vertebral formam as paredes do forame vertebral. A sucessão de forames vertebrais na coluna vertebral articulada forma o canal vertebral, que contém a medula espinal e as raízes dos nervos espinais, juntamente com as membranas (meninges), a gordura e os vasos que os circundam e servem As incisuras vertebrais são entalhes observados em vistas laterais das vértebras acima e abaixo de cada pedículo entre os processos articulares superiores e inferiores posteriormente e as projeções correspondentes do corpo anteriormente. As incisuras vertebrais superiores e inferiores das vértebras adjacentes e os discos que as unem formam os forames intervertebrais, através dos quais os nervos espinais emergem da coluna vertebral. Sete processos originam-se do arco vertebral de uma vértebra comum: Um processo espinhoso mediano projeta-se posteriormente (e em geral inferiormente, e costuma superpor-se à vértebra inferior) a partir do arco vertebral na junção das lâminas Dois processos transversos projetam-se posterolateralmente a partir das junções dos pedículos e lâminas Quatro processos articulares — dois superiores e dois inferiores — também se originam das junções dos pedículos e lâminas, cada um deles apresentando uma face articular. Cervicais • Formam o esqueleto do pescoço • São as menores • Localizam-se entre o crânio e as vértebras torácicas • Apresenta forame transversário = As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os forames transversários, exceto em C VII (forame menor) onde dão passagem apenas a pequenas veias acessórias • Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior ➔ Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos) ➔ Os ramos anteriores dos nervos espinais cervicais seguem inicialmente sobre os processos transversos nos sulcos do nervo espinal entre os tubérculos ➔ Os tubérculos anteriores da vértebra C6 são chamados de tubérculos caróticos porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos • As vértebras C III a C VI são vértebras cervicais típicas. • As margens superiores dos corpos alongados transversalmente das vértebras cervicais são elevadas posteriormente e em especial lateralmente, mas são deprimidas anteriormente, assemelhando-se a um banco esculpido. • As vértebras cervicais adjacentes articulam-se de um modo que permite flexão e extensão livres e alguma flexão lateral, mas a rotação é restrita • A margem superolateral elevada é o unco do corpo da vértebra.• Os processos espinhosos das vértebras C III a C VI são curtos e geralmente bífidos em pessoas brancas, sobretudo homens, mas isso não é tão comum em pessoas de ascendência africana nem nas mulheres. • Vértebra proeminente (CVII) = apresenta saliência e processo espinhoso longo • Atlas (CI) = não tem corpo nem processo espinhoso, tem um par de massas laterais que ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do crânio globoso, de maneira semelhante à forma como Atlas, da mitologia grega, sustentava o peso do mundo sobre seus ombros. ➔ É a mais larga. ➔ Os arcos anterior e posterior , cada um possuindo um tubérculo no centro de sua face externa, estendem-se entre as massas laterais, formando um anel completo. ➔ O arco posterior, que corresponde à lâmina de uma vértebra comum, tem um largo sulco da artéria vertebral em sua face superior. O nervo C1 também segue nesse sulco. • Áxis (CII) = mais forte; apresenta duas grandes faces planas de sustentação, as faces articulares superiores, sobre as quais gira o atlas; possui dente rombo - situa-se anteriormente à medula espinal e serve como eixo em torno do qual ocorre a rotação da cabeça. É em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento transverso do atlas. É bifurcado (CI e CVII n são). b. Diferencia e classifique cada vértebra. VÉRTEBRAS CERVICAIS As vértebras cervicais formam o esqueleto do pescoço, são as menores das 24 vértebras móveis e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. O tamanho menor reflete o fato de sustentarem menos peso do que as vértebras inferiores maiores. Embora os discos intervertebrais cervicais sejam mais finos do que aqueles das regiões inferiores, são relativamente espessos em comparação ao tamanho dos corpos vertebrais que unem. A espessura relativa dos discos intervertebrais, a orientação quase horizontal das faces articulares e a pequena massa corporal adjacente dão à região cervical a maior amplitude e variedade de movimento de todas as regiões vertebrais. O atributo mais característico das vértebras cervicais é o forame transversário oval no processo transverso. As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os forames transversários, exceto em C VII, onde dão passagem apenas a pequenas veias acessórias. Assim, em C VII os forames são menores do que nas outras vértebras cervicais, e algumas vezes estão ausentes. Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior. Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos). Os tubérculos anteriores da vértebra C6 são chamados de tubérculos carótidos porque as artérias carótidas comuns podem ser comprimidas nesse local, no sulco entre o tubérculo e o corpo, para controlar o sangramento desses vasos. As vértebras C III a C VII são vértebras cervicais típicas. Elas têm grandes forames vertebrais para acomodar a intumescência cervical da medula espinal em consequência do papel dessa região na inervação dos membros superiores. Os processos espinhosos das vértebras C III a C VI são curtos e geralmente bífidos em pessoas brancas, sobretudo homens, mas isso não é tão comum em pessoas de ascendência africana nem nas mulheres. C VII é uma vértebra saliente caracterizada por um processo espinhoso longo. Em função desse processo saliente, C VII é chamada de vértebra proeminente. Passe o dedo ao longo da linha mediana da face posterior de seu pescoço até encontrar o processo espinhoso saliente de C VII. É o processo espinhoso mais proeminente em 70% das pessoas. As duas vértebras cervicais superiores são atípicas. A vértebra C I, também denominada atlas, é singular porque não tem corpo nem processo espinhoso. Esse osso anular tem um par de massas laterais que ocupam o lugar de um corpo, sustentando o peso do crânio globoso, de maneira semelhante à forma como Atlas, da mitologia grega, sustentava o peso do mundo sobre seus ombros. Os processos transversos do atlas originam-se das massas laterais, fazendo com que estejam posicionados lateralmente em relação aos das vértebras inferiores. Essa característica torna o atlas a mais larga das vértebras cervicais, o que proporciona maior alavanca para os músculos fixados. As faces articulares superiores côncavas e reniformes das massas laterais articulam-se com duas grandes protuberâncias cranianas, os côndilos occipitais nas laterais do forame magno. Os arcos anterior e posterior, cada um possuindo um tubérculo no centro de sua face externa, estendem-se entre as massas laterais, formando um anel completo. O arco posterior, que corresponde à lâmina de uma vértebra comum, tem um largo sulco da artéria vertebral em sua face superior. O nervo C1 também segue nesse sulco. A vértebra C II, também denominada áxis, é a mais forte das vértebras cervicais. C I, que sustenta o crânio, gira sobre C II (p. ex., quando a pessoa diz “não” com a cabeça). O áxis tem duas grandes faces planas de sustentação, as faces articulares superiores, sobre as quais gira o atlas. A característica que distingue C II é o dente rombo, que se projeta do seu corpo para cima. Tanto o dente quanto a medula espinal no interior de seu revestimento (meninges) são circundados pelo atlas. O dente situa-se anteriormente à medula espinal. O dente é mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento transverso do atlas. Esse ligamento estende-se de uma massa lateral do atlas até a outra, passando entre o dente e a medula espinal. Assim, impede o deslocamento posterior (horizontal) do dente e o deslocamento anterior do atlas. Qualquer deslocamento comprometeria a parte do forame vertebral de CI que dá passagem à medula espinal. CII tem um grande processo espinhoso bífido que pode ser palpado profundamente no sulco nucal, o sulco vertical superficial no dorso do pescoço. A vértebra C1 é atípica, também é chamada de Atlas, pois sustenta o peso do crânio. Não possui processo espinhoso, é anular e possui um par de massas laterais, que originam os processos os seus processos transversos. Por isso, consiste na mais larga vértebra cervical, servindo como alavanca para os músculos inseridos nela. As faces superiores das massas laterais se articulam com os côndilos occipitais. A vértebra C2, também atípica, é chamada de Áxis e é a vértebra cervical mais forte. O Atlas gira sobre as duas grandes faces superiores do Áxis. Além disso, possui um dente, anterior à medula espinal, que serve como eixo de rotação da cabeça. O dente é mantido em posição contra a face posterior do arco anterior do atlas pelo ligamento transverso do Atlas. Torácicas à principais características são as fóveas costais para articulação com as costelas, T5 a T8 possuem todos os elementos típicos das vértebras torácicas, T1 a T4 têm algumas características em comum com as cervicais. T1 é atípica pois tem processo espinhoso longo e quase horizontal, possui fóvea costal completa na margem superior para a 1ª costela e uma hemifóvea em sua margem inferior referente à 2ª costela. T9 a T12 têm características em comum com as lombares, apresentando fóveas costais e processos articulares na margem superior que permitem movimentos basicamente giratórios e a margem inferior tem caráter lombar, sem fóveas costais e com processos articulares que permitem apenas flexão e extensão. T12 sujeita a estresses de transição causando muitas fraturas. SACRO O sacro, que é cuneiforme, geralmente é formado por cinco vértebras sacrais fundidas em adultos. Está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede posterossuperior da metade posterior da cavidade pélvica. O formato triangular do sacro resulta da rápida diminuição do tamanho das massas laterais inferiores das vértebras sacrais durante o desenvolvimento. A metade inferior do sacro não sustenta peso; portanto,seu volume é bem menor. O sacro garante resistência e estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior, o anel ósseo formado pelos ossos do quadril e o sacro, aos quais estão fixados os membros inferiores. O canal sacral é a continuação do canal vertebral no sacro. Contém o feixe de raízes dos nervos espinais originadas abaixo da vértebra L I, conhecido como cauda equina, que desce após o término da medula espinal. Nas faces pélvica e dorsal do sacro, entre seus componentes vertebrais, há normalmente quatro pares de forames sacrais para a saída dos ramos posteriores e anteriores dos nervos espinais. Os forames sacrais anteriores (pélvicos) são maiores do que os posteriores (dorsais). A base do sacro é formada pela face superior da vértebra S I. Seus processos articulares superiores articulam-se com os processos articulares inferiores da vértebra L V. A margem projetada anteriormente do corpo da vértebra SI é o promontório da base do sacro, um importante ponto de referência obstétrico. O ápice do sacro, sua extremidade inferior afilada, tem uma face oval para articulação com o cóccix. O sacro sustenta a coluna vertebral e forma a parte posterior da pelve óssea. O sacro é inclinado de forma que se articula com a vértebra L V no ângulo lombossacral, que varia de 130° a 160°. O sacro frequentemente é mais largo em relação ao comprimento na mulher do que no homem, mas o corpo da vértebra SI geralmente é maior nos homens. A face pélvica do sacro é lisa e côncava. Quatro linhas transversas nessa face dos sacros de adultos indicam onde houve fusão das vértebras sacrais. Durante a infância, as vértebras sacrais individuais estão unidas por cartilagem hialina e separadas por discos intervertebrais. A fusão das vértebras sacrais tem início após os 20 anos de idade; entretanto, a maioria dos discos intervertebrais permanece não ossificada até a metade da vida ou por mais tempo ainda. A face dorsal do sacro é rugosa, convexa e caracterizada por cinco cristas longitudinais proeminentes. A crista sacral mediana, central, representa os processos espinhosos rudimentares fundidos das três ou quatro vértebras sacrais superiores; SV não tem processo espinhoso. As cristas sacrais mediais representam os processos articulares fundidos, e as cristas sacrais laterais são as extremidades dos processos transversos das vértebras sacrais fundidas. As características clinicamente importantes da face dorsal do sacro são o hiato sacral em formato de U invertido e os cornos sacrais. O hiato sacral resulta da ausência das lâminas e do processo espinhoso de SV e, às vezes, de SIV. O hiato sacral leva ao canal sacral. Sua profundidade varia, dependendo do tamanho do processo espinhoso e das lâminas de S IV. Os cornos sacrais, que representam os processos articulares inferiores da vértebra SV, projetam-se inferiormente de cada lado do hiato sacral e são úteis como guia para sua localização. A parte superior da face lateral do sacro assemelha-se a uma aurícula; em razão de seu formato, essa área é chamada de face auricular. É o local da parte sinovial da articulação sacroilíaca entre o sacro e o ílio. Em vida, a face auricular é coberta por cartilagem hialina. CÓCCIX O cóccix é um pequeno osso triangular que geralmente é formado pela fusão das quatro vértebras coccígeas rudimentares, embora algumas pessoas possam ter uma vértebra a menos ou a mais. A 1a vértebra coccígea (CI) pode permanecer separada do grupo fundido. O cóccix é o remanescente do esqueleto da eminência caudal embrionária, que está presente em embriões humanos do fim da 4a semana até o início da 8a semana (Moore, Persaud e Torchia, 2012). A face pélvica do cóccix é côncava e relativamente lisa, e a face dorsal tem processos articulares rudimentares. CI é a maior e mais larga das vértebras coccígeas. Seus processos transversos curtos estão unidos ao sacro, e seus processos articulares rudimentares formam os cornos coccígeos, que se articulam com os cornos sacrais. As três últimas vértebras coccígeas frequentemente se fundem no meio da vida, formando um cóccix semelhante a um bico; isso contribui para seu nome. Com o avanço da idade, CI frequentemente se funde ao sacro, e as vértebras coccígeas remanescentes geralmente se fundem para formar um único osso. O cóccix não participa com as outras vértebras na sustentação do peso do corpo na posição ortostática; entretanto, na posição sentada, ele pode sofrer alguma flexão anterior, indicando que está recebendo algum peso. O cóccix permite a fixação de partes dos músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo anococcígeo, a faixa fibrosa mediana dos músculos pubococcígeos. 8. O que é articulação? Articulações são uniões ou junções entre 2 ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto, que se classificam de acordo com a forma ou o tipo de material pelo qual os ossos são unidos. 9. Quais são as articulações da coluna vertebral e onde se localizam? Articulações dos corpos vertebrais: São sínfises (articulações cartilagíneas secundárias) destinadas à sustentação de peso e resistência. As faces articulares das vértebras adjacentes são unidas por discos intervertebrais e ligamentos. Articulações dos arcos vertebrais: São as articulações dos processos articulares ou zigapofisárias. São articulações sinoviais planas entre os processos articulares superiores e inferiores de vértebras adjacentes. Cada articulação é circundada por uma cápsula articular fina. Articulações craniovertebrais: Existem dois grupos de articulações craniovertebrais, as articulações atlantoccipitais, formadas entre o atlas (vértebra C I) e o occipital no crânio, e as articulações atlantoaxiais, entre o atlas e o áxis (vértebra C II). São articulações sinoviais que não têm discos intervertebrais. Sua arquitetura permite uma amplitude de movimento maior do que a do restante da coluna vertebral. As articulações incluem os côndilos occipitais, o atlas e o áxis. Articulações costovertebrais: - Articulações das cabeças das costelas: A cabeça da costela articula-se com a fóvea costal superior da vértebra correspondente (de mesmo número), a fóvea costal inferior da vértebra superior a ela e o disco entre as duas vértebras. - Articulações costotransversárias. Articulações sacroilíacas: São articulações compostas, fortes, que sustentam peso, formadas por uma articulação sinovial anterior (entre as faces auriculares do sacro e do ílio, cobertas por cartilagem articular) e uma sindesmose posterior (entre as tuberosidades desses ossos) 10. O que é um ligamento? Ligamentos consistem em cordões fibrosos resistentes compostos por tecido conjuntivo denso regular e apresentam fibras e fibroblastos dispostos em um arranjo paralelo. (ROSS; pag. 302) 11. Qual a função de um ligamento? Os ligamentos unem osso a osso, o que em alguns locais, como na coluna vertebral, requer alguma elasticidade. Além disso, eles ficam ao redor das articulações e as mantêm juntas, ajudando a fortalecer e estabilizar as articulações, permitindo movimentos somente em determinadas direções. OBS: muito importantes na propricepção (ROSS; pag. 302) 12. Qual a histologia do ligamento? BEU, C.C.L.; GUEDES, N.L.K.O; DE QUADROS, Â.A.G. Tecido conjuntivo, 2017. Disponível em: http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&v iew=categ ory&id=55:tecido-conjuntivo-denso-modelado&Itemid=139. 13. Quais são os ligamentos da coluna vertebral e onde se localizam? - Ligamento nucal: se estende como uma faixa mediana desde a protuberância occipital externa e a margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das vértebras cervicais. Em razão do curto comprimento e da profundidade dos processos espinhosos de C III a C V, o ligamento nucal é o local de fixação dos músculos que se fixam nos processos espinhosos das vértebras em outros níveis. Intervertebrais: Ligamento longitudinal anterior:- Uma faixa fibrosa forte e larga que cobre e une as faces anterolaterias dos corpos vertebrais e discos IV. - Estende-se da superfície pélvica do sacro até o tubérculo anterior da vértebra C1 e o osso occipital anteriormente ao forame magno. - Também cobre as faces laterais dos corpos até o forame IV. - É o único ligamento que limita a extensão. - Possui uma forma laminar -Função é reforçar a estabilidade da coluna na sua porção anterior, estabilizando-a desde a articulação atlantoccipital até a transição lombo sacro. Ligamento longitudinal posterior: - Faixa mais estreita e mais fraca do que o anterior. - Segue dentro do canal vertebral ao longo da face posterior dos corpos vertebrais. - Resiste pouco a hiperflexão da coluna vertebral e ajuda a evitar ou redirecionar a herniação posterior do núcleo pulposo - Vai de C2 ao sacro. Acessórios: Ligamento amarelo: - Unem as lâminas dos arcos vertebrais. - São ligamentos fortes e elásticos que ajudam a preservar as curvaturas normais da coluna vertebral e auxiliam na extensão da coluna após a flexão. Ligamento interespinhais: - Os finos ligamentos interespinhais unem os processos espinhosos, fixando-se da raiz até o ápice de cada processo. Ligamento supraespinhais: - Unem as extremidades dos processos espinhosos de C7 até o sacro. Ligamento nucal: - Forte e largo, é constituído de tecido fibroelástico espesso, se estende como uma faixa mediana desde a protuberência occipital externa e a margem posterior do forame magno até os processos espinhosos das vértebras cervicais. Ligamentos intertransversários: - Unem processos transversos adjacentes Ligamentos alares: Os ligamentos alares estendem-se das laterais do dente do áxis até as margens laterais do forame magno. Esses cordões arredondados e curtos, com diâmetro aproximado de 0,5 cm, fixam o crânio à vértebra C I e servem como ligamentos de contenção, evitando a rotação excessiva nas articulações 14. Quais são os principais músculos da coluna vertebral, localizados no tronco? 15. Qual a função dos músculos da coluna vertebral? Propiciar movimento e sustentação das articulações. 16. Quais são os movimentos da coluna vertebral, e em quais planos e eixos eles acontecem? Sagital --> flexão e extensão Frontal --> flexão lateral Transversal → rotação 17. Quais são as curvaturas da coluna vertebral e sua classificação? (normais e anormais) - Cifoses torácica e sacral (Primárias) e Lordoses cervical e lombar (secundárias) 18. Quando as curvaturas da coluna vertebral surgem? - Lordose cervical: evidente → lactente começa a colocar cabeça ereta, devido ao movimento de sucção durante o ato de mamar - Lordose lombar: aparente → crianças de 1 a 2 anos começam a assumir postura ortostática e caminhar; + aparente em mulheres; termina no ângulo lombossacral (junção L5 + sacro), quando a criança senta ela se forma. - Cifoses torácica e sacral: surgem durante o período fetal (MOORE – anatomia; pag. 567) 19. Defina escoliose. Escoliose é originalmente uma palavra grega que significa “curvado”. Hoje é a palavra usada para descrever o tipo mais comum de curvatura espinhal vista frontalmente. A palavra Escoliose é simplesmente um termo descritivo, como dor de cabeça, e não um diagnóstico preciso. Para se definir o tipo e a gravidade dessa condição, a avaliação é necessária. Quando uma escoliose se desenvolve, a coluna vertebral dobra-se lateralmente e gira ao longo de seu eixo vertical. A escoliose trata-se de um desvio postural da coluna vertebral que tem por característica uma curvatura lateral no plano frontal, podendo estar associado à rotação dos corpos vertebrais no plano axial e sagital. É uma deformidade tridimensional > no plano sagital, a vértebra fica extendida; no plano frontal, a vértebra sofre inclinação; no plano horizontal, ocorre rotação. 20. Quais são as características da escoliose? a. Localização da curva (parte da coluna). · Escoliose cervical . Escoliose cervicotorácica (na transição da coluna cervical-torácica) · Escoliose torácica (na coluna torácica) · Escoliose toracolombar (na transição coluna vertebral torácica-lombar) · Escoliose lombar (na coluna lombar) · Escoliose com curvas primárias duplas na coluna torácica e lombar b. Sentido da convexidade (direita ou esquerda). A nomenclatura da escoliose é considerada a partir da convexidade acrescida da curvatura escoliótica. Por exemplo, se temos uma escoliose na região torácica com convexidade à direita, dizemos simplesmente que é uma escoliose torácica direita. c. Graduação da curva (ângulo de Cobb). · Até 10 graus: Curva fisiológica (sem importância clínica, depois que o indivíduo atingiu o crescimento ósseo normal). Sem necessidade de tratamento; · 10 a 20 graus: Curva Leve. Tem necessidade de acompanhamento médico; · 20 a 40 graus: Curva moderada. Tem necessidade de acompanhamento e, em alguns casos, colete ortopédico; · Mais de 40 a 45 graus: Curva moderada a Grave. Em alguns casos é necessária a cirurgia. d. Classificação de acordo com a idade. Até 3 anos – Escoliose Idiopática infantil 3-10 – Escoliose idiopática juvenil Acima de 10 anos – Escoliose idiopática do adolescente 21. O que é o ângulo de Cobb? Cobb ou Ângulo de Cobb, é a técnica mais adotada para quantificar a magnitude das deformidades da coluna, especialmente no caso da escoliose, em radiografias simples em AP e perfil. Também é utilizada para avaliação do plano sagital da escoliose e para a medição de cifose e lordose. 22. Como é medido o ângulo de Cobb? 23. Qual a etiologia/ fatores de risco para a escoliose? Etiologia Existem muitas causas de escoliose, incluindo deformidades congênitas da coluna, problemas genéticos, problemas neuromusculares e desigualdade de comprimento dos membros. Outras causas de escoliose incluem paralisia cerebral, espinha bífida, distrofia muscular, atrofia muscular espinhal e tumores. Porém, mais de 80% dos casos de escoliose, no entanto, não têm nenhuma causa conhecida. Fatores de risco Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 anos). Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna. Histórico familiar: A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade. Déficit de melatonina: em pacientes com escoliose, muitas vezes encontra-se déficit de melatonina; a suplementação desse hormônio não causa melhora na curva. 24. Descreva a fisiopatologia da escoliose. A escoliose pode ser classificada como estrutural, que pode ser idiopática, neuromuscular, osteopática e não estrutural, onde se tem por discrepância de membros inferiores, espasmos ou dor nos músculos da coluna a vertebral por compressão de raiz nervosa ou outra lesão na coluna e pelo posicionamento do tronco (KISNER & COLBY, 2010). Existem três grandes causas para a escoliose: - A escoliose congênita (de nascença) decorre de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral (vértebras) ou fusão de costelas durante o desenvolvimento do feto ou do recém-nascido; - A escoliose neuromuscular é causada por problemas como fraqueza muscular ou do controle precário dos músculos, ou paralisia decorrente de doenças como paralisia cerebral, distrofia muscular, espinha bífida e pólio; A escoliose idiopática não possui causa conhecida. A escoliose idiopática em adolescentes é o tipo mais comum.
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