Buscar

Apostila Reprodução equina - Mapeia vet

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Reprodução 
Equina
 
Apostila de:
@mapeiavet I Luiza
Exame ginecológico de éguasExame ginecológico de éguasExame ginecológico de éguas
Égua problemaÉgua problemaÉgua problema
EndometriteEndometriteEndometrite 
Ma
pe
ia 
Ve
t
Exame ginecológico em éguas
@mapeiavet I Luiza
Baseado em exame clínico minucioso.
O objetivo é:
- Diagnosticar éguas problemas (que são éguas que o proprietário queixa
que não emprenha ou que reteu placenta ou que dão cio frequentemente)
- Diagnosticar endometrite e as possíveis causas (endometrite é muito
comum e difícil de tratar, pois os diagnósticos são falhos e determinados em
um simples e inadequado exame ginecológico, palpação e ultrassonografia,
sendo muito difícil determinar a causa e com isso trata de maneira errada),
- Determinar tratamentos e avaliar respostas terapêuticas (saber qual ATB
usar, identificar se é bacteriana, fúngica, infecciosa, saber trocar de
medicamentos, existem muitas propostas já discutidas por grande
pesquisadores
- Selecionar receptoras em programas de TE
Quando realizar:
- Antes de iniciar a estação de monta
- Compra de animais
- Diagnóstico de casos de infertilidade
Preparação para o exame:
- Contenção adequada da égua
- Organização do material a ser utilizado
- Fichas para anotações dos resultados
Como:
- Coleta de dados: idade (éguas mais velhas tendem a ter fertilidade
diminuída), histórico, ECC (escore de condição corporal)
- Exame clínico reprodutivo: Palpação e ultrassonografia, exame da cérvix
(avaliar se tem alguma obstrução, caso de laceração cervical - prejudica o
tônus uterino na fase lútea e aumenta a chance de patógenos entrarem no
ambiente uterino e criarem ambiente hostil para o embrião), conformação do
períneo, vaginoscopia (avaliar ambiente vaginal, vestíbulo e também a cérvix
- avaliar se o estado da cérvix está compatível com a fase do ciclo estral que
a égua está apresentando na ultrassonografia e palpação)
- Exames laboratoriais: citologia uterina, cultura uterina, histologia uterina
Idade: A fertilidade das éguas começa a reduzir-se de 10 a 15 anos, variando de
animal para animal. Quanto mais manipulada for a égua durante a vida, mais essa
Ma
pe
ia 
Ve
t
fertilidade é reduzida, pois aumenta a chance de levar contaminação para o útero.
Além disso, éguas idosas tendem a ter uma conformação da vulva e do períneo
mais prejudicada (o ideal é que o ânus no mesmo plano da comissura vulvar), pois
éguas mais velhas têm diminuição do tônus muscular, devido a um menor escore
corporal (apetite reduzido, dentição mais prejudicada para apreensão dos alimentos
e ainda um TGI com menor eficiência de digestão), fazendo com que o ânus fique
cranial à comissura vulvar e possa ocorrer defecação em cima dessa região,
levando contaminação. Ainda, os lábios vulvares têm menor tônus e ficam mais
abertos, predispondo mais à contaminação. Além disso, em éguas mais velhas
ocorrem mais disfunções endócrinas e alterações uterinas (cistos uterinos),
como um menor número de receptores ativos de ocitocina, fazendo com que
tenha menor contração miometrial (a égua, quando inseminada ou coberta, vai ter
a gente estranhos no útero, provocando uma reação inflamatória fisiológica e o
organismo responde com neutrófilos, o útero vai se contrair para limpar os restos
celulares e outros agentes). As éguas jovens apresentam uma imaturidade
uterina, uma irregularidade hormonal e ainda não foram muito bem definidos os
mecanismos de limpeza uterina. Em éguas jovens má nutridas, vai ocorrer um
acúmulo de gordura na região perineal, favorecendo um quadro de
pneumovagina, devido a menor força dos lábios vulvares.
Escore de condição corporal (ECC): classificados em uma escala de 1
(extremamente magro) a 9 (extremamente obeso). Um animal em fase reprodutiva
deve estar em um escore de 5 a 6, no máximo 7 em éguas gestantes. O ECC 5 é
aquele que eu não visualizo as costelas, mas que quando eu vou palpar, consigo
diferenciar com facilidade as costelas à palpação. O ECC 6 eu não visualizo e palpo
com dificuldade. O ECC 7, não visualizo, não palpo e já tenho evidente acúmulo de
gordura no pescoço. O ECC 4, visualizo costela, mas o osso sacral está coberto.
Histórico clínico reprodutivo: ver se tem presença de vulvoplastia (alguma cicatriz),
pois se o animal foi submetido a isso, significa que ele teve uma má conformação
perineal no passado e assim, há chance de contaminação do meio externo para o
interno. A remoção de um ovário reduz a concentração hormonal e a resposta
do útero é diferente, além disso, faz com que a égua tenha sido manipulada em
algum momento (entre a vulvoplastia e a remoção de ovário, é melhor escolher a
que fez vulvoplastia). Se fez alguma cesariana ao longo da vida, tem chance de
contaminação também. Longos tratamentos clínicos, principalmente com AIE, que
influenciam na secreção hormonal que sensibiliza o útero (estrógeno aumenta a
vascularização uterina, aumenta a ação do sistema linfático e aumenta a liberação
de ocitocina e prostaglandina desse animal) e consequentemente no mecanismo de
limpeza uterina. Elevadas cargas de treinamento também são associadas ao
estresse e isso faz com que o animal não consiga ficar gestante (cortisol inibe o
eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal), mas alguns animais não ficam estressados e
“gostam” de treinar muito.
Ma
pe
ia 
Ve
t
Exame clínico reprodutivo: Na conformação do períneo vamos avaliar o
posicionamento do reto em relação à comissura vulvar, avaliar o fechamento da
vulva (chance de contaminação do meio externo para o meio interno em vulvas mais
abertas é maior), conformação vulvar (reto mais cranial tem chance de defecar na
comissura e aumentar contaminação), animais que têm maior coaptação vulvar
tem maior chance de terem pneumovagina e animais com o reto mais cranial
também tem chance de ter urovagina (a égua urina, mas não consegue eliminar
completamente e a presença da urina na vagina provoca uma irritação local e pode
favorecer a contaminação ascendente do ambiente uterino). Presença de
vulvoplastia ou evidências. A conformação do períneo também é avaliada através
do índice de Caslick (IC), da mensuração do comprimento total da comissura
vulvar e do comprimento efetivo (comprimento que vai desde a comissura dorsal
até o assoalho pélvico, a recomendação é que pelo menos dois terços da vulva
esteja abaixo do assoalho pélvico, abaixo das pontas do ísquio). Se multiplicar o
comprimento efetivo pela angulação (através de transferidor), a gente tem o IC, que
deve ser menor que 150 para considerar que essa égua tem uma boa
conformação perineal, se for menor significa que o animal precisa de uma
vulvoplastia. A vaginoscopia, que é a avaliação da vagina, é normalmente feita
com espéculo e a primeira resistência é a da prega do vestíbulo vaginal até chegar
na vagina. Na vagina, tem que observar a coloração e se tem presença de
anormalidade, como conteúdo purulento ou urina. Avalia também a abertura da
cérvix e se está compatível com a fase do ciclo estral (se está muito aberta é
porque está no estro, sob ação do estrógeno, o útero vai estar edemaciado e no
ovário vai ser encontrado o folículo), também vai ser associado com a avaliação da
cérvix na palpação transretal. Além disso, é realizado o exame citológico, que é
muito simples e evita contaminação através da exposição da escova citológica
apenas na cérvix. O maior problema do aparelho citológico é a esterilização à
campo, além disso, o preço é alto. Por isso, existe o aparelho citológico
descartável e funciona da mesma forma. A amostra pode ser mandada para um
laboratório ou pode ser realizada na fazenda para saber se a égua tem
endometrite ou é resistente. O exame bacteriológico deve ser feito, o mesmo
material pode ser colocado no meio de cultura ou coletado em um swab e enviado
para um laboratório verificar se tem crescimento bacteriano. Se tiver bactéria pode
ser feito um antibiograma para decidir qual o melhor antibiótico para tratar a égua.
O exame histopatológico pode ser feito com uma pinça, que é introduzida nacérvix e chega ao corpo uterino, a outra mão introduz no reto da égua para segurar
e abrir a pinça e cortar um fragmento do endométrio (quando o exame é bem feito, é
possível não lesar o endométrio). O histopatológico é feito principalmente para
detectar casos de infertilidade ou subfertilidade, quanto maior o número de
ninhos de fibrose no útero, o prognóstico é reservado a desfavorável em relação
à vida reprodutiva.
Ma
pe
ia 
Ve
t
Reprodução da égua Problema
Para identificar possíveis éguas problemas é fundamental um bom exame
ginecológico, realizado antes e durante a gestação reprodutiva.
Ex: Éguas com incapacidade de concepção, exsudato mucopurulento da vulva (o
normal é o exsudato cristalino), perda embrionária precoce, ciclos estrais curtos, em
média menores que 14 dias.
A possível causa para essas principais queixas é a endometrite.
Na endometrite vai ter secreção na comissura vulvar, ultrassonografia mostra
aumento das dobras endometriais e presença de fluido na luz uterina, útero
flácido. A endometrite é um processo inflamatório, persistente do endométrio. Se
o endométrio está inflamado, o ambiente uterino fica hostil para o embrião, tem
restos celulares, neutrófilos, produção excessiva de espécies reativas ao oxigênio,
isso vai levar a uma morte embrionária precoce. O corpo lúteo formado no ovário
fica ativo produzindo progesterona, que mantém o útero ligeiramente contrátil e a
cérvix fechada, para favorecer a migração embrionária e para que haja a fase do
reconhecimento materno. Nessa fase, o embrião produz PGE e ela aumenta mais
a movimentação do embrião e a contração uterina. Além disso, ocorre a
liberação da PGF, ela é liberada, mas não age no ovário, igual age quando não tem
a gestação (vai lisar o corpo lúteo e interromper a fase lútea), ela age aumentando
mais a movimentação embrionária. Quando tem esse ambiente hostil tem a
liberação dos agentes anti-inflamatórios e um deles é a prostaglandina e o
embrião ainda não redirecionou essa prostaglandina para sua movimentação, então
essa prostaglandina vai lisar o corpo lúteo antes da hora e não vai haver produção
de progesterona, fazendo com que o ambiente fique mais hostil (cérvix fica aberta e
o útero não está contrátil). Por isso falamos que a fase lútea está encurtada, isso
faz com que os cios sejam mais frequentes (ocorre muito em éguas com
endometrite crônica). Por isso é necessário fazer o exame clínico reprodutivo
completo e detectar éguas com endometrite.
Se classifica a endometrite como infecciosa crônica, é uma endometrite
bacteriana associada a defeitos de conformação perineal, ao parto e a exames
veterinários. Aí trata imediatamente, depois recomenda vulvoplastia para
prevenir novas infecções. Também pode ser classificada como sexualmente
transmissível, que são transmitidos por cobertura de garanhão contaminados por
algumas bactérias (Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Taylorella
equigenitalis). Pode ser endometrite persistente induzida pela cobertura, em
geral, quando tem sêmen + diluente + bactérias, vai ter inflamação uterina e isso é
fisiológico, pois vai ter corpo estranho entrando no útero da égua. Tem que saber
se o animal vai ser resistente (vai conseguir debelar a infecção em 48h pelos
mecanismos de limpeza uterina) ou susceptível (demoram mais que 48h para fazer
a limpeza) a essa endometrite. Então temos os fatores celulares, com a migração
de neutrófilos e os fatores físicos, com contração uterina e drenagem linfática.
Éguas mais idosas tendem a ter o útero mais penduloso e se localiza mais
Ma
pe
ia 
Ve
t
ventralmente, assim, os mecanismos de limpeza uterina estão prejudicados e,
além disso, tem um número menor de receptores de ocitocina no endométrio. A
endometrite crônica degenerativa é quando temos um processo inflamatório
crônico sem causa conhecida, com aparecimento, em diversos casos, associados
às endometroses (degenerativo - associado a idade e multiparidade, porque são
éguas muito manipuladas, com limitações físicas e maior chance de contaminação).
Éguas problemas também são aquelas que apresentam retenção de placenta
(comunicação do meio externo com interno, ocorre autólise placentária pelo atraso
na involução uterina isso leva à infecção bacteriana severa) ou parto distócico. A
placenta é considerada retida com 3h a 6h após o parto, mas se não for liberada
em até 6h, a chance de não ser liberada é grande. Complicações são a metrite,
que leva a um quadro severo de endotoxemia, que pode levar a uma laminite e a
infecção bacteriana severa. A retenção de placenta é tratada com drogas
ecbólicas para estimular a contração uterina, em casos de doses maiores
recomenda-se a diluição de solução salina. Para distensão do cório-alantóide, é
colocado ringer lactato no útero que provoca distensão uterina e libera ocitocina
endógena, para aumentar as contrações e facilitar o despregamento do
cório-alantóide. Além disso, pode associar com aplicação de ocitocina exógena,
para aumentar as contrações. Além disso, pode colocar uma mangueira com líquido
dentro do cordão umbilical para provocar o despregamento da placenta. A
antibioticoterapia sistêmica e local fazem parte do tratamento, depois disso tem
que fazer lavados uterinos frequentes para diminuir a contaminação e evitar
endotoxemia. Atraso na involução uterina é comum e sempre tem a profilaxia da
laminite, com AIE, crioterapia, vasodilatadores (pentoxifilina).
Também é comum que existam os tumores das células da granulosa. Geralmente
é unilateral e o ovário contralateral está pequeno e inativo. Na palpação dá
para ver um ovário muito maior. O folículo anovulatório é grande, mas a égua não
ovula. Esses tumores são ativos na produção hormonal, produzem
progesterona (segura liberação de LH), testosterona (comportamento
ninfomaníaco) e inibina (inibe a liberação de FSH). O tratamento é a remoção
cirúrgica.
O que provoca um folículo hemorrágico anovulatório (FHA): o corpo
hemorrágico é uma condição fisiológica, é produzido após a ruptura do folículo
e à palpação tem uma consistência de uma massinha, o folículo hemorrágico
anovulatório é aquele que cresceu e não ovulou, faltando LH. Isso é diferenciado
à palpação.
Possíveis causar de folículo hemorrágico anovulatório: início e final da EM
(estação de monta), ECC (escore corporal) baixo, baixos níveis de proteína na
dieta, animais em tratamento intenso, animais em tratamento longo com
esteróides. O ideal é palpar esse folículo quando ele for ficando cada vez maior e
duro.
Ma
pe
ia 
Ve
t
Tratamentos para a endometrite
Lavagens uterinas: se a égua foi inseminada na pré ovulação, o oócito vai ser
liberado na tuba e fica viável por volta de 10 - 12h e o espermatozoide tem um
trânsito para chegar na tuba e demora umas 2h para capacitar. Depois que ocorre a
fecundação na ampola da tuba, o embrião demora cerca de 5 a 6 dias. Para
tornar o ambiente menos hostil para o embrião, é preciso lavar todos os debris
inflamatórios através de lavagens uterinas, geralmente com ringer lactato até
recuperar um lavado totalmente translúcido ausente de materiais e debris
inflamatórios.
Infusões uterinas: com antibiótico ou sanitizantes. As infusões são com
antibiótico, que serão escolhidos após exame ginecológico, com citologia, cultura
e antibiograma. Por isso o antibiótico escolhido deve ser aquele que os
microrganismos apresentam sensibilidade. Antes era usado querosene ou iodo,
que são extremamente corrosivos e lesionam o endométrio (provoca fibrose),
apesar de provocarem regeneração.
Vulvoplastia: índice de casos superior a 150, recomenda-se a vulvoplastia.
Drogas ecbólicas: extremamente utilizado, são geralmente ocitocina e
prostaglandina (lisa o corpo lúteo, que só começa a ser responsivo às
prostaglandinas com 4 a 5 dias de vida). A mais utilizada que promove contração
uterina é a ocitocina, nas situações em que a égua tem uma dificuldade de
contração uterina, que pode ser associado a idade, mas também associado à
receptores. Com 6h após a inseminação, já pode começar a usar ocitocina, para
auxiliar nacontração e eliminação dos debris celulares. As éguas resistentes à
endometrite fazem a contração de dentro para fora e as que são susceptíveis
(demoram um período superior a 48h para fazer a limpeza uterina), fazem de fora
para dentro e levam contaminação, então muitas vezes não é falta de contração, por
isso nem sempre a ocitocina é eficiente, aí parte para a lavagem. Também pode ter
útero penduloso na égua, que também resolve com lavagem. Tem que entender a
fisiologia para recomendar o melhor tratamento.
Infusão de plasma: O plasma rico em plaquetas também é utilizado, mas toda a
fisiologia tem que ser levada em conta.
Manejo: necessário reduzir o número de coberturas por égua e inseminação
artificial. Éguas susceptíveis à endometrite, se usar a técnica de cobrir dia sim,
dia não após o cio, pode causar endometrite principalmente em éguas mais velhas
e mal nutridas. A inseminação artificial ajuda muito, pois faz uma boa assepsia do
pênis do garanhão e na coleta não usa todo o ejaculado, introduzindo o menor
número possível de células, para conseguir o resultado satisfatório (quanto mais
espermatozóides, maior o grau de inflamação dessa égua, pois os sptz tem que
vencer barreiras físicas e químicas para chegar até o oócito).
Ma
pe
ia 
Ve
t
Referências Bibliográficas
● FEITOSA, Francisco Leydson F. (Org.). Semiologia veterinária: a arte do
diagnóstico. 3. ed. ed. São Paulo: Roca, 2017. 627 . p.
● CUNNINGHAM, J.G. & KLEIN, B.G. Tratado de Fisiologia Veterinária, 4 a
Edição, Rio de Janeiro: Editora Elsevier Guanabara Koogan S.A., 2008,
710p.
● SWENSON & REECE – Dukes- Fisiologia dos Animais Domésticos. 11ª ed.
Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1996. 856p

Outros materiais