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Semiologia cardiovascular

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@braozinnn 1 
Semiologia cardiovascular 
• Ápice do coração: Linha hemiclavicular 
esquerda e 5° espaço intercostal 
• Prótese de mama/mama: tem que levantar, 
nunca sobre e sim sob a mama. 
• Base cardíaca- 2º espaço intercostal à Direita e 
esquerda 
• Ápice cardíaco- extremidade inferior do 
ventrículo esquerdo = ictus cordis = Ponto de 
impulso máximo 
• Vasos da base: a. aorta, artéria pulmonar 
(ramos D e E), veias cavas superior e inferior. 
• Quando o VE hipertrofia, ele cresce pra baixo e 
para dentro e quando o VD hipertrofia, ele 
cresce para cima e para fora. 
• O diâmetro do ictus cordis nos pacientes em 
decúbito dorsal pode chegar a 
aproximadamente 1 a 2,5 cm. 
Câmaras, valvas e circulação cardíaca 
 
Eventos do ciclo cardíaco 
Duas etapas: 
1. Diástole (relaxamento ventricular) = 
relaxamento do músculo cardíaco + 
enchimento das cavidades do 
coração com sangue; 
2. Sístole (contração ventricular)= 
contração do músculo + expulsão do 
sangue dos ventrículos para os vasos 
da base (artérias aorta e pulmonar). 
1. Diástole 
Divide-se em três etapas: 
1º terço: enchimento rápido= sangue 
acumulado nos átrios abrem as válvulas 
atrioventriculares antes fechadas e o sangue 
flui para os ventrículos 
2° terço: pequena quantidade de sangue 
continua fluindo dos átrios para os ventrículos; 
3° terço: ocorre a contração dos átrios= 20% 
finais de enchimento da cavidade ventricular 
= final da diástole. 
 
2. Sístole 
Contração isovolumétrica: de 0,02 a 0,03 s = 
contração dos ventrículos D e E com todas as 
valvas fechadas= pressão intraventricular 
suficiente para abrir as valvas semilunares 
(pulmonar e aórtica) → saída de sangue em 
alta pressão (70%: no primeiro terço da sístole 
e 30% nos dois últimos terços= contração 
lenta). No final da sístole= relaxamento 
ventricular, diminui pressão intracavitária e as 
valvas atrioventriculares (tricúspide e mitral) 
se abrem = diástole e um novo ciclo. 
 
@braozinnn 2 
Durante a sístole → valva aórtica fica aberta 
possibilitando a ejeção de sangue do VE para 
a aorta. Valva mitral permanece fechada 
impedindo o refluxo do sangue para o átrio E. 
A valva pulmonar se abre e a valva tricúspide 
se fecha quando o sangue é ejetado do 
ventrículo direito para a artéria pulmonar. 
Durante a diástole→ valva aórtica fica 
fechada impedindo o refluxo do sangue para 
o VE. Valva mitral fica aberta, possibilitando 
que o sangue vai do átrio E para o VE 
relaxado. 
A valva pulmonar se fecha e a valva 
tricúspide se abre de modo que o sangue 
possa fluir para o átrio direito 
 
Eventos que acontecem para gerar as 
bulhas cardíacas 
 
O fechamento da valva mitral (lado 
esquerdo) e o fechamento da valva 
tricúspide (lado direito) produzem a primeira 
bulha cardíaca (B1). 
 
 
 
 
 
 
 
O fechamento da valva aórtica (lado 
esquerdo) e o fechamento da valva 
pulmonar (lado direito) produzem a segunda 
bulha cardíaca (B2. 
B3 
Após a abertura da valva mitral, verifica-se 
um período de enchimento ventricular 
rápido, com fluxo de sangue do átrio 
esquerdo para o ventrículo esquerdo, no 
início da diástole 
 
B4 
Finalmente, embora não seja audível com 
frequência em adultos normais, a quarta 
bulha cardíaca (B4) assinala a contração 
(sístole) atrial = alteração patológica na 
complacência ventricular. 
 
Sistema de condução 
– estimula e coordena a contração da 
musculatura cardíaca 
 
@braozinnn 3 
O eletrocardiograma (ECG) registra esses 
eventos. 
 
 
Exame físico do precórdio 
 
➢ Inspeção e palpação – simultânea 
 
 ➢ Parâmetros analisados: 
- Pesquisa de abaulamentos 
- Análise do ictus cordis (=choque da ponta) 
- Análise de batimentos ou movimentos 
(visíveis ou palpáveis) 
- pesquisa de frêmito (Sensação tátil do 
sangue em turbilhonamento dentro de um 
vaso ou através de uma valva quando existe 
uma obstrução parcial) cardiovascular. 
 
Abaulamento 
➢ Observar a região precordial: tangencial e 
frontal 
 
➢ Aneurisma da aorta: abaulamento 
localizado 
➢ Cardiomegalia (principalmente direita) 
➢ Derrame pericárdico 
➢ Alterações da caixa torácica 
 
EXAMINAR O PACIENTE DO LADO DIREITO 
SEMPREEEEEEE!! 
Ictus Cordis 
Investigar: 
➢ Localização 
➢ Extensão 
➢ Mobilidade 
 ➢ Intensidade e forma de impulsão 
➢ Ritmo 
➢ Frequência 
 
Localização: 
Varia de acordo com o biótipo 
• Mediolíneos: linha hemiclavicular E 
com 5° EIC 
• Brevilíneo: desloca-se 2 cm para fora e 
4° EIC 
• Longelíneo: desloca-se 1 ou 2 cm para 
dentro e 6° EIC 
 
Invisível e impalpável: 
• Portadores de enfisema 
• Obesidade 
• Musculatura muito desenvolvida 
• Grandes mamas 
 
Deslocado: dilatação e/ou hipertrofia VE 
• Estenose aórtica 
• Insuficiência aórtica 
• Insuficiência mitral 
• Hipertensão arterial 
 
@braozinnn 4 
• Miocardiopatias 
 
 
Extensão: número de polpas digitais para 
cobri-lo normal- 1 ou 2 polpas digitais 
 
Hipertrofia: 3 polpas ou mais 
Hipertrofia + dilatação: palma da mão 
 
Mobilidade: 
1) Marca-se o local do choque com o 
paciente em decúbito dorsal 
2) Com o paciente em decúbito lateral D e E, 
o examinador marca o local do ictus Normal: 
ictus desloca-se 1 a 2 cm com as mudanças 
de posição 
 
Palpitação: sensação subjetiva do batimento 
cardíaco 
 
Frêmito cardiovascular 
➢ Sensação tátil determinada por vibrações 
produzidas no coração ou vasos 
➢ Correspondem aos sopros intensos 
(estenose aórtica, persistência do canal 
arterial, comunicação interventricular) 
Se houver frêmito, ausculte a área à procura 
de sopros. 
Sopro: ruido audível quando o sangue está 
em turbilhonamento através de um vaso ou 
válvulas lesadas. 
 
Ausculta 
Focos ou áreas de ausculta 
 
1. Foco Aórtico ( 2 ºEICD) 
2. Foco Pulmonar (2 ºEICE) 
3. Foco Tricúspide ( borda esternal inferior 
4. Foco Mitral ( 5 º EICE ) = ictus cordis 
 
 
Entre pulmonar e mitral: foco aórtico 
acessório, entre o terceiro e o quarto espaço 
intercostal E na borda esternal esquerda. 
 
 
 
Sopros e irradiações 
 
Mitral: irradia para linha axilar média 
Tricúspide: irradia para borda esternal direita 
Aórtico: irradia para região infraclavicular 
direita, região supraclavicular direita, 
carótida D e fúrcula (passa arco da aorta). 
Pulmonar: região infraclavicular E, 
supraclavicular E e carótida E. 
 
 
Ausculta 
➢ Outras áreas no precórdio: 
▪ Borda esternal E – região entre área 
pulmonar e tricúspide 
▪ Borda esternal D – foco aórtico ao 5° EICD 
▪ Endoápex – área entre foco tricúspide, mitral 
▪ Regiões infra e supraclaviculares D e E 
▪ Regiões laterais do pescoço – pesquisa do 
sopro de estenose Aórtico 
▪ Regiões interescapulovertebrais – a 
esquerda para auscultar sopro da 
persistência do canal arterial 
 
Objetivo da ausculta 
➢ Bulhas cardíacas e alterações 
➢ Ritmo e frequência 
➢ Ritmo tríplices (ritmo de galope (presença 
de 3ª e 4ª bulha) 
 
@braozinnn 5 
➢ Sopros 
➢ Rumor venoso 
➢ Ruído da pericardite constritiva 
➢ Atrito pericárdico 
 
Pulsos 
➢ Devem ser analisados o pulso radial, o 
pulso capilar, as pulsações das carótidas e 
das jugulares (pulso venoso) e pulsos 
periféricos 
TEM QUE SER BILATERALMENTE. 
 
Avaliação dos Pulsos 
➢ Estado da Parede Arterial 
➢ Frequência 
➢ Ritmo 
➢ Amplitude ou Magnitude 
➢ Tensão ou Dureza 
 
➢ Estado da Parede Arterial 
➢ -não apresenta tortuosidades 
➢ -facilmente depressível 
➢ sinais de arteriosclerose: parede 
endurecida, irregular, tortuosa 
 
➢ Frequência- é o número de batimentos por 
minuto varia de 60-100 bpm ➢ Taquisfigmia: > 
100 bpm ➢ Bradisfigmia: < 60 bmp ➢ Déficit 
de pulso –FC maior que frequência de pulso 
 
➢ Ritmo – é a sequência das pulsações 
separados por 
intervalos iguais= ritmo regular 
intervalos variáveis= ritmo irregular , ex: ritmo 
de galope outrês tempos. 
 
▪ A irregularidade do pulso indica alteração 
do ritmo cardíaco – arritmia- que pode ser 
fisiológica ou patológica. 
➢ Amplitude ou Magnitude- sensação 
captada em cada pulsação relacionada 
com enchimento durante a sístole e 
esvaziamento na diástole 
 
➢ Quanto à amplitude classifica-se o pulso 
em amplo ou magnus , mediano e pequeno 
ou parvus . 
Ex: insuficiência aórtica produz pulso amplo 
ou magnus e estenose aórtica produz pulso 
pequeno ou parvus. 
 
➢ Tensão ou Dureza- avalia-se a tensão do 
pulso pela compressão progressiva da artéria 
 
▪ pulso mole se for pequena a pressão 
necessária par interromper as pulsações 
▪ pulso duro se a interrupção exigir forte 
pressão 
 
▪ tensão mediana situação intermediária 
 
❖ A dureza do pulso depende da pressão 
diastólica e não deve ser confundida com 
eventual endurecimento da parede arterial. 
Pulso duro indica hipertensão arterial 
 
 
@braozinnn 6 
Os principais tipos de onda 
 
 
 
- Ondas de pulso normal- cujas características 
são aprendidas pelo exame de pacientes 
normais 
 
- Pulso célere ou martelo d’água - a principal 
característica é aparecer e sumir com 
rapidez. Decorre do aumento da pressão 
diferencial e ,por isso, é observado na 
insuficiência aórtica, nas fístulas 
arteriovenosas, no hipertireoidismo e nas 
anemias graves 
 
- Pulso anacrótico – constituído de uma 
pequena onda inscrita no ramo ascendente 
da onda pulsátil. Ex: estenose aórtica 
 
- Pulso alternante- se percebe de modo 
sucessivo uma onda ampla seguida de uma 
onda mais fraca. Constitui um sinal de 
insuficiência ventricular esquerda 
 
- Pulso filiforme- pulso de pequena amplitude 
e mole. Indica quase sempre colapso 
circulatório periférico 
 
- Pulso paradoxal- caracterizado pela 
diminuição da amplitude das ondas durante 
a inspiração forçada. Ex: pericardite 
constritiva, derrame pericárdico volumoso e 
enfisema pulmonar 
 
 
 
Comparação com a artéria homóloga 
➢ Averigua-se a igualdade ou desigualdade 
dos pulsos , palpando simultaneamente as 
artérias periférica homólogas 
 
➢ Pode ocorrer desigualdade em casos 
como: dissecção de aorta, coarctação de 
aorta, ou insuficiência arterial aguda 
 
Pulso capilar 
É o rubor intermitente e sincrônico com o 
pulso radial que se observa em certas regiões 
principalmente nas unhas. 
 
Semiotécnica: compressão sobre a borda da 
unha até ver uma zona pulsátil que marca a 
transição da cor rósea-clara-normalmente 
imperceptível, em situações patológicas 
como IA-Anemia-Hipertireoidismo nítida 
pulsação. 
 
Enchimento capilar de 2 a 3 segundos. 
 
Pressão arterial 
 
➢ É a força exercida pelo sangue sobre as 
paredes dos vasos. Sofre variações contínuas, 
dependendo da posição do indivíduo, das 
atividades e das situações em que se 
encontra. 
 
@braozinnn 7 
➢ Finalidade promover boa perfusão dos 
tecidos e com isto permitir as trocas 
metabólicas. Está relacionada com o 
trabalho cardíaco e traduz o sistema de 
pressão vigente na árvore vascular arterial. 
 
 
 
 
➢ Técnica para a determinação da PA 
 
▪ POSIÇÃO DO PACIENTE 
 
O paciente deve estar deitado ou sentado, 
posto à vontade, com tempo suficiente para 
recuperar-se de um esforço recente, refeição 
ou apreensões. Braço nu, levemente fletido, 
virado para fora e relaxado. 
 
Posição Sentada 
 
▪ Antebraço ao nível do coração 
▪ Manguito cerca de 2,5 cm acima da fossa 
cubital 
▪ Folga máxima de 1 dedo 
 
Método palpatório 
▪ Localizar o pulso 
▪ Insuflar o manguito até os desaparecimentos 
das pulsações 
▪ Desinsuflar devagar 2-3 mmHg em cada 
batimento 
▪ O nível da pressão sistólica corresponde ao 
momento em que reaparece o pulso 
 
 
Artéria radial ocluída → Quando a artéria 
descola o sangue tem um 
TURBILHONAMENTO. 
 
Método auscultatório 
▪ Determina-se por este método a pressão 
sistólica e diastólica 
 ▪ Insuflar o manguito até 20-30 mmHg acima 
do método palpatório e desinsuflar 
gradativamente 
▪ O primeiro som a ser ouvido é a pressão 
sistólica 
▪ Com a diminuição da pressão no sistema, os 
sons ou ruídos audíveis vão sofrendo 
modificações de intensidade e qualidade, 
designados sons de Korotkoff 
 
Escala de Korotkoff 
 
Fase I – sons surdos: a pressão sistólica; o 
batimento audível na artéria braquial 
Fase II- sopros: período de silêncio, 
por existirem sons de muito baixa frequência; 
Fase III- sons altos e claros 
Fase IV- sons abafados 
Fase V- desaparecimento dos sons : 
representação da pressão diastólica 
➢ O desaparecimento dos sons é o indicado 
da pressão diastólica 
 Em casos onde os sons não desaparecem , 
mesmo após desinsuflar totalmente o 
manguito, a pressão diastólica deve ser 
considerada no final da fase III 
 
▪ Deve-se sempre comparar as medidas 
bilateralmente 
▪ O manguito deve ser adequado ao 
diâmetro do braço 
 
@braozinnn 8 
 
 ▪ Hiato auscultatório- corresponde a um 
intervalo silencioso representado pela 
ausência da fase II. Ex: pacientes com HAS. 
 
Pressão Diferencial 
▪ É a diferença entre a pressão sistólica e a 
pressão diastólica 
 ▪ Varia entre 30 e 60 mmHg 
▪ pressão convergente -diminuição da 
pressão diferencial 
Ex: Estenose Ao, hipotensão aguda, durante o 
sono; 
▪ pressão divergente - aumento da pressão 
diferencial- Ex: Ins. Ao, hipertireoidismo. 
 
 
 
Referências

Outros materiais