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vigilancia epiddemiológica, sanitária e ambiental

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WBA0127_v2.0
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 
SANITÁRIA E AMBIENTAL
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Anderson da Silva Rêgo
Leitura crítica: Márcia Cristina A. Thomaz
Caro aluno!
Seja muito bem-vindo à disciplina de Vigilância epidemiológica, 
sanitária e ambiental! Esta disciplina é dividida em quatro temas 
distintos eestá centrada nas atividades de compreensão do 
contexto escolar da Estrutura da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária e Sistemas de Inspeção Municipal, Estadual e Federal.
As aulas abordarão questões inerentes à estruturação do órgão 
de inspeção nacional e suas distribuições para as redes estaduais 
e municipais. Neste conteúdo você estudará sobre as principais 
diretrizes de pactuação e a discrição dos diretórios nacionais 
com base nos artigos que necessitam de avaliação da vigilância 
sanitária para que possam ser comercializados no país e que 
possuem risco à saúde da população. Não obstante, a fiscalização 
se estende às principais infraestruturas das regiões, sejam elas 
comerciais, industriais, serviços de interesse à saúde e de lazer. 
O conteúdo está embasado em leituras atuais, de acordo com 
protocolos governamentais brasileiros e de evidências científicas. 
Além disso, serão recomendadas leituras para aprimoramento 
do conteúdo a ser ministrado, da teoria à prática, com casos 
relacionados à aula e questões práticas para entendimento da 
temática abordada. Ademais, a disciplina ofertará o desafio 
profissional, questão para fórum e podcast para melhor 
compreensão da temática abordada durante a ministração da 
disciplina.
3
Bons estudos e que o conhecimento que será adquirido nesta 
disciplina seja enriquecedor para sua carreira profissional! 
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
Epidemiologia e informação em 
saúde 
______________________________________________________________
Autoria: Marceila de Andrade Fuzissaki
Leitura crítica: Márcia Cristina A. Thomaz
5
DIRETO AO PONTO
A palavra epidemiologia deriva do grego (epi = sobre; demos = 
população, povo; logos = estudo). Portanto, em sua etimologia, 
significa “estudo do que ocorre em uma população”. O estudo da 
epidemiologia é referente ao processo de ocorrência de doenças, 
mortes ou quaisquer outros agravos ou situações de risco à saúde 
na comunidade ou em um determinado grupo integrante dessa 
comunidade. Tem como objetivo definido a apresentação de 
estratégias que visem melhorar o nível de saúde das pessoas que 
compõem essa comunidade (SOARES; ANDRADE; CAMPOS, 2001). 
Em relação aos aspectos que envolvem a epidemiologia, convém 
destacar que ela pode ser descritiva, ou seja, quando o estudo 
epidemiológico tem como meta analisar o padrão de ocorrência 
de doenças de acordo com três vertentes, a saber: as pessoas, 
o tempo e espaço. Portanto, é um estudo que visa responder as 
perguntas: quem? Quando? Onde? Esse padrão de ocorrência das 
doenças pode ser alterado ao longo do tempo, desencadeando 
uma estrutura epidemiológica que resulta no padrão de 
ocorrência da doença na população, originário da interação entre 
fatores do meio ambiente, hospedeiro e do agente causador da 
doença (SOARES; ANDRADE; CAMPOS, 2001). 
Outro tipo de estudo epidemiológico é o analítico. Ele surgiu 
em meados do século XX, quando ocorreu uma mudança no 
perfil epidemiológico de grande parte das populações e houve 
a necessidade de enfatizar outros tipos de doenças, agravos 
e eventos. O avanço tecnológico, incluindo o surgimento dos 
pacotes computacionais, contribuiu para que esse tipo de 
estudo conquistasse um espaço de destaque. O estudo analítico 
engloba estudos de coorte e caso controle com o objetivo de 
buscar explicações (causas) para a ocorrência das doenças e 
6
agravos. Quando o estudo epidemiológico analítico é comparado 
ao descritivo, há uma desvalorização indevida desse último 
em detrimento da importância dada à epidemiologia analítica 
devido ao seu importante papel para o diagnóstico de saúde da 
população (SOARES; ANDRADE; CAMPOS, 2001). 
Para a realização de estudos epidemiológicos são utilizados os 
indicadores de saúde, que são dados que podem representar uma 
mensuração matemática (indicadores baseados em mensurações 
absolutas e relativas), interpretação epidemiológica (prevalência 
ou incidência) e tipos de indicadores (indicadores de fatores de 
risco comportamentais, morbidade, mortalidade e de avaliação 
dos serviços de saúde) (OPAS, 2020). Ao considerarmos os tipos 
de indicadores, é importante destacar que os indicadores são 
classificados de acordo com o evento a ser mensurado. Outro 
aspecto relevante a ser mencionado é relacionado a sua utilidade 
e limitação, que podem ser representados em quatro domínios, 
como ilustrado na Figura 1.
Figura 1 – Demonstração da utilidade e limitações dos 
indicadores de saúde, em quatro domínios
Fonte: Organização Pan-Americana de Saúde (2020).
Existe uma ampla lista de indicadores de saúde, entretanto, 
abordaremos neste capítulo a diferenciação entre o indicador 
de morbidade e de mortalidade. Por exemplo, o indicador de 
morbidade tem como propósito mensurar a ocorrência de 
doenças, lesões e deficiências na população, as quais podem 
ser analisadas pela mensuração da incidência e prevalência. A 
7
realização do cálculo das taxas de morbidade demanda uma 
observação direta, bem como a notificação dos eventos aos 
sistemas de vigilância e notificação de doenças nos sistemas de 
informação de ambulatórios, hospitais ou em outros registros 
(OPAS, 2020).
Algumas intercorrências podem acontecer durante a mensuração 
dos eventos de morbidade e isto pode ser atribuído à qualidade 
dos dados, à validade dos instrumentos de mensuração, à 
gravidade da doença, normas culturais, confidencialidade, 
sistemas de informação em saúde. São considerados como 
indicadores de morbidade: taxa de diagnóstico de infecção pelo 
vírus da imunodeficiência humana (HIV), taxa de prevalência 
da hipertensão arterial, proporção de internações hospitalares 
por causas externas (OPAS, 2020). Em relação ao indicador de 
mortalidade, são dados que representam uma fonte fundamental 
de informação demográfica, geográfica e de causa de morte. Tais 
dados são utilizados para quantificar os problemas de saúde e 
determinar ou monitorar prioridades ou metas em saúde. Convém 
destacar que a mortalidade em determinado lugar e tempo pode 
ser mensurada por números absolutos, proporções e taxas. 
Diferentemente da morbidade, a morte é um evento único e 
claramente identificável que reflete a ocorrência e a gravidade de 
uma doença (OPAS, 2020).
Referências bibliográficas
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Indicadores de saúde: 
elementos conceituais e práticos. 2020. Disponível em: https://www.
paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14402:
health-indicators-conceptual-and-operational-considerations-section-
2&Itemid=0&showall=1&lang=pt. Acesso em: 26 ago. 2020.
SOARES, D. A. S.; ANDRADE, S. M.; CAMPOS, J. J. B. Epidemiologia e 
indicadores de saúde. Londrina: UEL, 2001, p. 183-210. 
https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14402:health-indicators-concept
https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14402:health-indicators-concept
https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14402:health-indicators-concept
https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14402:health-indicators-concept
8
PARA SABER MAIS
Uma forma de se compreender como ocorre o processo de 
saúde/doenças na comunidade é por meio da elaboração de 
um diagnóstico comunitário de saúde, que se diferencia do 
diagnóstico clínico no quesito de objetivos, informação necessária, 
planos de ação eestratégia de avaliação. Por exemplo, o 
diagnóstico clínico tem como objetivo curar a doença da pessoa. 
O seu diagnóstico é individual e realizado por meio da história 
clínica, exame físico e exames complementares do indivíduo. O 
plano de ação visa o tratamento e a reabilitação, e a avaliação 
contempla o acompanhamento clínico (SOARES; ANDRADE; 
CAMPOS, 2001). 
O diagnóstico comunitário (DC) tem como objetivo melhorar o 
nível de saúde da comunidade. Para determinação do diagnóstico 
são necessárias informações referentes aos dados sobre a 
população, doenças existentes, causas de morte e serviços 
de saúde. O plano de ação visa atender programas de saúde 
prioritários e a avaliação é pautada nas mudanças quanto 
ao estado de saúde da população. O DC é uma ferramenta 
indispensável para o planejamento das ações de saúde em uma 
determinada localidade. Sua identificação é uma etapa primordial 
para se conhecer a realidade de saúde do território e dos fatores 
que influenciam o processo saúde e doença nessa área (SOARES; 
ANDRADE; CAMPOS, 2001).
Ele representa o método necessário para organizar o processo 
de trabalho de equipes multiprofissionais de saúde, na atenção 
primária, os quais enfrentam problemas heterogêneos, bem como 
necessidades diferentes e perfis complexos de vulnerabilidade 
social. O DC engloba a identificação de problemas, necessidades 
e recursos disponíveis na comunidade ou em um território de 
9
inserção de equipes de atenção primária. Outro importante 
aspecto a ser mencionado é que para que o diagnóstico 
situacional da comunidade seja realizado, há a necessidade da 
participação ativa do controle social, bem como dos profissionais 
de saúde e do gestor. É muito importante que haja a participação 
da comunidade desde a fase inicial de planejamento, bem como 
nas etapas de discussão dos resultados do diagnóstico e na 
priorização das ações a serem executadas (ROZIN, 2019). 
O diagnóstico de saúde produzido servirá de base para nortear 
as intervenções da assistência sanitária, as quais podem ocorrer 
pela implementação dos programas de saúde. Ao tomar 
conhecimento dos riscos, agravos, indicadores de saúde, dinâmica 
da comunidade e recursos disponíveis, deve-se priorizar as reais 
necessidades do cuidado (ROZIN, 2019). Portanto, é fundamental 
identificar o diagnóstico comunitário, a fim de compreender 
o processo saúde/doença que envolve uma determinada 
comunidade, bem como elaborar o planejamento de ações e 
estratégias de saúde que visem melhorar o seu nível de saúde.
Referências bibliográficas
ROZIN, L. Políticas de saúde no Brasil: da história ao atual Sistema Único de 
Saúde. Beau Bassin/ Mauritius: Novas Edições Acadêmicas, 2019. Cap. 7, p. 
99-114. 
SOARES, D. A. S.; ANDRADE, S. M.; CAMPOS, J. J. B. Epidemiologia e 
indicadores de saúde. Londrina: UEL, 2001. p. 183-210.
TEORIA EM PRÁTICA
Os profissionais da saúde atuantes na maternidade de um 
hospital universitário, em última reunião mensal com a 
coordenação, foram convocados a analisar a situação real sobre a 
10
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Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
qualidade da assistência. Os seguintes dados foram apresentados 
a eles: 1. Percentual de cirurgias cesarianas: 61%. 2. Percentual 
de parto normal: 9%. 3. Percentual de parturientes que utilizam 
algum método não farmacológico de alívio da dor: 35%. 4. 
Percentual de acompanhante durante o parto vaginal: 91%. 5. 
Percentual de episiotomia: 9%. Diante desses dados, reflita:
Defina esses dados. Quando se pensa na representatividade 
desses dados, qual(is) cuidado(s) deve(m) ser dispensado(s)? Como 
interpretá-los? Diante desses dados e após sua interpretação e 
discussão, qual o próximo passo a ser seguido?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este artigo científico tem como objetivo descrever a percepção 
dos gestores de unidades de saúde quanto à utilização dos 
indicadores de saúde em suas ações de planejamento e controle 
dos serviços de saúde. Recomenda ações institucionais para que a 
utilização dos indicadores de saúde seja mais efetiva como forma 
de instrumento de gestão das unidades do serviço público de 
saúde. 
LIMA, K. W. S.; ANTUNES, J. L. F.; SILVA, Z. P. Percepção dos 
gestores sobre o uso de indicadores nos serviços de saúde. Saúde 
soc., São Paulo, v. 24, n. 1, p. 61-71, mar. 2015.
Indicações de leitura
11
Indicação 2
Este artigo científico aborda as questões relacionadas à gestão 
em saúde e a importância dos sistemas de informação em saúde 
para o processo de tomada de decisão. O artigo apresenta alguns 
subtemas que abordam questões relacionadas às práticas da 
gestão, o olhar dos gestores de saúde quanto aos sistemas de 
informações, o cotidiano da gestão de saúde, dentre outros 
aspectos. 
PINHEIRO, A. L. S. et al. Gestão da saúde: o uso dos sistemas 
de informação e o compartilhamento de conhecimento 
para a tomada de decisão. Texto Contexto Enferm, 2016; 
25(3):e3440015. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. O estudo da epidemiologia é referente ao processo de 
ocorrência de doenças, mortes ou quaisquer outros agravos 
ou situações de risco à saúde na comunidade, ou em um 
12
determinado grupo integrante dessa comunidade, e que tem 
como objetivo, segundo Soares, Andrade, Campos (2001). 
a. Apresentação de estratégias que visem melhorar o nível de 
saúde das pessoas que compõem essa comunidade.
b. Avaliação de medidas que visem melhorar o nível de saúde 
de uma pessoa.
c. Planejamento de ações que visem prevenir complicações 
individuais.
d. Elaboração e planejamento de medidas que visem melhorar 
o nível de saúde dos profissionais de saúde.
e. Identificação de estratégias que visem melhorar o nível 
educacional e cultural das pessoas que compõem essa 
comunidade. 
2. O diagnóstico clínico tem como objetivo:
a. Aliviar as dores articulares e motoras das pessoas.
b. Curar as emoções das pessoas pertencentes à comunidade.
c. Curar a doença da pessoa.
d. Curar as enfermidades dos profissionais de saúde 
pertencentes à comunidade.
e. Aliviar as doenças gastrointestinais das pessoas. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: O estudo da epidemiologia é referente ao 
processo de ocorrência de doenças, mortes ou quaisquer 
outros agravos ou situações de risco à saúde na comunidade, 
13
ou em um determinado grupo integrante dessa comunidade, 
e que tem como objetivo a apresentação de estratégias que 
visem melhorar o nível de saúde das pessoas que compõem 
essa comunidade (SOARES; ANDRADE; CAMPOS, 2001). 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: O diagnóstico clínico tem como objetivo curar a 
doença das pessoas. 
TEMA 2
Doenças de notificação 
obrigatória e PNI 
______________________________________________________________
Autoria: Marceila de Andrade Fuzissaki
Leitura crítica: Márcia Cristina A. Thomaz
15
DIRETO AO PONTO
O conceito de vigilância em saúde pública emergiu ao final do 
século XIX com o conhecimento sobre a transmissibilidade das 
doenças infecciosas. No Brasil, utilizou-se inicialmente os termos 
“vigilância médica” e, posteriormente, “sanitária”. E, a partir dos 
anos 1950, o termo vigilância passou a ter um significado mais 
amplo: acompanhar sistematicamente a incidência e a distribuição 
das doenças por meio dos registros de mortalidade e morbidade, 
bem como de outros dados importantes para a saúde pública. 
Evidencia-se, portanto, que essadefinição englobava apenas o 
alerta e a orientação à autoridade de saúde. Já em 1968 a vigilância 
foi identificada como uma função essencial em saúde pública e 
foi definida de maneira mais ampla: estudo epidemiológico do 
processo das doenças que incluía o agente etiológico, o hospedeiro, o 
reservatório e os vetores e o seu mecanismo de disseminação. Nesse 
momento, a vigilância sanitária se restringiu às ações nas áreas de 
portos e fronteiras e também no controle de produtos e serviços 
relacionados à saúde da sociedade. E a vigilância epidemiológica 
destinou-se ao controle de casos e contatos embasado na clínica e na 
epidemiologia (ARREZA; MORAES, 2010). 
Nos anos 1980, a vigilância foi definida como: coleta, análise e 
interpretação dos dados quanto aos agravos à saúde da população. 
De acordo com a Lei 8080/90, a vigilância epidemiológica é 
definida como ações que possibilitam o conhecimento, a detecção 
ou a prevenção de qualquer alteração nos determinantes e 
condicionantes de saúde individual ou coletiva objetivando indicar 
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos à saúde 
(ARREZA; MORAES, 2010).
Nesse contexto, tem-se o Programa Nacional de Imunização (PNI), 
criado em 1973, o qual é responsável pela organização da política 
nacional de vacinação da população brasileira. Esse programa 
contribuiu de maneira excessiva na diminuição da mortalidade e 
morbidade decorrente das doenças transmissíveis. Sua contribuição 
16
torna-se mais importante no cenário do Sistema Único de Saúde 
(SUS) ao final de 1980 e quando o município se tornou agente 
responsável diretamente pelas ações de saúde, o que inclui a 
vacinação. O PNI engloba vacinas seguras e eficazes para todos 
os grupos populacionais como as crianças, os adolescentes, os 
adultos, os idosos e os indígenas (JUNIOR, 2003). A Figura 1 descreve 
cronologicamente as ações relacionadas ao PNI.
Figura 1 - História cronológica sobre as ações que 
aconteceram no PNI
Fonte: Fiocruz (2020).
17
Evidencia-se, portanto, que o PNI inclui constantemente novos 
imunobiológicos custo-efetivos (JUNIOR, 2003).
Referências bibliográficas
ARREZA, A. L. V.; MORAES, J. C. Vigilância da saúde: fundamentos, 
interfaces e tendências. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 4, p. 2215-
28, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-
81232010000400036&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 14 out. 2020.
JUNIOR, J. B. da S. 40 anos do Programa Nacional de Imunizações: uma 
conquista da saúde pública brasileira. Epidemiologia, Serviço e Saúde, v. 
22, n. 1, p. 7-8, Brasília, jan.-mar. 2003.
STEVANIM, L. F. Linha do tempo: vacinação no Brasil. Fiocruz, 2019. 
Disponível em: https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/
linha-do-tempo-vacinacao-no-brasil. Acesso em: 15 ago. 2020. 
PARA SABER MAIS
A ocorrência de um surto de pneumonia na cidade de Wuhan, 
na República popular da China, que se iniciou em um mercado 
de frutos do mar e animais vivos, foi notificada à Organização 
Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019, sendo o 
agente etiológico rapidamente identificado. A primeira reunião 
foi convocada pela OMS em 23 de janeiro de 2020 e não houve 
consenso se o evento constituía uma emergência de saúde pública 
de importância internacional, o que ocorreu na segunda reunião, em 
30 de janeiro, com o crescimento no número de casos e de países 
com casos confirmados. Em fevereiro de 2020 a doença causada 
pelo novo coronavírus foi denominada COVID-19 devido ao tipo de 
vírus (coronavírus disease) e o ano (2019). No Brasil o primeiro caso 
confirmado foi em 26 de fevereiro de 2020 com um total de 488 
casos suspeitos notificados, 2 confirmados e 240 descartados, sem 
evidência de transmissão local (CRODA; GARCIA, 2020).
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000400036&script=sci_abstract&tlng=pt
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000400036&script=sci_abstract&tlng=pt
https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/linha-do-tempo-vacinacao-no-brasil
https://radis.ensp.fiocruz.br/index.php/home/reportagem/linha-do-tempo-vacinacao-no-brasil
18
A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) 
respondeu à epidemia da COVID-19 com o acionamento imediato, 
em 3 de janeiro, dos Pontos Focais Nacionais do Regulamento 
Sanitário Internacional da OMS. Em 10 de janeiro, com a avaliação 
do risco, o evento foi incluído pelo Comitê de Monitoramento de 
Eventos e, em 22 de janeiro, foi acionado o Comitê de Operações 
de Emergência (COE) do Ministério da Saúde para a realização do 
planejamento e organização das atividades. Em 27 de janeiro o plano 
de contingência (ou seja, quando se planeja os riscos e tem como 
objetivo propor medidas a serem tomadas para controlar o quadro 
e evitar piora dos eventos) foi ativado e, em 3 de fevereiro, declarou-
se a epidemia como Emergência em Saúde Pública de Importância. 
Nesse mesmo mês, publicou-se três boletins epidemiológicos sobre o 
tema, que incluíram: ações de prevenção e enfrentamento, definição 
atualizada de caso suspeito. Outras ações também foram realizadas: 
disponibilização de informações diárias sobre casos suspeitos, 
descartados e confirmados em meio eletrônico, informações por 
meio de entrevistas e comunicados (CRODA; GARCIA, 2020). 
Além disso, o Governo Federal publicou o Decreto n. 10.211, que 
reativou o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em 
Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, que possui 
entre as suas atribuições: articulação de medidas de preparação 
e de enfrentamento às emergências em Saúde Pública no âmbito 
nacional e internacional. Ainda em janeiro, o Ministério da Saúde 
abriu processo de licitação para abrir mil leitos em hospitais de 
referência para atender casos de COVID-19 e publicou edital para 
aquisição de equipamentos de proteção individual (EPI) para os 
profissionais da saúde (CRODA; GARCIA, 2020).
Evidencia-se, portanto, a existência de várias ações realizadas pela 
vigilância em saúde no Brasil, as quais são fundamentais para 
conter a propagação de doenças e agravos a saúde. E, atualmente, 
observamos ações destinadas ao COVID-19 e à pandemia emergente.
19
Referências bibliográficas
CRODA, J. H. R.; GARCIA, L. P. Resposta imediata da vigilância em saúde à 
epidemia da COVID-19. Epidemiologia, Serviço e Saúde, v. 29, n. 1. P. 1-3, 
Brasília, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S2237-96222020000100100. Acesso em: 14 out. 2020.
TEORIA EM PRÁTICA
Com o advento da pandemia do COVID-19, os profissionais da 
saúde tiveram que rapidamente se capacitar e se qualificar para 
prestar um atendimento adequado. Entre as ações necessárias que 
devem ser realizadas por eles está a notificação da doença. Neste 
contexto, profissionais atuantes em um hospital privado na cidade 
de Belo Horizonte tiveram reuniões para se capacitarem e entre os 
temas discutidos estava a questão da notificação. Considerando tal 
temática, responda as seguintes perguntas: COVID-19 é uma doença 
de notificação compulsória? Caso positivo, justifique sua resposta. 
O que deve ser notificado? Quem deve notificar? Como notificar? E 
quando for óbito, como proceder?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica: 
emergência de saúde pública de importância nacional pela doença pelo 
coronavírus 2019. Disponível em: https://portalarquivos.saude.gov.br/
images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf. Acesso em: 15 ago. 
2020.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000100100
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000100100
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf
https://portalarquivos.saude.gov.br/images/af_gvs_coronavirus_6ago20_ajustes-finais-2.pdf20
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este artigo teve como objetivo descrever as ações feitas pela 
vigilância epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Belo 
Horizonte quanto à epidemia de COVID-19. Por meio dessa leitura, 
você terá a oportunidade de identificar as ações de vigilância reais 
e em um dos momentos epidemiológicos mais importantes até a 
atualidade. Para realizar a leitura, busque pela referência abaixo 
na internet.
CORREA, P. R. L. et al. A importância da vigilância de casos e óbitos 
e a epidemia da COVID-19 em Belo Horizonte, 2020. Revista 
Brasileira de Epidemiologia, v. 23, n. E200061, p. 1-12, 2020.
Indicação 2
Este artigo discute aspectos relacionados ao modelo da vigilância 
em saúde, incluindo o conceito operacional de vigilância, a 
integração das práticas coletivas e individuais, os diferentes níveis 
de atuação da prática sanitária. Para realizar a leitura, busque pela 
referência abaixo na internet.
PREZA, A. L. V.; MORAES, J. C. Vigilância da saúde: fundamentos, 
interfaces e tendências. Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 4, p. 
2215-28, 2010. 
Indicações de leitura
21
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. O termo vigilância em saúde pública surgiu ao final do século 
XIX com o conhecimento sobre a transmissibilidade das 
doenças infecciosas. Em relação a esse termo, podemos 
afirmar de acordo com Arreza e Moraes (2010): 
a. Atualmente refere-se à vigilância médica e ambiental.
b. Atualmente refere-se à vigilância sanitária e ambiental.
c. Atualmente refere-se à vigilância ambiental e saúde do 
trabalhador.
d. Engloba os termos vigilância epidemiológica e vigilância 
sanitária. 
e. Engloba a vigilância referente à saúde do trabalhador. 
2. No que se refere ao termo vigilância epidemiológica, de 
acordo com a Lei n. 8080/90, tem-se: 
a. Ações quanto ao tratamento de doenças infeciosas e 
parasitárias.
b. Permite o conhecimento, a detecção ou a prevenção de 
qualquer alteração na saúde do indivíduo, apenas.
22
c. Objetiva propor medidas de combate ao desmatamento de 
áreas ambientais. 
d. Inclui ações de planejamento quanto à promoção da saúde 
e reabilitação de doentes.
e. Objetiva indicar medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos à saúde. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: No Brasil, utilizou-se inicialmente os termos 
“vigilância médica” e, posteriormente, “sanitária”. E, a partir 
dos anos 1950, o termo vigilância passa a ter um significado 
mais amplo. Em 1968 a vigilância foi identificada como uma 
função essencial em saúde pública e foi definida de maneira 
mais ampla, considerando a vigilância sanitária que se 
restringiu às ações nas áreas de portos e fronteiras e também 
no controle de produtos e serviços relacionados à saúde 
da sociedade; e a vigilância epidemiológica que destinou-se 
ao controle de casos e contatos embasado na clínica e na 
epidemiologia (ARREZA; MORAES, 2010). 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: De acordo com a Lei n. 8080/90, a vigilância 
epidemiológica é definida como ações que possibilitam 
o conhecimento, a detecção ou a prevenção de qualquer 
alteração nos determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, objetivando indicar medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos à saúde 
(ARREZA; MORAES, 2010). 
TEMA 3
Eixos governamentais, 
organizacionais e sistemas de 
inspeção da Anvisa 
______________________________________________________________
Autoria: Anderson da Silva Rêgo
Leitura crítica: Márcia Cristina A. Thomaz
24
DIRETO AO PONTO
É importante que você tenha o conhecimento de que, mesmo 
com a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa), a Conferência Nacional de Vigilância Sanitária, 
realizada em 2001, apontou necessidades de um plano 
estratégico para embasamento das ações da Vigilância 
Sanitária, com ações integradas às políticas públicas embasadas 
na Constituição e desenvolvidas em consonância com as 
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).
A descentralização das ações da Anvisa em todo território 
nacional foi determinante para que as demandas da crescente 
urbanização das cidades e o emprego de novas tecnologias, 
principalmente no início da década XX, pudessem ser utilizadas 
com segurança, com equipamentos e insumos avaliados e 
registrados pelo órgão fiscalizador e a preservação ambiental. 
A I Conferência Nacional de Vigilância Sanitária previu a 
necessidade de estruturação das políticas da Anvisa, com 
movimentos organizacionais locais devido às diversas 
diferenças culturais, sociais e tecnológicas que estruturavam 
o país. O levantamento de documentos para delineamento de 
um plano de trabalho eficaz, em parceria com a diversidade das 
ações realizadas pelo SUS, era necessário para potencializar as 
políticas intrínsecas ao trabalho da Anvisa.
A Figura 1mostra como delineou-se a criação do Grupo de 
Trabalho por integrantes do Comitê Consultivo de Vigilância 
Sanitária e da Comissão Intergestores Tripartite.
25
Figura 1 - Fluxograma do Plano Diretor da Vigilância Sanitária. 
São Paulo (SP), Brasil, 2020
Fonte: elaborada pelo autor.
26
Referências bibliográficas
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano Diretor de Vigilância 
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2007. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/
hotsite/pdvisa/pdvisa_livro.pdf. Acesso em: 30 ago. 2020. 
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 
Contrato de gestão que entre si celebram o Ministério da Saúde/MS e a 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Anvisa. Diário Oficial da União. 
Brasília, 10 set. 1999. 
PARA SABER MAIS
É importante que você conheça as ações da Vigilância Sanitária 
no cenário da proteção à saúde das pessoas no seu contexto 
cultural e social, como também, nas possibilidades de intervenção 
educadora do órgão, que perpassa a função fiscalizadora. Como 
seriam suas práticas, como profissional da saúde ou da gestão 
em saúde, no contexto das mídias sociais como ferramenta de 
comunicação? As páginas do Facebook da Agência Nacional 
de Vigilância Sanitária e de órgãos estaduais e municipais têm 
realizado importantes avanços no contexto da disseminação de 
conteúdos relevantes às práticas de autocuidado e da proteção, 
frente os riscos sanitários cada vez mais presentes em toda 
comunidade brasileira.
É importante ressaltar que a Anvisa e os órgãos que se estendem 
as capilaridades urbanas e rurais do território brasileiro buscam 
desenvolver raciocínio crítico da população, incrementando 
postagens que instiguem o pensamento do leitor, de maneira 
que este possa refletir sobre suas atividades cotidianas e as 
diversidades impostas pela tecnologia, utilizando a comunicação, 
por meio das mídias sociais, como ferramenta de vigilância 
sanitária.
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/pdvisa/pdvisa_livro.pdf
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/pdvisa/pdvisa_livro.pdf
27
As potencialidades deste tipo de interação ancoram-se na 
suscitação de narrativas da população, com base no engajamento 
com a publicação, no seu compartilhamento e na descrição de 
acontecimentos que ocorreram em seu ambiente de trabalho, 
lazer, domiciliar, público, como também de estabelecimentos 
privados e da rede hospitalar e estabelecimentos de saúde.
Exemplos importantes sobre as questões de segurança sanitária, 
expressivas na população, podem decorrer da divulgação de 
vacinação de animais domésticos contra a raiva, como também, 
castração e adoção de animais domésticos, que potencializam 
a redução de risco sanitário à população com base na educação 
emsaúde e da probabilidade de expandir conhecimento sobre as 
ações contíguas aos órgãos sanitários.
Você já viu alguma publicação de caráter educacional proposto 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelos órgãos 
estaduais e municipais de onde você mora? Na sua rotina 
cotidiana, presenciou algum risco sanitário na sua cidade, que 
caberia denúncia e/ou comunicação à rede de fiscalização local? 
Além das práticas profissionais contíguas à sua formação, sua 
atribuição como cidadão também se estende às práticas de 
autocuidado e de preservação do bem-estar. É importante que 
você saiba das nuances que integram os serviços de saúde 
sanitário e que estão à disposição da sociedade. Pratique a 
cidadania e ajude a manter a região que você mora, seu local de 
trabalho, e entre outros lugares, seguros para todos.
Referências bibliográficas
VOOS, F. L.; MARQUES, M. C. da C. A vigilância sanitária no Facebook: 
potências e fragilidades da comunicação do risco sanitário na esfera digital. 
Saúde e Sociedade, v. 29, n. 1, p. e181173, 2020. Disponível em: https://
www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902020000100315&script=sci_arttext. 
Acesso em: 14 out. 2020.
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902020000100315&script=sci_arttext
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902020000100315&script=sci_arttext
28
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: hospitais da capital de um 
estado brasileiro notificaram casos de internação de pessoas 
com queixas de dores abdominais, náuseas e vômitos, que 
rapidamente evoluíram para insuficiência renal aguda e alterações 
neurológicas, da função central e periférica. A suspeita do 
diagnóstico médico, ancorada nos sinais e sintomas e na evolução 
clínica dos pacientes, levou a indícios de intoxicação severa, e 
os primeiros dados sobre os casos foram elucidados a partir do 
depoimento dos parentes e amigos sobre o início do sintomas 
e onde as pessoas estavam, o que consumiram e o que faziam. 
O consumo de bebida alcoólica de produção local foi a causa 
comum entre os casos, e a conduta dos hospitais manteve-se 
em registrar os casos no Sistema de Internação Hospitalar (SIH). 
Qual seria sua conduta de acordo com os casos clínicos e as 
informações oriundas dos hospitais quanto à evolução clínica e 
o diagnóstico de intoxicação por um determinado tipo de agente 
e o mapeamento descrito pelas famílias sobre a rotina diária do 
paciente antes do início dos sintomas?
O desafio deste Teoria em Prática possui duas vertentes: os casos 
de intoxicação devem ser registrados apenas no SIH ou devem 
seguir outro protocolo? 
Com as evidências clínicas e narrativas dos familiares, qual seria a 
conduta do órgão de Vigilância Sanitária local? 
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
29
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O estudo recomendado para leitura aborda as principais queixas 
técnicas e eventos adversos enviados ao Sistema de Notificação 
e Investigação em Vigilância Sanitária. Trata-se de um estudo 
documental, retrospectivo e de abordagem quantitativa. Os 
resultados apresentados pelo estudo, realizado por pesquisadores 
filiados à Universidade de São Paulo, Universidade Estadual 
de Maringá e Universidade Estadual de Londrina, apontam os 
principais produtos relatados nas queixas técnicas, de acordo 
com as regiões e seus respectivos estados no território brasileiro. 
As conclusões apresentadas no estudo evidenciam importantes 
indicadores de qualidade com base nas queixas e notificações 
dos consumidores e as estratégias da Vigilância Sanitária na 
elaboração de normas padronizadas para fabricação, importação 
ou exportação de produtos, independentemente da origem e/ou 
material. Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na 
Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. 
BELINCANTA, M. et al. Queixas técnicas submetidas ao Sistema 
de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária. Revista 
Eletrônica de Enfermagem, v. 20, 10 dez. 2018.
Indicação 2
As principais ideias que permeiam o estudo recomendado para 
leitura são sobre as questões críticas que embasam as indústrias 
de cigarro frente às regulamentações impostas pelo Sistema 
Nacional de Vigilância Santaria do Brasil. Os resultados do estudo 
analisam os argumentos dos representantes de uma entidade e 
os contextualizam frente às evidências cientificas, que embasam 
Indicações de leitura
30
as recomendações do sistema de fiscalização brasileiro. O estudo 
possui conclusões afirmativas sobre o uso das evidências de forma 
deturpada para alcançar liberações na fabricação de agentes 
nocivos à saúde da população. Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque 
pelo título da obra. 
LENCUCHA, R.; PONTES, C. de L. The context and quality of 
evidence used by tobacco interests to oppose ANVISA’s 2012 
regulations in Brazil. Global Public Health, v. 13, n. 9, p. 1204–
1215, 2 set. 2018. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. A primeira Conferência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Conavisa), realizada em 2001, evidenciou a necessidade de 
um plano estratégico para nortear as ações em saúde. Com 
base nesta necessidade, criou-se um Grupo de Trabalho 
para organização e realização do processo do plano diretório 
estratégico. Qual a função deste GT no processo de criação do 
plano? 
31
a. O Grupo de Trabalho era responsável por escolher os 
representantes dos Núcleos Organizador Federal e os Núcleos 
Organizadores Estaduais, para as oficinas de discussão do 
plano diretório.
b. Como havia oficinas em esfera federal e regional, com estados 
e municípios, o Grupo de Trabalho atuava na elaboração e 
organização destas reuniões, não participando da elaboração 
do plano diretório. 
c. O Grupo de Trabalho teve como função principal organizar os 
documentos-base e as oficinas realizadas nas macrorregiões e 
a esfera federal, além da sintetização das principais evidências 
oriundas das oficinas e o processo de pactuação, aprovação e 
deliberação do plano diretório.
d. O plano diretório foi apreciado pelo Comitê Consultivo de 
Vigilância Sanitária no âmbito da Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT Visa), que era formado pelo Grupo de Trabalho.
e. O Grupo de Trabalho foi responsável pela discussão das 
normativas do plano diretório pela Comissão Intergestores 
Tripartite (CIT). 
2. Na primeira indicação da Leitura Fundamental, o estudo 
apontou as principais notificações de queixas técnicas. 
Entre os produtos notificados estão os artigos médico-
hospitalares, que representaram aproximadamente 53% das 
notificações mencionadas no estudo.
a. Os equipos foram os equipamentos mais notificados no 
período avaliado, principalmente por hospitais que possuem 
núcleo de segurança do paciente.
b. Os notificadores que não possuem identificação própria, 
como laboratórios e afins, notificaram cosméticos e luvas de 
procedimento e cirúrgicas, principalmente na região Norte. 
32
c. O coeficiente de queixa técnica foi maior na região Sudeste, 
com predomínio de profissionais liberais como principais 
notificadores.
d. A região Sudeste apresentou a maioria das notificações de 
produtos médico-hospitalares, com baixo ou médio risco, 
sendo os Hospitais Sentinelas os principais notificadores. 
No entanto, ela não obteve o maior coeficiente de queixas 
técnicas do país.
e. A distribuição dos hospitais da rede sentinela não interfere 
nas notificações de queixas técnicas, em queos coeficientes 
de notificação são similares entre as cinco regiões 
brasileiras. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: Conforme explanado no fluxograma do 
Aprendizagem em Foco, o Grupo de Trabalho foi responsável 
por toda elaboração do plano diretório e pelas oficinas de 
discussão nas esferas estaduais e municipais, como também na 
esfera federal. O GT também foi responsável pelo processo de 
pactuação entre os setores responsáveis pela Anvisa, Comissão 
Intergestores Tripartite (CIT) e Ministério da Saúde até sua 
aprovação e deliberação pelo Conselho Nacional de Saúde. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A região Sudeste possui a maior distribuição de 
rede sentinela em relação aos outros estados brasileiros. 
No entanto, pelo número elevado de habitantes e o número 
de queixas técnicas, a região não possui o maior coeficiente 
de queixas do país. A região foi a que apresentou maior 
número de notificações, principalmente de artigos médico-
hospitalares de baixo e/ou médio risco. 
TEMA 4
Contribuição das ações de 
vigilância na promoção da saúde 
e prevenção de doenças 
______________________________________________________________
Autoria: Anderson da Silva Rêgo
Leitura crítica: Márcia Cristina A. Thomaz
34
DIRETO AO PONTO
A criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) 
tem oportunizado intervenções de tecnologias duras e leves 
em todo território nacional. As atividades desenvolvidas em 
consonância com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) 
e a descentralização das ações da Anvisa são determinantes para 
que resoluções dos problemas de saúde pública e sanitária sejam 
realizadas de forma equânime, integral e universal. 
Nas Unidades Básicas de Saúde, as equipes da Estratégia Saúde da 
Família (ESF) têm realizado ações que a configuram como espaço 
da saúde, abrangendo as questões que embasam sua criação em 
promover saúde, prevenir e restabelecer pessoas acometidas por 
doenças, que estabelecem a vigilância em saúde como constructo 
operacional na resposta às endemias intrínsecas à realidade 
epidemiológica, sanitária e ambiental.
Neste contexto, as ações estratégicas da Vigilância Sanitária 
frente à pandemia da COVID-19 possuem a minuciosa tomada de 
decisão para a organização do processo de trabalho e das práticas 
assistenciais dos profissionais de saúde no lócus das Unidades 
de Saúde da Família, contíguas aos pressupostos da Atenção 
Primária à Saúde (APS). O contexto de contingenciamento da 
disseminação do novo coronavírus, baseado no isolamento social, 
torna as práticas das ações de nível primário complexas e derivam 
a necessidade de novas formas de cuidado.
A Portaria n. 2.983, de 11 de novembro de 2019, institui o 
processo de informatização da APS, com objetivo de tornar os 
dados e indicadores de saúde mais qualificados, como também, 
potencializar as práticas gestacionais dos serviços de saúde e das 
práticas assistenciais dos profissionais que integram as equipes 
da ESF. Com a necessidade emergencial para enfrentamento da 
COVID-19, o Ministério da Saúde (MS) reformulou a nota técnica nº 
21/2019 – Coordenação-Geral de Informação da Atenção Primária 
35
(CGIAP) / Departamento de Saúde da Família (DESF) / Secretaria de 
Atenção Primária à Saúde (SAPS) /MS e impôs novas medidas na 
Portaria nº 4/2020-CGIAP/DESF/SAPS/MS, considerando o cenário 
epidemiológico de importância internacional decorrentes da 
pandemia.
Desta forma, a prática das equipes da ESF, baseada nas ações 
propostas pela Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), foi 
a realização do monitoramento da saúde da população de forma 
remota, com cuidado qualificado a partir do teleatendimento, 
por meio de telefone, computador ou WhatsApp, propondo as 
práticas de isolamento social e domiciliar, não expondo pacientes 
e profissionais de saúde ao vírus circulante em todo território 
nacional. Na Figura 1 podemos observar as ações pertinentes aos 
profissionais atuantes nas equipes da ESF e aos gestores das USF.
Figura 1 - Competência dos profissionais de saúde e 
gestores da APS na atuação ao atendimento remoto à 
população como medida sanitária no contingenciamento da 
disseminação da COVID-19
Fonte: elaborada pelo autor.
36
Referências bibliográficas
BRASIL. Brasil. Ministério da Saúde. Plano de Contingência Nacional para 
Infecção Humana pelo novo Coronavírus (COVID-19). Centro de Operações 
de Emergências em Saúde Pública | COE-COVID-19. Brasília: Ministério da 
Saúde. Fevereiro 2020. Disponível em https://www.saude.gov.br/images/
pdf/2020/fevereiro/13/plano-contingenciacoronavirus-COVID19.pdf Acesso 
em: 03 Nov. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS/GM nº 467, de 20 de março 
de 2020. Dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações 
de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as 
medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância 
internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, 
decorrente da epidemia de COVID-19 [Internet]. Diário Oficial da União. 
Brasília (DF), 23 mar. 2020. Seção 1: Extra. Disponível em: http://www.in.gov.
br/en/web/dou/-/portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996. Acesso 
em: 14 out. 2020.
SARTI, T. D. et al. Qual o papel da Atenção Primária à Saúde diante da 
pandemia provocada pela COVID-19? Epidemiologia e Serviços de Saúde, 
v. 29, n. 0, maio 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ress/
v29n2/2237-9622-ress-29-02-e2020166.pdf. Acesso em: 14 out. 2020. 
PARA SABER MAIS
Como comentado no Direto ao Ponto, a necessidade de 
isolamento social e domiciliar como estratégia de enfrentamento 
e redução do contágio da COVID-19 emergiu importantes temas 
de debates sobre a atuação da Vigilância em Saúde, atuante nas 
equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF). A abordagem à 
população de abrangência territorial, coberta pelas equipes da 
ESF, surgiu como principal ponto questionado das autoridades de 
saúde pública e sanitária do país. 
Com a necessidade de atendimento às pessoas diagnosticadas 
com o novo coronavírus, alocadas de acordo com a gravidade 
sintomática do vírus no corpo humano, sendo postos em 
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/plano-contingenciacoronavirus-COVID19.pdf
https://www.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/13/plano-contingenciacoronavirus-COVID19.pdf
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-467-de-20-de-marco-de-2020-249312996
https://www.scielo.br/pdf/ress/v29n2/2237-9622-ress-29-02-e2020166.pdf
https://www.scielo.br/pdf/ress/v29n2/2237-9622-ress-29-02-e2020166.pdf
37
quarentena no domicílio quando em estado brando ou 
para assistência hospitalocêntrica quando os sintomas se 
apresentaram agudizados, as equipes das ESF enfrentaram um 
importante questionamento quando pressionadas: onde e de 
que forma atender a população que procuram as Unidades de 
Saúde da Família? Considerando o risco de contágio, redução de 
equipamentos de proteção individual e a disponibilidade reduzida 
de kits de testes diagnósticos da COVID-19, a preocupação 
maior centrou-se na procura massiva da população aflita por 
atendimento médico. 
O uso de tecnologias de informação e telecomunicação 
(TICs), representado pela Telessaúde, foi uma das formas de 
atendimento proposta pelo Ministério da Saúde, considerando 
sua eficácia nas consultas clínicas remotas, redução do tempo de 
consulta e do risco de contágio entre pacientes e profissionais de 
saúde e por garantir configurações de cuidado individualizado. 
A flexibilidade da tecnologia torna o os serviços de saúde mais 
acessíveis, principalmente quando ajustados à necessidade de 
saúde da população, principalmente para as que residem em 
áreas periféricas das diversas cidades brasileiras e que divergem 
sobre a qualidade assistencial do Sistema Único de Saúde. 
É importante esclarecer que a aplicação da Telessaúde não é 
restrita apenas ao atendimentoàs consultas de acordo com a 
necessidade sintomática dos riscos à saúde da população. As 
atividades correspondem a diversas atividades, que podem ser 
observadas na Figura 2.
38
Figura 2 - Atividades correspondentes à Telessaúde no 
atendimento à população durante a pandemia de COVID-19, 
recomendadas pelo Ministério da Saúde
Fonte: elaborada pelo autor.
Exemplos importantes sobre as questões de segurança sanitária, 
expressivas na população, podem decorrer de estratégias 
tecnológicas, que potencializam a redução de risco sanitário à 
população com base na educação em saúde e da probabilidade 
de expandir conhecimento sobre as ações contíguas aos órgãos 
sanitários. Você já realizou alguma atividade utilizando tecnologia em 
saúde proposta pelo Ministério da Saúde, respaldado pela Agencia 
Nacional de Vigilância Sanitária e pelos órgãos estaduais e municipais 
de onde você mora? É importante que você saiba das nuances que 
integram os serviços de saúde e que estão à disposição da sociedade.
Referências bibliográficas
CAETANO, R. et al. Desafios e oportunidades para telessaúde em tempos 
da pandemia pela COVID-19: uma reflexão sobre os espaços e iniciativas no 
contexto brasileiro. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. 5, p. e00088920, 
2020. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0102-311X2020000503001. Acesso em: 14 out. 2020.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000503001
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2020000503001
39
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: durante um período de 72 
dias, uma equipe multidisciplinar de uma Unidade de Saúde 
da Família detectou dois períodos distintos de alta e incomum 
incidência de casos isolados de sarampo, uma doença de 
notificação compulsória no Brasil desde 1968. O revés da 
doença, que até então tinha se dado como extinta no território 
brasileiro, logo apresentou-se prevalente em alguns municípios 
constituintes de um estado do Nordeste. No contexto da 
Estratégia Saúde da Família (ESF), sua atuação na prevenção dos 
agravos imunopreveníveis, no desenvolvimento de práticas de 
educação em saúde e vigilância das doenças em todo território 
que faz cobertura, quais seriam as ações das equipes da ESF na 
resolução dos casos de sarampo na sua área de abrangência?
O desafio deste Teoria em Prática deve ser pensado no 
contexto das práticas utilizadas pela ESF, de acordo com sua 
dinâmica organizacional, número de profissionais atuantes, 
tamanho da área de cobertura e conhecimento das ações da 
Vigilância em Saúde sobre os protocolos a serem utilizados em 
doenças epidêmicas.
Finalizou o desafio proposto no Teoria em Prática? Então agora 
é hora de conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor. Assista ao vídeo a seguir!
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
40
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
O estudo recomendado para leitura aborda as principais 
estratégias de qualificação profissional para compreensão 
das práticas da Vigilância em Saúde na rotina das equipes da 
Estratégia Saúde da Família. A recomendação deste estudo 
baseia-se na sua possibilidade em apresentar subsídios para 
novas abordagens didáticas de qualificação, como também, das 
oportunidades de adquirir e expandir conhecimento das ações em 
saúde com base nas práticas diárias no território de abrangência. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma EBSCOhost na 
Biblioteca Virtual da Kroton e busque pelo título da obra. 
SALES NETO, M. R. de. et al. Vigilância Sanitária: a necessidade de 
reorientar o trabalho e a qualificação em um município. Vigilância 
Sanitária em Debate, v. 6, n. 4, p. 56, 30 nov. 2018.
Indicação 2
As principais ideias que permeiam o estudo recomendado 
para leitura, baseiam-se na necessidade de conhecimento dos 
profissionais integrantes das equipes da Estratégia Saúde da 
Família (ESF) sobre o descarte adequado de resíduos que são 
gerados por estabelecimentos de saúde, como unidades básicas, 
ambulatórios, hospitais e entre outros. As recomendações sobre o 
manejo dos resíduos produzidos pelos estabelecimentos citados 
estão sob a responsabilidade da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (Anvisa) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
Indicações de leitura
41
(Conama). Neste estudo vocês poderão encontrar informações 
sobre os tipos e as resoluções para descarte adequado dos 
resíduos, como também, o Plano de Gerenciamento de Resíduos 
de Serviço de Saúde (PGRSS). Para realizar a leitura, acesse a 
plataforma EBSCOhost na Biblioteca Virtual da Kroton e busque 
pelo título da obra. 
BARROS, P. M. G. A. et al. Percepção dos profissionais de saúde 
quanto a gestão dos resíduos de serviço de saúde. Revista Ibero 
Americana de Ciências Ambientais, v. 11, n. 1, p. 201-210, 2020. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Entre as atividades correspondentes à telessaúde, a 
telerregulação é responsável por qual tipo de assistência? 
a. Monitoramento de pacientes, com coleta de dados 
clínicos e tomada de decisão sobre o manejo dos 
pacientes para resolução dos casos.
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b. Educação em saúde, com metodologias didáticas, 
relacionadas à saúde individualizada e comunitária, 
correspondente à realidade local e/ou regional. 
c. Sistema de regulação de referência à atendimento 
ambulatorial especializado, por meio de sistema 
operacional de agendamentos.
d. Apoio ao diagnóstico clínico dificultado pela restrição 
geográfica e temporal, com aditivos relacionados a 
exames clínicos e suas diversificadas aplicações.
e. Consulta clínica a distância, realizada por profissionais de 
saúde. 
2. Na primeira indicação da Leitura Fundamental, o 
estudo menciona os requisitos de Boas Práticas de 
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e suas 
respectivas resoluções, que atentam os tipos de resíduos 
gerados pelos estabelecimentos de saúde, sendo eles:
a. Biológicos, ácidos, radioativos, comuns e 
perfurocortantes.
b. Orgânicos, químicos, radioativos, comuns e alcalinos. 
c. Recicláveis, químicos, radioativos, comuns e 
perfurocortantes.
d. Biológicos, químicos, radioativos, comuns e 
perfurocortantes.
e. Biológicos, químicos, radioativos, plásticos e orgânicos. 
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GABARITO
Questão 1 - Resposta C
Resolução: A telerregulação é responsável pelo 
direcionamento dos pacientes aos serviços especializados, 
de acordo com sua necessidade em saúde. Os profissionais 
responsáveis pela telerregulação possuem acesso ao portal 
de agendamentos e dos estabelecimentos que são vinculados 
à secretaria de saúde, realizando agendamento adequado e 
próximo à residência do paciente. 
Questão 2 - Resposta D
Resolução: De acordo com a Resolução da Diretoria 
Colegiada (RDC) da Agência Nacional da Vigilância Sanitária 
(Anvisa) nº 222, de 28 de março de 2018, os resíduos 
produzidos com base no atendimento à saúde humana e 
animal são divididos em cinco grupos, quais sejam: grupo A – 
biológicos; grupos B – químicos; grupo C – radioativos; grupo 
D – comuns; e grupo E – perfurocortantes. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Botão TEMA 5: 
	TEMA 2: 
	Botão 158: 
	Botão TEMA4: 
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 6: 
	TEMA 3: 
	Botão 159: 
	Botão TEMA5: 
	Inicio 3: 
	Botão TEMA 7: 
	TEMA 4: 
	Botão 160: 
	Botão TEMA6:Inicio 4: 
	Botão TEMA 8: 
	TEMA 5: 
	Botão 161: 
	Botão TEMA7: 
	Inicio 5:

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