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Tutoria - Afecções perinatais

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​Problema 1 
​Afecções Perinatais
​Termos desconhecidos
​Apgar
​É um método de avaliação do bebê 
​determinado nos primeiros 1 e 5 minutos de 
​vida
​É realizado na sala de parto
​Todos os dados são anotados na Caderneta 
​da Criança
​Avalia
​Força muscular
​Frequência de batimentos do coração
​Reflexo
​Respiração
​Cor
​Afetado por
​Idade gestacional
​Uso de medicamento pela gestante
​Condições neurológicas do RN
​Possíveis manobras de intervenção 
​cardiorrespiratória que o RN demande
​Pontuação
​0-3 ​Asfixia grave
​4-6 ​Asfixia moderada
​7-10 ​Boa vitalidade
​PIG
​Bebê pequeno para idade gestacional
​Características
​Magreza
​Palidez
​Pele solta e seca
​Cordão umbilical fino e opaco
​Ambu
​Bolsa-válvula-máscara
​A ventilação com o ambu é o método padrão 
​para fornecer rapidamente ventilação de 
​resgate a pacientes com apneia ou 
​insuficiência ventilatória grave
​TANU
​Triagem Auditiva Neonatal Universal
​Identifica mais precocemente possível 
​deficiência auditiva nos neonatos e lactentes
​Deve ser realizado antes da alta hospitalar 
​ou no máximo antes de completar 1 mês de 
​vida
​Exame de emissões otoacústicas (EOA) ​Avalia a audição periférica, avaliando a ​integridade das células ciliares
​Exame de avaliação de potencial evocado 
​auditivo de tronco encefálico (PEATE)
​Avalia tanto a audição periférica com status 
​da cóclea quando a função neural auditiva, 
​que se estende da cóclea até o encéfalo
​Conhecer os métodos de 
​avaliação de vitalidade e 
​maturidade do RN
​Vitalidade
​Maturidade ​Capurro somático
​Conhecer a fisiopatologia da 
​icterícia neonatal e seus 
​tratamentos
​Acúmulo de bilirrubina indireta
​Lipossolúvel ​Por esse motivo, ela pode se acumular em ​SNC e causar a encefalopatia bilirrubínica
​> 5mg/dL
​Acúmulo de bilirrubina direta
​Colestase neonatal
​TORCHS
​Sepse
​Epidemiologia
​60% dos RN a termo
​80% dos RN prematuro tardios
​100% dos RN prematuros IG < 35 semanas
​Icterícia persistente em 10% dos RN em 
​aleitamento materno exclusivo
​Fisiopatologia
​Adaptação do metabolismo da bilirrubina
​Durante o período fetal, ele produz bilirrubina 
​indireta que por ser lipossulúvel, ela é 
​eliminada pela placenta 
​O neonato começa a produzir bilirrubina 
​direta que é hidrossolúvel para ser eliminada 
​pelo sistema biliar e trato gastrointestinal
​Metabolismo da bilirrubina
​A hemoglobina das hemácias é degradada 
​em heme
​Heme sofre ação da heme oxigenase, 
​gerando a biliverdina
​A biliverdina sofre ação da biliverdina 
​redutase, gerando a bilirrubina indireta
​Em geral, a bilirrubina indireta circula 
​acoplada com a albumina
​A bilirrubina é captada pelo hepatócito e a 
​albumina volta para a circulação
​Dentro do hepatócito, a bilirrubina indireta se 
​combina com o ácido glucorônico por ação 
​da enzima UGT1A1, gerando a bilirrubina 
​direta
​A bilirrubina direta pode ser excretada pelo 
​sistema biliar e trato gastrointestinal
​A bilirrubina direta vai ser excretada pelo 
​sistema biliar e trato gastrointestinal
​No trato gastrointestinal a bilirrubina direta 
​pode sofrer ação das enzimas 
​glucoronidases, que desconjunga a 
​bilirrubina direta, transformando-a em 
​bilirrubina indireta
​Normalmente a bilirrubina direta, no trato 
​gastrointestinal, sofre ação das bactérias, 
​que gera o urobilinogênio 
​Pode ser excretado pelos rins ou pelas fezes
​Circulação entero-hepática
​Maior suscetibilidade do RN a icterícia
​Maior carga de bilirrubina indireta para 
​hepatócito
​Maior volume eritrocitário
​Menor meia-vida das hemácias
​Sujeito a doenças hemolítica
​Redução do clearance hepático e entérico de 
​bilirrubina
​Menor capacidade de captação e 
​conjugação hepáticas
​Aumento da circulação entero-hepática ​O RN tem menor flora intestinal ​Maior ação das enzimas glucoronidade
​Etiologia
​Icterícia fisiológica
​Termo
​Após as 24h
​Pico no 3° ao 4° dia
​Máximo: 12mg/dL
​Normal em 7 dias
​Pré-termo
​Início após 24h
​Pino no 4° ao 7° dia
​Máximo: 15mg/dL
​Normal entre 10 e 30 dias
​Fatores de risco
​Idade materna
​Asiáticos
​Diabetes materno
​Prematuridade
​Extravasamento de sangue
​Perda de peso
​Retardo para evacuar
​Icterícia pelo aleitamento materno
​Ocorre na 1° semana de vida
​Déficit de ingestão
​Dificuldade de sucção
​Pouca oferta láctea
​Perda de peso > 7%
​Desidratação
​Aumento da circulaão entero-hepática ​Sobrecarga de bilirrubina no hepatócito ​Hiperbilirrubinemia indireta
​Síndrome do leite materno
​Predisposição genética a icterícia
​Os componentes do leite materno atuam 
​ativando os fenótipo associados a uma 
​menor capacidade de conjugação hepática
​Menor atividade UGT1A1
​Icterícia desde a 1° semana de vida
​Persiste por 2-3 semanas
​Quadro clínico ​Progressão cefalocaudal ​Avaliação pelas zonas de Kramer
​Zona 1 ​Cabeça e pescoço
​Zona 2 ​Até o umbigo
​Zona 3 ​Até os joelhos
​Zona 4 ​Até os tornozelos e/ou antebraço
​Zona 5 ​Região plantar e palmar
​Compreender os achados clínico 
​dos TORCHS no RN
​Conjunto das principais infecções congênitas
​TORCHS
​Toxoplasmose
​Transmissão vertical
​Infecção durante a gravidez
​Reinfecção
​Risco para o feto​A gravidade do quadro é inversamente ​proporcional a idade gestacional
​Quanto menor a idade gestacional, menor o 
​risco e maior a gravidade do quadro
​Quanto maior a idade gestacional, maior o 
​risco e menor a gravidade do quadro
​Achados clínicos
​Ascite
​Hepatoesplenomegalia
​Hidrocefalia ou microcefalia
​Calcificações intracranianas
​Coriorretinite
​Retardo no desenvolvimento neuropsicomotor
​Outras (HIV, Zika vírus, varicela)
​Rubéola
​Risco para o feto
​Quanto menor a idade gestacional, maior o 
​dano gerado
​Quanto maior a idade gestacional, menor o 
​dano gerado
​Aborto
​1° e 2° meses​40% a 90% de transmissão
​3° mês​30% a 35% de transmissão
​4° mês​Menos de 10%
​Achados clínicos
​Alterações cardíacas
​Crescimento Intrauterino Restrito
​Microcefalia
​Microftalmia
​Citomegalovírus
​Risco para o feto
​Apenas 10% a 15% dos fetos com infecção 
​congênita apresentam sinais e sintomas ao 
​nascer
​Achados clínicos
​Derrame pericárdico e/ou pleural
​Calcificações hepáticas
​Ascite
​Icterícia
​Microcefalia
​Herpes simples
​Transmissão
​Infecção intrauterina
​Infecção aguda
​Reinfecção
​Perinatal​Ocorre durante o parto vaginal
​Achados clínicos
​Infecção intrauterina
​Hidropsia fetal e morte
​Lesões de pele
​Lesões oculares
​Lesões neurológicas
​Infecção perinatal
​Doença localizada em pele, olhos e boca
​Doença localizada no SNC
​Doença disseminada
​Sífilis
​Transmissão​Mulheres não tratadas
​Fase primária e secundária​Superior a 70%
​Fases latentes ou terciária​Entre 10% e 30%
​Risco para o feto
​Quanto mais recente a infecção, mais 
​gravemente o feto será atingido
​Infecção antiga leva à formação progressiva 
​de anticorpos pela mão, o que atenuará a 
​infecção ao conceito, produzindo lesões 
​mais tardias na criança
​Achados clínicos
​Irritabilidade
​Incapacidade de aumentar de peso ou 
​incapacidade de progredir
​Secreção com sangue pelo nariz
​Erupção precoce
​Caracterizar os testes neonatais 
​(pezinho, orelhinha, coraçãozinho 
​e olhinho)
​Teste do pezinho
​Responsável por indentificar precocemente 
​doenças metabólicas, genéticas, enzimáticas 
​e endocrinológicas
​A maioria dessas doenças podem ser 
​tratadas com sucesso antes mesmo de 
​manifestar os primeiros sintomas
​Detecta
​Hiperplasia adrenal congênita
​Fenilcetonúria
​Hipotireoidismo congênito
​Doença falciforme e outras 
​hemoglobinopatias
​Deficiência de biotinidase
​Fibrose cística
​Deve ser realizado entre o 3° e 5° dia de vida
​Nesse período já ocorreu uma ingestão 
​adequada de proteínas
​Amostras com menos de 48h não 
​conseguem detectar a fenilcetanúria
​Fatores interferentes
​Quantidade de sangue​Deve preencher todo o círculo
​Cor do sangue​Marrom-avermelhado
​Estado do papel filtro
​Idade da criança​O teste pode ser feito até28 dias após o ​nascimento em condições especiais
​Condições maternas
​Doenças coexistentes
​Transfusão sanguínea
​Uso de medicamentos
​Esteróides
​Corticoide
​Uso radioativo
​Teste da orelhinha
​Responsável por indicar problemas auditivos 
​nos RN
​É realizado através do exame de emissões 
​otoacústicas evocadas
​Consiste na produção de um estímulo sonoro 
​e na captação do seu retorno por meio de 
​uma delicada sonda introduzida na orelha do 
​RN
​É realizado ainda no hospital, com o RN 
​dormindo, entre 24 e 48h de vida
​Teste do coraçãozinho
​Também chamado como oximetria de pulso
​É capaz de detectar precocemente a 
​hipoxemia que caracteriza as cardiopatias 
​críticas
​É realizado ainda no hospital, entre 24 e 48h 
​de vida
​A saturação do oxigênio deve ser medida no 
​membro superior direito e em um dos 
​membros inferiores do bebê
​A saturação deve ser observada entre 1 e 3 
​minutos
​A saturação periférica normal deverá ser 
​igual ou maior do que 95% em ambas as 
​medidas datas e a diferença menor que 3% 
​entre elas
​Se isso não acontecer, o teste deve ser 
​repetido em 1h 
​Limitações​Esse teste apresenta sensibilidade de 75% e ​especificidade de 99%
​Sendo assim, algumas cardiopatias críticas 
​podem não ser detectadas através dele
​Teste do olhinho
​Responsável por detectar qualquer alteração 
​que possa causar obstrução no eixo visual e 
​uma possível cegueira
​Consiste na identificação de um reflexo 
​vermelho, que aparece quando um feixe de 
​luz ilumina o olho do bebê
​Para que esse reflexo seja visto, é 
​necessário que o eixo óptico esteja livre, ou 
​seja, não tem nenhum obstáculo ao 
​desenvolvimento da sua visão
​Deve ser realizado, preferencialmente, entre 
​a 4° e 6° semana de vida
​Deve ser feito regularmente até o 5° ano de 
​vida
​Detecta
​Catarata congênita
​Glaucoma
​Estrabismo
​Retinoblastoma
​Elucidar o Método Canguru e o 
​alojamento
​É um modelo de assistência ao recém-
​nascido prematuro internado na UTIN, 
​voltado para o cuidado humanizado que 
​reúne estratégias de intervenção 
​biopsicossocial
​É dividido em 3 etapas
​1° etapa
​É iniciada no pré-natal na gestação de alto 
​risco e/ou iniciada na internação do RN 
​prematuro na UTIN
​Os pais devem receber todas as informações 
​sobre as condições de saúde do seu filho
​Os pais devem ser encorajados a tocar no 
​bebê
​2° etapa
​O bebê permanece de maneira contínua com 
​seus pais ou de outros familiares
​A posição canguru deve ser realizada o 
​maior tempo possível
​3° etapa
​É a etapa em que o bebê vai pra casa
​É acompanhado, juntamente com sua 
​família, no ambulatório e/ou em casa até 
​atingir o peso de 2500g
​Transição entre a 2° e 3° etapas
​Os responsáveis devem estar seguros, 
​motivados, orientados e conscientes dos 
​cuidados necessários para o bebê em casa
​A família deve assumir o compromisso de 
​realizar a posição canguru pelo maior tempo 
​possível
​O peso mínimo é de 1600g
​O acompanhamento ambulatorial deve ser 
​assegurado
​O ganho de peso deve estar adequado 3 
​dias antes da alta
​O bebê deve estar em amamentação 
​exclusiva no seio materno ou devidamente 
​suplementado
​A primeira consulta deve ser realizada em 
​até 48h, e as demais no mínimo 1 vez por 
​semana
​O atendimento na unidade hospitalar de 
​origem deve ser garantido até a alta da 3° 
​etapa
​Benefícios
​Favorece o vínculo com o RN
​Diminui o tempo de separação mãe-filho
​Estimula o aleitamento materno
​Estudos realizados em hospitais que 
​praticam o Método Canguru demonstraram 
​que o volume de leite diário é maior nas 
​mães que realizam o contato pele a pele 
​com seu bebê
​Favorece um melhor desenvolvimento 
​neurocomportamental e psico-afetivo do RN 
​de baixo peso
​Favorece a estimulação sensorial adequada 
​do RN
​Reduz o estresse e a dor do RN de baixo 
​peso
​Proporciona um melhor relacionamento da 
​família com a equipe de saúde
​Possibilita maior competência e confiança 
​dos pais no cuidado com seu filho

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