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RX de Tórax - Princípios do RX · Gerador de raios X produz um feixe de radiação. Essas partículas saem pela abertura do equipamento e são irradiadas até atingirem a parte do corpo que será examinada. Em seguida, a radiação atravessa o corpo do paciente, e uma parte dela é absorvida pelas estruturas anatômicas. · Equipamento que libera uma radiação na qual sensibiliza um tipo filme, apresentando uma imagem preta ou branca, dependendo da densidade da estrutura que se encontra entre a ampola e o filme. · Estrutura sólida: o filme irá sensibilizar menos tendo uma imagem clara (Ex.Ossos) · Estrutura com líquido: o filme será pouco sensibilizado (Ex. Coração) · Estrutura aerada: o filme será mais sensibilizado tendo uma imagem escura (Ex. Bolha gástrica) Imagem Radiológica Se ocorre algum processo patológico no pulmão existem duas definições de imagem: · Hipodensa ou Hipertransparência - Ex: Enfisema (onde a irradiação passa com facilidade devido a região aerada) · Hiperdensa ou Hipotransparente - Ex: Pneumonia (onde a irradiação passa com dificuldade devido a região condensada.) Obs. O raio-X normal de Tórax não é hipodenso nem hiperdenso ou seja sua densidade é normal. QUALIDADE DO RX DE TÓRAX 1- DENSIDADE: Densidade radiográfica pode ser descrita como o grau de enegrecimento da radiografia processada. 2- CONTRASTE: O contraste radiográfico é definido como as diferenças de densidades na imagem radiográfica. (A função do contraste é tornar mais visíveis os detalhes anatômicos de uma radiografia) 3- DETALHE: O detalhe pode ser definido como a nitidez de estruturas numa radiografia. Esta nitidez de detalhes é demonstrada pela clareza na visualização de estruturas delicadas e bordas dos tecidos. A ausência de detalhe numa imagem radiográfica é conhecida como borramento ou ausência de nitidez. 4- DISTORÇÃO: É definida como a representação errada do tamanho ou do formato da região do corpo radiografada. Penetração: - Pouco penetrado: denso. Pode confundir com infiltrado. - Muito penetrado: ar. Quando vemos a coluna inteira (além de T2). - O Rx deve ser feito em inspiração, a fim de que a maior quantidade de ar nos pulmões permita melhor contraste, contar de 7 a 8 espaços intercostais. POSIÇÃO • Em posição simétrica : clavículas alinhadas, Mãos na cintura: para retirar as escapulas do campo pulmonar e paciente em posição ortostática, a não ser que a situação impossibilite o posicionamento SEQÜÊNCIA PARA ANÁLISE DO RX 1o) Partes moles : As partes moles que se projetam sobre os pulmões são: A) sombra do esternocleidomastóideo B) sombra satélite da clavícula C) músculo peitoral D) mama E) mamilo Obs.: Observar presença de enfisema subcutâneo 2o) Partes ósseas: A) coluna vertebral (T2) B) costelas ( 8o a 9o espaços-posteriores; 7o espaço-posterior) C) manúbrio D) clavículas E) escápula F) presença de fraturas G) “pinçamento” dos arcos costais (atelectasia) H) “alargamento” dos arcos costais (DPOC) 3o) Parênquima Pulmonar: 4o) Área cardíaca: A) Ângulos ou Seios cardiofrênicos B) Aorta C) Área de mediastino e hilo TIPOS DE RX TÓRAX PA= Póstero-anterior AP= Antero-posterior Perfil Alterações RX de Tórax Derrame Pleural: presença de líquido na cavidade pleural Imagem radiológica: hiperdensidade na região costo-frênica e/ou cardio-frenica. * Linha de Demoiselle (em grandes volumes ocorre desvio de linha média). * Posição Laurell Pneumotórax: Presença de ar na cavidade pleural. Imagem radiológica: imagem hipodensa no parênquima pulmonar sem o registro de trama brônquica. Condensações pulmonares: área de enchimento alveolar (Ex: pneumonia) Imagem radiológica: Hiperdensidade localizada no lobo pulmonar acometido. Atelectasias: colapso alveolar Imagem radiológica: hiperdensidade na área atelectasiada. Desvio da linha média para o mesmo lado. Elevação da hemicúpula. ‘Pinçamento’ dos arcos costais
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