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Apostila Doenças Bacterianas e Viróticas
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@MPAU LA . V ET ba cterianas virótica s E SOU A AUTORA DESSA APOSTILA E FICO MUITO FELIZ QUE VOCÊ A ESCOLHEU PARA AJUDAR EM SEUS ESTUDOS! O CONTEÚDO DESSA APOSTILA FOI OBTIDO ATRAVÉS DE ANOTAÇÕES DURANTE AS MINHAS AULAS EM FUNÇÃO DE ME AJUDAR A ESTUDAR PARA AS PROVAS ESTOU A DISPONIBILIZANDO GRATUITAMENTE POIS ACREDITO QUE CONHECIMENTO BOM É AQUELE COMPARTILHADO! Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base ministrado em aula Doenças Infecciosas Manejo: vacinação, nutrição, melhoramento genético Ambiente: pastejo rotacionado, desinfecção. Agentes: carrapaticidas, desinfecção. Definitivos: fase de maturidade, reprodução sexuada, por exemplo os gatos são hospedeiros definitivos de Toxoplasma gondii Intermediário: fase imatura, reprodução assexuada, por exemplo os caramujos são hospedeiros intermediários da Fasciola hepatica Paratênicos: somente transporte Acidentais: não fariam parte em condições naturais do agente, não é e,imidado, por exemplo a larva migrans em humanos Pode ser pelas fezes e urina, ambas contaminam a água e alimentos, secreções (aglomerações), tecidos (restos placentários), leite, carne e sangue. Mucosa do trato respiratório: mucosa do trato digestivo, mucosa do trato genito-uirnário, pele. Vetores mecânicos e biológicos Contágio: contato entre a via de eliminação e a de infecção Via horizontal Direta: contato próximo agente - hospedeiro Indireta: objetos inanimados ou vetores (mecânicos ou biológicos) Vertical Transplacentária Aleitamento Período pré-patogênico: duração variável, sem alterações patológicas, pode haver multiplicação, o animal pode debelar a infecção ou se tronar assintomático Período de incubação: período entre da infecção às primeiras manifestações clínicas, é interessante haver quarentena nesse estágio. Período pré-patente: da infecção à eliminação do agente em secreções ou excreções. Período de transmissibilidade: tempo durante o qual o agente é eliminado. Fase subclínica: substância de sinais clínicos, porém com processos patológicos Período prodrômico: manifestações inespecíficas, exposição em risco maior Fase clínica: manifestações clínicas. Fase crônica: clínica ou subclínica, de longa duração Portadores: infecções inaparentes ou subclínicas, que liberam agente infeccioso de forma contínua ou intermitente, pode causar surtos Infecções latentes: permanecia das infecções sem multiplicação. Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base ministrado em aula Herpesvírus É um vírus RNA de fita simples linear e envelopado, tem distribuição mundial e todos os mamíferos podem ser infectados. Possui subfamílias, Alphaherpesvirinae, Betaherpesvirinae e Gamaherpesvirinae, são vírus de DNA, fita dupla e envelopados, amplamente distribuídos, são sensíveis a álcoois, detergentes e substâncias que possuem pH <3 ou >11 quando em contato por 10 minutos, perdem infectividade quando contato com o etanol 70% por 5 minutos. Possui um alto nível de adaptação no hospedeiro. A infecção pode ser inaparente ou latente (normalmente os vírus ficam latentes em células neurais do hospedeiro, ele não replica e animal não transmite e não replica), existem situações em caso de estresse que ocorre a recrudescência (animais começam a apresentar sintomas), existem hospedeiros acidentais. Em uma fase inicial o animal não consegue produzir anticorpos. Se ocorre infecção respiratório o vírus tende a ficar em neurônios sensoriais do gânglio trigêmeo com o DNA viral, se houve infecção genital ele fica em gânglios sacrais, sempre próximo a entrada de onde houve a entrada do vírus. A capacidade de se manter nos hospedeiros é um destaque, os que recuperam ficam com infecção latente É do tipo Alphaherpesvirinae, pode causar doença respiratório, genital e aborto, possui subtipos BoHV-1.1, BoHV-1.2 A (maior prevalência no Brasil) e BoHV-1.2 B (menor prevalência). Não existe diferença sorológica entre eles, atividade sorológica cruzada. A rinotraqueite infecciosa bovina pode estar associada ao BoHV-1.1, BoHV-1.2 A e BoHV-1.2 B, vulvovaginite postular/ balanopostite postular infecciosa associada com BoHV-1.2 A e BoHV-1.2 B e abortos e infecção generalizada em neonatos associada com BoHV-1.1, BoHV-1.2. pode ser por contato direto ou indireto, por secreções respiratórias, oculares, genitais, pode estar presente no sêmen ou leite. Na fase aguda há uma grande eliminação do vírus no ambiente (média de 15 dias) e depois vão para a fase latente, quando ele reativa já elimina uma quantidade menor e por um período menor (de 2 a 7 dias). Eventos associados: transporte, desmame, descorne, parto, carência nutricional grave, excesso de trabalho, agentes imunossupressores. Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base ministrado em aula o vírus penetra na mucosa nasofaringea ou genital, ocorre replicação primária nas células epiteliais locais, ocorre a lise celular e aparece os primeiros sinais clínicos (congestão local, secreções, lesões vesiculares ou erosivas, altos títulos virais), ocorre a invasão de terminações nervosas e caminham pelo axônio até os corpos neurais nos gânglios regionais, a partir do momentos que eles invadem as terminações neurais ele passa para a infecção latente, se reativa ele volta para as mucosas (algumas evidencias sugerem possível viremia após infecção primária). pode ser subclínica, leve ou grave, a morbidade pode chegar até 100% e mortalidade baixa (< de 5%), os animais tem imunossupressão (comprometimento da função dos macrófagos e linfócitos), febre, depressão, anorexia, conjuntivite (uni ou bilateral), dispneia, taquipneia, tosse, descarga nasal (serosa a mucopurulenta), obstrução do trato respiratório superior, respiração pela boca, hiperemia, lesões vesiculares a erosivas na mucosa nasal, pode afetar a produção de leite e qualidade do sêmen.. em geral o curso é rápido, a recuperação ocorre em 10 dias, mas se há infecções secundarias ocorre progressão da doença. Surtos ocorre mais em animais jovens, em especial aqueles em situação de estresse e aglomeração. Existe uma gama de agentes que fazem parte do complexo respiratório de bovinos, incluindo o herpesvírus. Amostras de fêmeas gestantes soronegativas, pode ocorrer aborto do 5° ao 8° mês de gestação na fase aguda a gente tenta detectar o vírus, antígeno ou DNA viral, feito através de: Swab nasal, ocular, vaginal ou do prepúcio (nas áreas com lesão), através de tecidos (post-mortem), nos fetos, e as amostras são refrigeradas (congelar inativa o vírus). Imunofluorescência. Cultivos celulares, através de suspensões de tecidos ou secreções, caso dê positivo é preciso confirmar por IFA ou imunoperoxidase. PCR (identificação maior com os animais na fase latente). Teste sorológico: o teste isolado não é utilizado (pode dar falso positivo), é necessário fazer duas coletas (primeira durante a fase aguda e outra de 3-4 Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base ministrado em aula semanas depois), se houve o aumento de 4 vezes podemos confirmar a doença ativa. Quando tem fêmeas que estão na fase reprodutiva, antes da gestação coletamos o soro dela e congelamos, se durante a gestação ela desenvolver alterações sugestivas de alterações infecciosas do herpesvírus, coletamos uma nova amostra e mandamos as duas para fazer comparação.