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Presença excessiva de colesterol e triglicérides no sangue, podendo levar a doença vascular aterosclerótica, pancreatite e cálculos biliares. Os lipídios podem vir da dieta (exógenos) ou da síntese celular (endógenos). Eles são representados por colesterol, triglicerídeos e fosfolipídios. O colesterol pode ser livre (solúvel) ou esterificado (não solúvel e principal componente da placa ateromatosa). CARDIOLOGIA DislipidemiaDislipidemia INTRODUÇÃO @ S T U D Y P E D I A T R I A Uma pequena parte que sobra pode penetrar no espaço subendotelial para formar as placas ateromatosas ↪ Lipoproteína de densidade alta (HDL): retira colesterol dos tecidos periféricos e os conduz até o fígado. Conhecida como “bom" colesterol. A aterosclerose é uma a doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão endotelial. Acomete principalmente a camada íntima de artérias de médio e grande calibre. No geral, as lesões iniciais, denominadas estrias gordurosas, formadas ainda na infância, caracterizadas por acúmulo de colesterol em macrófagos. A formação da placa aterosclerótica inicia-se com agressão ao endotélio vascular por diversos fatores, como dislipidemia, HAS ou tabagismo. Devido a esta disfunção endotelial ↑ a permeabilidade às lipoproteínas plasmáticas. De onde vêm e quem são os lipídios? TIPOS ↪ Quilomícron (QM): maiores lipoproteínas. Rica em TG, transporta-os do intestino até a circulação; Não participam da aterosclerose, pois é uma molécula grande. Quando está aumentada pode ser causa de pancreatite. ↪ Lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL): rica em TG, transporta-os do fígado à circulação; ↪ Lipoproteína de densidade intermediária (IDL): produto resultante da remoção de TG doVLDL. Possui tanto triglicerídeos quanto colesterol; ↪ Lipoproteína de densidade baixa (LDL): produto resultante do IDL, rica em colesterol. Conhecida como “mau" colesterol; A maior parte do LDL é removida da circulação pelo fígado. DEFINIÇÃO DISLIPIDEMIA Quais lipídeos são importantes? Ácidos graxos, Triglicérides (TG), fosfolípides e Colesterol. O Col tem função na síntese de ácidos biliares e de hormônios esteroides. HDL > 60 mg/dL lDL < 130 mg/dL Transporte reverso do colesterol: como o excesso de colesterol não é metabolizado nas céls, ele precisa retornar e ser eliminado de alguma forma ⇨ o HDL (medida por ele) retira todo esse colesterol em excesso da periferia, leva para o fígado metabolizar e excretar pela bile OU, no meio do caminho, pode dar colesterol para o VLDL e ILDL para que estes levem o colesterol ate o fígado, e receber em troca TAG destes. LDL elevado está associado ao IAM, AVE e morte CV. Quanto↓ o LDL, menor a chance do paciente apresentar DAC. LDL, HDL, VLDL: são moléculas de lipídio + proteína. Essas lipoproteínas transportam o colesterol (lipídios) para as artérias. *LDL e IDL: é aterogênico e HDL: pode “neutralizar” a aterogênese. Conceitos Básicos DAC = doença arterial coronariana DCV = doença cardiovascular (DAC, AVC, etc) Prevenção primária = ↓ eventos CV em indivíduo sem DCV conhecida. Prevenção secundária = ↓ eventos em indivíduo com DCV conhecida. CLASSIFICAÇÕES Primária Secundária 1. 2. Sinal quase patognomônico: exantema palmar Dor abdominal e pancreatite recorrente Xantomas eruptivos (lesoes cutaneas tipicas do aumento do TG) Lipemia retinalis (fundo de olho com vasos brancos, leitosos, como se fosse gordura) ⇨ tipico da hiperquilomicronemia familiar DISLIPIDEMIA PRIMÁRIA ➔Distúrbio genético (a pessoa nasce com uma mutação que leva ao acumulo de lipídeos) ➔ ↑LDL/colesterol ou ↓HDL ❖ Aumento dos TGs predominantemente Hipertrigliciridemia familiar ↪ Mais frequente Fígado produz muito VLDL, rico em TG ⇨ TG no sangue aumenta TG > 500, podendo estar > 1000 ⇨ risco de pancreatite Aumento de colesterol também ⇨ maior risco cardiovascular Hiperquilomicronemia familiar ↪ Raro Deficiência da lipase lipoproteica, que quebra o TG em ácido graxo + glicerol TG muito elevados @ S T U D Y P E D I A T R I A Xantoma tendinoso é quase patognomonico Suspeitar: CT 310 mg/dL e/ou LDL 190 mg/dL ❖ Aumento do LDL (colesterol) predominantemente Hiperlipidemia familiar combinada (HFC) Hiperlipidemia primária + comum na população Se retirar o tto medicamentoso, mesmo com dieta e atividade física, aumenta o LDL-colesterol, aumentando risco CV Hipercolesterolemia poligênica Apenas LDL elevado, geralmente Colesterol entre 300 e 350 Risco elevado de doença CV Hipercolesterolemia familiar Doença hereditária autossoômica dominante Defeito no receptor do LDL (não se liga no fígado, para ser excretado) ⇨ acumula no sangue Hepatoesplenomegalia Quase patognomonico: amigdala aumentada e alaranjada ❖ Relacionadas ao HDL HDL defeituoso, se acumulando nas céls Doença de Tangier Sempre cai em prova de residência, apesar de rara Hipotireoidismo Síndrome nefrótica Doenças biliares Colestase Tiazídicos Diabetes mellitus Obesidade Álcool Estrogenios orais Glicocorticoides Betabloqueadores Imunossupressores DISLIPIDEMIA SECUNDÁRIA ➔ Medicamentosa (corticoide) ➔ Estilo de vida inadequado, condições mórbidas ➔ Doença (obesidade, p. ex) - as principais são alcoolismo (↑HDL), diabetes (↑TG, ↓HDL) ➔ Podem exacerbar dislipidemia primaria ja existente Aumento do colesterol - ↑ LDL Aumento dos TG Hipercolesterolemia ISOLADA = LDL maior ou igual 160 mg/dL, elevado isoladamente Hipertrigliceridemia ISOLADA = TG maior ou igual 150 mg/dL ou maior ou igual 175 mg/dL (jejum), elevado isoladamente Hiperlipidemia mista = aumento do LDL-c ≥ 160 mg/dL e dos TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL (jejum) CLASSIFICAÇÃO BIOQUÍMICA FORMULA DE FRIEDEWALD: LDL: CT - HDL - TG 5 *Essa fórmula não é aplicável se TG ≥ 400 mg/dL *TG > 440 solicitar dosagem com jejum QUADRO CLÍNICO Maioria das vezes é assintomática, mesmo com os lipídeos alterados por anos Dislipidemias primarias geralmente, mais graves, com valores mais altos de colesteral: Xantomas eruptivos, tuberosos ou tendinosos Xantelasma (pálpebras) Lipemia retinalis Arco corneano prematuro Doença arterial isquêmica precoce @ S T U D Y P E D I A T R I A ESCORE DE RISCO GLOBAL (ERG) Xantelasma e Arco corneano < 45 anos Xantoma Tendinoso Antioxidante; Anti inflamatório; Vasodilatador; Estabilizador da placa de ateroma; Anticoagulante; Redução do HDL Funções: (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) Qual o risco do paciente? HDL baixo RISCO MUITO ALTO coronária (IAM, AVE) cerebrovascular vascular periférica Aterosclerose significativa (obstrução ≥ 50%) ❖ Aterosclerose subclínica (exames que o paciente já fez na vida - abaixo, então é alto risco) ➩ Placas ateroscleróticas na angioTC coronárias ➩ USG de carótidas com presença de placa ➩ Escore de cálcio > 100 U Agastston ➩ Índice tornozelo braquial (ITB) < 0,9 ➩ Presença de DM 1 ou 2, e com LDL entre 70 e 189 mg/dL RISCO ALTO LDL ≥ 190 mg/dL DRC - Clcl (clereance) < 60mL/min Aneurisma de aorta abdominal Pacientes em prevenção primária (caso ele ja teve IAM, AVE já é considerado) ERG > 20% (homens) ou >10% (mulheres) Condições agravantes de risco: Ele estima o risco de IAM, AVE, insuficiência vascular periférica ou insuficiência cardíaca em 10 anos. Variáveis: idade, HDL, colesterol total, PA não tratada, PAS tratada, fumo e diabetes Idade ≥ 48 anos nos homens e ≥ 54 anos nas mulheres Diagnóstico do DM > 10 anos História familiar de DCV prematura (< 55 anos para mulheres e < 65 anos para homens) Tabagismo - HAS - SM Presença de albuminúria > 30 mg/g e/ou retinopatia TFG < 60 mL/min; USG de carótidas com placa > 1,5 mm ITB < 0,9 Escore de cálcio coronário > 10 unidades Agatston Presença de placas ateroscleróticas na angioTc de coronárias LDL entre 70 e 189 mg/dL, com ERG homens > 20% e > 10% mulheres DIABÉTICOS - ALTO RISCO O aumento da resistência à insulina está relacionadoao aumento de triglicerídeos, diminuição da HDL-C e aumenta da produção das LDL pequenas. Estratificadores de risco (ER): Doença aterosclerótica subclínica (DASC): RISCO INTERMEDIÁRIO Homens com escore de risco global de 5 a 20% Mulheres com escore de risco global de 5 a 10% Pacientes com DM, SEM ER e DASC RISCO BAIXO Homens com escore de risco global < 5% Mulheres com escore de risco global < 5% IMPORTANTE ER em pacientes em uso de estatinas: a Diretriz Brasileira propõe a utilização de um fator de correção para o Colesterol Total (CT) no cálculo do ERG em pacientes sob terapia hipolipemiante. Assim, em pacientes em uso de estatina, deve-se multiplicar o CT por 1,43, que tomam por base uma redução média de 30% do CT com estatinas. Meta Primária: ↓ do colesterol LDL Meta secundária: ↓ do colesterol não HDL Jejum de 8 a 12 hora Dosagem de triglicerídeos, colesterol total, HDL- colesterol e LDL-colesterol PCR-us (ultrassensível) marcador de risco cardiovascular. Não solicitar de rotina, risco intermediário para reclassificar @ S T U D Y P E D I A T R I A Os valores de referência para colesterol total e HDL-c são idênticos com e sem jejum. Para os triglicérides, são diferentes no estado com e sem jejum. Os valores de alvo terapêutico de LDL-c e não HDL-c (meta 30mg/dl acima do LDL) passam a ser categorizados de acordo com a estimativa de risco. #pegadinha Objetivo: reduzir eventos cardiovasculares Meta: reduzir LDL e não HDL AVALIAÇÃO LABORATORIAL Pacientes sem risco (sem história familiar de dislipidemia primária, pessoas saudáveis): a partir dos 20 anos, a cada 5 anos, tem que dosar o perfil lipídico Paciente de alto risco (DM) ⇨ dosar o perfil lipídico 1 vez por ano Screening (rastreio): DIAGNÓSTICO Devem ser solicitados de rotina: colesterol total, triglicerídeos e HDL-colesterol. O LDL-colesterol pode ser medido diretamente ou, como na maioria dos casos, calculado a partir da equação de Friedewald. ➥ Quem deve fazer o exame? De acordo com as Diretrizes das Sociedades de Cardiologia, todo paciente acima de 20 anos deve ter dosado seu perfil lipídico. Na ausência de alterações, ele deve ser repetido em 5 anos. A Diretriz Brasileira, por sua vez, recomenda o rastreamento em todos os indivíduos acima dos 10 anos de idade e a partir dos 2 anos de idade nas seguintes situações: ↪ Histórico familiar de colesterol elevado e/ou de DAC prematura (homens < 55 anos ou mulheres < 65anos); ↪ Se a criança apresentar xantomas, arco corneano, fatores de risco (HAS, DM, fumo ou obesidade) ou doença aterosclerótica. Pela USPSTF (US Preventive Services Task Force– referência para a disciplina) o rastreamento de dislipidemias tem maior respaldo a partir dos 35 anos no homem e 45 anos na mulher com fatores de risco. ➥Que cuidados devem ser tomados para evitar resultados equivocados do lipidograma? O perfil lipídico completo pode ser coletado sem jejum, mantendo-se o estado metabólico estável e dieta habitual. Pois os valores de colesterol total, HDL-c, não HDL, LDL não sofrem influência do estado alimentar. Se a concentração de triglicerídeos estiver elevada (> 440mg/dl) sem jejum, deve ser feita nova avaliação com jejum de 12h. PREVENÇÃO Obesidade Sedentarismo Alimentos com elevado nível de gordura saturada Controle de consumo de álcool (álcool altera o metabolismo dos TG). A via de metabolização do álcool: álcool desidrogenase, ela aumenta a produção de acetil-CoA (síntese de ácidos graxos no fígado -> TG e VLDL). Consumo de frituras Cessação de tabagismo Consumo excessivo de sal Evitar: @ S T U D Y P E D I A T R I A ❖ Tratamento não farmacológico: Dieta com baixa ingesta de gordura e atividade física para TODOS, independente da classificação de risco. Reduzem mortalidade por todas as causas, eventos isquêmicos coronários, necessidade de revascularização e de AVE Primeira opção na prevenção primária e secundária da doença aterosclerótica REDUZ o LDL e TG. - Aumenta o HDL (5-10%) - Mecanismo de ação: Inibidor da HMG - CoA redutase = A inibição desta enzima diminui o conteúdo intracelular de colesterol, levando ao aumento do número de receptores de LDL nos hepatócitos. → Muito alto risco e alto risco - estatinas de alta potências - Tomar a noite? Pois a produção endógena de colesterol é maior no período noturno - Contraindicado: gestantes - Efeitos colaterais: Queixas musculares são as mais comuns: cãibras, mialgia, com ou sem elevação da CPK, até rabdomiólise. Vai começar estatina? ele pode ser hepatotóxicos. Coletar CPK, TGO e TGP no início do tratamento São raros no tratamento com estatinas (miotoxicidade, hepatotoxicidade, dor abdominal, insônia, miopatia). *OBS: A mialgia por estatinas é mais provável quando bilateral, envolve musculatura proximal, tem seu início dentro de semanas a meses após início da medicação e melhora com a sua descontinuação. *OBS: A medicação só deve ter a dose reduzida ou trocada por outra estatina menos potente quando houver elevação acima de três vezes o valor de referência. #cainaprova RISCO MUITO ALTO e ALTO RISCO INTERMEDIÁRIO Atorvastatina 40 - 80 mg Sinvastatina 20 - 40 mg Rosuvastatina 20 - 40 mg Atorvastatina 10 - 20 mg Sinvastatina 40 mg + Ezetimiba 10 mg Rosuvastatina 5 - 10 mg TRATAMENTO Risco muito alto Risco alto Risco inermediário Risco baixo ❖ Metas para o tratamento farmacológico A redução do LDL varia de acordo com a classificação de risco CV: - Não usa estatinas: reduzir LDL ≥ 50% (200 ⇨ 100) - Usa estatinas: reduzir LDL < 50mg/dl - Não usa estatinas: reduzir LDL ≥ 50% (170 ⇨ <85) - Usa estatinas: reduzir LDL < 70mg/dl (170 ⇨ <70) - Não usa estatinas: reduzir LDL 30 a 50% - Usa estatinas: reduzir LDL<100mg/dl (160 ⇨ 100) - Nao usa estatinas: reduzir LDL < 30% - Usa estatinas: reduzir LDL<130mg/dl ESTATINAS INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA Aumentam a concentração da estatina Reduzem a concentração da estatina Amiodarona - Azitromicina Barbitúrico - carbamazepina Verapamil - Varfarina Fenitoína - Rifampicina Fluconazol - Fluoxetina *Contraindicação: Inibidores da protease - não usar sinvastatina @ S T U D Y P E D I A T R I A Inibe a absorção de colesterol na borda em escova do intestino delgado (receptores NPC1-L1), ou seja, paciente absorve menos colesterol e com isso menos colesterol na corrente sanguínea. A ezetimiba associada à estatina reduziu eventos cardiovasculares em pacientes com estenose aórtica degenerativa e doença renal crônica. Ezetimiba isolada constitui opção terapêutica em pacientes que apresentam intolerância às estatinas. Mecanismo de ação: inibe a absorção do colesterol. Efeitos: redução do LDL ( 15-20%) e triglicerídeos (10%). Pode elevar HDL (3%). Recomendado: - Pacientes de risco alto e muito alto que não atingem a meta de LDL com estatinas - Reduz eventos em pacientes pós-SCA (síndrome coronariana aguda) Reações adversas: reações de hipersensibilidade, hepatite, dor abdominal, lombalgia, artralgia. Redução de triglicerídeos (20-90%), elevação do HDL (10-20%), porém não reduz eventos CV. Efeito variável sobre LDL, geralmente levando à sua redução (10-15%). Aumenta HDL de 7a 11%, Efeitos: Mecanismo de ação: estimulam o PPAR-alfa, receptor alfa ativado de proliferação dos peroxissomos. Esse estímulo leva à ativação da LPL (Lipoproteína Lipase, ver anteriormente) responsável pela hidrólise intravascular dos triglicerídeos. Indicação: Pacientes com triglicérides elevados > 500 mg/dL Recomendado: Diabéticos com TG > 200 mg/dL e HDL < 35 mg/dL, quando a MEV falhou. Reações adversas: infrequente a ocorrência deefeitos colaterais graves; Mas podem ocorrer: reação gastrointestinais, litíase biliar (clofibrato), potencializa efeito de anticoagulantes, diminuição da libido. Está contraindicado na insuficiência renal ou hepática e na colangite biliar primária. EZETIMIBA ÁCIDO NICOTÍNICO FIBRATOS (genfibrozil, benzafibrato, ciprofibrato) RESINAS DE TROCA Efeitos: redução do LDL (15-30%), elevação do HDL (3-5%). Pode elevar triglicerídeos. Mecanismo de ação: reduzem a absorção intestinal de sais biliares e, consequentemente, de colesterol e TG plasmático. Indicação: adjuvante às estatinas no tratamento da hipercolesterolemia grave, crianças e mulher em fase reprodutiva e pode ser utilizado na gestação e lactação. Reações adversas: sintomas gastrointestinais (que dificultam aderência do paciente), obstruçãointestinal, acidose metabólica hiperclorêmica e redução na absorção de outras drogas (medicamentosdevem ser administrados uma hora antes ou quatro horas depois). (colestiramina) Efeito: elevação do HDL (15-30%), redução de triglicerídeo (20-50%), redução de LDL (5-25%). Mecanismo de ação: vitamina do complexo B que reduz a ação da lipase tecidual, diminuindo a oferta deácidos graxos para a síntese hepática de triglicerídeos. Reações adversas: rubor facial, urticária, hepatotoxicidade, hiperglicemia, hiperuricemia e distúrbios gastrointestinais. INIBIDORES DA PCSK9 Efeitos: Reduz 60% do LDL (associado a estatina aumenta a %) + R eduz eventos CV elevados Mecanismo de ação: ela destrói a protease sintetizada pelo fígado, que degrada os receptores de LDL no hepatócito e acaba aumentando LDL na circulação. - Caro ($$) Prescrição: alirocumabe a cada 2 semanas, na dose de 75 mg ou 150 mg, enquanto o evolucumab com injeção de 140 mg, a cada 2 sem, ou 420 mg, 1x ao mês. Reações adversas: + comuns são no locais da injeção. (alirocumabe e evolocumabe)
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