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Semiologia Oftalmológica

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Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Oftalmologia - Introdução 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
 semiologia 
 
 
INTRODUÇÃO 
É importante que todos os anexos estão envolvidos nas quei-
xas e responsabilidades do oftalmologista. Supercílios, pál-
pebras, gordura orbitária, músculos extraoculares, nervos, 
vãos, olho e estrutura óssea da órbita. 
 
Miopia é que não ver bem de longe. Hipermetropia pode até 
ver bem de perto, mas com o esforço tem muita dor de ca-
beça e passa a ver mal. 
 
A cefaleia relacionada a oftalmologia é mais frequentemente 
na parte frontal. 
ANAMNESE 
 IDENTIFICAÇÃO 
 
 
 
✓ É importante saber a idade, pela acomodação visual 
etc. Depois dos 40 anos, tem um acometimento comum que 
é a presbiopia (síndrome do braço curto ou vista cansada). 
 
✓ O sexo é importante também, pela prevalência de 
algumas doenças no sexo feminino ou masculino. 
✓ Na menopausa as mulheres podem se queixar de 
olho seco, sensação de areia ou corpo estranho no olho etc. 
Isso devido a diminuição dos mecanismos de lubrificação em 
geral do corpo da mulher. 
✓ A manifestação do daltonismo é mais frequente em 
homens. Na população em geral, estima-se que as discroma-
topsias congênitas acometem 6-10% dos homens e 0,4-0,7% 
das mulheres. 
✓ É importante saber também a procedência dos pa-
ciente devido a doenças endêmicas em determinados locais. 
QUEIXA PRINCIPAL 
✓ Pergunta objetiva sobre o motivo da consulta. “O 
que você está sentindo nos olhos?”. 
✓ O paciente geralmente traz a queixa mais direta. 
Um olho vermelho, uma coceira, entre outros. 
HDA 
✓ Características da doença 
HISTÓRICO FAMILIAR E MÉDICO 
✓ O paciente que tem um dos pais com glaucoma tem 
5x mais chance de desenvolver a doença. O glaucoma não 
tem cura, mas tem controle. A causa mais frequente é o au-
mento da pressão intraocular, que é diferente da pressão ar-
terial. 
✓ O glaucoma é uma doença de fácil identificação, 
mas caso não identificada ela pode ser incapacitante. Pode 
levar a uma cegueira irreversível. O tratamento do glaucoma 
é com uma única gota de colírio, mas tem paciente que usa 
 
Oftalmológica 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Oftalmologia - Introdução 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
alguns diferentes. Tem também as válvulas que são intala-
das, mecanismos de drenagens (microestentes) e a cirurgia 
tradicional. 
✓ A diabetes afeta mais a microvascularização, e nos-
sas estruturas oculares são compostas de tecidos altamente 
diferenciados. A retina tem uma microvaslcularização impor-
tante. E outras estruturas também são irrigadas por micro-
vasos. A retinopatia diabética é controlável, e é muito co-
mum nos pacientes que tem diabetes 
✓ Quanto maior o tempo de evolução do diabetes 
mellitus (DM), maior o risco de RD, sendo encontrada em 
mais de 90% dos pacientes com DM tipo 1 e em 60% dos pa-
cientes com DM tipo 2, após 20 anos de doença sistêmica. 
✓ HAS também pode causar repercussões. Como a re-
tinopatia hipertensiva. O aumento da pressão sanguínea leva 
a dano microvascular, o que gera alterações da vasculatura 
retiniana2 
✓ A maior causa de cegueira no mundo é catarata. 
Mas é uma cegueira reversível com cirurgia. 
✓ A cegueira da diabetes é irreversível, e é a segunda 
maior causa de cegueira. 
✓ O uso de algumas drogas também pode diminuir a 
lubrificação ocular, como os antidepressivos. O colírio de 
corticoide pode causar glaucoma cortisônico. E o corticoide 
por via oral pode causar catarata. 
MAIORES QUEIXAS OFTALMOLÓGICAS 
✓ Baixa da acuidade visual (AV), dor, vermelhidão 
etc. 
✓ A vermelhidão é aquela queixa que o sintoma é 
contínuo, não quando aparece em certas ocasiões, como 
depois de ingerir bebida alcoólica, drogas etc. 
✓ Estrabismo agudo – quando a paciente acorda 
vendo duplo. O estrabismo é ajustado com cirurgia. A prin-
cipal causa de estrabismo é que o paciente precisa de ócu-
los desde a infância, não usa e ele fica fazendo um esforço 
para enxergar, daí os olhos perdem a sincronia dos movi-
mentos. 
✓ O estrabismo agudo é quando o paciente acorda 
com o olho torto. Ai ele vai ter diplopia. Pode ser pelo au-
mento da glicemia. Também pode ser por tumor, trauma, 
aneurisma, mas a principal causa é a diabetes. 
A visão vai se desenvolver em 80% até os 2 anos de idade e 
vai estar completa por volta dos 7 – 8 anos. 
 
✓ Torcicolo - pode formar estrabismo por uma altera-
ção no músculo reta lateral (puxa o olho em direção ao nariz 
– estrabismo convergente) ou medial (olho vira para fora – 
estrabismo divergente). Se tiver alteração no superior ou in-
ferior vai ter a mesma lógica. Se o acometimento for nos oblí-
quos, a criança pode achar uma posição com a cabeça late-
ralizada que vai conseguir fundir as imagens (estrabismo a 
pessoa tem diplopia), vai conseguir ver somente uma ima-
gem, já que no estrabismo existe a diplopia. 
✓ Posições do olhar: primária (para frente), secundá-
ria (movimentos em cruz, para cima, baixa, direita e es-
querda) e terciária (em X, as oblíquas) 
✓ Hemianopsia – o quiasma é a junção dos nervos óp-
ticos. A metade do lado nasal vai cruzar e a temporal vai ficar 
temporal. Quando o paciente tem uma alteração na hipófise, 
por exemplo, um adenoma. Se esse adenoma começa a tocar 
no quiasma, o paciente vai ter cefaleia e diminuição do 
campo visual. Se tiver hemianopsia temporal completa é pa-
tognomônico 
✓ Óculos que vão corrigir a miopia, vista cansada, hi-
permetropia etc. 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Oftalmologia - Introdução 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
MITOS E VERDADES 
 
OFTALMOLOGIA PEDIÁTRICA 
CATARATA CONGENITA 
✓ Catarata congênita deve ser operada o mais breve 
possível para evitar ambliopia 
✓ A visão vai se desenvolver em 80% até os 2 anos de 
idade e vai estar completa por volta dos 7 – 8 anos. O olho 
precisa ver formas para seu desenvolvimento visual. O ideal 
seria até 2 meses de idade. 
✓ Se a criança tem catarata congênita, ela não vai en-
xergar objetos e formas e daí a sua visão não se desenvolver 
adequadamente. 
✓ A lente principal do nosso olho é a córnea. A se-
gunda é o cristalino. E esses meios têm que estar transparen-
tes. 
✓ Leucocoria também pode ser retinoblastoma, per-
sistência de vítreo primário, retinopatia da prematuridade, 
entre outros. 
 
LACRIMEJAMENTO 
✓ Lacrimejamento em criança não é perigoso. 
✓ Nunca é normal. 
✓ A causa mais comum é a obstrução dos canalículos. 
Outra causa comum é o glaucoma congênito. 
✓ Conjuntivite, uveíte, glaucoma e corpos estranhos 
são outras causas. 
✓ No glaucoma congênito a criança vai ter um edema 
na córnea e outras alterações que fazem com que o paciente 
tenha lacrimejamento e fotofobia. A fotofobia + lacrimeja-
mento é importante pesquisar glaucoma congênito. Criança 
não consegue abrir os olhos pelo dia na rua enquanto passeia 
etc. 
CONJUNTIVITE 
✓ Pingando leite materno (não é muito rrecomen-
dado), água boricada ou qualquer colírio resolve. Tem que 
usar colírio certo, essas outras crenças não são recomenda-
das. 
✓ Nas 24 horas iniciais pode ser irritativa (nitrato de 
prata). 
✓ Após o segundo dia, é sério e pode levar à cegueira. 
 
ANIMAIS 
✓ Fezes de cães, gatos e aves podem causar uveítes, 
podendo levar à cegueira. 
✓ Mas é só ter cuidado com a higiene e tudo se resolveHEREDITARIEDADE E OUTROS 
✓ Não é regra geral que os filhos terão os mesmos 
quadros que os pais. O ideal é levar o filho para consultas 
periódicas. 
✓ A criança que enxerga melhor por um olho não vai 
causar nenhum esforço visual extra para o outro que en-
xerga. Pode usar à vontade. As alterações observadas, geral-
mente pelos pais. 
✓ Os óculos não viciam. A criança prefere usar óculos 
porque enxerga melhor com ele. 
✓ Nenhum esforço visual prejudica os olhos, portanto 
leia bastante, pois em um país com tantos analfabetos é me-
lhor usar óculos do que ter cegueira mental. O uso excessivo 
da visão de perto aumentou a prevalência de miopia. 
✓ A miopia tem uma “profilaxia” com lentes que aju-
dam em retardar o desenvolvimento da miopia. 
✓ Iluminação inadequada (pouca ou muita luz) pode 
causar cansaço, mas não causam danos à visão. As crianças 
precisam de pouco estímulo luminoso para conseguir ler ou 
enxergar bem. 
✓ Pobrezinha da criança que precisa mas não pode 
comprar óculos, ou os pais não a deixam usar por pura igno-
rância. 
✓ Daltonismo (discromatopsia) não tem cura. O nome 
científico é discro 
Saúde do Adulto e do Idoso 3 - Oftalmologia - Introdução 
Medicina – UFAL - Turma 82 - Maryelle Barros 
✓ Até os seis meses de 
idade a criança pode ficar es-
trábica às vezes, depois é pru-
dente levar ao oftalmologista. 
Se tiver em dúvida sobre o po-
sição dos olhos, pode iluminar 
os olhos e ver onde está o re-
flexo 
✓ Não é via de regra que quanto maior o grau do ócu-
los, pior a visão. Podemos ter paciente com grau alto e visão 
boa, e pacientes com grau baixo e visão ruim. 
✓ A grande maioria dos acidentes oculares ocorrem 
entre 5 a 14 anos de idade, principalmente em homens e em 
ambiente domésticos. 
✓ Pode ler com veículo em movimento. É mito dizer 
que vai causar descolamento de retina. 
✓ A facectomia (cirurgia da catarata) está indicada 
quando a baixa da visão afeta as tarefas cotidianas. A cata-
rata no adulto deve ser feita quando o paciente apresenta 
alguma alteração visual que cause desconforto. 
✓ Coçar os olhos é normal, mas tem que ser com 
calma e suave. Pode causar ceratocone e aumento da PIO. 
✓ Limão é ácido e pode irritar a córnea e a conjuntiva, 
além de arder muito. Pode usar quando tem uma alcalini-
dade no olho. O ideal é o ácido bórico. 
✓ Se tiver alguma queimadura no olho, cair alguma 
coisa, o tratamento ideal e imediato é lavar os olhos abun-
dantemente com soro fisiológico ou água corrente por 20 mi-
nutos no mínimo e procurar um oftalmologista. 
✓ A maioria das pessoas não sabe usar colírios. Ori-
ente corretamente seus pacientes, é importante. Somente 
uma gota de qualquer colírio é necessária.

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