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Aula 02 - Direito Constitucional para o Ministério Público do Estado - Estágio

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DIREITO CONSTITUCIONAL
ESPÉCIES NORMATIVAS
Distinção Clássica: Princípios x Normas: Primeiros meras diretrizes e segundo comandos normativos obrigatórios. 
Distinção Contemporânea: Ronald Dworkin e Robert Alexy
Norma Jurídica = Princípio x Regra. 
Definição de Princípio tradicional: CABM. Os princípios são as normas basilares, mandamentos nucleares, tendo um grau maior que das regras. 
Definição Moderna: Ronald Dworkin: I) Regras são normas que obedecer à lógica do “tudo ou nada”; II) Princípios são normas que trazem em si uma “exigência de justiça, de equidade ou alguma outra dimensão de moralidade”. III) Diretrizes Políticas: são objetivas para serem alcançados. 
ROBERT ALEXY: 
I) PRINCÍPIOS SÃO NORMAS QUE ORDENAM QUE ALGO SEJA REALIZADO NA MAIOR MEDIDA POSSÍVE, DENTRO DAS POSSIBILDIADES JURÍDICAS E FÁTICAS EXISTENTES. Podem ser aplicados mais ou menos. Ponderação de Princípios. SÃO MANDAMENTOS DE OTIMIZAÇÃO. LÓGICA DO MAIS OU MENOS. “PRIMA FACIE”. PESO RELATIVO. PONDERAÇÃO 
II) REGRAS SÃO NORMAS QUE SÃO SEMPRE SATISFEITAS OU NÃO SATISFEITAS. SÃO MANDATAMENTOS DEFINITIVOS (TEM QUE APLICADOS NA MEDIDA EXATA). LÓGICA DO TUDO OU NADA. SUBSUNÇÃO. 
DERROTABILIDADE (OU SEPERABILIDADE)
Conceito: consiste na não aplicação de regras válidas em razão das excepcionalidades do caso concreto, cujas peculiaridades não poderiam ser previstas pelo legislador. 
Ponderação: (Princípio da Justiça + Princípio que Justifica o Afastamento da Regra) x (Princípio da Segurança Jurídica + Princípio da Subjacente da Regra).
Hipóteses de afastamento de regras:
I) Situação excepcionais e imprevisíveis: Ex. Pandeia do COVID. 
II) Inconstitucionalidade em Concreto: a aplicação da norma no caso concreto traria uma inconstitucionalidade por causa de causar uma injustiça muito grande, mas sendo constitucional formalmente. 
III) Manifesta Injustiça no Caso concreto: O Direito extremamente injusto não é direito (formula de radbruch). 
CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS QUANTO À EFICÁCIA
Toda norma constitucional possui eficácia, ou seja, não existe norma na constituição sem eficácia. Todas possuem, ao menos, eficácia negativa, que é a possibilidade de invalidar normas infraconstitucionais posteriores que com ela não sejam compatíveis. 
Clássica - José Alfonso da Silva
Normas Constitucionais de Eficácia Plena: é aquela que tem uma aplicabilidade DIRETA (sem necessidade de intermediação), IMEDIATA (não depende de nenhuma condição para ser aplicada) E INTEGRAL (não admite restrição). 
	Exemplo: Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos. 
Normas de Eficácia Contida: (reduzida ou restringível) Possuem aplicação Direta, Imediata, mas possivelmente não integral, admitindo restrição. 
Exemplo: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.
Normas de Eficácia Limitada: aplicabilidade indireta e mediata. Não se aplicam de forma direta.
Exemplo: Greve por servidores públicos. 
	Por Princípio Institutivo: depende uma intermediação legislativa para estruturar órgãos, PJ ou instituições Comtemplados no texto constitucional. 
	Por Princípio Programático: é aquela que fixa diretriz de fins a serem perseguidos pelos poderes públicos. 
Maria Helena Diniz
Propõe praticamente a mesma classificação do José Alfonso da Silva, mas adiciona uma:
Normas de Eficácia Absoluta ou Supereficazes: eficácia plena, todavia, esta não pode ser restringida sequer por Emenda à Constituição. 
Adilinlo Lameingo Boulos
Normas de Eficácia Exaurível e de Eficácia Exaurida (ou esvaída): são aquelas que já foram aplicadas ao caso concreto, perdendo sua eficácia. Ex. ADCT. 
PREÂMBULO
Não é norma jurídica. Não tem caráter normativo. 
É parte integrante da CF, mas difere na natureza e eficácia. 
Teses:
I) Natureza Normativa: Mesma natureza jurídica das normas da CF. Não é adotado no Direito brasileiro.
II) Natureza não normativa: não é norma jurídica e não pode ser invocado como parâmetro de controle de constitucionalidade. 
	II.I) irrelevância Jurídica: Caráter Político – Ideológico. 
	II.II) Relevância Interpretativa ou Jurídica específica ou indireta: Prevalece este entendimento.

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