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HIV congênito - diagnostico e tratamento

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HIV congênito
 
 
Diagnóstico: 
• A primeira coleta de CV-HIV deve ser realizada 
imediatamente após o nascimento - coletado 
através de punção periférica (não deve ser feita 
a coleta de material de cordão umbilical), de 
preferência antes do início da profilaxia com 
antirretrovirais (não deve atrasar a 
administração dos medicamentos). 
• Todo exame cujo resultado apresentar CV-HIV 
detectável, independentemente do valor de 
viremia -> nova coleta imediata de CV-HIV. 
• O segundo exame, caso a primeira CV-HIV seja 
indetectável, será coletado aos 14 dias de vida. 
• Os casos não confirmados deverão continuar 
em investigação, com coletas de CV-HIV em 
duas e oito semanas após o término da 
profilaxia anrretroviral 
• CV < 5000 cópias/mL e/ou resultados 
discordantes (primeira amostra detectável e 
segunda indetectável) => coletar DNA pró-viral; 
• Crianças expostas ao HIV e com contraindicação 
de coleta de CV-HIV pelo peso – menores de 
2500g (alto volume relavo de sangue necessário 
para a execução do exame) -> iniciar a 
investigação com o exame de DNA pró-viral. Se 
negativo -> permanecer em investigação 
diagnótisca. 
• Assim que diagnosticado -> fazer genotipagem 
para tratamento (não atrasar o tto esperando a 
genotipagem). 
 
 
• RESUMINDO: A criança será considerada 
infectada pelo HIV caso haja 2 resultados de 
CV-HIV detectáveis, acima de 5.000 cópias/mL, 
ou um exame de DNA pró-viral positivo. 
• EXCLUSÃO DEFINITIVA DE DIAGNÓSTICO: 
o pelo menos duas CV-HIV indetectáveis 
obtidas após a suspensão da profilaxia 
anrretroviral (sendo uma coletada 
com pelo menos 2 semanas e outra 
com pelo menos 8 semanas após a 
suspensão); 
o boas condições clínicas, bom 
desenvolvimento neuropsicomotor e 
sem evidência de déficit imunológico; 
o uma sorologia anti-HIV não reagente 
realizada depois de 12 meses de idade. 
Na presença de não ocorrência de 
sororreversão nesta idade, deve se 
aguardar até os 18 meses para nova 
coleta de anti-HIV. 
Tratamento: 
• Profilaxia da infecção pelo vírus: 
o Se mãe com CV > 1000 cópias/mL ou se 
avaliação feita antes das 34 semanas de 
gestação = cesariana; 
o CV indetectável = via de parto por 
indicação obstétrica, podendo ser via 
vaginal -> sempre evitar fórcipe e 
episiotomia para não ter trauma de 
mucosa. Tentar sempre parto 
empelicado. 
o Ligadura imediata do cordão. 
o Administrar zidovudina (AZT) IV para as 
parturientes 4 hrs antes do parto, 
independentemente da CV e resistência 
previa à medicação. 
o Higienizar o rn imediatamente após o 
parto com compressas macias e com 
água e sabão. 
o AVAS apenas se realmente necessário 
para não traumatizar mucosas. 
o Rn deve receber esquema profilático já 
na sala de parto e deve manter nas 
primeiras 4 semanas de vida. 
▪ Baixo risco (mãe fez uso de TARV 
na gestação com carga viral 
indetectável a partir da 28ª 
semana e sem falha na adesão ao 
tto): AZT (zidovudina) VO por 28 
dias 
▪ Alto risco (mãe sem pré-natal; 
sem uso de TARV ou inadequado; 
sem profilaxia intraparto; 
infecção aguda pelo HIV; CV 
detectável no 3º trimestre ou 
desconhecida; teste rápido 
positivo no momento do parto 
sem o conhecimento da doença): 
AZT (zidovudina) + 3TC 
(lamivudina) + RAL (raltegravir) 
por 28 dias. 
▪ Se RN < 37 semanas: não usar 
RAL, fazer esquema com AZT + 
3TC + NVP (nevirapina) 
▪ Se RN < 34 semanas: usar apenas 
AZT 
• Profilaxia para Pneumocystis jiroveci 
(pneumocistose): sulfametoxazol – 
trimetoprima (bactrim) a partir da 4ª semana 
de vida até que se tenha duas CV indetectáveis. 
• Aleitamento materno contraindicado. 
• Encaminhamento na alta para serviço 
especializado. 
• O esquema antirretroviral inicial deve ser 
estruturado com três ARV, sendo dois ITRN 
((inibidor da transcriptase reversa análogo de 
nucleosídeo/nucleotídeo), mais um terceiro 
ARV (antirretroviral), que pode ser de classe 
terapêutica diferente, dependendo da faixa 
etária do usuário. 
o A associação preferencial de ITRN inclui 
AZT + 3TC, ABC + 3TC ou TDF + 3TC, 
conforme a faixa etária; 
o Dependendo da faixa etária, o esquema 
inicial pode ser, por exemplo, para ITRN + 
IP (inibidor de protease) ou ITRN + INI 
(inibidor de integrase - recomendada na 
faixa etária a partir de dois anos com RAL 
e acima de 12 anos com DTG).

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