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Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Anatomia de Bulbo de Olho Íris: Região muscular, dois tipos de músculos, da cor ao olho A contração da íris aumenta e diminui o tamanho da pupila Globo ocular Órgão da visão, utilizamos termo anatômico anterior e posterior Localização: interior da órbita óssea Ossos constituintes: osso zigomático, lacrimal, frontal, processo zigomático do osso frontal e processo frontal do osso zigomático Nervos que abandonam os forames da órbita: (Forame Orbito redondo) Nervo maxilar, oftálmico, troclear (IV), oculomotor (III); (Forame Óptico) Penetra o nervo óptico; (Forame Etmoidal) Penetra o nervo etmoidal, derivado do oftálmico e artéria etmoidal externa. O que faz: luz (onda eletromagnética) passa pela córnea, é refratada, atravessa câmara anterior e pupila, passa por cristalino e é interpretado na retina de forma invertida. - Transdução da luz em impulso nervoso Lábios do sulco calcarino no lobo occipital direito e esquerdo: área visual - A posição da orbita óssea pode dar maior profundidade (binocular) na visão com desvantagem de campo visual, ou lateralidade (campo visual), com menos profundidade Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária - A posição do globo ocular é uma consequência da dieta Hipsodontes (herbívoros) possuem raízes dos dentes muito profundas, as quais não podem ficar perto do bulbo do olho para não ocorrer descolamento de retina. Braquiodontes (carnívoros) possuem as raízes dos dentes menos profundas O animal possui pontos de manejo, se deslocando para atrás, o animal tende a entrar em movimento. No meio é o ponto de equilíbrio. Cão de pastoreio tem noção desses pontos. Estruturas acessórias - Pálpebras Função: proteção da córnea Pálpebra inferior se encontra com a superior pela comissura palpebral medial e lateral O espeço entre as pálpebras é a rima palpebral No seu interior possui túnica conjuntiva e músculo (levantador da pálpebra superior). Possui pelos modificados (cílios) O espaço entre ela e o olho é o saco conjuntival (dorsal e ventral) Fórnex superior e inferior: parte da pálpebra que se liga ao globo Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária O fechamento da pálpebra serve para espalhar o filme lacrimal na córnea que é avascularizada, evitando seu ressecamento Em alguns animais pode nascer pelo mais pra dentro da pálpebra (segunda fileira de pelo), entrando em contato com a córnea, precisando fazer cirurgia (pelo ectópico) Carúncula lacrimal: “bolinha” localizada na comissura palpebral medial Possui glândulas sebáceas que auxiliam na lubrificação da córnea (o epitélio, porque dentro tem que ser seca para passagem de luz) - Glândulas ciliares (sudorípara): intimamente associada aos cílios, secretam muco - Glândulas tarsais (sebácea): produzem substancia sebácea que envolvem a túnica conjuntiva para diminuir atrito na ação de pestanejo com a córnea Alguns animais possuem a terceira pálpebra: profundo a ela existe a glândula da terceira pálpebra (terceira pálpebra protege), que auxilia na produção do filme lacrimal - Cílios Na margem livre da pálpebra, possuem glândulas - Aparelho lacrimal Glândula lacrimal, glândula da terceira pálpebra, terceira pálpebra, ducto nasolacrimal O pestanejo espalho o filme lacrimal produzido pela glândula lacrimal, o excesso é drenado para o forame lacrimal → canalículo lacrimal → ducto nasolacrimal → cavidade nasal (imediatamente rostral a concha nasal ventral) Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Obstrução do ducto lacrimal: mancha na região dos olhos - Músculos extrínsecos do olho Músculo Origem Inserção Ação Irrigação Inervação Reto dorsal do bulbo de olho Vértice da órbita ossea Câmara anterior do bulbo de olho Rotação/deslocamento do bulbo olho dorsalmente. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo oculomotor. Obliquo dorsal Próximo ao reto medial Contorno dorsal do bulbo de olho Rotação medial do bulbo do olho Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo troclear do bulbo do olho. Reto medial Vértice da órbita ossea Câmara anterior do bulbo de olho Rotação/deslocamento do bulbo olho medialmente. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo abducente. Reto lateral Vértice da órbita ossea Câmara anterior do bulbo de olho Rotação/deslocamento do bulbo olho lateralmente. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo abducente. Reto ventral Vértice da órbita ossea Câmara anterior do bulbo de olho Rotação/deslocamento do bulbo olho ventralmente. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo oculomotor. Obliquo ventral Suave depressão na face ventromedial da órbita Contorno lateral do bulbo de olho Rotação lateral do bulbo do olho. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo oculomotor. Retrator do bulbo Ápice da órbita “equador” do bulbo Manter o bulbo do olho em sua posição anatômica. Ramos da artéria oftálmica externa. Nervo abducente. Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Olho - Túnica fibrosa: córnea e esclera - Túnica vascular: corióide, corpo ciliar e íris – úvea - Túnica interna: retina Túnica fibrosa Córnea: refração da luz Transição entre córnea e esclera: limbo da córnea Seio venoso escleral: drena humor aquoso da câmara anterior Glaucoma: aumenta produção do humor aquoso, não drena tudo e aumenta pressão do olho Humor vítreo: na câmara posterior e mantém a retina (câmara posterior) e o cristalino (lente) na sua posição Câmara anterior - Parte anterior: delimitada anteriormente pela córnea e posteriormente pela íris e pupila. Preenchida por humor aquoso (fornece nutrientes para córnea) - Parte posterior: delimitada anteriormente pela íris e pupila e posteriormente pelo cristalino Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária Túnica vascular Corióide (região mais escura da foto): escura para poder absorver a luz e mandar para retina Tapete lúcido (região mais clara): área da câmara posterior, reflete parte da luz (brilho que vemos nos olhos dos animais) - Suíno e humano não tem Caminho: córnea (refração) câmara anterior parte anterior, pupila, câmera anterior parte posterior, cristalino (refração) corpo vítreo, câmara posterior (corióide ou tapete lúcido). Atinge corióide é absorvida e atinge epitélio pigmentado da retina (camadas) e atinge nervo Câmara anterior parte anterior Câmara anterior parte posterior Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária óptico, quiasma óptico, trato óptico E/D. Se atinge tapete lucido é refletida em direção a retina e outra parte ao meio externo (quando tem muita luz) Corpo vítreo: substancia gelatinosa Corpo ciliar: Processos ciliares + músculos ciliares Ajudam no processo de ajuste do cristalino (lente) Sangue que chega aqui é convertido em humor aquoso, que cai na câmara anterior parte posterior, corre entre a íris e se espalha na câmara posterior. É drenado no seio venoso escleral e depois veia ciliar Íris: musculatura lisa radiada (musculo dilatador da pupila) e musculatura lisa esfinctérica (musculo esfíncter da pupila) - Trabalham de forma antagônica Luz intensa (miose): contrai musculo esfíncter da pupila e relaxa musculo dilatador da pupila Ocorre mais rápido: trato óptico → ocorre sinapse com núcleo oculomotor parassimpático, o qual partem fibras para o gânglio ciliar, que tem formação de nervos ciliares curtos que promovem a contração do músculo esfíncter da pupila. Luz fraca (midríase): contrai musculo dilatador da pupila e relaxa musculoesfíncter da pupila Ocorre mais devagar. Quiasma óptico, sinapse com núcleo supraquiasmático (hipotálamo), neurônios motores superiores (mesencéfalo, ponte, bulbo, medula espinhal, cavidade torácica), sinapse com gânglios da cavidade torácica. Gânglio cervical caudal e gânglios da cavidade torácica se unem (cervicotorácico), e fazer sinapse, passa para gânglio cervical médio e depois gânglio cervical cranial (da origem ao nervo carótido interno), chega Corpo ciliar Corióide Tapete lúcido Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária até gânglio ciliar (associado a musculatura de bulbo de olho) e são emitidos nervos ciliares curtos, que vão para o músculo dilatador da pupila da íris contraí-lo Túnica interna (nervosa) Retina Humor vítreo mantém retina na posição na câmara posterior intimamente associada a corióide Camadas: Epitélio pigmentado da retina: região mais próxima da corióide, que absorve a luz e manda para epitélio pigmentado Camada de fotorreceptores: onde estão os cones (diurno/cor) e bastonetes (noturno) Camada sináptica externa: células bipolares, horizontais Neurônios bipolares se unem e associam com células ganglionares (da camada de células ganglionares) e formam nervo óptico Luz abandona câmara posterior através no nervo ótico Fóvea (A): maior concentração de fotorreceptores Abandono do nervo óptico e penetra artéria central da retina (C): ponto cego, não tem otorreceptor Midríase Miose Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária 40- Processo zigomático do osso frontal 44- Processo frontal do osso zigomático 17- Tróclea do bulbo do olho 14- Peri-órbita 28- M. Levantador da pálpebra superior 35- Corpo adiposo intraorbital 23- Glândula lacrimal 18- Obliquo dorsal do bulbo do olho 4- Nervo troclear 19- Retrator do bulbo do olho 20- Reto dorsal do bulbo do olho 21- Reto lateral do bulbo do olho, Nervo lacrimal 15- Reto medial do bulbo do olho 2- Nervo ótico esquerdo, indo em direção ao quiasma ótico, forame ótico 13- Esclera 18- Nervo troclear 5- Nervo trigêmeo 3- Nervo Oculomotor: reto dorsal, ventral, medial Anastomose em rede 16- Nervo naso ciliar (derivado do oftálmico) se subdivide em infratroclear (terceira pálpebra) e etilmoidal (penetra no forame e vai para cavidade nasal) 24- Ramo zigomático temporal do nervo maxilar, Artéria temporal superficial, veia oftálmica externa 22 e 15- Veia supraorbital Anatomia Gabriele Kinchin – Medicina Veterinária 45- Fossa piriforme 31- Nervo oculomotor 6- Nervo Abducente 7- Nervo facial e vestíbulo coclear 9- Nervo glossofaríngeo 10- Nervo vago 11- Nervo acessório 12- Canal para o nervo hipoglosso 34- Artéria vertebral (forame transversal) faz anastomose em rede 49- Processo coronoide da mandíbula 46- Parte petrosa do osso temporal 25- Artéria e veia temporal profunda rostral 4- Glândula lacrimal 16- Nervo optico 22- N. Oculomotor 23- N. Abducente
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