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Estágio Supervisionado em Análises Clínicas II POP – COLETA VENOSA Código: 09 HEMATOLOGIA Folha:1 Situação: 1. Introdução: A coleta de sangue é amplamente praticada e indispensável em exames de rotina, diagnóstico e tratamento de vários processos patológicos. A partir da coleta venosa são feitos exames que orientam a tomada de decisão do médico, influenciando diretamente nos próximos passos do paciente (KASVI, 2017). Diversos fatores durante a coleta podem interferir no resultado dos exames, como, a ordem dos tubos a ser coletada, o tipo de tubo utilizado ou o tempo em que o garrote fica no braço do paciente por exemplo, por isso, é necessário conhecer o procedimento, para controlar e, quando possível, evitar variáveis que possam interferir na exatidão dos resultados (ANDRIOLO et al., 2010). A coleta pode ser feita com seringa ou com o método a vácuo. A coleta utilizando a seringa é praticada há muitos anos, sendo realizada em muitos laboratórios ainda hoje, no entanto, muitos acabam considerando um procedimento de risco para o profissional que precisa manusear o sangue. A coleta de sangue a vácuo é a técnica recomendada pelo Instituto de Padrões Clínicos e Laboratoriais (CLSI) pois proporciona diversas vantagens como a facilidade e segurança do profissional (ANDRIOLO et al., 2010). 2. Princípio do teste: Retirada do sangue utilizando uma agulha e seringa para puxar o sangue, ou agulha e um tubo a vacuo, que faz com que o sangue complete o tubo a partir da pressão. 3. Aplicação clínica: A coleta de sangue pode ser utilizada para a realização de inúmeros exames, que vão desde exames hematológicos até bioquímicos e imunológicos. A partir da coleta venosa podem ser feitos exames para avaliar diversas condições do paciente, sendo Elaboração Bruna Birbeire Machado Aprovação e Liberação Estágio Supervisionado em Análises Clínicas II POP – COLETA VENOSA Código: 09 HEMATOLOGIA Folha:2 Situação: utilizada para exames de rotinas, diagnóstico de patologias, determinação de prognóstico e acompanhamento de tratamento e evolução de uma doença (ANDRIOLO et al., 2010). 4. Amostra: 4.1. Interferentes: Coleta inadequada, mistura excessiva da amostra, tempo de garrote, hemólise da amostra, ordem incorreta dos tubos de coleta 5. Equipamento de proteção individual: Jaleco, calça comprida e sem rasgos, sapato fechado e luvas descartáveis 6. Equipamentos: Agulha descartável, adaptador de coleta a vácuo (canhão) ou seringa descartável, garrote, tubo com tampa, algodão, álcool, pinça, braçadeira, cadeira, bloodstop ou band-aid e descartes 7. Procedimento detalhado: 7.1. Identificar e conferir a identificação dos tubos que serão utilizados pelo paciente 7.2. Fazer a assepsia das mãos e calçar as luvas 7.3. Coleta com seringa 7.3.1. Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora 7.3.2. Movimente o êmbulo e pressione-o para retirar o ar 7.3.3. Ajuste o garrote no braço do paciente e escolha a veia para realizar o procedimento 7.3.4. Faça a antissepsia do local da coleta utilizando um algodão umedecido com álcool 7.3.5. Retire a capa da agulha e faça a punção 7.3.6. Solte o garrote quando o sangue começar a fluir na seringa. 7.3.7. Colete aproximadamente 10mL de sangue (2 a 5 mL no caso de crianças) 7.3.8. Utilize a pinça para retirar a agulha da seringa e descarte no local apropriado 7.3.9. Oriente o paciente a pressionar a parte puncionada com o algodão mantendo o braço estendido 7.3.10. Transfira o sangue para o tubo e descarte a seringa no local apropriado 7.4. Coleta a vácuo Elaboração Bruna Birbeire Machado Aprovação e Liberação Estágio Supervisionado em Análises Clínicas II POP – COLETA VENOSA Código: 09 HEMATOLOGIA Folha:3 Situação: 7.4.1. Rosqueie a agulha no adaptador (canhão) sem remover a capa protetora 7.4.2. Ajuste o garrote no braço do paciente e escolha a veia para realizar o procedimento 7.4.3. Faça a antissepsia do local da coleta utilizando um algodão umedecido com álcool 7.4.4. Remova a capa da agulha e faça a punção 7.4.5. Introduza o tubo no suporte, pressionando até o limite 7.4.6. Deixe que o sangue complete o tubo até a marca, retire-o e homogeneizar suavemente 7.4.7. Insira um novo tubo no suporte e repita o procedimento até que todos os tubos estejam completos. Atenção a ordem correta dos tubos. 7.4.8. Solte o garrote durante o passo anterior 7.4.9. Utilize a pinça para retirar a agulha do suporte e descarte no local apropriado 7.4.10. Oriente o paciente a pressionar a parte puncionada com o algodão mantendo o braço estendido 8. Referências bibliográficas: KASVI. Boas Práticas para Coleta de Sangue. São José do Pinhais, 2017. Disponível em: https://kasvi.com.br/coleta-de-sangue-boas-praticas/. Acesso em: 24 nov. 2021. ANDRIOLO, A. et al. Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina Laboratorial para Coleta de Sangue Venoso. Barueri: Editora Manole, 2010. Disponível em: http://www.sbpc.org.br/upload/conteudo/320090814145042.pdf. Acesso em: 24 nov. 2021. Elaboração Bruna Birbeire Machado Aprovação e Liberação
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