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Transtornos de Ansiedade

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Mariana Mendonça de Almeida 2022.1 
 
Transtornos de Ansiedade 
MEDO: resposta emocional à ameaça iminente real ou percebida. 
• Reação de luta ou fuga 
• Excitabilidade autonômica aumentada 
• Comportamentos de fuga 
ANSIEDADE: antecipação de ameaça futura 
• Tensão muscular 
• Vigilância, apreensão, sobressaltos 
• Comportamentos de cautela ou esquiva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O circuito de papez foi o primeiro modelo sobre o circuito neural das emoções! Regiões corticais e 
subcorticais. 
• Hipotálamo - expressão visceral da emoção 
• Giro do cíngulo - experiência emocional 
• Neocórtex - riqueza emocional 
Ansiedade adaptativa/fisiológica/funcional x desadaptativa/patológica/disfuncional 
As características abaixo diferenciam uma ansiedade fisiológica da patológica: 
→ Proporção entre o estímulo e a reação 
→ Duração da reação 
→ Prejuízos funcionais ocasionados 
→ Nível de sofrimento subjetivo 
Mariana Mendonça de Almeida 2022.1 
 
A ansiedade pode ser primária (idiopática) ou secundária (causa orgânica, substâncias). 
Os três principais neurotransmissores associados à ansiedade são norepinefrina, serotonina e ácido 
gama-aminobutírico (GABA). 
O papel do GABA é apoiado com mais força pela eficácia incontestável dos benzodiazepínicos, que 
aumentam sua atividade no receptor GABAa potencializando a ação inibitória do neurotransmissor 
provocando calma ou sedação (sonolência). 
FOBIA = medo excessivo de objeto, circunstância ou situação específicos. 
Segundo DSM-5 temos os seguintes tipos de ansiedade: 
1. Ansiedade de separação - envolve ansiedade persistente e intensa sobre se estar longe de 
casa ou separado de pessoas com as quais a criança tem apego, em geral a mãe. Exemplo: 
criança no período pré-escolar, no começo vai ter essa ansiedade até conseguir se acostumar 
com a “separação” da família para ir à escola. Porém, nos casos, em que mesmo depois de um 
tempo a criança não acostuma, isso torna-se um transtorno, porque causar prejuízo. 
 
2. Mutismo seletivo - é um transtorno de ansiedade infantil complexo que se caracteriza pela 
dificuldade de um indivíduo se comunicar verbalmente em determinadas situações sociais. 
 
3. Fobia específica - medo ou ansiedade circunscritos a uma situação ou objeto específico, 
como por exemplo: animal, sangue-injeção-ferimento, ambiente natural, situacional (avião, 
elevador, locais fechados). Além disso, ocorre ansiedade quase todas as vezes em que se 
depara com o estímulo fóbico. 
A fobia pode se desenvolver por evento traumático, observação de pessoas que passam por 
um evento traumático, ataque de pânico inesperado na situação a ser temida, transmissão de 
informação (notícia de assalto, violência na cidade) etc. 
4. Transtorno de pânico = se caracteriza pela ocorrência espontânea, inesperada e recorrente 
de ataques de pânico causando prejuízo funcional e sofrimento. O paciente pode apresentar: 
1. Palpitação/taquicardia 
2. Sudorese 
3. Tremores/abalos 
4. Sensação de falta de ar/sufocamento 
5. Sensação de asfixia 
6. Náusea/desconforto abdominal 
7. Dor/ desconforto torácico 
8. Sensação de tontura/instabilidade/vertigem/desmaio 
9. Calafrios/ondas de calor 
10. Parestesias 
11. Desrealização/despersonalização 
12. Medo de perder o controle/enlouquecer 
13. Medo de morrer 
Mariana Mendonça de Almeida 2022.1 
 
• A partir de 04 critérios dos 13 acima, caracteriza uma crise de pânico verdadeira 
• Abaixo de 04 critérios dos 13 acima, caracteriza uma crise de pânico parcial 
No ataque de pânico, esperamos que o paciente tenha uma reação diante daquilo que ela tem 
fobia. Além disso, pacientes que já têm consciência daquilo que possuem aversão, aderem à 
esquiva fóbica, justamente para evitar um ataque de pânico. 
5. Fobia social/transtorno de ansiedade social - medo e ansiedade em situações de exposição 
nas quais o indivíduo pode ser avaliado, se sentir humilhado ou embaraçado diante dos 
outros, por exemplo: entrevista, seminário, aula, urinar em banheiros públicos, além disso, 
essas pessoas temem se comportar como alguém ansioso, dessa forma, evitam usar talheres 
porque a mão estará tremendo, evitam pegar na mão de alguém, pra que não percebam que 
está suando etc. 
 
6. Agorafobia (relativo a àgora) – o medo de se ter um ataque de pânico em um lugar público 
do qual escapar ficaria difícil ou impossível leva à agorafobia. Diante disso, o paciente nem 
entra no local, além disso, pensa que não conseguirá ajuda caso passe mal. Ex: transporte 
público, lugares abertos/fechados, filas, multidões, sair de casa sozinho. 
 
Indivíduos que possuem sintomas incapacitantes ou vexatórios (idosos que podem cair, pcts 
com que possuem epilepsia e podem ter crise convulsiva, pct com incontinência) podem 
desenvolver agorafobia. 
 
7. Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) ansiedade e preocupação excessiva 
(expectativa apreensiva - sensação que algo ruim vai acontecer a todo instante) acerca de 
diversos eventos ou atividades. Nesse transtorno vai haver dificuldade de controlar a 
ansiedade e a preocupação que se associa a sintomas somáticos, como tensão muscular, 
irritabilidade, dificuldade de dormir, fatigabilidade, dificuldade de concentração e inquietação. 
Modelo diátese-estresse: afirma que você precisa ter uma vulnerabilidade (diátese) a uma condição 
específica, e um estressor ambiental/situação estressante para empurrá-lo ao limite para desenvolver 
doenças mentais. 
A vulnerabilidade ou suscetibilidade a uma condição específica, como esquizofrenia, poderia ser 
biológico ou genético. Por exemplo, se sua família tem um histórico de esquizofrenia, há uma boa 
chance de você desenvolvê-lo também, embora essa diátese genética não seja suficiente por si só. 
Você também precisa de uma situação emocionalmente desafiadora, como divórcio ou abuso, isso é 
chamado estressor ambiental e é necessário para ativar a diátese. 
 
Mariana Mendonça de Almeida 2022.1 
 
Tratamento: 
• Terapia cognitivo-comportamental é eficaz para o transtorno de pânico. O TCC focaliza na 
instrução sobre as falsas crenças do paciente e a informação sobre os ataques de pânico. 
• Psicoterapia focal breve 
• Psicofármacos 
• Atividade física 
Farmacologia: 
Benzodiazepínicos – agem ao se ligar com um receptor chamado GABA (inibição neural) que vai gerar 
um fenômeno chamado de hiperpolarização, o que diminui a capacidade de excitação do sistema 
nervoso. Os principais efeitos desses medicamentos são a redução da ansiedade e agressão, sedação 
e indução do sono, redução da tensão muscular e coordenação da ação anticonvulsivante. Seus 
efeitos colaterais podem ser problemas de memória, tontura, diminuição de atividade psicomotora e 
dificuldade de concentração. 
 
* O uso contínuo de clonazepam (rivotril) aumenta o risco de queda em idosos devido à diminuição 
dos reflexos e aumenta a chance de desenvolver alzheimer. 
 
MEIA-VIDA LONGA 
1. Diazepam 
2. Clonazepam 
3. Cloxazolam 
4. Flurazepam 
5. Clobazam 
MEIA-VIDA INTERMEDIÁRIA 
1. Bromazepam 
2. Alprazolam 
3. Estazolam 
4. Lorazepam 
5. Nitrazepam 
MEIA-VIDA CURTA 
1. Midazolam

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