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POSICIONAMENTOS RADIOLÓGICOS PARA MASTOIDES Prof. Augusto casradi@gmail.com carlos.augusto@fcmsantacasasp.edu.br mailto:casradi@gmail.com mailto:carlos.augusto@fcmsantacasasp.edu.br CÉLULAS AÉREAS MASTOIDEAS MASTOIDE (que apresenta formato de mama; mastoideo) Processo Mastoide - é uma projeção cônica que pode variar de tamanho e forma localizada na parte posterior do osso temporal (porção mastoidea). OSSO TEMPORAL ATM MÉTODO DE STENVERS 1 – R.O.R. 2 – POSIÇÃO - Paciente ortostático ou DV ajustar o queixo para que LIOM fique perpendicular ao filme. Rodar a cabeça 45° com o lado de interesse para baixo. 3 – RC - Angulado 12° cranial entrando de 7 a 10 cm posterior a MAE, saindo no processo mastoide mais próximo ao filme. 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L MAI MAE CÔNDILO MANDÍBULA INFERIOR CÉLULAS AÉREAS MASTOIDEAS PROCESSO MASTOIDEO 3 CÔNDILO MANDÍBULA SUPERIOR MÉTODO DE ARCELIN (MÉTODO DE STENVERS INVERTIDO) 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente em DD, rodar a cabeça (PMS) 45° em relação ao plano da mesa, o lado de interesse deverá ficar mais distante da mesa. Ajustar o queixo, trazendo a LIOM perpendicular à superfície da mesa. 3 – RC - Angulado 10° caudal, centralizado para entrar 2,5 cm anterior e 2 cm superior ao MAE elevado. 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L 1- MAI 2- MAE 3- CÔNDILO DA MANDÍBULA 4- CÉLULAS AÉREAS MASTOIDEAS 5- PROCESSO MASTOIDEO 1 2 3 4 5 MÉTODO DE SCHÜLLER I 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente em DV, colocar o lado lateral da cabeça contra a superfície da mesa com o lado de interesse próximo do filme ( posição de nadador). Alinhar a LIP perpendicular ao filme o PMS paralelo ao filme. Posicionar a LIOM paralelo à margem superior do filme. 3 – RC - Angulado de 25° a 30° caudal, centralizado para sair na mastoide ou ATM mais próxima ao filme. (Obs. para mastoide 2 cm posterior ao MAE, para ATM 2 cm anterior ao MAE). 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L 1- Côndilo da Mandíbula 2- MAE 3- Fossa Mandibular (Glenoide) 1 2 3 4 5 4- Células Mastoideas 5- ATM MÉTODO DE SCHÜLLER II 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente em DD com o PMS sobre a LCM, PVO paralelo ao plano da mesa, LOM perpendicular ao plano do filme. 3 – RC - Perpendicular na vertical entrando no nasio. 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L 1- ASA MENOR DO ESFENOIDE 1 2 3 2- DORSO DO ROCHEDO 3- MAI MÉTODO DE LAW 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente ortostático ou DV colocar a face lateral da cabeça contra a superfície da mesa, com o lado de interesse próximo do filme em posição de nadador. Alinhar o PMS paralelo a mesa. A partir da posição lateral, rodar a face 15° em relação ao filme LIP perpendicular ao filme e LIOM paralelo à margem superior do filme. 3 – RC - Angulado 15° caudal. Centralizar o RC para sair na ponta do mastoide inferior e para entrar 2,5 cm posterior a MAE superior. 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L MAE CONDILO DA MANDÍBULA INFERIOR CÔNDILO DA MANDÍBULA SUPERIOR CÉLULAS AÉREAS MASTOIDEAS FOSSA CONDILAR MÉTODO DE MAYER OU MODIFICAÇÃO DE OWEN 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente em DD, ajustar o queixo trazendo a LIOM perpendicular ao filme. Rodar a cabeça 45° na direção do lado de interesse lado mais próximo ao filme. Alinhar a porção petrosa inferior ao RC e para a linha central da superfície da mesa. 3 – RC - Angular o RC 45° caudal, centralizado para entrar aproximadamente 7,5 cm anterior ao nível da parte inferior do MAE 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 18x24 L OBS. Lado de interesse mais próximo ao filme CÉLULAS AÉREAS MASTOIDEAS CÔNDILO DA MANDÍBULA MAE MÉTODO DE TOWNE 1 – ROR 2 – POSIÇÃO - Paciente em DD, LOM ou a LlOM perpendicular ao filme. Alinhar o PMS perpendicular à LCM para evitar rotação da cabeça ou inclinação. 3 – RC - Angulado 30° caudal à LOM ou 37° à LlOM passando através do nível dos MAE. 4 – DFF - 100 cm 5 – COLIMAÇÃO - Colimar os quatro lados de interesse. 6 – FILME - Tamanho do filme 24x30 L 37° LIOM 30° LOM 1- Forame Magno 2- Dorso da Sela Túrcica 3- Canais Semicirculares 4- Côndilo da Mandíbula 5- Células Aéreas Mastoideas 6- Cóclea 7- MAI 1 2 3 4 5 6 7 PATOLOGIAS MAIS COMUNS OTITE MASTOIDITE DISFUNÇÃO DA ATM OTITE O termo otite refere-se à inflamação na orelha média ou externa, assim como na mucosa do ouvido ou no tímpano. Sua principal característica é a dor de ouvido e é causada, principalmente, pela entrada de microrganismos na orelha. Comum em crianças nas idades entre 6 e 36 meses, embora possa acontecer em qualquer idade, geralmente devido a hábitos de higiene prejudiciais. Em geral, é um problema corriqueiro e de fácil resolução, porém, sempre que a dor se estender, é preciso tomar precauções para evitar maiores complicações. A otite pode ser muito dolorosa por conta do acúmulo de fluídos dentro da orelha média (antigamente chamada de ouvido médio) e no tímpano. https://consultaremedios.com.br/crsaude/dor-de-ouvido-remedios-o-que-fazer-sintomas-e-tratamento/problemas-de-saude/sua-saude MASTOIDITE Infecção bacteriana localizada no processo mastoide, a mastoide consiste em espaços aéreos que ajudam a drenar o ouvido médio. Comumente, este distúrbio ocorre quando uma otite média aguda não tratada ou tratada de modo inadequado dissemina-se do ouvido médio até o osso temporal circunjacente e atinge o processo mastoide. Bactérias do ouvido médio podem viajar para as células de ar do osso mastoide, infectando-as. Além disso, um tipo de cisto cutâneo no ouvido médio, chamado colesteatoma, pode bloquear a drenagem da orelha, levando à mastoidite. http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/259550/otites+o+que+saber+sobre+elas.htm http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/745002/colesteatoma+o+que+e.htm A Mastoidite afeta crianças, mas os adultos também podem ser acometidos, pode ser aguda ou crônica. A infecção aguda pode se espalhar para fora do osso mastoide e causar complicações graves. A forma crônica é uma infecção contínua do ouvido médio e do processo mastoide que provoca drenagem persistente do ouvido. Os sintomas da mastoidite manifestam-se duas ou mais semanas após uma otite média aguda. Sintomas: febre, irritabilidade, inchaço do lóbulo da orelha, vermelhidão, sensibilidade atrás da orelha e drenagem do ouvido. Pode ocorrer também a formação de um abscesso no osso. http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/349789/abscesso+o+que+e+quais+sao+as+causas+e+os+sintomas+como+e+o+tratamento+como+ele+pode+evoluir.htm DIAGNÓSTICO O diagnóstico de mastoidite pode ser feito pelos sinais e sintomas e confirmado por testes como exames de sangue que detectem infecção por meio da contagem de glóbulos brancos, radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética do ouvido e cabeça. Uma punção lombar está indicada se houver suspeita de que a infecção tenha contaminado a medula espinhal. A tomografia computadorizada revela que os espaços no osso que normalmente contêm ar estão cheios de líquido. Uma amostra da secreção pode ser examinada para a identificaçãodo microrganismo responsável pela infecção e orientar o tratamento. Mastoide com grande desenvolvimento do sistema pneumático, simétrico de ambos os lados. Foco de destruição trabecular na base da mastoide direita. Posição de Schuller bilateral a - Opacidade celular e destruição parcial das trabéculas. b - Aspecto normal. Posição de Schuller Destruição completa do sistema trabecular e opacidade do sistema pneumático á esquerda. Aspecto normal á direita. Posição de Schuller. Mastoidite com grande abcesso da mastoide. Injeção de contraste. Observa-se que as pontas das mastoides estão sem pneumatização. Este tipo de achado geralmente é decorrente de sequela de otite média nos primeiros meses de vida, quando a pneumatização normal acontece, e não representa doença a ser tratada. As mastoides, com o mesmo tamanho, se desenvolveram normalmente até que a do lado direito passou a ter otite média crônica com osteíte que deixou como sequela a sua total ossificação. Ossificação da Mastoide Direita Áreas semelhantes a vidro despolido, associado a estenose do MAE e um provável Colesteatoma DISFUNÇÃO DA ATM Disfunções Temporomandibular (DTM) são um resultado de problemas no maxilar, articulações maxilares e músculos da mastigação. A articulação Temporomandibular liga o maxilar inferior (mandíbula) ao osso temporal do crânio, localizado à frente das orelhas em cada lado da cabeça. Essa articulação é flexível, permitindo que você mastigue, fale e morda alimentos. Os músculos dessa articulação e aqueles em torno dela são responsáveis por controlar a posição e movimentos da mandíbula. As disfunções Temporomandibular são um grupo de condições que podem causar dor, dificuldade de abrir ou fechar a boca, zumbidos e podem ser decorrentes de problemas musculares, articulares ou como consequência de doenças sistêmicas. ANQUILOSE A anquilose é a perda parcial ou total dos movimentos mandibulares resultante da fusão de ossos da articulação ou da calcificação dos ligamentos periarticulares. A calcificação dos ligamentos periarticulares é indolor, mas limita a abertura da boca é de 2,5 cm ou menos. A fusão dos ossos da articulação causa dor e limita com mais intensidade os movimentos mandibulares. ANQUILOSE Pode ser dividida em: fibrosa e óssea Na anquilose fibrosa, a articulação é substituída por tecido fibroso, impedindo a excursão normal do côndilo e geralmente o paciente apresenta abertura limitada de boca. Na anquilose óssea, a ATM está totalmente fundida no osso temporal e na mandíbula e ocorre o impedimento total dos movimentos. ANQUILOSE As causas mais comuns são: Trauma e Artrite Reumatoide, eventualmente anormalidades congênitas, infecções e neoplasias. Ao RX pode-se observar: deformidade Condilar, estreitamento e irregularidade do espaço interarticular ou obliteração da morfologia normal do osso. O tratamento é normalmente cirúrgico. D BF D BA E BF E BA RADIOGRAFIAS - Osteoartrose é uma doença degenerativa, crônica e não inflamatória que afeta principalmente a cartilagem da articulação sinovial - Osteoartrite é a forma mais comum de doença degenerativa, Inflamatória e geralmente relacionado com aumento de carga mecânica, tensão e traumatismo das articulações. RADIOGRAFIA DA ATM Método Schuller TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Reconstruções MPR das ATMs TC da ATM ANQUILOSE DE ATM - Osteoartrose é uma doença degenerativa, crônica e não inflamatória que afeta principalmente a cartilagem da articulação sinovial - Osteoartrite é a forma mais comum de doença degenerativa, Inflamatória e geralmente relacionado com aumento de carga mecânica, tensão e traumatismo das articulações.
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