1.a 2. 06/08 IFOPE PROF KALIL QUALIS SIF para estágio Sanity 13/08 Disciplinas envolvidas: Biologia Obtenção da matéria-prima em condições grandemente favoráveis e em circunstâncias novas. Microbiologia: processos de alterações micro orgânicas de alimentos e aplicação de meios de preservação e conservação deste. Métodos de fermentação e melhorias das características organolépticas. Enzimologia: conhecendo as ações enzimáticas, processos desfavoráveis puderam ser melhorados. Ciencias Fisicas e Quimicas Constituintes: química analítica Conteúdo de carbono (química orgânica) Fenômenos vitais: bioquímica Fatores físicos e químicos: físico-química Controlar as transformações que ocorrem em todas as fases de produção e depois de elaborado e em seu armazenamento. Engenharia de Alimentos Alia tecnologia para rendimento comercial inspirado em características básicas de natureza física, química e biológica. Nutrição Avaliação positiva ou negativa do produto sobre o organismo. Sendo que: todas essas ciências criaram facilidades para o abastecimento, preparo e consumo de produtos alimentícios apresentados em seguras e vistosas embalagens e com magníficos padrões organolépticos, nutritivos e de saúde. Tecnologia: Conhecimento técnico e científico e suas aplicações a um campo particular. Conjunto de processos, métodos, técnicas e ferramentas relativos à arte, indústria, educação etc. Tecnologia de alimentos: A que aplica os conhecimentos científicos da área de química, física e biologia à preparação e conservação de alimentos, com os valores nutricionais adequados e com qualidade. (forma que vc faz para obter o produto, técnica) OU Aplicação das ciências dos alimentos para seleção, conservação, transformação, acondicionamento, distribuição e uso de alimentos nutritivos e seguros. Métodos de conservação dos alimentos: Tem o objetivo de aumentar a vida útil dos alimentos através de técnicas que evitam alterações microbianas, enzimáticas, químicas e físicas, entretanto mantendo seus nutrientes e suas características organolépticas (sabor, odor, textura). Produtos de Origem Animal: Os animais destinados ao abate, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e seus derivados, comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais (RIISPOA). Ato normativo: vontade emanada pelo poder público solidificada em uma legislação. A legislação que estabelece características dos alimentos serve para garantir a segurança dos consumidores, para evitar fraude, para facilitar a fiscalização, etc. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ: Ato normativo com o objetivo de fixar a identidade e as características mínimas de qualidade que os produtos de origem animal devem atender. Padrão de identidade: Conjunto de parâmetros que permite identificar um produto de origem animal quanto à sua natureza, à sua característica sensorial, à sua composição, ao seu tipo de processamento e ao seu modo de apresentação, a serem fixados por meio de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade. (serve para evitar fraudes, evitar induzir o consumidor ao erro, evitar concorrência desleal). Inovação tecnológica: Produtos ou processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados, não compreendidos no estado da técnica, e que proporcionem a melhoria do objetivo do processo ou da qualidade do produto de origem animal, considerados de acordo com as normas e diretrizes cabíveis. Fatores relacionados à conservação dos alimentos: 1. As principais alterações causadas nos alimentos 2. Comportamento dos microrganismos: deteriorantes/úteis/patogênicos 3. Curva de multiplicação microbiana 4. Fatores que levam a multiplicação microbiana 5. Teoria dos obstáculos de Leistner Desafios para a distribuição dos alimentos: fazenda, processado, armazenado, distribuído, mercado e consumidor. A deterioração dos alimentos ocorre por: agentes microbianos, ação enzimática, reações químicas (reação com oxigênio, luz solar, temperatura) e agentes mecânicos (amassamentos, rachaduras). Microrganismos: Úteis, aqueles que causam alterações desejáveis (ex. fermento de pão, alcoólicos, vinagres, bolor de queijo etc). Deteriorantes, aqueles que causam alterações não desejáveis (ex. bactérias que “estragam” o alimento, mas não causam DTAs). Características de “estragado” são visíveis. Patogênicos, causam doenças transmitidas por alimentos (DTAs). Em geral, o produto não imprime características de alimento estragado. Intoxicação:A intoxicação alimentar acontece quando o indivíduo ingere um alimento que contenha toxinas liberadas pelo microrganismo. Toxinfecção: Acontece quando o indivíduo ingere um alimento contaminado por microrganismos patogênicos e estes liberam a toxina no organismo humano. Infecção: As infecções são transmitidas quando o indivíduo ingere o microrganismo presente no alimento. Esporos: para bolores, significa reprodução, e para bactérias, resistência a fatores deletérios. Curva de “crescimento”/multiplicação dos microrganismos: encontrando no alimento substrato adequado ao seu crescimento e multiplicação, os microrganismos iniciam sua proliferação que se processa em etapas sucessivas e em diferentes graus de intensidade. É representado por um gráfico, sendo ordenada (logaritmo do número de microrganismos viáveis por mililitro) e, abscissa (unidades de tempo). AB- fase de latência (“lag phase”): não há multiplicação de microrganismos, ocorre a adaptação ao meio. BC- fase logarítmica (fase log): desenvolvimento atinge ao máximo e é constante. É a fase de maior atividade microbiana e de maior consumo de nutrientes. CD- fase estacionária: número de microorganismos se estabiliza, há esgotamento de nutrientes e da própria ação metabólica (continua tendo multiplicação, mas a taxa de morte é igual a de multiplicação). DE- fase de destruição: o número de células viáveis decresce de forma constante até seu nível mais baixo O objetivo principal na conservação de alimentos é manter os microrganismos na fase de latência (pois não está ocorrendo multiplicação e o alimento não sofreu alterações), reduzir o grau de contaminação inicial (reduzir o valor da ordenada) e criar condições desfavoráveis para os microrganismos. A capacidade de sobrevivência/multiplicação dos microrganismos presentes no alimento depende de uma série de fatores, sendo eles divididos em: Intrínsecos: relacionados com as características próprias do alimento (atividade de água, acidez, potencial de oxiredução, composição química, fatores antimicrobianos naturais e interações entre os microrganismos presentes nos alimentos). Extrínsecos: relacionados com o ambiente em que o alimento se encontra (temperatura, umidade e composição química da atmosfera que envolve o alimento). Intrínsecos: Atividade de água (Aa): os microrganismos necessitam de água para sobrevivência. A água precisa estar disponível, pois a água ligada a macromoléculas não pode ser aproveitada pelos microrganismos. O parâmetro que mede a disponibilidade de água em determinado alimento ou solução denomina-se “atividade de água” ou Aa. Aa: relação existente entre a pressão parcial de vapor da água contida no alimento (P) e a pressão parcial de vapor da água pura (Po), a uma dada temperatura (Aa=P/Po). Ex. carne seca é um alimento com baixa Aa. Aa da água é igual a 1, possui a maior disponibilidade de água no mundo dos alimentos (óbvio kk). Os microrganismos apresentam um valor mínimo, ótimo e máximo de Aa para sua multiplicação. Bactérias requerem maiores Aa em relação aos fungos, sendo que 0,6 é considerado o valor de Aa limitante para multiplicação dos microrganismos. se <0,6, não há multiplicação. Bactérias patogênicas são as mais exigentes. Microrganismos que crescem em condições extremas (sempre acima de 0,6): bactérias halófilas (crescem em alta concentração de sal), Bolores xerofílicos (crescem em ambientes secos) e Leveduras osmofílicas (alta concentração de açúcar). Para reduzir