Buscar

3- Princípios administrativos implícitos na CF

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
MOTIVAÇÃO 
- É a indicação dos fatos e fundamentos jurídicos que 
autorizam a prática do ato administrativo, ou seja, 
justificar a prática do ato administrativo 
- OBS: motivo e motivação se relacionam, mas não se 
confundem. MOTIVO é uma situação pré-existente, 
fática e jurídica que autoriza a prática de um ato 
administrativo. MOTIVAÇÃO é a indicação dos motivos. 
- A regra é a motivação do ato administrativo. Existem 
EXCEÇÕES, em que não é necessária a motivação (por 
exemplo, nomeação e exoneração de cargos em 
comissão não precisam de motivação) 
- A doutrina enfatiza que a regra é a obrigatoriedade da 
motivação, visto que o art. 50 da Lei 9.784/99 prevê 
que “os atos administrativos deverão ser motivados”, 
sem diferenciar o ato discricionário e o vinculado 
• Art. 50 Lei 9784/99 – lista de atos que devem 
OBRIGATORIAMENTE conter motivação: 
o I - neguem, limitem ou afetem direitos 
ou interesses; 
o II - imponham ou agravem deveres, 
encargos ou sanções; 
o III - decidam processos administrativos 
de concurso ou seleção pública; 
o IV - dispensem ou declarem a 
inexigibilidade de processo licitatório; 
o V - decidam recursos administrativos; 
o VI - decorram de reexame de ofício; 
o VII - deixem de aplicar jurisprudência 
firmada sobre a questão ou discrepem 
de pareceres, laudos, propostas e 
relatórios oficiais; 
o VIII - importem anulação, revogação, 
suspensão ou convalidação de ato 
administrativo. 
- Já o motivo é sempre obrigatório. Um ato sem motivo 
é um ato viciado 
- A motivação deve ser prévia ou concomitante à 
prática do ato. O STJ já admitiu motivação posterior 
quando provado que já existiam os motivos quando o 
ato foi praticado 
- Motivação aliunde/per relatione/por referência: 
admite-se a motivação por referência, que é quando se 
pratica um ato e é feita a motivação com base em outro 
ato praticado 
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
- Quando um ato for motivado, ele só será valido se os 
motivos apresentados forem verdadeiros 
- Ato com motivação falsa é ato ilegal 
- Mesmo quando um ato não exige motivação, se o 
administrador apresentar motivação ela deve ser 
verdadeira; se for falsa o ato é ilegal 
RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE 
- Para evitar condutas abusivas ou desnecessárias da 
Adm. Pública – se atuar com excesso, o ato é ilegal 
- STF e autores tratam como sinônimos, mas possuem 
distinção: 
RAZOABILIDADE é agir com bom senso. 
PROPORCIONALIDADE é equilíbrio entre meios e fins. 
- Judiciário analisa apenas a legalidade dos atos 
administrativos (verifica se é razoável/proporcional), 
mas não faz análise do mérito (verificar 
conveniência/oportunidade). Se ultrapassar o limite do 
razoável ou do proporcional, o ato pode ser declarado 
ilegal e ser anulado pelo Judiciário 
- Princípio da proporcionalidade é composto por 3 
subprincípios: necessidade, adequação e 
proporcionalidade em sentido estrito 
CRITÉRIOS DE CONDUTA PARA ALCANÇAR 
RAZOABILIDADE/PROPORCIONALIDADE: 
1) Adequada: meio apto para atingir o fim a que se 
destina; o meio usado é o correto 
2) Necessária/exigibilidade: a conduta é a menos 
gravosa em relação aos bens envolvidos 
3) Proporcionalidade em sentido estrito: 
compatibilidade e equilíbrio entre os danos e as 
vantagens; as vantagens devem superar as 
desvantagens 
SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO 
SOBRE O PRIVADO 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
- No conflito entre interesse público e particular, 
prevalece o interesse público/coletivo. Ex: 
desapropriação (Estado retirar a terra de um particular 
pela necessidade de construir uma barragem, rodovia, 
ponte ou algo de interesse público) 
CONCEITOS DE INTERESSE PÚBLICO 
a) Interesse público primário: interesse público 
propriamente dito; interesse da coletividade 
b) Interesse público secundário: interesse do Estado 
como PJ; interesses financeiros 
- O interesse secundário só é válido se coincidir com o 
interesse primário 
- O interesse primário é indisponível. O interesse 
secundário é disponível quando houver uma lei 
autorizando – o Estado pode abrir mão de valores a 
receber (ex: lei de parcelamento tributário, em que o 
Estado dispensa o pagamento de juros e multa) 
- MP: interesse público primário 
Advocacia pública do Estado: interesse público 
secundário 
SUBPRINCÍPIO: INDISPONIBILIDADE DO 
INTERESSE PÚBLICO 
- O Estado não pode dispor/abrir mão de um interesse 
que é da coletividade 
AUTOTUTELA/SINDICABILIDADE 
- É o poder de fazer o controle de seus próprios atos. 
REVOGAÇÃO (atos legais) 
ANULAÇÃO (atos ilegais) 
- Sindicabilidade é + abrangente que autotutela. 
Sindicabilidade significa que a administração pública 
está sujeita a controle (de si própria – autotutela) e 
controle de outros poderes 
SÚMULA VINCULANTE 3 
“Nos processos perante o Tribunal de Contas da União 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando 
da decisão puder resultar anulação ou revogação de 
ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.” 
(reforma = reforma do militar, quando ele vai para 
inatividade) 
- EX: concessão a um servidor de 10 dias de diárias para 
uma viagem de trabalho. Mas o TCU alegou que foram 
somente 5 dias de viagem e exigiu a devolução de 5 
diárias. Primeiro deve notificar o servidor, para ter o 
contraditório e a ampla defesa previamente, para só 
depois decidir ou não pela devolução. 
- Se um servidor se aposentou, se aposentou perante 
seu órgão; manda o processo para o Tribunal de Contas 
e se o TC disser que ainda não podia se aposentar e 
deve voltar a trabalhar, ele primeiro volta a trabalhar, 
para só depois no seu órgão ter contraditório e ampla 
defesa 
- É um ato complexo, deve unir a vontade do órgão do 
servidor com a homologação do Tribunal de Contas 
- Ou seja, deve haver contraditório e ampla defesa 
prévio, salvo para concessão inicial de aposentadoria, 
reforma de militar e pensão, em que não há 
contraditório prévio 
- Até fevereiro de 2020, o STF entendia que deveria 
haver contraditório e ampla defesa nos casos de 
aposentadoria, reforma e pensão após 5 anos entre a 
chegada do processo no TCU e a decisão da Corte de 
Contas. MAS ISSO MUDOU: agora o entendimento é 
que o Tribunal de Contas (qualquer Tribunal de Contas, 
não apenas o TCU) tem 5 anos para julgar os casos de 
aposentadoria, reforma e pensão (sem contraditório e 
ampla defesa, conforme a SV 3); se passar de 5 anos 
sem julgamento ocorre uma homologação tácita. 
 Ou seja: ANTES (até 5 anos não tinha 
contraditório e ampla defesa; após 5 anos passava a ter 
contraditório e ampla defesa). AGORA (tem 5 anos para 
julgar, sem contraditório e ampla defesa; após 5 anos 
há homologação tácita) 
STF, RE 636.553: "Em atenção aos princípios da 
segurança jurídica e da confiança legítima, os Tribunais 
de Contas estão sujeitos ao prazo de 5 anos para o 
julgamento da legalidade do ato de concessão inicial de 
aposentadoria, reforma ou pensão, a contar da 
chegada do processo à respectiva Corte de Contas". 
- Fundamento da aplicação do período de 5 anos: 
Decreto n. 20.90/1932 (é o prazo prescricional para 
que o administrado acione a Fazenda Pública – aplica-
se à SV 3 por analogia porque “se o administrado tem 
o prazo de 5 anos para buscar qualquer direito contra 
a Fazenda Pública, também podemos considerar que o 
Poder Público, no exercício do controle externo, teria o 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
mesmo prazo para rever eventual ato administrativo 
favorável ao administrado”) 
- Ausência de aderência estrita entre a SV 3 e acórdão 
de natureza genérica do TCU: a SV 3 não abrange 
acórdãos do Tribunal de Contas de natureza genérica, 
que afetem uma coletividade de indivíduos; a SV 3 se 
aplica quando há um caso específico, de uma pessoa 
especificada 
- Súmula 249 do TCU: É dispensada a reposição de 
importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, 
por servidores ativos e inativos, e pensionistas, emvirtude de erro escusável (desculpável) de 
interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou 
por parte de autoridade legalmente investida em 
função de orientação e supervisão, à vista da 
presunção de legalidade do ato administrativo e do 
caráter alimentar das parcelas salariais. 
SEGURANÇA JURÍDICA 
- Visa dar estabilidade às relações jurídicas, 
especialmente aquelas que já foram consolidadas pelo 
tempo. É necessário que haja fixação de um prazo, em 
lei, para que a administração modifique determinada 
relação. EX: lei 9784/1999, em seu art. 54, fixa o prazo 
de 5 anos (em nível federal) para a Administração 
Pública fazer a anulação de seus atos, salvo 
comprovada má-fé 
- Vedação retroativa da norma para evitar que o direito 
adquirido, o ato jurídico perfeito ou a coisa julgada 
sejam prejudicadas. Visa manter a estabilidade das 
relações jurídicas e proteger o particular de normas 
posteriores que possam prejudicar o seu direito 
- O princípio da proteção da confiança legítima consiste 
numa aplicação “subjetivada” da segurança jurídica, 
que representa a eficácia reflexiva do princípio da 
segurança jurídica, servindo de proteção do cidadão 
em face do Estado. A proteção da confiança deve ser 
considerada como um princípio deduzido, em termos 
imediatos, do princípio da segurança jurídica; e em 
termos mediatos do princípio do Estado de Direito, 
com finalidade voltada à obtenção de um estado de 
coisas que enseje estabilidade, previsibilidade e 
calculabilidade dos 
atos/procedimentos/comportamentos estatais 
TEORIA DO FATO CONSUMADO 
- Teoria que determina que situações jurídicas 
consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por 
decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em 
razão do princípio da segurança jurídica e da 
estabilidade nas relações sociais 
- O STF não admite a aplicação da teoria do fato 
consumado 
- EX: concurso com psicotécnico/TAF, em que o 
candidato reprova e entra com ação com pedido de 
liminar. Juiz dá uma liminar determinando que o 
candidato pode continuar as demais etapas do 
concurso. O candidato é aprovado, nomeado e toma 
posse na função. Depois de anos, o juiz analisa o mérito 
e diz que o candidato não deveria mesmo ter 
continuado no concurso. Pela teoria do fato 
consumado, não poderia determinar que ele saísse do 
cargo, pois já passou um longo período desde a 
investidura até a sentença de mérito. Como o STF não 
admite mais essa teoria, nesse caso a pessoa terá que 
sair do cargo, independente do tempo! 
- EXCEÇÃO – caso em que se aplica ainda a teoria do 
fato consumado: se o candidato tomou posse no cargo 
por força de decisão judicial precária (liminar) e 
passaram-se vários anos e ele, após cumprir todos os 
requisitos, aposentou neste cargo por tempo de 
contribuição e, após a aposentadoria, a decisão que o 
amparou foi reformada. Nesse caso, não haverá 
cassação de sua aposentadoria! Ou seja, ele continuará 
aposentado no cargo, pois contribuiu durante todo o 
período necessário. 
- OU SEJA: se um indivíduo ingressa em cargo por 
decisão precária (liminar) e depois a liminar é 
derrubada ele deve ser exonerado do cargo – NÃO SE 
APLICA A TEORIA DO FATO CONSUMADO. Mas caso ele 
já esteja aposentado desse cargo e sobrevenha a 
decisão que derruba a liminar, ele continua 
aposentado – SE APLICA A TEORIA DO FATO 
CONSUMADO 
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA 
- Contraditório: direito de ser intimado, direito de 
tomar conhecimento dos atos do processo 
Ampla defesa: direito de usar todos os meios de prova 
admitidos em direito 
- Art. 5º, LV CF – “aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os 
meios e recursos a ela inerentes” 
SÚMULA VINCULANTE 5 STF 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
“A falta de defesa técnica por advogado no processo 
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.” 
- O servidor acusado em um PAD pode passar o PAD 
sem defesa 
- O servidor é intimado para que, querendo, contrate 
advogado; mas se não quiser não viola 
contraditório/ampla defesa. O servidor pode fazer sua 
defesa; se não o fizer é nomeado um defensor dativo 
(outro servidor) que fará sua defesa – mas ele pode sim 
passar o PAD sem advogado 
SÚMULA VINCULANTE 21 STF E SÚMULA 373 
STJ 
SV 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou 
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo.” 
Súm. 373 STJ: “É ilegítima a exigência de depósito 
prévio para admissibilidade de recurso” 
INFORMATIVOS 825 E 779 STF 
- É necessária a observância da garantia do devido 
processo legal, em especial do contraditório e da ampla 
defesa, relativamente à inscrição de entes públicos em 
cadastros federais de inadimplência. Assim, a União, 
antes de incluir Estados-membros ou municípios nos 
cadastros federais de inadimplência (ex: CAUC, SIAF) 
deverá assegurar o devido processo legal, o 
contraditório e a ampla defesa 
 - Segundo a posição que prevalece no STF, se a 
irregularidade no convênio foi praticada pelo gestor 
anterior, e a gestão atual, depois que assumiu, tomou 
todas as medidas para ressarcir o erário e corrigir as 
falhas, neste caso o ente (Estado-membro ou 
município) não poderá ser incluído nos cadastros de 
inadimplentes da União. Princípio da intranscendência 
subjetiva das sanções proíbe a aplicação de sanções às 
administrações atuais por atos de gestão praticados 
por administrações anteriores. Ou seja, se o gestor 
anterior apresentou falhas que resultaram na inscrição 
no CAUC, CADIN ou SIAF, e o novo gestor tentou, sem 
sucesso, sanar essas falhas, a sanção da inscrição no 
cadastro de inadimplência não pode ser aplicada a ele 
(se foi o gestor anterior que cometeu a irregularidade, 
o novo gestor não pode ser punido). Súmula 46 AGU: 
“Será liberada da restrição decorrente da inscrição do 
município no SIAFI ou CADIN a prefeitura administrada 
pelo prefeito que sucedeu o administrador faltoso, 
quando tomadas todas as providências objetivando o 
ressarcimento ao erário.” 
CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS 
- REGRA: Serviço público não pode sofrer interrupção 
- EXCEÇÕES: casos em que é possível a suspensão da 
prestação do serviço (art. 6º, parág 3º, II da Lei 
8987/1995: EMERGÊNCIA (sem necessidade de aviso 
prévio) ou APÓS AVISO PRÉVIO, quando motivada por 
razões de ordem técnica ou de segurança das 
instalações e por inadimplemento do usuário 
• CASOS EM QUE, MESMO SENDO UMA DESSAS 
EXCEÇÕES, NÃO É POSSÍVEL SUSPENDER O 
SERVIÇO: 
o ilegítimo o corte no fornecimento de 
energia elétrica quando puder 
acarretar lesão irreversível à 
integridade física do usuário (ex: 
residência de alguém que sobrevive 
por aparelhos) 
o ilegítimo o corte no fornecimento de 
energia elétrica, após aviso prévio, 
quando o inadimplente for um 
hospital, em razão da prevalência do 
interesse público maior de proteção à 
vida 
o ilegítimo o corte no fornecimento de 
energia elétrica quando o 
inadimplente for pessoa jurídica de 
direito público (estado, município – 
não pode deixar sem luz as ruas, 
delegacias, prefeitura) 
o ilegítimo o corte no fornecimento de 
serviços públicos essenciais quando a 
inadimplência do consumidor 
decorrer de débitos pretéritos (ex: não 
pode cortar a energia elétrica agora se 
a conta que não foi paga é de 1 ano 
atrás) 
o ilegítimo o corte no fornecimento de 
água em decorrência de débito 
pretérito relativo ao consumo de 
antigo usuário do imóvel 
DIREITO DE GREVE – INFORMATIVOS 845 E 
860 STF 
- A administração pública deve descontar os dias de 
paralisação decorrentes do exercício do direito de 
greve pelos servidores públicos, em virtude da 
suspensão do vínculo funcional que dela decorre. É 
permitida a compensação em caso de acordo (a lei 
8112/90 permite que a compensação seja feita até o 
mês seguinte, em relação à falta no mês anterior). 
EXCEÇÃO (caso em que é incabível o desconto dos dias 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
de paralisação): se ficar demonstradoque a greve foi 
provocada por conduta ilícita do Poder Público (ex: 
servidores sem receber salário há meses; reajuste 
previsto em lei mas que não foi implementado) 
- É VEDADO o exercício do direito de greve, sob 
qualquer forma ou modalidade, aos policiais civis e a 
todos os servidos públicos que atuem diretamente na 
área de segurança pública. É obrigatória a participação 
do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos 
classistas das carreiras de segurança pública, para 
vocalização dos interesses da categoria

Outros materiais