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ANESTESIA GERAL, ANALGESIA E SEDAÇÃO

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ANESTESIA 
É a extinção ou diminuição da sensibilidade, por abolição da sensibilidade dolorosa por meio de anestésicos. As plantas utili zadas 
para anestesia são:
- Mandrágora
- Papoula (origem do Afeganistão) - base do ópio
- Mirra
- Joio
- Cilame
Através da anestesia, procedimentos cirúrgicos e outros , dolorosos , maneira tranquila por meio de analgesia ráp ida, segura 
e agradável, relaxamento muscular e ausência de ansiedade por parte do paciente. As equipes de anestesia atuam em 
salas de cirurgia, endoscopia, radiologia cardiologia intervencionista , além de serviços de avaliação pré e pós cirurgia e 
manejo da dor perioperatória aguda e crônica.
TIPOS DE ANESTESIA 
Geral (inalatória, venosa total e balanceada)
Anestesia geral implica na perda reversível e controlada da consciência, o que significa que o paciente não consegue sentir, ouvir ou 
lembrar de nada. Algumas funções fisiológicas essenciais são suspensas, como a respiração, por exemplo, e têm de ser mantidas
artificialmente. Paralelamente, o paciente recebe drogas que desfazem o tônus muscular e paralisam os movimentos. No final 
da anestesia geral, as drogas que a induzem e a mantêm são interrompidas e os pacientes recebem agentes para reverter todos os 
seus efeitos. A anestesia geral é usada em cirurgias de grande porte, sobretudo naquelas que envolvem abertura da cavidade 
torácica ou abdominal.
Regional (peridural, raquidiana e bloqueio de planos nervosos), ela torna uma região do corpo incapaz de sentir dor, sem abolir a 
consciência. É o que acontece na anestesia raquidiana ou peridural, em que a pessoa fica anestesiada da cintura para baixo. E sse 
tipo de anestesia pode ser empregado em intervenções na metade inferior do corpo, como partos, por exemplo. Outros exemplos 
são os bloqueios anestésicos de troncos nervosos, usados para possibilitar procedimentos cirúrgicos nas extremidades ou para 
aliviar dores intratáveis.
Combinada (geral + regional)
Local, que torna uma pequena área focal incapaz de sentir dor. É utilizada, por exemplo, em pequenas cirurgias, como retirada de 
um cisto dérmico, pequenas suturas ou extração de dentes.
DEFINIÇÃO DA ANESTESIA GERAL 
Anestesia geral envolve a combinação dos seguintes elementos:
1. Inconsciência
2. Amnésia
3. Analgesia
4. Relaxamento muscular
5. Bloqueio das respostas neurohumorais ao estresse cirúrgico
LARISSA RODRIGUES SANTOSANESTESIA GERAL, ANALGESIA E SEDAÇÃO
terça-feira, 8 de fevereiro de 2022 21:44
 Página 1 de ANESTESIOLOGIA 
https://www.rodrigopaez.com.br/publicacoes/o-que-preciso-saber-sobre-a-anestesia-geral/
MOMENTOS DE UMA ANESTESIA GERAL 
Indução: podem ser administrados via endovenosa e/ou inalatória. É administrado, geralmente , um sedativohipnótico, como 
propofol e um ou mais agentes adjuvantes, como opioide, lidocaína e/ou benzodiazepínico, geralmente midazolam, alé m de 
um bloqueador neuromuscular (NMBA) se a intubação orotraqueal estiver indicada.
Manutenção: São necessários agentes adicionais principalmente para manter o anestésico e reduzir a dose total de qualquer 
agente. Esses agentes adicionais podem ser inalatórios (como o óxido nitroso ou éter) ou agentes intravenosos. Caso seja 
necessário o relaxamento muscular ou paralisia completa, emprega-se um bloqueador neuromuscular, como succinilcolina, por 
exemplo. 
Extubação ou transporte para UTI
DIAGRAMA SIMPLIFICADO DAS VIAS AÉREAS DAS VIAS INIBITÓRIAS DESCENDENTES ATIVADAS EM RESPOSTA À NOCICEPÇÃO 
AFERENTE 
Vias inibitórias descendentes são ativadas em vários locais centrais:
- Medula oblonga ventromedial rostral
- Núcleo cuneiforme
- Córtex cingulado
- Insula
- Córtex orbitofrontal
 Página 2 de ANESTESIOLOGIA 
PROPOFOL 
Droga de adição que produz prazer ao usá-la, normalmente utilizado nas grandes anestesias, sendo um indutor de ação rápida com 
recuperação muita rápida. É um agonista de receptores GABA, cuja ligação leva à abertura de canais de cloreto, provocando a 
hiperpolarização neuronal. Sua utilização requer associação com narcóticos para analgesia, pois causa dor no local de injeção , além 
de provocar diminuição da pressão arterial sem deprimir o miocárdio e reduzir a pressão intracraniana.
Liga-se pós-sinapticamente ao GABA e realça a inibição gabaérgica no SNC, que antagoniza os estímulos ascendentes sobre o 
neurônio piramidal e diminui a atividade excitatória.
 Página 3 de ANESTESIOLOGIA 
ETOMIDATO 
Apresenta excelente controle hemodinâmico para o processo de indução, além de gerar inibição do eixo hipotálamo -hipofisário 
(quando administrado em infusão contínua) e diminuir a pressão intracraniana. Sua dose letal é 15 vezes maior que a dose 
terapêutica, garantindo uma margem de segurança maior do que outros anestésicos. 
KETAMINA 
Poderoso anestésico geral, que deprime o SNC e provoca uma temporária perda de sensação no corpo. Também apresenta fortes 
efeitos alucinógenos.
Ketamina se liga preferencialmente ao receptor NMDA nos interneurônios inibitórios no córtex, amígdala e hipocampo. 
Inconsciência resulta do aumento desordenado da atividade neuronal. Na medula espinhal diminui a excitação, via bloqueio dos 
sinais nociceptivos mediados por NMDA vinda dos neurônios aferentes no gânglio dorsal para os neurônios de projeção.
 Página 4 de ANESTESIOLOGIA 
- Não pode ser usado em neuro anestesia pois consome oxigênio do cérebro!
DEXMEDETOMIDINA (PRECEDEX) 
É um sedativo (indutor de um estado calmo) indicado para uso em pacientes (com e sem ventilação mecânica) durante o 
tratamento intensivo.
Dexmedetomidina ativa os centros do sono cerebral. Esta se liga nos receptores alfa 2 dos neurônios do locus cerúleos, inibin do a 
liberação da noradrenalina (linha tracejado) no núcleo ventrolateral pré-óptico, diminuindo a excitação do mesencéfalo,hipotálamo 
e núcleo pontino expiatório.
- Paciente acorda quando chama!
MEIA VIDA CONTEXTO-SENSITIVO 
Meia vida contexto-sensitivo = é o tempo para que o nível plasmático da droga diminua em 50% após o fimda infusão. A rapidez da 
diminuição do nível plasmático está diretamente relacionada ao tempo de infusão.
 Página 5 de ANESTESIOLOGIA 
EFEITOS SISTÊMICO DOS ANESTÉSICOS VENOSOS 
BENDOZIAZEPÍNICOS 
Constituem o grupo de psicotrópicos mais comumente utilizados na prática clínica devido as suas quatro atividades principais:
ansiolítica, hipnótica, anticonvulsivante e relaxante muscular.
 Página 6 de ANESTESIOLOGIA 
Exercem sua ação ao ligarem-se ao receptor denominada GABA, que é um complexo proteico mediador da principal atividade 
inibidora neuronal.
A cerca das doses:
BARBITÚRICOS 
Os principais anestésicos venosos são barbitúricos (ansiolíticos/hipnóticos), que são potentes anestésicos, com alguma ação 
analgésica. Por serem altamente lipossolúveis, têm ação ultrarrápida e metabolismo lento, ou seja, sua excreção é mais demora da, 
visto que a alta lipossolubilidade provoca maior grau de distribuição dessas drogas pelos tecidos do corpo.
 
 Página 7 de ANESTESIOLOGIA 
 
Vale ressaltar que, apesar de provocar perda do fármaco para compartimentos não desejados, a lipossolubilidade dos anestésico s é 
extremamente importante para os tornarem capazes de atravessar a barreira hematoencefálica, caso contrário eles não 
conseguiriam gerar seus efeitos no cérebro.
Esses fármacos provocam poucos efeitos sobre o sistema cardiovascular, porém podem contribuir para a hipotensão. Além disso, 
apresentam como efeito colateral apneia, tosse, laringoespasmo e broncoespasmo, alta capacidade de gerar parada 
cardiorrespiratória e são contraindicados para pacientes com porfiria.
OPIÓIDES 
São derivados da morfina, apresentando função analgésica, no entanto, a principal ação desses fármacos é a estabilidade 
hemodinâmica durante a anestesia. 
 Página 8 de ANESTESIOLOGIA 
Os opioides não promovem boa amnésia, podem causar hipotensão, depressão respiratória, rigidez muscular, náuseas e vômitos. 
Os principais representantes dessa classe são o Fentanil, Sufentanil, Alfentanil e Remifentanil.
Podem causar:
- Naúseas e vômitos
- Tolerância
- Dependência
- Droga de abuso
- Hiperplasia induzida por opióide
- Inconsciência somente em alta dose
- Não há amnésia 
- Diminui tremor pós-operatório (meperidina)
As doses equivalentes dos opióides:
 Página 9 de ANESTESIOLOGIA 
ÓXIDO NITROSO (GÁS HILARIANTE) 
É um analgésico potente, com fraco efeito anestésico, requerendo associação com outros adjuvantes. É o mais seguro dos 
anestésicos gerais, desde que administrado com 20% de oxigênio, o que retarda a captação de O2 durante a recuperação. Não 
altera a frequência cardíaca e nem a pressão arterial, tem pouco efeito sobre o fluxo sanguíneo cerebral e é menos hepatotóxi co do 
que os outros anestésicos inalatórios.
- É usado com outros fármacos associados!
- Vem no aparelho de anestesia e é ventilado para chegar ao pulmão, tendo um circuito até chegar ao pulmão.
ANESTÉSICOS INALATÓRIOS (AI) 
Os anestésicos inalatórios são utilizados quando se deseja anestesia prolongada, possibilitando o controle da profundidade da
anestesia. Esses fármacos agem principalmente no sistema nervoso central, porém apresentam efeitos colaterais em outros 
 Página 10 de ANESTESIOLOGIA 
anestesia. Esses fármacos agem principalmente no sistema nervoso central, porém apresentam efeitos colaterais em outros 
sistemas, visto que são absorvidos pela circulação sistêmica. Os anestésicos inalatórios apresentam uma baixa margem de 
segurança, uma vez que não é possível determinar com exatidão a absorção e distribuição desses fármacos pelo organismo.
A potência dos anestésicos inalatórios depende da sua lipossolubilidade (quanto mais lipossolúvel, menos potente) e da 
Concentração Alveolar Mínima (CAM), que é a concentração de anestésico capaz de manter 50% de uma população insensível a um 
estímulo doloroso padronizado, como a incisão da pele com o bisturi. Em outras palavras, os efeitos anestésicos aparecem quan do 
a droga estabelece determinada concentração molar nos lipídios da célula.
A absorção e distribuição desses fármacos é regulada pela pressão parcial do gás, o que depende da frequência respiratória, 
solubilidade no sangue (que está relacionada com as propriedades físico-químicas de cada gás anestésico) e captação tecidual (que 
está diretamente relacionada com o fluxo sanguíneo tecidual).
Diferentes anestésicos apresentam diferentes mecanismos de ação, uma vez que não formam uma classe química única. 
Acreditava-se que os anestésicos inalatórios agiam causando disfunção das membranas celulares, através do aumento da fluidez da 
membrana e/ou expansão do volume, porém atualmente se defende que a relação entre a potência e solubilidade do fármaco é 
explicada pela ligação das moléculas do anestésico nos bolsões hidrofóbicos de proteínas membranares específicas. 
Além disso, o mecanismo de ação de alguns anestésicos envolve canais iônicos. A maioria dos anestésicos potencializa a ação d o 
GABA sobre os receptores GABAA, que são canais ativados por ligantes de cloreto. Vale lembrar que o GABA é o principal 
neurotransmissor inibidor do SNC, e com isso a potencialização de sua ação promove inibição tônica. Os anestésicos gerais tam bém 
alteram outros canais neuronais, como aqueles ativados por glicina (outro neurotransmissor inibidor), acetilcolina e serotoni na. 
Além disso, outros canais iônicos podem estar envolvidos no processo de anestesia, como os canais de potássio, cuja abertura 
promovida pelos anestésicos causa redução da excitação, visto que mantém a célula hiperpolarizada (incapaz de receber novo 
potencial de ação).
HALOTANO: é administrado com o óxido nitroso por ser pouco solúvel no sangue, além de opiáceos e/ou anestésicos locais. É um 
potente hipnótico, não causa irritação e não é hepatotóxico, podendo ser usado em pacientes pediátricos. Porém, esse anestési co 
provoca bradicardia, devido à depressão da resposta simpática e do efeito direto no nó sinoatrial (marca -passo cardíaco), além de 
hipercapnia, arritmias cardíacas, hipotensão, formação de metabólitos tóxicos e aumento da pressão intracraniana em anestesia s 
profundas.
ENFLURANO: apresenta recuperação rápida, menor ocorrência de arritmias e efeito curare-simile, o que dispensa a utilização de 
relaxantes musculares, pois o mesmo já realiza essa função. Como desvantagem, esse medicamento causa excitação do SNC, é 
nefrotóxico e é contraindicado para pacientes com distúrbios convulsivos.
ISOFLURANO: apresenta como vantagem pouca alteração do débito cardíaco e maior estabilidade do ritmo cardíaco, apesar de 
causar hipotensão. Além disso, não provoca atividade convulsivante. Porém, em anestesias mais profundas provoca aumento do 
fluxo sanguíneo cerebral e aumento da pressão intracraniana, apesar desse efeito ser mais brando do que o provocado pelo 
halotano, o que torna o isoflurano preferencial na neurocirurgia.METOXIFLURANO: é mais potente por ser muito lipossolúvel e, apesar de ser nefrotóxico, é muito empregado na obstetrícia por 
não provocar relaxamento da musculatura uterina, importante para o momento do parto.
SEVOFLURANO: não irrita as vias aéreas e não provoca alterações significativas no débito e ritmo cardíaco, o que é benéfico para 
pacientes com doença isquêmica do miocárdio. Outra vantagem desse anestésico é que tem captação e eliminação rápidas.
O anestésico inalatório é quase perfeito, devido sua potência:
 Página 11 de ANESTESIOLOGIA 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 
São drogas que interrompem a transmissão neuromuscular dos impulsos nervosos na junção neuromuscular esquelética, causando 
a paralisia dos músculos.
 Página 12 de ANESTESIOLOGIA

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