Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Sistema Imune e Alterações Congênitas no Recém-nascido TUTORIA IV OBJETIVO I: CARACTERIZAR COMO O SISTEMA IMUNE DO RECÉM-NASCIDO RESPONDE A INFECÇÕES CARACTERÍSTICAS GERAIS • O neonato é altamente dependente da transferência de anticorpos no início da vida fetal e neonatal. • Leite materno: imunidade passiva no período pós-natal. o Funções antimicrobianas, anti- inflamatórias e imunorreguladoras. o IgA secretora: coloniza o TGI e TR, células ativas e citocinas. • O sistema imunológico é composto por células derivadas das precursoras do sistema hematopoiético, cuja fonte principal é o saco vitelínico até a terceira semana embrionária, seguido pelo fígado fetal com 8 semanas e, finalmente, a medula óssea após 5 meses de gestação. Durante a vida fetal, essas células sofrem o efeito de microambientes especializados, tais como a medula óssea e o timo, respondendo aos sinais de estimulação, proliferando-se e diferenciando-se para dar origem ao sistema imunológico inato e específico • Saco vitelino → Progenitores linfoide e mieloide → fígado (principal órgão hematopoiético do período → proliferam. • Tipos de imunidade: o Inata (inespecífica): rápida e antígeno independente. o Adquirida (específica): lenta. ▪ Humoral ▪ Celular • Tipos de anticorpos: o Séricos: atuam na corrente sanguínea. o Secretórios: bloqueiam e impedem a penetração de microrganismos através da mucosa. PELE E MUCOSAS • A pele neonatal é frágil e pequenas lesões podem afetar sua integridade, tornando-se acessível à invasão por microrganismos. • Mucosas: o componente principal desse compartimento é a imunoglobulina secretória A (IgAs). • O verniz caseoso presente ao nascimento é secretado pelas glândulas sebáceas fetais e tem atividade microbicida e neutralizante de toxinas bacterianas. • A colonização do trato gastrintestinal ocorre imediatamente após o parto e atua no desenvolvimento de tolerância e homeostase imunológicas necessárias para as interações comensais com a microbiota saprófita. • A tolerância aos antígenos alimentares é um processo ativo que se inicia na vida intrauterina e continua após o nascimento, especialmente nos dois primeiros anos de vida. • A mucosa intestinal é caracterizada por um constante equilíbrio entre ativação e supressão da resposta imune TIPOS IMUNIDADE INATA • 1ª linha de defesa na exposição de um agente infeccioso. • Ativada independente do contato prévio com antígenos. • Composta por: o Barreiras epiteliais: pele e mucosas. o Citocinas. o Proteínas do sistema complemento. o Células circulantes: fagócitos e células natural killer. • Citocinas: proteínas, secretadas em resposta a um antígeno, que modulam a intensidade e a duração da resposta imune e inflamatória. o Produzidas pelos fagócitos (neutrófilos e macrófagos), células NK e linfócitos T helper. o Principais: o interferon α, β e γ, fator de necrose tumoral (TNF) e interleucinas. • As células NK dos recém-nascidos apresentam função reduzida com menos ação citotóxica contra vírus. • O recém-nascido apresenta função reduzida de monócitos e macrófagos, com prejuízo na fagocitose. • Os neutrófilos são as últimas células a aparecerem no feto e somente são produzidos em grande número após o nascimento. • O sistema imune inato é a maneira imediata de defesa pulmonar. Com a respiração, a área superficial do pulmão do recém-nascido é exposta a partículas desconhecidas. SISTEMA COMPLEMENTO • Composto por aproximadamente 20 proteínas produzidas principalmente no fígado e muito abundantes no sangue e tecidos, requerendo ativação sequencial. • Há três vias de ativação do sistema complemento: o Via alternativa. o Dependente de lecitina. o Clássica: iniciada pela ligação de anticorpos, normalmente existentes na circulação, à primeira proteína C1 do sistema complemento. • As duas primeiras são ativadas de forma inespecífica pelo contato com certos componentes da superfície de microrganismos, independente da presença de anticorpos específico. • Não há passagem transplacentária dos elementos do sistema complemento, mas o feto e o recém-nascido podem sintetizá-los, e esta capacidade aumenta com a idade gestacional. IMUNIDADE ADAPTATIVA • Divide-se em resposta mediada por células e resposta mediada por anticorpos. Os linfócitos são suas células efetoras. IMUNIDADE CELULAR • É no timo que ocorre a formação do receptor de célula T, conferindo a essas células especificidade e capacidade de reconhecimento do que lhes é próprio (self). • É exercida pelos linfócitos T com seus subtipos T helper (CD3+ e CD4+) e T citotóxicos (CD3+ e CD8+). • Linfócitos T helper: 2 subtipos: o Th1: imunidade celular. o Th2: imunidade humoral. • Propriedades fundamentais: o Produção de citocinas. o Atividade citotóxica. • A menor produção de citocinas (IL-2, IL-4, IL- 6 e IL10) em resposta a antígenos ocorre devido à baixa exposição intraútero e à função secretória e inibitória da placenta. IMUNIDADE HUMORAL • Exercida pelos linfócitos B. • Linfócitos B →estimulados por antígenos → diferenciam → plasmócitos produtores de anticorpos. • A produção de imunoglobulinas fetais já se inicia desde a 10ª semana de gestação, atingindo pico com 26 semanas. • A partir de então, cai drasticamente até o nascimento. Isso ocorre devido à baixa exposição intrauterina a antígenos e aos altos níveis de imunoglobulinas maternas transferidas passivamente ao feto. • Ao nascimento, a criança apresenta baixos níveis de imunoglobulinas (IgM, IgA e IgE), sendo a grande maioria da IgG de origem materna. • Após o nascimento, inicia-se a produção própria de imunoglobulinas em resposta a antígenos alimentares e ambientais. • Hipogamaglobulinemia transitória ou fisiológica: período compreendido entre a queda dos anticorpos maternos e a produção sustentada de anticorpos próprios. Ocorre entre o terceiro e o quinto meses de vida, com resolução completa entre dois e cinco anos. IMUNIDADE PASSIVA • O neonato é altamente dependente da transferência materna passiva de anticorpos no início da vida fetal e neonatal. O desenvolvimento imunológico somente estará completo na infância tardia. • O leite materno é um exemplo importante de transferência de imunidade passiva no período pós-natal. o Colostro. • A passagem transplacentária da imunoglobulina materna para o feto é uma adaptação específica que ameniza, em parte, as deficiências na produção de anticorpos. A passagem de IgG é restrita ao isotipos de IgG. • O transporte ativo da imunoglobulina G pela placenta inicia-se precocemente e aumenta proporcionalmente até o termo gestacional. OBJETIVO II: DIFERENCIAR AS PRINCIPAIS INFECÇÕES CONGÊNITAS E PRINATAIS (SÍFILIS, RUBÉOLA, TOXOPLASMOSE, CITOMEGALOVÍRUS, HERPES, HIV) SÍFILIS AGENTE ETIOLÓGICO Treponema pallidum. QUADRO CLÍNICO • Sífilis congênita precoce: lesões cutâneo- mucosas, lesões ósseas, hepato- esplenomegalia, acometimento geralmente assintomático do sistema nervoso central, lesões pulmonares, de mucosa nasal e renal. • Sífilis congênita tardia: lesões ósseas, articulares, dentarias, neurológicas e oculares progressivas. DIAGNÓSTICO Sífilis congênita precoce: até um ano de idade. Sífilis congênita tardia: mais de um ano de idade. • Avaliação da história clínico-epidemiológica da mãe (incluindo a adequação ou não do tratamento específico); • Exames laboratoriais: VDRL, hemograma e líquido cefalorraquidiano (LCR); o VDRL (Veneral Diseases Research Laboratory): teste não treponêmico. o Alterações do LCR. o Exames de imagem: radiografia de ossos longos. • Achados clínico-laboratoriais: alterações radiológicas (osteíte/periostite), de líquido- cefaloraquídeo(LCR), hematológicas (anemia, leucopenia e trombocitopenia) e de enzimas hepáticas. A demonstração de alterações sorológicas, citológicas e/ou bioquímicas no LCR é utilizada para diagnóstico de neuro-sífilis. PREVENÇÃO • Assistência pré-natal a todas as gestantes – mínimo de 6 consultas de pré-natal com atenção integral qualificada. • Realização de teste sorológico VDRL ou RPR na primeira consulta de pré-natal. Repetir no início do terceiro trimestre de gestação e na admissão hospitalar para a realização do parto; • Efetuar diagnóstico e tratamento adequados não somente para as gestantes infectadas, mas também para seus parceiros, devendo o caso ser abordado de forma clínico- epidemiológica; • Documentar tantos os resultados da sorologia quanto do tratamento da sífilis (data, droga e dose) tanto da gestante quanto de seu parceiro na carteira da gestante. • Orientar a gestante sobre a relevância de se mostrar esse documento quando for admitida para o parto; • Notificar os casos de sífilis congênita, incluindo aborto e natimorto. TRATAMENTO Penicilina cristalina ou penicilina procaína. RUBÉOLA AGENTE ETIOLÓGICO Vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. QUADRO CLÍNICO • As anormalidades mais frequentes incluem: o Restrição do crescimento intrauterino. o Microcefalia. o Meningoencefalite. o Cataratas. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anormalidades-craniofaciais-e-musculoesquel%C3%A9ticas-cong%C3%AAnitas/microcefalia o Retinopatia. o Perda auditiva. o Defeitos cardíacos (canal arterial patente e estenose da artéria pulmonar). o Hepatoesplenomegalia. o Radiolucências ósseas. DIAGNÓSTICO • Titulação da rubéola no soro materno. • A detecção de vírus na mãe por meio de cultura e/ou transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) de amostras de líquido amniótico, nariz, garganta (preferível), urina, líquor ou sangue. • Títulos para anticorpos do lactente (medidos de modo seriado) e detecção viral como descrito acima. TRATAMENTO • Não há tratamento específico para a rubéola. • Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada. TOXOPLASMOSE AGENTE ETIOLÓGICO Toxoplasma gondii. QUADRO CLÍNICO Cerca de 70% dos RN com infecção congênita são assintomáticos ao nascimento e, aproximadamente 10% do total de crianças acometidas têm manifestações graves nos primeiros dias de vida, apresentando-se com doença multissistêmica ou com acometimento do sistema nervoso, associado ou não à forma ocular. • Doença congênita com manifestação neurológica: coriorretinite, hidrocefalia, meningoencefalite, calcificações cranianas, convulsões anemia, icterícia, febre e menos frequentemente, esplenomegalia, linfoadenomegalia, hepatomegalia, microcefalia, vômitos, diarreia, catarata, eosinofilia, diátese hemorrágica, hipotermia, glaucoma, atrofia óptica, microftalmia, rash e pneumonia. • Doença sistêmica: esplenomegalia, meningoencefalite, icterícia, anemia, febre, hepatomegalia, linfoadenomegalia, coriorretinite, vômitos, pneumonia, diarreia, rash, hipotermia, eosinofilia, discrasia sanguínea e calcificações intracranianas. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/doen%C3%A7as-diversas-da-orelha,-do-nariz-e-da-garganta-em-crian%C3%A7as/defici%C3%AAncia-auditiva-em-crian%C3%A7as https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/persist%C3%AAncia-do-ducto-arterioso-pda https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/anomalias-cardiovasculares-cong%C3%AAnitas/persist%C3%AAncia-do-ducto-arterioso-pda DIAGNÓSTICO Exames laboratoriais, de imagem, entre outros são utilizados no diagnóstico da Toxoplasmose congênita. • O diagnóstico laboratorial no RN deve ser feito com a aglutinação (ISAGA). • Se não houver disponibilidade em realizar a Aglutinação, deve-se solicitar ELISA IgM por captura e o ELISA IgG quantitativo. TRATAMENTO Esquema tríplice (combinação de pirimetamina e sulfadiazina, associadas ao ácido folínico). CITOMEGALOVÍRUS ETIOLOGIA • CMV é um membro da família Herpes vírus. • Infecção congênita por CMV: resultado da aquisição transplacentária de infecção materna primária ou recorrente. • Infecção perinatal por CMV: adquirida por exposição de secreções infectadas do canal de parto, leite do peito ou sangue. QUADRO CLÍNICO • Mais frequentes: petéquias, icterícia e hepatomegalia. • Sinais neurológicos: microcefalia, podendo os recém-nascidos apresentar quadro de hipotonia com sonolência, dificuldade de sucção, espasticidade, hemiparesia ou convulsões. • Outros sinais também podem ser observados como: coriorretinite, problemas pulmonares, esplenomegalia e baixo peso ao nascimento DIAGNÓSTICO • Exame direto de amostras (por microscopia eletrônica, demonstração de células com corpúsculos característicos e detecção de antígenos ou DNA viral). • Isolamento viral em culturas celulares. • Sorologia. TRATAMENTO • Ganciclovir ou valganciclovir para recém- nascidos sintomáticos. HERPES AGENTE ETIÓLOGICO Herpes vírus. QUADRO CLÍNICO Os neonatos podem manifestar doença local ou disseminada. As vesículas da pele são comuns nos diferentes tipos da doença e aparecem em aproximadamente 70% dos casos. Neonatos sem vesículas na pele geralmente se apresentam com doença no sistema nervoso central localizada. Neonatos não tratados, com doença isolada de pele ou mucosa, podem, em 7 a 10 dias, evoluir para formas progressivas ou mais graves da doença. DOENÇA LOCALIZADA Os recém-nascidos com doença localizada podem ser divididos em 2 grupos. Um grupo portador de encefalite cujas manifestações neurológicas são líquor com pleocitose e concentração elevada de proteínas, com ou sem envolvimento concomitante de pele, olhos e boca. O outro grupo tem apenas comprometimento da pele, dos olhos e da boca e nenhuma evidência de doenças do sistema nervoso central ou doença de outros órgãos. DOENÇA DISSEMINADA Recém-nascidos com doença disseminada e envolvimento de órgão viscerais têm hepatite, pneumonite e/ou coagulação intravascular disseminada, com ou sem encefalite ou doença de pele. Outros sinais, que podem ocorrer isolados ou associados, incluem instabilidade térmica, letargia, hipotonia, disfunções respiratórias, apneia e convulsões. DIAGNÓSTICO • Cultura de HSV ou teste de reação em cadeia da polimerase (PCR). • Por vezes, exame com imunofluorescência das lesões ou microscopia eletrônica. TRATAMENTO • Aciclovir parenteral. • Terapia de suporte. Aciclovir deve ser iniciado imediatamente e presumivelmente em casos suspeitos enquanto se aguarda testes diagnósticos de confirmação. Os lactentes com doença disseminada e/ou do sistema nervoso central recebem 20 mg/kg, IV a cada 8 h por 21 dias. Após esse regime, as crianças com doença do sistema nervoso central recebem aciclovir oral, 300 mg/m2 3 vezes ao dia por 6 meses; esse regime a longo prazo melhora os desfechos de desenvolvimento neurológico em 1 ano de idade, mas pode causar neutropenia. É necessária uma vigorosa terapia de suporte, incluindo hidratação adequada, alimentação, suporte respiratório, correção das anormalidades de coagulação e controle das convulsões. HIV AGENTE ETIOLÓGICO O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Retroviridae e subfamília Lentivirinae. QUADRO CLÍNICO CRIANÇAS NÃO TRATADAS • Na era pré-TARV, cerca de 10 a 15% das crianças apresentavam progressão rápida da doença, com ocorrência dos sintomas no primeiro ano de vida e morte entre 18 e 36 meses, admitindo-se que elas tenham adquirido a doença em vida intrauterina. • Linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia,má evolução ponderal, candidíase oral, doenças do sistema nervoso, pneumonite intersticial linfoide, bacteremia recorrente, infecções oportunistas, diarreia recorrente, parotidite, miocardiopatia, hepatite, nefropatia e doenças malignas. COMPLICAÇÕES DO HIV EM CRIANÇAS • Normalmente envolvem infecções oportunistas (e raramente câncer). • Quando ocorrem infecções oportunistas, a pneumonia por Pneumocystis jirovecii é a causa mais comum e grave e tem alta taxa de mortalidade. Lactentes e crianças maiores com pneumonia por Pneumocystis desenvolvem caracteristicamente pneumonite subaguda, difusa, com taquipneia e dispneia em repouso, dessaturação do oxigênio, tosse não produtiva e febre. • Outras infecções oportunistas em crianças imunocomprometidas incluem esofagite por Candida, infecção por citomegalovírus disseminada, infecção pelo https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/pneumonia-por-pneumocystis-jirovecii https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-do-es%C3%B4fago-e-da-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7as-esof%C3%A1gicas-infecciosas#v891868_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/doen%C3%A7as-do-es%C3%B4fago-e-da-degluti%C3%A7%C3%A3o/doen%C3%A7as-esof%C3%A1gicas-infecciosas#v891868_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/infec%C3%A7%C3%A3o-por-citomegalov%C3%ADrus-cmv https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/infec%C3%A7%C3%A3o-por-citomegalov%C3%ADrus-cmv https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/infec%C3%A7%C3%A3o-neonatal-pelo-herpes-v%C3%ADrus-simples vírus do herpes simples disseminada ou crônica, infecção pelo vírus varicela-zoster e, menos frequentemente, infecções complexas por Mycobacterium tuberculosis e M. avium, enterite crônica causada por Cryptosporidium ou outros organismos e criptococos disseminados ou do sistema nervoso central ou infecção pelo Toxoplasma gondii. CRIANÇAS QUE RECEBEM ART (TERAPIA ANTIRRETROVIRAL) Embora a pneumonia bacteriana e outras infecções bacterianas (p. ex., bacteremia, otite média recorrente) ainda ocorram com maior frequência em crianças infectadas pelo HIV as infecções oportunistas e o deficit de crescimento são muito menos frequentes do que na era pré-TARV. Novos problemas são relatados, como dislipidemias, hiperglicemia, má distribuição gordurosa (lipodistrofia, lipoatrofia), nefropatia e osteonecrose; entretanto, a incidência é menor em crianças do que em adultos infectados pelo HIV. DIAGNÓSTICOS • Testes sorológicos de anticorpos • Testes de ácido nucleico virológicos (NATs; incluem reação em cadeia da polimerase do DNA do HIV ou ensaios do RNA do HIV). TRATAMENTO • Antirretrovirais (ARV): T ARV de combinação mais comumente inclui inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeos 2 (INTRs), mais um inibidor da protease (PI) ou um inibidor da transferência da cadeia da integrase (INSTI); às vezes administra-se um inibidor da transcriptase reversa não nucleosídeo (INNTR) com 2 INTRs. • Cuidados de suporte https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/infec%C3%A7%C3%A3o-neonatal-pelo-herpes-v%C3%ADrus-simples https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/herpes-v%C3%ADrus/catapora https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/infec%C3%A7%C3%B5es-em-rec%C3%A9m-nascidos/tuberculose-perinatal-tb https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-e-microspor%C3%ADdios-intestinais/criptosporidiose https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/toxoplasmose https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/protozo%C3%A1rios-extraintestinais/toxoplasmose
Compartilhar