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EXAMES COMPLEMENTARES - PNE

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EXAMES 
 
Celulas figuradas do sangue 
• Hemácias (Oxigenação tecidual). 
• Leucócitos (Resistência do corpo à infecção). 
• Plaquetas (Coagulação). 
 Eritrograma 
Consiste no exame para a contagem de eritrócitos (Hemácias - 
Células vermelhas do sangue). 
As hemácias são células de formato bicôncavo, sendo anucleadas, 
formadas no processo de eritropoese, possuindo capacidade de 
deformação, o que possibilita a sua passagem pelos capilares. 
Possuem meia vida de 3 a 4 meses. 
Durante o processo de formação da hemácia, eritropoese, temos 
a formação das seguintes células: 
 
Dessa forma, podemos dizer, que o processo de formação da 
hemácia e execução de sua função, resumidamente ocorre: 
 
 
Sendo o eritrograma responsável por analisar os seguintes 
parâmetros: 
 quantificação da molécula 
proteica que está dentro da hemácia, que é responsável pelo 
transporte de gases, a hemoglobina 
 
( ) percentual de eritrócitos/volume 
de sangue, avaliando proporções de volume. 
 
é ( ) mede o 
tamanho da hemácia 
 
OBS: Anemias megaloblásticas: hemácias macrocíticas. 
 
é
( ) mede a quantidade média de hemoglobina por 
eritrócito. 
 
çã í
é ( ) mede a 
concentração média de hemoglobina por eritrócito (cor da 
hemácia); 
Célula tronco 
Pró-
eritroblasto 
Eritroblasto 
basófilo 
Eritroblasto 
policromático 
Eritroblasto 
ortocromático 
Reticulócito
Eritrócito
Rim produz 
eritropoetina
Estimulação da célula 
tronco hematopoética
Célula-tronco se 
transformando em 
proeritroblastos e 
sofrendo maturação
Hemácias formadas 
Oxigenação tecidual
Redução da oxigenação
Produção de mais 
eritropoetina 
MULHERES: 
11,5 A 15,5g/dL
HOMENS: 
13,5 A 18g/dL
MULHERES: 
36 a 45%
HOMENS: 
40 a 54%
VCM Aumentado
•Macrocitose (hemácias macrocíticas)
VCM Diminuído
•Microcitose (hemácias microcíticas)
REFERÊNCIA: 
80 A 98fL
REFERÊNCIA: 
27 A 32pg
Complementares 
 
 
çã
ó ( ) mede a amplitude de distribuição 
dos eritrócitos (homogeneidade de tamanho e cor) 
OBS: Hemácias com diferentes volumes = anisocitos (hemácias com 
tamanhos diferentes, podendo ser hiper ou hipocrômicas também) 
 
Anemia 
A anemia é considerada um tipo de eritrocitopenia, ou seja, 
consiste na redução da quantidade de células vermelhas no sangue, 
consequentemente há uma redução de hemoglobina, sendo possível 
observar também o hematócrito também estará diminuído. 
(eritrócitos). 
 
O diagnóstico da anemia pode ser feito através de outros exames 
além do eritrograma como pro exemplo: 
• Ferro sérico 
• Ferritina 
• Transferrina saturada 
No que diz respeito a cavidade oral, o paciente anêmico pode 
apresentar algumas alterações orais como: 
• Glossite atrófica 
• Queilite angular 
• Ardência bucal. 
• Estomatites aftosas recorrentes. 
• Candidíase intra-oral. 
• Palidez das mucosas. 
Pontos importantes a serem considerados durante o tratamento 
odontológico de pacientes com anemias mais graves 
• Síncope. 
• Infecção. 
• Cicatrização. 
• Hemorragias. 
Dentre as alterações apresentadas pelo paciente a nível sistêmico, 
podemos observar 
 
Diante de casos de anemia, algumas condutas clínicas podem ser 
aadotadas: 
• Manejo de ansiedade 
• Suporte de oxigênio 
• Oxímetro 
• Uso de antibióticos 
• Hemostasia. 
 Anemia Falciforme 
Consiste em uma alteração genética que leva a uma mudança na 
sequência de aminoácidos da cadeia de hemoglobina, a qual leva a 
uma alteração no formato da hemácia, comprometendo o 
transporte de gases e a oxigenação da hemácia. 
Nestes casos as hemácias ficam fragilizadas, a qual fica sem poder 
de deformação, e seu tempo de vida é menor que 120 dias, 
diferente da hemácia normal. 
CHCM Aumentado
•Hipercrômica (hemácias mais avermelhadas)
CHCM Diminuído
•Hipocrômica (hemácias menos avermelhadas)
REFERÊNCIA: 
32 a 36 g/dH
REFERÊNCIA: 
11,5 a 15%
Olhos 
•Amarelados em mucosa conjuntiva ou globo ocular
Pele
•Pálida, amarelada ou fria 
SNC
•Fadiga, tontura e desmaio 
Coração 
•Redução da PA, palpitações, aumento da FC, dor no peito, angina e ataque 
cardíaco 
Baço
•Esplenomegalia (aumento)
Respiratório 
•Respiração curta (ofegante) 
Muscular
•Fraqueza 
Intestinal 
•Alteração na cor da fezes
As hemácias, na anemia falciforme têm tendência de aglutinação, 
causando obstruções vasculares, como micro infartos em alguns 
tecidos, como os tecidos ósseos. 
O formato de foice, ocorre por uma precipitação de hemoglobina. 
 Eritrocitose 
Definindo.. é o aumento na quantidade de células 
vermelhas. (pacientes com DPOC por exemplo). 
Celulas de defesa 
Os glóbulos brancos são aqueles responsáveis por realizar a defesa 
imunológica do indivíduo, estes aparecem quantificados também no 
hemograma. 
Leucócitos: células brancas de defesa (fagocitose) e produzem 
anticorpos. 
Neutrófilos: agem em infecções bacterianas. 
Bastonetes: célula precursora dos neutrófilos, estão 
presentes quando a demanda por neutrófilo é imensa, onde a 
medula irá mandar "neutrófilos imaturos”, já tem capacidade de 
fagocitose. 
Promielócitos, mielócitos e metamielócitos: 
células muito precursoras dos neutrófilos, estão presentes em 
infecções bacterianas muito graves ou se trata de um processo 
neoplásico (mutação), não tem função ainda. 
Segmentados: são os neutrófilos em si, são os neutrófilos 
maduros e mais encontrados no sangue. 
Linfócitos: Os linfócitos são responsáveis pelo combate a 
vírus e tumores e produção de anticorpos. Quando aumentados, 
podem indicar uma infecção viral, HIV, leucemia ou rejeição de um 
órgão transplantado, por exemplo. 
Monócitos: São as células de defesa responsáveis por 
fagocitar microrganismos invasores, sendo também chamados de 
macrófagos. Atuam contra vírus e bactérias sem distinção. 
Eosinófilos: São as células de defesa ativadas associadas a 
processos alérgicos ou infecções parasitárias. 
Basófilos: São as células de defesa ativadas em caso de 
inflamação crônica ou alergia prolongada e, em condições normais, 
só é encontrado até 1%. 
 Desvio a esquerda 
Quando temos um quadro infeccioso, o paciente poderá 
apresentar o que chamamos de desvio à esquerda. Pois a infecção 
obedece um escalonamento maturativo < 50.000/mm3 (tempo e 
cronologia de células de defesa). 
Em casos de Neoplasia este escalonamento maturativo não é 
obedecido > 100.000/mm3 (quando são liberados promielócitos, 
mielócitos e metamielócitos -> células muito precursoras dos 
neutrófilos, e estão presentes em um processo neoplásico 
(mutação), não tem função ainda). 
 
 
Neutropenia x Neutrofilia 
Neutropenia diminuição dos números de neutrófilos (< 1.500/mm3), 
elas ocorrem em: 
• Gripes 
• Mononucleose 
• Hepatite aguda 
• Processos inflamatórios graves 
• Processos tóxicos 
• Amigdalites 
• Septicemias 
• Bacteremias 
• Colecistites 
• Infecções crônicas e outros. 
Neutrofilia aumento do número de neutrófilos (> 7.500/mm3), 
ocorre em: 
• Infecções agudas 
• Gravidez 
• Intoxicações 
• Pós-operatório 
• Hemorragias de grande porte 
• Choque traumática 
• Queimaduras extensas 
• Supurações 
• Infecções virais 
• Neutrofilia de causa iatrogênica 
• Corticoterapia. 
 Leucocitose 
LINFOCITOSE X LINFOPENIA (OU LINFOCITOPENIA) 
Linfocitose: é o aumento do número de linfócitos 
(>4.500/mm3) em adultos, ocorre em 
• Infecções agudas (virais) ou bacterianas crônicas 
(tuberculose/sífilis) 
• Fumo 
• Estresse 
• Neoplasias hematológicas (leucemias linfocíticas crônicas, 
secundária ao mieloma múltiplo) 
• Doenças inflamatórias 
• Doenças endócrinas (hipotireoidismo, hipofunção adrenal), 
e outros. 
Linfopenia ou linfocitopenia: é a diminuição 
dos números de linfócitos ( < 1000/mm3 em adultos), e ocorreem: 
• Infecções bacterianas agudas associadas a neutrofilia, 
• Má nutrição 
• Estados de imunodeficiência 
• Síndrome de Cushing 
• Câncer 
• Falência renal 
• Alcoolismo 
• Destruição de linfócitos (LES, AIDS, radio e quimioterapia), 
• Tuberculose ganglionar 
• Outros. 
 Plaquetas 
Estas possuem meia vida de 7 a 10 dias, e quando ativadas, mudam 
o seu formato original, para facilitar a coagulação. 
Atuam no processo de coagulação, em diversas etapas e vias da 
coagulação. 
Sendo então quantificadas no hemograma completo. No entanto, 
para avaliar a qualidade e função, existem outros exames 
presentes no coagulograma. 
 Coagulograma 
O coagulograma consiste em um grupo de exames de sangue 
solicitados pelo médico, ou profissional da saúde para avaliar o 
processo de coagulação do sangue, identificando qualquer alteração 
e indicando, assim, o tratamento para a pessoa de modo a evitar 
complicações. 
É um exame complementar que avalia: 
• Tempo de protrombina (TP) 
• Tempo de Tromboplastina Parcial (TTP) 
• Tempo de Sangramento (TS) 
• Plaquetometria. 
O coagulograma poderá ser indicado, por exemplo: 
• Após a picada de um animal que possui toxina que pode 
interferir no processo de coagulação 
• No acompanhamento de pessoas que fazem uso de 
anticoagulantes, como a Heparina e a Varfarina 
O coagulograma deve ser feito com a pessoa em jejum de 2 a 4 
horas e consiste na recolha de uma amostra de sangue que é 
encaminhada para análise, com exceção do Tempo de Sangramento 
(TS), que é feito na hora e consiste na observação do tempo que 
leva para o sangramento parar. 
indicações para solicitar um coagulograma 
• Avaliação pré-operatória. 
• Investigação de distúrbios hemorrágicos (hematomas 
frequentes, tempos longos de sangramento ou 
hemorragias espontâneas). 
• Monitoramento de pacientes que usam medicamentos 
anticoagulantes. 
Obs.: Principais exames complementares mais usados na 
odontologia 
• Hemograma completo. 
• Coagulograma. 
• Glicemia. 
Hemostasia 
Consiste na prevenção de perda sanguínea quando ocorre a secção 
ou rompimento vascular, o corpo reage fazendo: 
• Constrição do vaso (espaço miogênico local, fatores locais 
como tecido e plaquetas, reflexos nervosos). 
• Formação do tampão de plaquetas (tampão primário e 
secundário). 
• Formação de coágulo (Cascata de reações químicas 
ativando a protrombina, conversão de protrombina em 
trombina, e conversão de fibrinogênio em fibrina) 
• Reparação da área lesada. 
Plaquetometria 
Consiste na análise quantitativa das plaquetas. Quando há uma 
lesão tecidual, as plaquetas dirigem-se rapidamente para o local da 
lesão, com o objetivo de auxiliar no processo de estancamento do 
sangue. 
As plaquetas ativadas fixam-se no endotélio do vaso lesado por 
meio do fator de von Willebrand e, em seguida, alteram o seu 
formato e liberam substâncias no plasma para recrutar mais 
plaquetaspara o local da lesão e, assim, formar o tampão 
plaquetário primário. 
Assim, a verificação da quantidade de plaquetas é importante no 
coagulograma pois permite avaliar se há alteração no processo de 
hemostasia primária, recomendado um tratamento maisespecífico. 
Valores acima do de referência 
• Trombocitose: o que pode resultar em 
coagulação em excesso, o que pode acontecer devido a 
hábitos de vida ou condições patológicas, como: 
o Tabagismo ou alcoolismo 
o Anemia ferropriva 
o Síndrome mieloproliferativas 
o Leucemia, 
Tempo de sangramento (TS) 
Consiste na análise qualitativa das plaquetas. 
Pode ser feito de duas formas: 
• Técnica de Duke- pequeno furo na orelha 
• Técnica de Ivy- corte realizado no antebraço 
Em seguida é realizada a contagem do tempo em que há o 
estancamento do sangramento. 
Por meio do resultado do TS é possível avaliar a hemostasia e a 
presença ou ausência do fator de von Willebrand, que é um fator 
presente nas plaquetas que possui papel fundamental no processo 
de coagulação sanguínea. 
Quando o tempo é superior ao tempo de referência (1 A 3min) é 
dito no exame TS alargado, indicando que o processo de coagulação 
demorou mais do que o normal, podendo ser indicativo de doença 
de von Willebrand, uso de medicamentos anticoagulantes ou 
trombocitopenia, por exemplo. 
 Tempo de protrombina (TP) 
Consiste na análise da via extrínseca da coagulação. 
A protrombina, também conhecida como Fator II da coagulação, é 
uma proteína que é ativada durante o processo de coagulação e 
que tem como função promover a conversão do fibrinogênio em 
fibrina, formando o tampão plaquetário secundário ou definitivo. 
Esse exame tem como objetivo verificar o funcionamento da via 
extrínseca da coagulação, já que consiste na avaliação do tempo 
em que o sangue leva para formar o tampão secundário após a 
exposição à tromboplastina cálcica, que é o reagente usado no 
teste. 
Em algumas situações o coagulograma detecta TP alargado, que 
significa que a ativação da protrombina acontece em tempo 
superior ao normal. 
Os valores aumentados do TP normalmente acontecem em caso 
de: 
• Uso de anticoagulantes 
• Deficiência de vitamina K 
• Deficiência de fator VII 
• Problemas no fígado, por exemplo, já que a protrombina 
é produzida no fígado. 
Existem ainda casos raros, em que o TP pode estar diminuído, como 
por exemplo: 
• Uso de suplemento de vitamina K 
• Uso de pílulas anticoncepcionais com estrogênio 
Tempo de tromboplastina parcial(TTP) 
Consiste na análise da via intrínseca. 
Esse exame também é utilizado para avaliar a hemostasia, no 
entanto permite que seja verificada a presença ou ausência dos 
fatores da coagulação presentes na via intrínseca da cascata de 
coagulação. 
O TTPA normalmente é importante para acompanhar os pacientes 
que: 
• Fazem uso de Heparina, que é um anticoagulante. 
• Que apresentam problemas na coagulação sanguínea, 
sendo útil para identificar alterações relacionadas aos 
fatores de coagulação. 
Nesse exame, uma amostra do sangue coletado é exposto aos 
reagentes e, em seguida o tempo que o sangue leva para coagular 
é calculado.

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