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Profa. Dra. Kuitéria Ferreira UNIDADE II Epidemiologia Tríade epidemiológica (cadeia do processo infeccioso) → A doença é produto da interação hospedeiro e do agente e do ambiente que promove esta exposição. Como surgem as doenças? Fonte: GOMES, Elainne. 2015. Conceitos e Ferramentas da Epidemiologia. Característica do hospedeiro Tipos de agentes e exemplos Fatores ambientais Idade Biológicos (vírus, bactérias) Temperatura Sexo/gênero Químicos (veneno, cigarro, álcool) Umidade Raça Físicos (radiação, trauma, fogo) Altitude Religião Nutricionais (carências ou excessos) Densidade populacional Profissão Psicológicos (estresse) Moradia Escolaridade Qualidade da água Perfil genético Qualidade dos alimentos História patológica pregressa Radiação Estado imunológico Poluição Estado civil Ruído Hospedeiro Meio ambiente Agente Causadas por um agente infeccioso específico ou por seu produto tóxico e ocorre pela transmissão deste agente ou dos seus produtos de uma pessoa, animal ou reservatório infectado para um hospedeiro suscetível. Doenças infecciosas ou transmissíveis Fonte primária/ reservatório MEIO DE TRANSMISSÃO Doente Portador NOVO RESERVATÓRIO Elementos referenciais na transmissão das doenças infecciosas: VIA DE ELIMINAÇÃO VIA DE PENETRAÇÃO Novo hospedeiro Infecção é a penetração de um agente em um hospedeiro que se desenvolve ou se multiplica, pode ou não resultar em doença. Infestação é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes na superfície do corpo ou nas vestes. Absorção de produtos tóxicos do agente Absorção de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro (ingestão). Três formas pelas quais pode ser estabelecido o estímulo-doença Infectividade (infecciosidade): capacidade do agente etiológico de penetrar, se instalar e multiplicar-se no hospedeiro. É fundamental na previsão da propagação da doença. Está relacionada com a velocidade de transmissão da doença. Patogenicidade: capacidade do agente etiológico de produzir lesões/doenças específicas no hospedeiro. Entre os indivíduos que foram infectados, quais desenvolvem a doença clínica. Virulência: capacidade em produzir uma doença mais grave ou menos grave, com alta ou baixa letalidade. Imunogenicidade: a capacidade de o agente induzir o hospedeiro à imunidade (temporária ou permanente). Propriedades dos agentes infecciosos Condições para a Patogenicidade SUSCETIBILIDADE + INFECTIVIDADE INFECÇÃO VIRULÊNCIA PATOGENICIDADE Modo de transmissão Fonte: Adaptado de: http://www.ufrgs.br/labvir/material/aula3Zootecnia.pdf Contato imediato mediatoContato mediato Direta IndiretaHorizontal Aérea Vertical Transmissão Transovariana Transplacentária Perinatal Colostro/leite Veículos Vetores Biológicos Mecânicos Trato respiratório. Trato digestivo. Trato urinário. Sangue. Pele. Mucosas. Secreções. Vias de penetração e eliminação do agente patogênico Fonte: GORDIS, Leon, 1934. RESPIRATORY TRACT ALIMENTARY TRACT UROGENITAL TRACT ANUS SKIN Capillary Arthropod Scratch, injury MOUTH CONJUNCTIVA As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente em seus aspectos físicos, biológicos ou sociais. Neste sentido, correlacione as colunas abaixo: 1. Aspectos físicos. 2. Aspectos biológicos. 3. Aspectos sociais. ( ) Grau de adaptação de determinadas espécies em função de parasitar o homem. ( ) Temperatura média e umidade relativa do ar. ( ) Aglomerações. ( ) Migrações. A sequência está correta em: a) 1, 2, 2, 3 b) 2, 1, 3, 3 c) 2, 2, 3, 3 d) 3, 2, 2, 1 e) 3, 3, 2, 1 Interatividade As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente em seus aspectos físicos, biológicos ou sociais. Neste sentido, correlacione as colunas abaixo: 1. Aspectos físicos. 2. Aspectos biológicos. 3. Aspectos sociais. ( ) Grau de adaptação de determinadas espécies em função de parasitar o homem. ( ) Temperatura média e umidade relativa do ar. ( ) Aglomerações. ( ) Migrações. A sequência está correta em: a) 1, 2, 2, 3 b) 2, 1, 3, 3 c) 2, 2, 3, 3 d) 3, 2, 2, 1 e) 3, 3, 2, 1 Resposta Conceito de iceberg das doenças infecciosas Infecção subclínica tem grande importância epidemiológica, pois PESSOAS APARENTEMENTE SADIAS PODEM TRANSMITIR O AGENTE AOS SUSCETÍVEIS Período de incubação. Período de latência. Fonte: http://200.19.222.8/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_01_01.html Conceito de “iceberg” em doenças infecciosas Manifestações clínicas moderadas Óbitos Casos graves linha do horizonte clínico Proporção de casos clinicamente discerníveis Proporção de casos não discerníveis clinicamente Infecção inaparente Período de exposição: período no qual a pessoa é exposta a uma fonte de infecção. Período latente: intervalo entre penetração do agente e o início da capacidade de transmissão. Período de incubação: intervalo entre a penetração do agente infeccioso ao início dos sintomas. Período infeccioso: período durante o qual a pessoa infectada é capaz de transmitir o agente infeccioso. Fonte: https://docplayer.com.br/8223415-Epidemiologia-de-doencas-transmissiveis- introducao-a-teoria-matematica P. Incubação Doença P. Latência P. Infeccioso Infecção Início capacidade transmissão (Viremia) Início sintomas clínicos Fim da capacidade de transmissão Recuperação da doença Viroses Fonte: https://docplayer.com.br/822341 5-Epidemiologia-de-doencas- transmissiveis-introducao-a- teoria-matematica Inata determinada geneticamente, está presente desde o nascimento (pele, secreções, mucosas e cílios), sem especificidade; é a primeira linha de defesa contra antígenos. Adquirida está ausente no nascimento, é decorrente da exposição a antígenos específicos. Imunidade – Classificação Fonte: Sanino, G.E.C.; Braga, M.S., 2020 Imunidade Ativa Passiva Natural (transplacentária) Artificial (vacina) Natural (doença) Artificial (soros) Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis Transição Demográfica Modelo Teórico de Transição Sociedade rural e tradicional Sociedade urbana e moderna ↓↓ Taxas de natalidade e mortalidade Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis Transição Epidemiológica Teoria da Transição Epidemiológica Mudanças nos padrões saúde-doença e nas interações entre esses padrões (determinantes demográficos, econômicos e sociais) Mudanças nos padrões de mortalidade e adoecimento, em que as pandemias por doenças infecciosas são gradativamente substituídas pelas doenças degenerativas. Durante essa transição, as mais profundas mudanças nos padrões de saúde-doença ocorrem nas crianças e nas mulheres jovens. As mudanças são fortemente associadas às transições demográfica e socioeconômica, que constituem o complexo da modernização. Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é (são) falsa(s): I. ( ) Infecção não é sinônimo de doença. II. ( ) A infecção pode ser subclínica ou clínica. III. ( ) A presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se denomina infecção subclínica. IV. ( ) Todas as pessoas expostas a um agente infeccioso são infectadas. a) Todas são verdadeiras. b) Todas são falsas. c) Apenas a afirmativa I é verdadeira. d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. e) Apenas a afirmativa I é falsa. Interatividade Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é (são) falsa(s): I. (V) Infecção não é sinônimo de doença. II. (V) A infecção pode ser subclínica ou clínica. III. (F) A presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se denomina infecção subclínica. IV. (F) Todas as pessoas expostas a umagente infeccioso são infectadas. a) Todas são verdadeiras. b) Todas são falsas. c) Apenas a afirmativa I é verdadeira. d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. e) Apenas a afirmativa I é falsa. Resposta Doenças transmissíveis panorama atual FATORES FAVORÁVEIS - Pobreza - Desnutrição - Resistência aos antibióticos - Resistência aos inseticidas - Deficiência diagnóstica FATORES DESFAVORÁVEIS - Vacinas - Medicamentos - Saneamento básico - Melhora da qualidade de vida DESENVOLVIDOS - Serviços básicos de saúde com nível elevado - Medidas de combate específicas aplicadas de maneira eficiente - Padrão de vida elevado - Declínio das doenças transmissíveis - Alguns problemas Tuberculose DSTs/AIDS Infecções do trato respiratório superior EM DESENVOLVIMENTO - Serviço básico de saúde precário - Medidas de combate específicas aplicadas de maneira ineficiente - Baixo padrão de vida - Numerosos problemas de saúde pública Malária/Dengue Leishmaniose/Chagas Esquistossomose Tuberculose DSTs/AIDS Hanseníase Doenças diarreicas Doenças transmissíveis – panorama atual Doenças infecciosas Substituídas por Doenças não infecciosas, crônicas Evolução histórica dos problemas de saúde pública nas sociedades ocidentais, séc. XX Maior incidência: população infantil e adulto jovem ‘’ Maior incidência: períodos avançados da idade adulta Células ou componentes celulares estranhos ao organismo do hospedeiro ‘’ Células aberrantes do próprio organismo do hospedeiro Agentes etiológicos biológicos Substituídos por Agentes etiológicos mutagênicos (químicos, físicos) Evolução histórica dos problemas de saúde pública nas sociedades ocidentais, séc. XX Compreensão ao nível celular ‘’ Compreensão ao nível molecular Detecção da doença pela presença do agente etiológico ou imunologicamente Ausência de qualquer sinal do agente etiológico Transição Epidemiológica Brasil Polarização epidemiológica Combinação ↑↑ Taxas de morbidade e mortalidade por doenças crônico- degenerativas ↑↑ Incidências de doenças infecciosas e parasitárias Diferenças sociais Entre as tendências atuais observadas nas causas de óbitos no Brasil: A partir de 1960: redução da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias (5ª posição). A aumento dos agravos relacionados aos acidentes, à violência, às doenças crônico- degenerativas, como as neoplasias e doenças respiratórias e as doenças do aparelho circulatório. Doenças do aparelho circulatório – principal causa de mortalidade no país. Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis O Brasil tem obtido grandes conquistas na redução de muitas doenças transmissíveis, demonstrando que os instrumentos de prevenção e controle (vigilância epidemiológica, vacinas) têm sido eficazes, causando reduções drásticas nos índices de incidência. Varíola: erradicada desde 1978. Poliomielite recebeu a certificação da Organização Mundial da Saúde pela eliminação da transmissão autóctone em 1994. Tétano neonatal – incidência muito baixa (1/1000) nascidos vivos. Raiva humana – transmitida por animais domésticos. Rubéola congênita. Difteria. Coqueluche. Tétano acidental. Doenças transmissíveis com tendência descendente É extremamente difícil erradicar. As doenças podem: As doenças sempre acompanham a história da humanidade Epidemia Controle de doença Problema de saúde pública Eliminação da doença Erradicação da doença Erradicação: Quando são eliminados os casos e as causas (o agente causador da doença); Erradicação só existe se for mundial. Não existe a erradicação de uma doença se não for em nível mundial; Até o momento, a única doença realmente erradicada foi a varíola. Eliminação: Quando não existem mais casos da doença, porém, as causas ainda persistem; Nas Américas, a poliomielite foi eliminada, mas ainda existem vírus selvagens e vírus vacinais nos esgotos. Outra doença eliminada no Brasil, em 2016, foi o sarampo. Erradicação e eliminação Controle da doença: Nesse estágio, a doença persiste e os casos continuam a surgir na população, mas de forma que não são registrados muitos casos. Exemplos: catapora (varicela), rotavírus, hanseníase. Problema de saúde pública: Leavell e Clark afirmam que, quando uma doença atinge esse estágio, significa que está ocorrendo grande dano aos indivíduos e dano à população. Ou seja, a doença representa um problema para o indivíduo (gravidade/incômodo causado pela doença) e sua família, e, ainda, existe a repercussão da doença na população (custo/alta prevalência/incidência/óbito/preocupação). Controle da doença e problema de saúde pública Apesar de o Brasil já ter conseguido sucesso no controle de muitas doenças, algumas ainda apresentam quadro de persistência com prevalência significativa, ampla distribuição geográfica e potencial evolutivo para formas graves que podem levar a óbito. Tuberculose. Hepatites virais (B e C). Meningococos B e C. Leptospirose. Esquistossomose. Doenças transmissíveis com quadro de persistência Doenças transmissíveis emergentes: são as que surgiram ou foram identificadas em período recente ou aquelas que assumiram novas condições de transmissão, seja devido a modificações das características do agente infeccioso, seja passando de doenças raras e restritas para constituírem problemas de saúde pública. Aids/HIV. Doenças transmissíveis reemergentes: são as que ressurgiram como problema de saúde pública após terem sido controladas no passado. Dengue. Cólera. Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes No Brasil, a construção do perfil de morbidade e mortalidade tem sofrido alterações ao longo dos anos e os processos de transição demográfica e epidemiológica têm resultado na formação de grupos populacionais com características peculiares e específicas, a exemplo dos novos problemas ligados ao processo de envelhecimento. Entre as causas de mortalidade do brasileiro, assinale qual seria a principal entre as alternativas a seguir: a) Doenças cardiovasculares. b) Câncer. c) Doenças respiratórias. d) Doenças digestivas. e) Violência urbana. Interatividade No Brasil, a construção do perfil de morbidade e mortalidade tem sofrido alterações ao longo dos anos e os processos de transição demográfica e epidemiológica têm resultado na formação de grupos populacionais com características peculiares e específicas, a exemplo dos novos problemas ligados ao processo de envelhecimento. Entre as causas de mortalidade do brasileiro, assinale qual seria a principal entre as alternativas a seguir: a) Doenças cardiovasculares. b) Câncer. c) Doenças respiratórias. d) Doenças digestivas. e) Violência urbana. Resposta Acompanhar a ocorrência de doenças na comunidade com o intuito de prevenir a sua disseminação. Atividades de vigilância epidemiológica. Coleta e processamento de dados. Análise e interpretação dos dados. Divulgação das informações obtidas. Recomendação e promoção de ações. Avaliação da efetividade destas ações. Vigilância epidemiológica Fonte: https://www.eluniversal.com.co/cartagena/vigilancia- epidemiologica-en-cartagena-es-efectiva-dadis- 208982-LSEU311497 Dados primários ou básicos. Dados = matéria-prima da vigilância epidemiológica. A informação = produto final. Obtenção dos dados Fonte: https://beniciofilho.com.br/sera-que-ainda- sabemos-o-que-e-comunicacao-humana/ A qualidade da informação gerada no local onde ocorre o agravo É imprescindível para um planejamento de ações eficaz Dados – quais dados me interessam? Fonte – onde posso conseguir estes dados? Fluxo – quais ações devo mediar com estas informações? Obtenção dos dados Fonte: https://pngimage.net/coleta-de- dados-png-8/ Criação e impressão dos formulários Disponibilização aos funcionáriosPreenchimento durante operação Consolidação das informações Digitação dos formulários Entrega dos formulários para digitação Demográficos (caracterização) Número de habitantes. Nascimento/Sinasc (Sistema de Informações de Nascidos Vivos). Óbito segundo sexo e idade/SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade). Situação socioeconômica (escolaridade, renda, ocupação, saneamento). Coeficientes e índices. Tipos de dados Fonte: https://omunicipio.com.br/imagem-03-21/ Morbidade Casos isolados? Surtos? Epidemias? Notificação de casos ou de casos suspeitos/caracterização da doença segundo atributos individuais. Busca ativa de casos/serviços laboratoriais, atenção ambulatorial e hospitalar/de consumo de fármacos. Sistemas de informação (SIH – Sistema de informação hospitalar/Sinan – Sistema de Informação de Agravos de Notificação/Datasus). Tipos de dados Fonte:https://us.toluna.com/ dpolls_images/2017/05/13/ 4f23cf06-5a6f-4a5d-90e2- 8af47cfe743e_x365.jpg Áreas de situações de risco Importante conhecer os fatores condicionantes dos agravos à saúde. Saneamento, abastecimento e qualidade da água, qualidade de transfusões sanguíneas, presença de agentes tóxicos ambientais. Intervir na rede de acontecimentos que favorecem a ocorrência dos agravos de saúde → interrupção da cadeia de transmissão da doença. Tipos de dados Fonte: http://www.eosconsultores.c om.br/wp- content/uploads/2017/07/cria n%C3%A7as-brincando-em- ambiente-poluido.jpg Fontes de dados (notificadoras) Múltiplas fontes – obtenção de informações relevantes. Acessibilidade facilitada, agilidade no processo de divulgação. Podem ser gerais ou específicas para uma doença e incluem: relatórios de mortalidade e morbidade; registros hospitalares; diagnósticos laboratoriais; relatos de surtos; utilização de vacinas; registros de ausência ao trabalho em decorrência da doença; mudanças na biologia do agente, dos vetores ou dos reservatórios; bancos de sangue. Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão brasileiro, visando adoção de medidas pertinentes. A notificação é feita por profissionais de saúde ou qualquer cidadão. Principal fonte de informação da vigilância epidemiológica. Sinan (Sistema de informação de agravos de notificação). Datasus (Sistema de informação de saúde do SUS). SIH-SUS SIA-SUS Notificação – morbidade Fonte: https://encrypted- tbn0.gstatic.com/images?q=tbn %3AANd9GcR3mmZjtHjEfd_tO SM63f0xR7AO7A1jmDweE4zLp 2cqczTHDWsK Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica. Desenvolvido entre 1990 e 1993 – sanar as dificuldades do Sistema de Notificação Compulsória de Doenças (SNCD). Fonte: TELES, Anna Carolina Fontes; FONSECA, Alexandre Luiz Affonso. Epidemiologia e Saúde Pública. São Paulo: Editora Sol, 2019. 196 p., il. Unidades ambulatoriais de saúde Hospitais Outras fontes Secretaria municipal do estado Municipal Estadual Nacional Ministério da saúde Secretaria estadual de saúde Regional de saúde 1969 Registro sistemático de Notificação Compulsória. Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. Portaria assinada pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Notificação compulsória Fonte: http://saude.gov.br/vigilancia-em-saude/lista-nacional-de-notificacao-compulsoria Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória Fonte: http://saude.gov.br/vigilancia- em-saude/lista-nacional-de- notificacao-compulsoria Nº DOENÇA OU AGRAVO (Ordem alfabética) Periodicidade de notificação Imediata (até 24 horas) para* Semanal* MS SES SMS 1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X 2 Acidente por animal peçonhento X 3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X 4 Botulismo X X X 5 Cólera X X X 6 Coqueluche X X 7 a . Dengue – Casos X b. Dengue – Óbitos X X X 8 Difteria X X 9 Doença de Chagas Aguda X X 10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X 11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X b. Doença Meningocócica e outras meningites X X 12 Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola X X X 13 Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileira X X X 14 a. Doença aguda pelo vírus Zika X b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X 15 Esquistossomose X Sinan – alimentação do sistema N o ti fi c a ç ã o Compulsória Imediata Negativa Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravos ou evento de saúde pública. Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. Comunicação semanal realizada pelo responsável do estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificada nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública, constante da Lista de Notificação Compulsória. Doenças de notificação compulsória Critérios para incluir os agravos na lista de DNC Magnitude (frequência elevada). Potencial de disseminação. Vulnerabilidade (existência de métodos de prevenção). Compromissos internacionais/regulamento sanitário internacional. Epidemias, surtos, agravos inusitados. Notificação sigilosa e efetuada mediante a suspeita da doença Notificação sigilosa e efetuada mediante a suspeita da doença Investigação epidemiológica Processamento dos dados. Analisa os dados coletados. Interpretar os dados. Confirmar os casos (diagnósticos). Identificar o caso primário. Acompanhar os casos secundários. Cadeia de acontecimentos que levaram a um surto ou epidemia. Objetiva avaliar a ocorrência da doença e suas implicações para a saúde da população. Qual é o agravo à saúde? Quem está sendo atingido? Quando começou a aparecer? Onde está ocorrendo? Por que está ocorrendo? Vigilância → Informação para ação Decisão-ação A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública: a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra de sigilo profissional. b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle estatístico de longo prazo. c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que dificultem a análise de cada situação. d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e privada, inclusive instituições educacionais, de cuidado coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. e) Pode ser classificada como negativa, não havendo necessidade de notificação. Interatividade A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública: a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra de sigilo profissional. b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle estatístico de longo prazo. c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que dificultem a análise de cada situação. d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e privada, inclusiveinstituições educacionais, de cuidado coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. e) Pode ser classificada como negativa, não havendo necessidade de notificação. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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