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Slides Epidemiologia - Unidade II

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Profa. Dra. Kuitéria Ferreira
UNIDADE II
Epidemiologia
 Tríade epidemiológica (cadeia do processo infeccioso) → A doença é produto da interação 
hospedeiro e do agente e do ambiente que promove esta exposição.
Como surgem as doenças?
Fonte: GOMES, 
Elainne. 2015. 
Conceitos e 
Ferramentas da 
Epidemiologia. 
Característica do 
hospedeiro
Tipos de agentes e exemplos Fatores ambientais
Idade Biológicos (vírus, bactérias) Temperatura
Sexo/gênero Químicos (veneno, cigarro, álcool) Umidade
Raça Físicos (radiação, trauma, fogo) Altitude
Religião Nutricionais (carências ou excessos)
Densidade 
populacional
Profissão Psicológicos (estresse) Moradia
Escolaridade Qualidade da água
Perfil genético
Qualidade dos 
alimentos
História patológica 
pregressa
Radiação
Estado 
imunológico
Poluição 
Estado civil Ruído
Hospedeiro
Meio
ambiente
Agente
 Causadas por um agente infeccioso específico ou por seu produto tóxico e ocorre pela 
transmissão deste agente ou dos seus produtos de uma pessoa, animal ou reservatório 
infectado para um hospedeiro suscetível.
Doenças infecciosas ou transmissíveis
Fonte 
primária/
reservatório
MEIO DE 
TRANSMISSÃO
Doente
Portador
NOVO 
RESERVATÓRIO
Elementos referenciais na transmissão das doenças infecciosas:
VIA DE 
ELIMINAÇÃO
VIA DE 
PENETRAÇÃO
Novo 
hospedeiro
 Infecção
 é a penetração de um agente em um hospedeiro que se desenvolve ou se multiplica,
 pode ou não resultar em doença.
 Infestação
 é o alojamento, com ou sem desenvolvimento e reprodução, de artrópodes na superfície 
do corpo ou nas vestes.
 Absorção de produtos tóxicos do agente 
 Absorção de toxinas produzidas fora do organismo do hospedeiro (ingestão).
Três formas pelas quais pode ser estabelecido o estímulo-doença
 Infectividade (infecciosidade): capacidade do agente etiológico de penetrar, se instalar e 
multiplicar-se no hospedeiro. É fundamental na previsão da propagação da doença. Está 
relacionada com a velocidade de transmissão da doença.
 Patogenicidade: capacidade do agente etiológico de produzir lesões/doenças 
específicas no hospedeiro. Entre os indivíduos que foram infectados, quais 
desenvolvem a doença clínica.
 Virulência: capacidade em produzir uma doença mais grave ou menos grave, com alta ou 
baixa letalidade.
 Imunogenicidade: a capacidade de o agente induzir o 
hospedeiro à imunidade (temporária ou permanente).
Propriedades dos agentes infecciosos
Condições para a Patogenicidade
SUSCETIBILIDADE + INFECTIVIDADE 
INFECÇÃO 
VIRULÊNCIA
PATOGENICIDADE
Modo de transmissão
Fonte: Adaptado de: http://www.ufrgs.br/labvir/material/aula3Zootecnia.pdf
Contato imediato
mediatoContato mediato
Direta
IndiretaHorizontal
Aérea
Vertical
Transmissão
Transovariana
Transplacentária
Perinatal
Colostro/leite
Veículos
Vetores
Biológicos
Mecânicos
 Trato respiratório.
 Trato digestivo.
 Trato urinário.
 Sangue.
 Pele.
 Mucosas.
 Secreções.
Vias de penetração e eliminação do agente patogênico
Fonte: GORDIS, Leon, 1934. 
RESPIRATORY TRACT
ALIMENTARY TRACT
UROGENITAL TRACT
ANUS SKIN
Capillary
Arthropod
Scratch, injury
MOUTH CONJUNCTIVA
As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente em seus aspectos 
físicos, biológicos ou sociais. Neste sentido, correlacione as colunas abaixo:
1. Aspectos físicos.
2. Aspectos biológicos.
3. Aspectos sociais.
( ) Grau de adaptação de determinadas espécies em função de parasitar o homem.
( ) Temperatura média e umidade relativa do ar.
( ) Aglomerações.
( ) Migrações.
A sequência está correta em:
a) 1, 2, 2, 3
b) 2, 1, 3, 3
c) 2, 2, 3, 3
d) 3, 2, 2, 1
e) 3, 3, 2, 1
Interatividade
As doenças infecciosas são significativamente influenciadas pelo ambiente em seus aspectos 
físicos, biológicos ou sociais. Neste sentido, correlacione as colunas abaixo:
1. Aspectos físicos.
2. Aspectos biológicos.
3. Aspectos sociais.
( ) Grau de adaptação de determinadas espécies em função de parasitar o homem.
( ) Temperatura média e umidade relativa do ar.
( ) Aglomerações.
( ) Migrações.
A sequência está correta em:
a) 1, 2, 2, 3
b) 2, 1, 3, 3
c) 2, 2, 3, 3
d) 3, 2, 2, 1
e) 3, 3, 2, 1
Resposta
Conceito de iceberg das doenças infecciosas 
 Infecção subclínica tem grande importância epidemiológica, pois 
PESSOAS APARENTEMENTE SADIAS PODEM TRANSMITIR O
AGENTE AOS SUSCETÍVEIS
 Período de incubação.
 Período de latência.
Fonte: http://200.19.222.8/gestores/sala_de_leitura/saude_e_cidadania/ed_07/05_01_01.html 
Conceito de “iceberg” em doenças infecciosas
Manifestações clínicas moderadas 
Óbitos
Casos graves
linha do horizonte
clínico
Proporção
de casos
clinicamente
discerníveis
Proporção
de casos
não 
discerníveis
clinicamente
Infecção inaparente
 Período de exposição: período no qual a pessoa é exposta a uma fonte de infecção. 
 Período latente: intervalo entre penetração do agente e o início da capacidade 
de transmissão.
 Período de incubação: intervalo entre a penetração do agente infeccioso ao 
início dos sintomas.
 Período infeccioso: período durante o qual a pessoa infectada é capaz de transmitir 
o agente infeccioso.
Fonte: https://docplayer.com.br/8223415-Epidemiologia-de-doencas-transmissiveis-
introducao-a-teoria-matematica
P. Incubação Doença
P. Latência P. Infeccioso
Infecção Início capacidade
transmissão
(Viremia)
Início
sintomas
clínicos
Fim da
capacidade
de transmissão
Recuperação
da doença
Viroses
Fonte: 
https://docplayer.com.br/822341
5-Epidemiologia-de-doencas-
transmissiveis-introducao-a-
teoria-matematica
 Inata
 determinada geneticamente, está presente desde o nascimento (pele, secreções, mucosas 
e cílios), sem especificidade; é a primeira linha de defesa contra antígenos.
 Adquirida
 está ausente no nascimento, é decorrente da exposição a antígenos específicos.
Imunidade – Classificação
Fonte: Sanino, G.E.C.; Braga, M.S., 2020
Imunidade
Ativa
Passiva
Natural (transplacentária)
Artificial (vacina)
Natural (doença)
Artificial (soros)
Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis
Transição Demográfica
Modelo Teórico de Transição
Sociedade rural e tradicional Sociedade urbana e moderna
↓↓ Taxas de natalidade 
e mortalidade
Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis
Transição Epidemiológica
Teoria da Transição Epidemiológica 
Mudanças nos padrões saúde-doença 
e nas interações entre esses padrões 
(determinantes demográficos, econômicos e sociais)
Mudanças nos padrões 
de mortalidade e 
adoecimento, em que as 
pandemias por doenças 
infecciosas são 
gradativamente 
substituídas pelas 
doenças degenerativas.
Durante essa transição, 
as mais profundas 
mudanças nos padrões 
de saúde-doença 
ocorrem nas crianças e 
nas mulheres jovens.
As mudanças são 
fortemente associadas 
às transições 
demográfica e 
socioeconômica, que 
constituem o complexo 
da modernização.
Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é 
(são) falsa(s): 
I. ( ) Infecção não é sinônimo de doença. 
II. ( ) A infecção pode ser subclínica ou clínica. 
III. ( ) A presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se 
denomina infecção subclínica. 
IV. ( ) Todas as pessoas expostas a um agente infeccioso são infectadas.
a) Todas são verdadeiras.
b) Todas são falsas.
c) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas a afirmativa I é falsa.
Interatividade
Examine as seguintes afirmações e assinale qual (quais) é (são) verdadeira(s) e qual (quais) é 
(são) falsa(s): 
I. (V) Infecção não é sinônimo de doença. 
II. (V) A infecção pode ser subclínica ou clínica. 
III. (F) A presença de agentes infecciosos vivos nas superfícies exteriores do corpo se 
denomina infecção subclínica. 
IV. (F) Todas as pessoas expostas a umagente infeccioso são infectadas.
a) Todas são verdadeiras.
b) Todas são falsas.
c) Apenas a afirmativa I é verdadeira.
d) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
e) Apenas a afirmativa I é falsa.
Resposta
Doenças transmissíveis panorama atual
FATORES FAVORÁVEIS
- Pobreza
- Desnutrição
- Resistência aos antibióticos
- Resistência aos inseticidas
- Deficiência diagnóstica
FATORES DESFAVORÁVEIS
- Vacinas
- Medicamentos
- Saneamento básico
- Melhora da qualidade de vida
DESENVOLVIDOS
- Serviços básicos de saúde
com nível elevado
- Medidas de combate 
específicas aplicadas de 
maneira eficiente
- Padrão de vida elevado
- Declínio das doenças
transmissíveis
- Alguns problemas
Tuberculose
DSTs/AIDS
Infecções do 
trato respiratório 
superior
EM DESENVOLVIMENTO
- Serviço básico de saúde precário
- Medidas de combate específicas
aplicadas de maneira ineficiente
- Baixo padrão de vida
- Numerosos problemas de saúde pública
Malária/Dengue
Leishmaniose/Chagas
Esquistossomose
Tuberculose
DSTs/AIDS
Hanseníase
Doenças diarreicas
Doenças transmissíveis – panorama atual
Doenças 
infecciosas
Substituídas
por
Doenças não infecciosas, 
crônicas
Evolução histórica dos problemas de saúde pública nas sociedades 
ocidentais, séc. XX
Maior incidência: população 
infantil e adulto jovem ‘’
Maior incidência: períodos 
avançados da idade adulta
Células ou componentes 
celulares estranhos ao 
organismo do hospedeiro ‘’
Células aberrantes do próprio 
organismo do hospedeiro
Agentes etiológicos 
biológicos
Substituídos
por
Agentes etiológicos 
mutagênicos 
(químicos, físicos)
Evolução histórica dos problemas de saúde pública nas sociedades 
ocidentais, séc. XX
Compreensão ao nível celular
‘’
Compreensão ao nível molecular
Detecção da doença pela 
presença do agente etiológico 
ou imunologicamente
Ausência de qualquer sinal do 
agente etiológico
Transição Epidemiológica
Brasil
Polarização epidemiológica
Combinação
↑↑ Taxas de 
morbidade e 
mortalidade por 
doenças crônico-
degenerativas
↑↑ Incidências de 
doenças infecciosas 
e parasitárias
Diferenças sociais
Entre as tendências atuais observadas nas causas de óbitos no Brasil:
 A partir de 1960: redução da mortalidade por doenças infecciosas e parasitárias 
(5ª posição).
 A aumento dos agravos relacionados aos acidentes, à violência, às doenças crônico-
degenerativas, como as neoplasias e doenças respiratórias e as doenças do aparelho 
circulatório.
 Doenças do aparelho circulatório – principal causa de mortalidade no país. 
Contexto epidemiológico das doenças infecciosas transmissíveis
 O Brasil tem obtido grandes conquistas na redução de muitas doenças transmissíveis, 
demonstrando que os instrumentos de prevenção e controle (vigilância epidemiológica, 
vacinas) têm sido eficazes, causando reduções drásticas nos índices de incidência. 
 Varíola: erradicada desde 1978.
 Poliomielite recebeu a certificação da Organização Mundial da Saúde pela eliminação da 
transmissão autóctone em 1994.
 Tétano neonatal – incidência muito baixa (1/1000) nascidos vivos.
 Raiva humana – transmitida por animais domésticos.
 Rubéola congênita.
 Difteria.
 Coqueluche. 
 Tétano acidental.
Doenças transmissíveis com tendência descendente 
 É extremamente difícil erradicar.
As doenças podem: 
As doenças sempre acompanham a história da humanidade 
Epidemia
Controle de 
doença
Problema de
saúde pública
Eliminação da
doença
Erradicação
da doença
Erradicação: 
 Quando são eliminados os casos e as causas (o agente causador da doença);
 Erradicação só existe se for mundial. Não existe a erradicação de uma doença se não for 
em nível mundial;
 Até o momento, a única doença realmente erradicada foi a varíola. 
Eliminação:
 Quando não existem mais casos da doença, porém, as causas ainda persistem;
 Nas Américas, a poliomielite foi eliminada, mas ainda existem vírus selvagens e vírus 
vacinais nos esgotos. Outra doença eliminada no Brasil, em 2016, foi o sarampo.
Erradicação e eliminação
Controle da doença:
 Nesse estágio, a doença persiste e os casos continuam a surgir na população, mas de forma 
que não são registrados muitos casos. Exemplos: catapora (varicela), rotavírus, hanseníase. 
Problema de saúde pública:
 Leavell e Clark afirmam que, quando uma doença atinge esse estágio, significa que está 
ocorrendo grande dano aos indivíduos e dano à população. Ou seja, a doença representa 
um problema para o indivíduo (gravidade/incômodo causado pela doença) e sua família, 
e, ainda, existe a repercussão da doença na população (custo/alta 
prevalência/incidência/óbito/preocupação).
Controle da doença e problema de saúde pública
 Apesar de o Brasil já ter conseguido sucesso no controle de muitas doenças, algumas ainda 
apresentam quadro de persistência com prevalência significativa, ampla distribuição 
geográfica e potencial evolutivo para formas graves que podem levar a óbito.
 Tuberculose.
 Hepatites virais (B e C).
 Meningococos B e C.
 Leptospirose. 
 Esquistossomose.
Doenças transmissíveis com quadro de persistência 
 Doenças transmissíveis emergentes: são as que surgiram ou foram identificadas em 
período recente ou aquelas que assumiram novas condições de transmissão, seja devido 
a modificações das características do agente infeccioso, seja passando de doenças raras 
e restritas para constituírem problemas de saúde pública. 
 Aids/HIV.
 Doenças transmissíveis reemergentes: são as que ressurgiram como problema de saúde 
pública após terem sido controladas no passado.
 Dengue.
 Cólera.
Doenças transmissíveis emergentes e reemergentes 
No Brasil, a construção do perfil de morbidade e mortalidade tem sofrido alterações ao longo 
dos anos e os processos de transição demográfica e epidemiológica têm resultado na 
formação de grupos populacionais com características peculiares e específicas, a exemplo dos 
novos problemas ligados ao processo de envelhecimento. Entre as causas de mortalidade do 
brasileiro, assinale qual seria a principal entre as alternativas a seguir: 
a) Doenças cardiovasculares.
b) Câncer.
c) Doenças respiratórias.
d) Doenças digestivas.
e) Violência urbana.
Interatividade
No Brasil, a construção do perfil de morbidade e mortalidade tem sofrido alterações ao longo 
dos anos e os processos de transição demográfica e epidemiológica têm resultado na 
formação de grupos populacionais com características peculiares e específicas, a exemplo dos 
novos problemas ligados ao processo de envelhecimento. Entre as causas de mortalidade do 
brasileiro, assinale qual seria a principal entre as alternativas a seguir: 
a) Doenças cardiovasculares.
b) Câncer.
c) Doenças respiratórias.
d) Doenças digestivas.
e) Violência urbana.
Resposta
 Acompanhar a ocorrência de doenças na comunidade com o intuito de prevenir 
a sua disseminação.
 Atividades de vigilância epidemiológica.
 Coleta e processamento de dados.
 Análise e interpretação dos dados.
 Divulgação das informações obtidas.
 Recomendação e promoção de ações.
 Avaliação da efetividade destas ações.
Vigilância epidemiológica
Fonte: 
https://www.eluniversal.com.co/cartagena/vigilancia-
epidemiologica-en-cartagena-es-efectiva-dadis-
208982-LSEU311497
 Dados primários ou básicos.
 Dados = matéria-prima da vigilância epidemiológica.
 A informação = produto final.
Obtenção dos dados
Fonte: https://beniciofilho.com.br/sera-que-ainda-
sabemos-o-que-e-comunicacao-humana/
A qualidade da 
informação 
gerada no 
local onde 
ocorre o agravo
É imprescindível 
para um 
planejamento de 
ações eficaz
 Dados – quais dados me interessam?
 Fonte – onde posso conseguir estes dados?
 Fluxo – quais ações devo mediar com estas informações?
Obtenção dos dados
Fonte: https://pngimage.net/coleta-de-
dados-png-8/
Criação e impressão
dos formulários
Disponibilização aos
funcionáriosPreenchimento durante
operação
Consolidação
das informações
Digitação dos
formulários
Entrega dos formulários
para digitação
Demográficos (caracterização)
 Número de habitantes.
 Nascimento/Sinasc (Sistema de Informações de Nascidos Vivos).
 Óbito segundo sexo e idade/SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade).
 Situação socioeconômica (escolaridade, renda, ocupação, saneamento).
 Coeficientes e índices.
Tipos de dados
Fonte: https://omunicipio.com.br/imagem-03-21/
Morbidade
 Casos isolados? Surtos? Epidemias?
 Notificação de casos ou de casos suspeitos/caracterização da doença segundo atributos 
individuais. 
 Busca ativa de casos/serviços laboratoriais, atenção ambulatorial e hospitalar/de consumo 
de fármacos.
 Sistemas de informação (SIH – Sistema de informação hospitalar/Sinan – Sistema de 
Informação de Agravos de Notificação/Datasus).
Tipos de dados
Fonte:https://us.toluna.com/
dpolls_images/2017/05/13/
4f23cf06-5a6f-4a5d-90e2-
8af47cfe743e_x365.jpg
Áreas de situações de risco
 Importante conhecer os fatores condicionantes dos agravos à saúde.
 Saneamento, abastecimento e qualidade da água, qualidade de transfusões sanguíneas, 
presença de agentes tóxicos ambientais.
 Intervir na rede de acontecimentos que favorecem a ocorrência dos agravos de saúde → 
interrupção da cadeia de transmissão da doença.
Tipos de dados
Fonte: 
http://www.eosconsultores.c
om.br/wp-
content/uploads/2017/07/cria
n%C3%A7as-brincando-em-
ambiente-poluido.jpg
Fontes de dados (notificadoras)
 Múltiplas fontes – obtenção de informações relevantes.
 Acessibilidade facilitada, agilidade no processo de divulgação.
 Podem ser gerais ou específicas para uma doença e incluem: 
 relatórios de mortalidade e morbidade; 
 registros hospitalares; 
 diagnósticos laboratoriais; 
 relatos de surtos; 
 utilização de vacinas;
 registros de ausência ao trabalho em decorrência da doença; 
 mudanças na biologia do agente, dos vetores ou 
dos reservatórios;
 bancos de sangue.
 Comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde ou surto, feita à 
autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão brasileiro, visando 
adoção de medidas pertinentes.
 A notificação é feita por profissionais de saúde ou qualquer cidadão.
 Principal fonte de informação da vigilância epidemiológica.
 Sinan (Sistema de informação de agravos de notificação).
 Datasus (Sistema de informação de saúde do SUS). 
 SIH-SUS
 SIA-SUS
Notificação – morbidade
Fonte: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn
%3AANd9GcR3mmZjtHjEfd_tO
SM63f0xR7AO7A1jmDweE4zLp
2cqczTHDWsK
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan)
 O mais importante sistema para a vigilância epidemiológica.
 Desenvolvido entre 1990 e 1993 – sanar as dificuldades do Sistema de Notificação 
Compulsória de Doenças (SNCD).
Fonte: TELES, Anna Carolina Fontes; FONSECA, Alexandre Luiz Affonso. 
Epidemiologia e Saúde Pública. São Paulo: Editora Sol, 2019. 196 p., il.
Unidades ambulatoriais
de saúde
Hospitais Outras fontes
Secretaria municipal 
do estado
Municipal
Estadual
Nacional
Ministério da saúde
Secretaria estadual 
de saúde
Regional de saúde
 1969 
 Registro sistemático de Notificação Compulsória. 
 Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória. 
 Portaria assinada pelo Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Notificação compulsória
Fonte: http://saude.gov.br/vigilancia-em-saude/lista-nacional-de-notificacao-compulsoria
Lista Nacional de Doenças e Agravos de Notificação Compulsória
Fonte: http://saude.gov.br/vigilancia-
em-saude/lista-nacional-de-
notificacao-compulsoria
Nº
DOENÇA OU AGRAVO
(Ordem alfabética)
Periodicidade de notificação
Imediata (até 24 horas) para*
Semanal*
MS SES SMS
1
a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X
b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X
2 Acidente por animal peçonhento X
3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X
4 Botulismo X X X
5 Cólera X X X
6 Coqueluche X X
7
a . Dengue – Casos X
b. Dengue – Óbitos X X X
8 Difteria X X
9 Doença de Chagas Aguda X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X
11
a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X
b. Doença Meningocócica e outras meningites X X
12
Doenças com suspeita de disseminação intencional:
a. Antraz pneumônico
b. Tularemia
c. Varíola
X X X
13
Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes:
a. Arenavírus
b. Ebola
c. Marburg
d. Lassa
e. Febre purpúrica brasileira
X X X
14
a. Doença aguda pelo vírus Zika X
b. Doença aguda pelo vírus Zika em gestante X X
c. Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika X X X
15 Esquistossomose X
Sinan – alimentação do sistema
N
o
ti
fi
c
a
ç
ã
o
Compulsória
Imediata
Negativa
Comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos 
médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos 
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência 
de suspeita ou confirmação de doença, agravos ou evento de 
saúde pública.
Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a 
partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de 
saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível.
Comunicação semanal realizada pelo responsável do estabelecimento 
de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana 
epidemiológica não foi identificada nenhuma doença, agravo ou 
evento de saúde pública, constante da Lista de 
Notificação Compulsória.
Doenças de notificação compulsória
 Critérios para incluir os agravos na lista de DNC
 Magnitude (frequência elevada).
 Potencial de disseminação.
 Vulnerabilidade (existência de métodos de prevenção).
 Compromissos internacionais/regulamento sanitário internacional.
 Epidemias, surtos, agravos inusitados.
Notificação sigilosa e 
efetuada mediante a 
suspeita da doença
Notificação sigilosa e 
efetuada mediante a 
suspeita da doença
Investigação epidemiológica
 Processamento dos dados.
 Analisa os dados coletados.
 Interpretar os dados.
 Confirmar os casos (diagnósticos).
 Identificar o caso primário.
 Acompanhar os casos secundários.
 Cadeia de acontecimentos que levaram a um surto ou epidemia.
Objetiva avaliar a ocorrência da doença e suas implicações para a saúde da população. 
Qual é o agravo à saúde?
Quem está sendo atingido?
Quando começou a aparecer?
Onde está ocorrendo?
Por que está ocorrendo?
Vigilância → Informação para ação
Decisão-ação
A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública:
a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra 
de sigilo profissional.
b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle 
estatístico de longo prazo.
c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que 
dificultem a análise de cada situação.
d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e 
privada, inclusive instituições educacionais, de cuidado 
coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e 
instituições de pesquisa.
e) Pode ser classificada como negativa, não havendo 
necessidade de notificação. 
Interatividade
A notificação às autoridades de saúde dos itens presentes na Lista Nacional de Notificação 
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública:
a) É privativa do médico responsável pelo atendimento, a fim de evitar a quebra 
de sigilo profissional.
b) É realizada semanalmente, pois se trata de um dado destinado ao controle 
estatístico de longo prazo.
c) Deve ser realizada para os casos confirmados com o intuito de não gerar dados falsos que 
dificultem a análise de cada situação.
d) É obrigatória para estabelecimentos de saúde pública e 
privada, inclusiveinstituições educacionais, de cuidado 
coletivo, serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e 
instituições de pesquisa.
e) Pode ser classificada como negativa, não havendo 
necessidade de notificação. 
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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