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Exames de Imagem Definição: são procedimentos que servem para observar partes internas do organismo, apoiando diagnósticos ou abordagens terapêuticas. A maior parte desses testes permite o estudo do corpo de maneira não invasiva, indolor e rápida. Permite que os médicos possam ver o interior do corpo. Estes estudos podem utilizar diferentes formas de energia, como raios X, ondas sonoras, partículas radioativas e campos magnéticos, através do corpo. As mudanças nos padrões de energia produzida pelos tecidos corporais criam uma imagem ou uma fotografia. Estas imagens podem mostrar estruturas normais do corpo e suas funções, bem como anomalias provocadas por doenças como o câncer. O raio X é composto por radiação eletromagnética de ondas extremamente curtas move-se através do corpo, expondo uma placa fotográfica para formar uma radiografia. Ossos e corantes radiopacos absorvem os raios e criam áreas não expostas que aparecem brancas no filme fotográfico. Quase todas as pessoas já fizeram uma radiografia, seja para visualizar um osso quebrado ou para checar uma cárie em um dente. Porém, a principal limitação das radiografias é que elas fornecem somente uma imagem plana bidimensional (2D) do corpo. A ultrassonografia, a segunda técnica de imageamento mais antiga, foi primeiramente desenvolvido no início dos anos 1950 como extensão da tecnologia dos sonares da Segunda Guerra Mundial. Ele usa ondas sonoras de alta frequência, as quais são emitidas de um transmissor-receptor colocado sobre a pele na área a ser examinada. As ondas sonoras atingem os órgãos internos e voltam para o receptor sobre a pele. Mesmo que a tecnologia básica seja bastante antiga, os mais importantes avanços neste campo ocorreram somente após ter sido possível analisar por computador as ondas sonoras refletidas. Uma vez que o computador analisa o padrão de ondas sonoras, a informação é transferida para um monitor e visualizada como um sonograma. Um dos mais recentes avanços na tecnologia do ultrassom foi a capacidade de computadores mais avançados analisarem mudanças na posição por meio de movimentos em “tempo real”. Entre outras aplicações médicas, o ultrassom é comumente utilizado para avaliar a condição do feto durante a gravidez. – A tomografia por emissão de pósitrons (PET) pode identificar o estado metabólico de vários tecidos. Esta técnica é particularmente útil em analisar o encéfalo. Quando as células estão ativas, elas estão usando energia. A energia de que elas necessitam é suprida pela quebra da glicose. Se for dada ao paciente glicose marcada radiativamente, as células ativas captam a glicose marcada. Conforme a radiatividade na glicose decai, partículas subatômicas positivamente carregadas chamadas pósitrons são emitidas. Quando os pósitrons colidem com elétrons, as duas partículas aniquilam uma à outra e raios gama são liberados. Os raios gama podem ser detectados, localizando as células que estão metabolicamente ativas. a b A tomografia computadorizada (TC), desenvolvida em 1972 e originalmente chamada de tomografia computadorizada axial, consiste em imagens de raios X analisadas por computador. Um tubo de raio X de baixa intensidade é girado ao longo de um arco de 360° em torno do paciente, e as imagens são projetadas para um computador. Então, o computador constrói a imagem de uma “fatia” através do corpo no ponto onde o feixe de raio X foi focado e girado (a). Alguns computadores são capazes de fazer várias imagens a pequenas distâncias e unir as fatias para produzir uma imagem tridimensional (3D) de uma parte do corpo (b). A ressonância magnética direciona ondas de rádio em uma pessoa deitada dentro de um grande campo eletromagnético. O campo magnético promove o alinhamento dos prótons dos vários átomos. Devido à grande quantidade de água no corpo, o alinhamento do próton do átomo de hidrogênio é mais importante neste sistema de imageamento. Ondas de rádio de certas frequências, as quais mudam o alinhamento dos átomos de hidrogênio, são então direcionadas ao paciente. Quando as ondas de rádio são desligadas, os átomos de hidrogênio realinham de acordo com o campo magnético. O tempo que os átomos de hidrogênio levam para realinhar é diferente para os vários tecidos do corpo. Estas diferenças podem ser analisadas por computador para produzir secções muito nítidas ao longo do corpo. A técnica também é muito sensível em detectar algumas formas de câncer mais facilmente do que a varredura por TC. A angiografia por subtração digital (ASD) é um passo além da TC. Uma imagem radiográfica 3D de um órgão, como o encéfalo, é feita e armazenada em um computador. Então, um corante radiopaco é injetado no sangue, e uma segunda imagem radiográfica computadorizada é feita. A primeira imagem é subtraída da segunda, aumentando muito as diferenças reveladas pelo corante injetado. Estas imagens dinâmicas computadorizadas podem ser usadas, por exemplo, para guiar um cateter em uma artéria carótida durante uma angioplastia, um procedimento pelo qual um pequeno balão comprime o material que obstrui a artéria.
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