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A cultura da baixa idade média

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O renascimento do século XII
Várias pessoas de diferentes tipos e lugares
transitam no espaço Urbano,e com isso propiciando
a grande circulação de mercadorias e idéias, e
claramente a mudança de comportamento. por
conta desse motivo, a cidade foi frequentemente
considerada um ambiente privilegiado de grandes
trocas e manifestações culturais, na idade média
não foi diferente, a partir do século XII, a enorme
revitalização do comércio contribuiu para
incrementar diversos setores do espaço urbano
como a cultura, as escolas urbanas, a filosofia e
mais tarde as universidades.
As trocas comerciais realizadas com o oriente, e
com isso permitiram aos pensadores europeus o
contato com inovações técnicas e científicas
sobretudo por meio de filósofos e cientistas árabes
os conhecimentos foram ampliados em diversas
áreas, como por exemplo a matemática, medicina
astronomia e também a alquimia. Foi dessa
experiência com novas idéias e saberes que surgiu
a figura do intelectual europeu do meio urbano, que
compunha a categoria dos homens novos que
habitavam as cidades. 
Ao mesmo tempo que retomavam o pensamento de
antigos sábios, esses homens tinham total
consciência de que construíam algo novo, as obras
clássicas da cultura greco-latina, como as de
Aristóteles, Euclides, Hipócrates e Ptolomeu, assim
preservadas pelos árabes, e começaram a ser
traduzidas para o latim, é nesse sentido que
podemos falar num:
RENASCIMENTO CULTURAL DO SÉCULO XII
surgimento das universidades
A cultura da baixa idade média
Com o desenvolvimento das cidades, a demanda por
uma população instruída intensificou juntamente com
o reforço a necessidade de formar os funcionários da
administração pública, e de preparar melhor os
clérigos para combater as chamadas "heresias"
surgiram assim as universidades, algumas ainda no
século XI. Um bom exemplo foi a universidade de
bolonha (1088), uma instituição italiana que resultou
da reunião de outras escolas. Bolonha era
reconhecida como o principal centro de estudos dos
direito Romano, logo depois surgiu também as
universidades de Oxford (1096 ), e a de Paris em
(1170). Direito, medicina e a Teologia era as
principais áreas do conhecimento. A universidade
medieval foi o ponto de partida do modelo de
universidade que conhecemos hoje.
Resumo feito por Eliene Nunes
A escolástica
A escolástica foi uma grande corrente filosófica que
resultou da síntese do pensamento greco-latina
com "dogmas" da igreja católica, surgida no século
XII, procurava aliar fé e razão e confirmar a
veracidade dos dogmas religiosos por meio da
argumentação racional. Essa corrente cristã
(escolástica) ficou conhecida pelos seus
fundamentos que eram ensinados nas
universidades. Os fundamentos e ensinamentos da
escolástica era provar a existência de Deus por
meio do estudo da Bíblia, e dos textos sagrados do
cristianismo, sempre utilizando um método racional
era um dos exercícios sobre os quais se
debruçavam os mestres da escolástica, como um
bom exemplo de exercício a obra do grande
intelectual francês Pedro Abelardo, professor e
mestre da escolástica. Eram atraídos diversos
alunos e também curiosos até o mestre Abelardo
para poder conhecer e compartilhar suas disputas
intelectuais.
A maior parte da população medieval era analfabeta
essa situação era comum até mesmo entre os
nobres da sociedade, a questão da literatura era
feito predominantemente por meio da oralidade
acontecia das pessoas fazerem reuniões nas praças
e cortes e nessas reuniões as pessoas discutiam
suas idéias, poemas, canções e até para se divertir.
Logo no século XI em diante surgiram as primeiras
obras escritas em idiomas vernáculos (língua nativa
de um país ou localidade), os novos idiomas eram
resultado da fusão entre o latim e as línguas faladas
pelos os povos dominados pelo império romano, o
inglês, francês, italiano, alemão, espanhol,
norueguês e português eras as línguas modernas e
nasceram desse mesmo processo. Já no século XII
novas formas literárias escritas em línguas
vernáculos surgiram, romances de cavalaria
narravam amores e aventuras, as boas cantigas de
amor, mais requintadas eram declamadas em
ambientes das cortes, e sempre reverenciando a
figura da mulher. A história dos romances de
cavalaria e as cantigas de amor, era marcada pelo
culto do amor profundo e verdadeiro entre nobres de
um lado o jovem pretendente, e de outro a sua
dama, os jovens cavaleiros sempre buscando
seduzir suas damas que normalmente eram
casadas, mais velhas e de uma posição social
superior, essa experiência amorosa foi chamada
mais tarde, de amor cortês. Um dos maiores
trabalhos da literatura medieval foi o poema épico A
DIVINA COMÉDIA, de 1321 escrito pelo italiano
Dante Alighieri, estruturada em três livros essa obra
abrange os seguintes livros: inferno, purgatório e
paraíso. O personagem principal do livro é o próprio
autor, na qual é realizado uma viagem espiritual
pelos os três reinos do além-túmulo.
A literatura medieval
Eduardo Henrik Aubert. Dante Alighieri uma vida em cinco documentos. estadodaarte.estadao.com.br. disponível em:
<https://estadodaarte.estadao.com.br/dante-cinco-documentos-aubert/>. Acesso em: 10 de fevereiro de 2022.
Eduardo Henrik Aubert. Manuscrito Milano, Biblioteca dell’Archivio Storico e Civico e Trivulziana, 1080, f. 70r (detalhe, em
Enrico MALATO. Introduzione a La Divina Commedia. Roma: Salerno, 2020). estadodaarte.estadao.com.br. disponível em:
<https://estadodaarte.estadao.com.br/dante-cinco-documentos-aubert/>. Acesso em: 10 de fevereiro de 2022.
Fonte e referência das imagens:

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