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URGÊNCIA E EMEGÊNCIA – LARISSA MENEZES ATENDIMENTO INICIAL AO PACIENTE CRÍTICO INTRODUÇÃO • É importante diferenciar um paciente grave, pois assim se prioriza o atendimento, levando em consideração que o tempo é fundamental no socorro a esse tipo de enfermo. • Por isso que existe a classificação de Manchester. • Paciente de 50 anos vai ao OS com quadro de precordialgia, sudorese e hipotenso. Você é plantonista dessa unidade. o Qual o seu diagnóstico sindrômico? Sd coronariana aguda o Qual o DDX? Dissecção de aorta, distúrbio psiquiátrico, DRGE, drogas (psicotrópicos, betabloq) o Qual a propedêutica melhor para esse paciente? MOV, ECG, enzimas cardíacas, RX de tórax AP e perfil o Esse paciente está estável ou instável? Instável • Paciente de 25 anos sofre agressão por projetil de arma de fogo, chega ao OS com FC 120bpm, FR 40irpm, sudoreico e pálido, orifício de entrada em HTX esquerdo, sem orifício de saída. o Diagnóstico síndrome: Choque hipovolêmico o Como proceder o atendimento a esse paciente? ABCDE – Via aérea, Respiração (hemotórax? pneumotórax?), Circulação (repor volume com cristaloide) o Como devemos tratá-lo? Drenagem torácica em selo d’água ATENDIMENTO INICIAL • Reconhecer o paciente crítico e determinar um diagnostico sindrômico • Estabilizar e determinar um diagnóstico etiológico • Tratar ou reconhecer a necessidade de encaminhar para a unidade de referência • É de suma importância que se consiga diferenciar um paciente grave dos demais, para que assim possa priorizar o atendimento levando em consideração que o tempo é fundamental no socorro a esse tipo de enfermo • Identifica o paciente crítico por meio de sinais clínicos de condição crítica e de achados potencialmente graves. SINAIS CLÍNICOS DE CONDIÇÃO CRÍTICA o Com a fadiga da musculatura acessória, perde- se o aporte secundário para respiração, perdendo reserva respiratória. Por isso que precisa suplementar oxigênio. o Ficar atento a bradicardia para iniciar RCP precocemente o Escala de Coma de Glasglow: URGÊNCIA E EMEGÊNCIA – LARISSA MENEZES ACHADOS PONTENCIALMENTE GRAVE o Precordialgia ou dor torácica o Suspeita de obstrução de VA: estridor, gasping o Febre com suspeita de neutropenia o Alterações neurológicas agudas o Intoxicação aguda o Hematêmese: vômitos em borra de café (sangramento do TGI alto – acima do ângulo de Treitz, o sangue é “digerido”) o Enterorragia ou hemoptise: vômito não precedido de náusea, sangue vivo/rutilante SUPORTE BÁSICO DE VIDA • Observar expansibilidade torácica, auscultar ventilação e palpar pulso central. • 100 a 120 compressões por minuto, 30:2, chamar ajuda, DEA... é o SBV. SUPORTE AVANÇADO DE VIDA ATLS QUADROS CLÍNICOS CRÍTICOS o Choque: ✓ Hipovolêmico ✓ Distributivo ✓ Obstrutivo ✓ Dosar lactato ✓ Tóxico/Tóxicogênico ✓ Cardiogênico ✓ Séptico o Insuficiência respiratória o Dor torácica o Irritação meníngea ✓ Rigidez de nuca: o paciente encosta o queixo no tórax ativamente, ele quem faz ✓ Brudzinski e Lasegue ATENDIMENTO INICIAL DO POLITRAUMATIZADO URGÊNCIA E EMEGÊNCIA – LARISSA MENEZES • O A mata mais rápido, mas quem mata mais é o C A: VIAS AÉREAS o Chin lift e jaw thrust. o Jaw thrust (anteriorização da mandíbula) é mais indicada no trauma. o Estabilização da coluna cervical pelo colar: restrição dos movimentos da coluna vertebral seguimento cervical (o colar semirrígido permite 75% da movimentação de flexão e extensão, por isso usa o hadblocks para o paciente não lateralizar) o O que mata mais rápido é a obstrução de VA e o que mais obstrui a VA é a queda da língua o No trauma não usar o Chin-Lift B: RESPIRAÇÃO o Ao desobstruir, vai fazer que o fluxo de ar passe, mas, para ser efetivo, precisa ventilar e respirar o Pneumotórax (entrada de ar no campo pleural, altera a pressa intrapleural deixando positiva e comprimindo o pulmão, colabando os alvéolos), hemotórax (sangue na cavidade pleural enxarca o pulmão que não consegue expandir, impactando no não funcionamento do alvéolo, impedindo a perfusão tissular; a partir de 10ml já considera, a partir de 1000ml é hemotórax maciço e a partir de 1500ml já é indicativo para toracocentese) o Precisa ter a unidade funcional (alvéolos) em funcionamento, não adianta entrar ar se não consegue fazer a troca gasosa C: CIRCULAÇÃO o O choque hipovolêmico/hemorrágico é o mais comum. o Choque: 3P (perfusão, pele pegajosa/sudoréica e palidez) e 1H (hemorragia) = Pelo menos 2 desses já diz que o paciente está chocado! o Pode acrescentar 1P (pulso – acelerado e filiforme) o Classificação do choque hipovolêmico: ✓ A perda volêmica é um estimativo ✓ A partir da classe III que tem alteração da PA D: AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA o Escala de Coma de Glasglow: ✓ Avaliação subjetiva ✓ 1 a 15 ✓ Trauma leve = 13-15 ✓ Trauma moderado = 9-12 ✓ Trauma grave = 3-8 URGÊNCIA E EMEGÊNCIA – LARISSA MENEZES ✓ Trauma grave deve garantir uma VA definitiva, para evitar uma lesão secundaria (broncoaspiração) E: EXPOSIÇÃO o Olhar todo o paciente! o Tentar quebrar a tríade da morte: hipotermia, coagulopatias e acidose metabólica o Hipotermia: ✓ É evitada aquecendo, dando soro aquecido, desligando refrigeradores ✓ A hipotermia pode desenvolver tanto acidose metabólica como coagulopatias. Anulando a hipotermia, tem grande chance de quebrar a tríade da morte. ✓ Perda sanguínea e hipóxia → ácido lático → por isso a acidose. NA PRÁTICA
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