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DESENHO PARA ARQUITETOS

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SEGUNDA EDIÇÃO
ARQUITETURA
www.grupoa.com.br
www.grupoa.com.br
0800 703 3444
Francis D. K. Ching, professor de arquitetura e escritor de renome internacional, 
mais uma vez nos leva a uma fascinante viagem ao processo de criação por 
meio de seu estilo de representação gráfi ca único. Em Desenho para Arquitetos, 
segunda edição, ele revela os processos cognitivos básicos que governam a per-
cepção e a expressão visual, incluindo observação, memória e representação. 
Esta obra une a visão imaginativa aos princípios de arquitetura fundamental para 
abordar os aspectos básicos do desenho, examina os diferentes tipos de recur-
sos e estratégias de desenho técnico e mostra como eles podem ser aplicados 
para obter resultados espetaculares. Além disso, Desenho para Arquitetos:
D
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 A
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ITE
TO
S
Addis, B.
Edifi cação: 3000 anos de projeto, 
engenharia e construção
Charleson, A.
A estrutura aparente
Ching, F. 
Desenho para arquitetos, 2.ed. 
Ching, F. 
Representação gráfi ca em arquitetura, 
5.ed. 
Ching, F. 
Técnicas de construção ilustradas, 
4.ed.
Ching & Binggeli
Arquitetura de interiores ilustrada, 
2.ed.
Ching, Onouye & Zuberbuhler 
Sistemas estruturais ilustrados 
Chivelet & Solla
Técnicas de vedação fotovoltaica
na arquitetura
Curtis, W.
Arquitetura moderna desde 1900, 
3.ed. 
*Eastman & Cols.
BIM
Farrelly, L.
Fundamentos de arquitetura
Farelly, L. 
Técnicas de representação
Fazio, Moffett & Wodehouse
A história da arquitetura mundial, 
3.ed.
French, H.
Os + importantes conjuntos 
habitacionais do século XX
Gregory, R.
As + importantes edifi cações 
contemporâneas
Karlen, M.
Planejamento de espaços internos, 
3.ed.
Keeler & Burke
Fundamentos de projeto
de edifi cações sustentáveis
Kwok & Grondzik 
Manual de arquitetura ecológica, 2.ed.
Leite & Awad 
Cidades sustentáveis, cidades 
inteligentes
Littlefi eld, D.
Manual do arquiteto: planejamento, 
dimensionamento e projeto, 3.ed.
McLeod, V. 
Detalhes construtivos da arquitetura 
residencial contemporânea
McLeod, V.
Detalhes construtivos da arquitetura 
contemporânea com vidro
Pallasmaa, J.
Os olhos da pele: a arquitetura
e os sentidos
Pereira, J. R. A. 
Introdução à história da arquitetura
*Phillips & Yamashita
Detalhes construtivos da arquitetura 
contemporânea com concreto
Roaf, Crichton & Nicol
A adaptação de edifi cações e cidades 
às mudanças climáticas
Roaf, Fuentes & Thomas
Ecohouse: a casa ambientalmente 
sustentável, 3.ed. 
Unwin, S. 
A análise da arquitetura, 3.ed.
Wall & Waterman 
Desenho urbano
Waterman, T.
Fundamentos de paisagismo
Weston, R. 
As + importantes edifi cações
do século XX, 2.ed.
ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO
*Livros em produção no momento da impressão desta obra, mas que muito em breve estarão 
à disposição dos leitores em língua portuguesa.
FRANCIS D. K. CHING
DESENHO
PARA ARQUITETOS
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INCLUI CD-ROM
EM INGLÊS
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G
FR
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 Vai além dos manuais de desenho básicos – Ching não somente aborda os 
princípios, os meios e as técnicas de desenho, como os insere no contexto 
dos temas dos projetistas e das razões pelas quais eles desenham.
 Apresenta mais de 1.500 desenhos feitos à mão – belas ilustrações que 
reforçam os conceitos e as lições de cada capítulo.
 Inclui um CD-ROM em inglês: animação, vídeos e maquetes eletrônicas, 
além de 12 módulos com vídeos do autor demonstrando suas técnicas de 
desenho à mão livre passo a passo complementam o conteúdo do livro. 
Destinado a arquitetos e projetistas, desenhistas, artistas em geral, ilustradores, 
professores e estudantes, Desenho para Arquitetos é uma ferramenta efi caz e de 
valor inestimável, demonstrando conceitos e técnicas por meio de um formato 
visualmente estimulante.
FRANCIS D. K. CHING
com STEVEN P. JUROSZEK
DESENHO
PARA ARQUITETOS
SEGUNDA EDIÇÃO
A Bookman Editora é parte do Grupo A, uma 
empresa que engloba diversos selos editoriais e 
várias plataformas de distribuição de conteúdo 
técnico, científi co e profi ssional, disponibilizando-o 
como, onde e quando você precisar.
033786_Desenho_para_Arquitetos.indd 2 05/07/2012 15:26:26
Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à
BOOKMAN COMPANHIA EDITORA LTDA., uma empresa do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A.
Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana
90040-340 – Porto Alegre – RS
Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070
É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer 
formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web 
e outros), sem permissão expressa da Editora.
Unidade São Paulo
Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center 
Vila Anastácio – 05095-035 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333
SAC 0800 703-3444 – www.grupoa.com.br
IMPRESSO NO BRASIL
PRINTED IN BRAZIL
Obra originalmente publicada sob o título
Design Drawing, 2nd Edtion
ISBN 9780470533697 / 0470533692
copyright © 2010 by John Wiley & Sons, Inc.
All Rights Reserved. This translation published under license with the original publisher John Wiley & Sons, Inc.
Capa: VS Digital (arte sobre capa original)
Preparação de original: Maria Eduarda Fett Tabajara
Coordenadora editorial: Denise Weber Nowaczyk
Editora responsável por esta obra: Verônica de Abreu Amaral
Projeto e editoração: Techbooks
Catalogação na publicação: Natascha Helena Franz Hoppen – CRB 10/2150
C539d Ching, Francis D. K. 
 Desenho para arquitetos [recurso eletrônico] / Francis D. K. 
 Ching, Steven P. Juroszek; tradução técnica: Alexandre 
 Salvaterra. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : 
 Bookman, 2012.
 Editado também como livro impresso em 2012. 
 ISBN 978-85-407-0191-5 
 1. Arquitetura – Representação gráfica. 2. Arquitetura – 
 Desenho. I. Juroszek, Steven P. II. Título.
CDU 72.012
7
Vistas de Linhas 
Paralelas
As vistas de linhas paralelas (também chamadas de paralines ou pers-
pectivas paralelas) incluem o subconjunto de projeções ortogonais co-
nhecidas como perspectivas ou projeções axonométricas – as perspec-
tivas ou projeções isométricas, dimétricas e trimétricas –, bem como 
a classe completa de projeções oblíquas. Cada tipo oferece um ponto 
de observação levemente distinto e enfatiza diferentes aspectos do 
objeto ou tema sendo representado. Todas elas, no entanto, combinam 
a precisão das medidas e do uso das escalas dos desenhos de vistas 
múltiplas e a natureza pictórica das perspectivas cônicas.
As vistas de linhas paralelas exprimem a natureza tridimensional de 
um objeto ou relação espacial em uma única imagem. Por isso, também 
são denominadas desenhos com vista única, para diferenciá-las das 
vistas múltiplas relacionadas de planta, corte e elevação. Distinguem-
-se também de outro tipo de desenho com vista única, a perspectiva 
cônica, pelo seguinte efeito pictórico: as retas paralelas, independen-
temente de sua orientação com referência ao tema, se mantêm para-
lelas na vista desenhada e não convergem a pontos de fuga, como na 
perspectiva cônica – esta é a razão pela qual são chamadas vistas de 
linhas paralelas. Além disso, qualquer medida linear paralela aos três 
eixos principais pode ser identificada e desenhada em escala.
Por causa de sua natureza pictórica e relativa facilidade de constru-
ção, as vistas de linhas paralelas são adequadas para a visualização 
em três dimensões de uma ideia emergente logo no início de um projeto. 
São capazes de fundir plantas, elevações e cortes, e ilustrar padrões 
tridimensionais e composições espaciais. Porções dos desenhos de 
linhas paralelas podem ser cortadas e removidas ou se tornar trans-
parentes, para que se visualize o interior e através de suas partes. 
Estas perspectivas também podem ser explodidas para ilustrar as 
relações espaciais entre as partes de um todo. Às vezes, as vistas de 
linhas paralelas podem até servir como substitutos razoáveis para as 
perspectivasaéreas.
Todavia, as vistas paralelas não estão no nível do observador nem pos-
suem a natureza pictórica das perspectivas cônicas. Por outro lado, 
elas têm a flexibilidade de apresentar tanto a vista aérea de um objeto 
ou de uma cena vista de cima quanto de baixo para cima. Em ambos 
os casos, o desenho pode ser ampliado até incluir um campo visual 
ilimitado e inespecífico, ao contrário das perspectivas cônicas, que são 
estritamente limitadas em escopo pelo ângulo visual. Elas revelam a 
visão de um conjunto infinito de posições, em vez de um ponto específi-
co no espaço. O observador pode se mover em uma parte específica do 
desenho, ou se afastar, para ter uma vista mais ampla.
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192 VISTAS DE LINHAS PARALELAS
Construindo vistas de linhas paralelas
O princípio fundamental que orienta a construção de 
todas as vistas de linhas paralelas é que as retas 
que são paralelas no espaço permanecem paralelas 
na vista desenhada. Consequentemente, há três as-
pectos básicos para se construir qualquer classe de 
vistas paralelas. Ao construí-las, lembre-se de que 
elas são mais fáceis de ser entendidas quando as 
linhas verticais no espaço também estão orientadas 
verticalmente na superfície de desenho.
• A primeira abordagem, em grau de complexidade, é 
a subtração de formas relativamente simples. Ela 
se baseia na construção da vista com linhas para-
lelas a partir de uma caixa retangular que envolva 
todo o volume do objeto, a qual é escavada.
• A segunda estratégia, apropriada para composi-
ções de formas simples, é o inverso da abordagem 
subtrativa. Ela requer que primeiramente se dese-
nhe a vista com linhas paralelas e, então, se adicio-
ne as formas subordinadas.
• A última abordagem é apropriada para formas irre-
gulares. Começamos com uma vista de linhas para-
lelas de um plano horizontal do objeto ou do perfil 
de um corte vertical. Podemos alongar o formato 
verticalmente ou estendê-lo para trás, em direção 
ao fundo do desenho.
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193VISTAS DE LINHAS PARALELAS
HorizontalProfundidade
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Reta não axial
Reta não axial
Reta não axial
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Retas axiais
Retas axiais são aquelas linhas paralelas a qual-
quer um dos três eixos cartesianos. Não importa 
qual abordagem adotemos para a construção de 
uma vista de linhas paralelas, somente podemos 
medir as dimensões e desenhá-las em escala ao 
longo das retas axiais. As retas axiais formam na-
turalmente uma malha retangular de coordenadas 
que utilizamos para encontrar qualquer ponto no 
espaço tridimensional.
Retas não axiais
As retas não axiais se referem às retas que não 
são paralelas a um dos eixos cartesianos. Não po-
demos medir dimensões ao longo destas retas nem 
podemos desenhá-las em escala. Para desenhar 
retas não axiais, devemos antes localizar suas ex-
tremidades e depois uni-las. Uma vez determinada 
uma reta não axial, podemos desenhar qualquer 
reta paralela a ela, já que as retas paralelas no ob-
jeto permanecem paralelas no desenho.
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194 VISTAS DE LINHAS PARALELAS
Círculos
Qualquer círculo oblíquo ao plano do desenho apa-
rece como uma elipse. Para desenhar este círculo 
em uma vista de linhas paralelas, em primeiro lugar 
devemos desenhar uma vista de linhas paralelas de 
um quadrado que circunscreva o círculo. Depois, po-
demos usar qualquer um dos métodos abaixo para 
desenhar o círculo dentro do quadrado.
• Ao dividir o quadrado em quadrantes e desenhar 
diagonais entre as quinas e os pontos médios 
das laterais dos quadrantes, conseguimos esta-
belecer oito pontos na circunferência do círculo.
• O método dos quatro centros utiliza dois conjun-
tos de raios e um compasso ou um gabarito de 
círculos. Primeiro desenhamos a vista de linhas 
paralelas do quadrado que circunscreve o círculo. 
Dos pontos médios das laterais do quadrado em 
vista de linhas paralelas, estendemos perpendi-
culares até que se interceptem. Com os quatro 
pontos de interseção como centros e com os 
raios r1 e r2, construímos dois pares de arcos 
iguais com extremidades entre os pontos de ori-
gem das retas perpendiculares.
Curvas
Podemos desenhar uma vista de linhas paralelas de 
qualquer linha ou superfície curva usando medidas 
tomadas a partir de perpendiculares aos pontos 
originais, para demarcar as posições de pontos sig-
nificativos ao longo da linha ou da superfície.
Formatos livres
Para desenhar formatos livres em uma vista de li-
nhas paralelas, em primeiro lugar construímos uma 
malha sobre uma planta ou elevação do formato. 
Esta malha pode ser uniforme ou corresponder 
aos pontos mais importantes do formato. Quanto 
mais complexo for o formato, menores deverão ser 
as divisões da malha. Em seguida, construímos a 
mesma malha na vista de linhas paralelas. Depois, 
localizamos os pontos de interseção entre a malha 
e o formato livre e reproduzimos estas coordenadas 
na vista de linhas paralelas. Por fim, conectamos os 
pontos transferidos para a vista de linhas paralelas.
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195VISTAS DE LINHAS PARALELAS
Exercício 7.1
Use três cubos como guias para desenhar vistas 
de linhas paralelas de um cilindro, de um cone e de 
uma pirâmide.
Exercício 7.2
Construa uma vista de linhas paralelas da forma 
descrita pelo conjunto de desenhos de vistas múl-
tiplas. Utilize as principais arestas indicadas e 
dobre a escala.
Exercício 7.3
Empregando as mesmas arestas principais, cons-
trua uma vista de linhas paralelas da forma como 
se ela fosse vista da direção oposta.
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196 PERSPECTIVAS AXONOMÉTRICAS
Isométrica
Dimétrica Dimétrica Dimétrica Trimétrica
Etimologicamente, o vocábulo axonométrica com-
bina os conceitos de “eixo” (“axono”) e “medida” 
(“métrica”). O termo axonométricas é frequente-
mente empregado para descrever vistas de linhas 
paralelas de projeções oblíquas ou toda uma classe 
de vistas de linhas paralelas. A rigor, entretanto, a 
projeção axonométrica é a forma de projeção orto-
gonal na qual as linhas de projeção são paralelas 
entre si e perpendiculares ao plano do desenho. A 
diferença entre desenhos de vistas múltiplas orto-
gonais e uma perspectiva axonométrica é simples-
mente a orientação do objeto no plano do desenho.
Projeção axonométrica
A projeção axonométrica é a projeção ortogonal 
de um objeto tridimensional inclinado no plano do 
desenho de tal modo que seus três eixos principais 
(os cartesianos) sofram escorço. A família das 
axonométricas inclui as projeções isométricas, 
dimétricas e trimétricas. Elas se diferenciam con-
forme a orientação dos três eixos principais de um 
objeto no plano do desenho.
Há uma diferença significativa entre a projeção axo-
nométrica e o desenho desta projeção. Em uma pro-
jeção axonométrica verdadeira, os três eixos prin-
cipais são reduzidos em vários graus, dependendo 
de sua orientação em relação ao plano do desenho. 
Contudo, em uma axonométrica, também podemos 
desenhar o comprimento real de um ou mais eixos 
ou arestas na escala real. Perspectivas axonométri-
cas são, portanto, ligeiramente maiores que suas 
projeções axonométricas correspondentes.
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197PROJEÇÃO ISOMÉTRICA
Vista de XY, como um ponto
PROJEÇÃO ISOMÉTRICA
Uma projeção isométrica é a projeção axonométri-
ca de um objeto tridimensional inclinado em relação 
ao plano do desenho de maneira que os três eixos 
principais tenham ângulos iguais no plano do de-
senho e sofram o mesmo escorço, isto é, a mesma 
redução aparente.
Para melhor visualizar, construa a projeção isomé-
trica de um cubo da seguinte maneira:• Estabeleça um eixo paralelo à diagonal do cubo 
visto em planta ou elevação.
• Projete o cubo na vista auxiliar.
• Construa um segundo eixo perpendicular à diago-
nal na vista auxiliar do cubo.
• Projete o cubo na segunda vista auxiliar.
Ao desenvolver a projeção isométrica de um cubo, 
notamos que os três principais eixos estão separa-
dos em 120° no plano do desenho e que foram redu-
zidos a 0,816 de seu comprimento real. A diagonal 
do cubo, sendo perpendicular ao plano do desenho, 
é vista como um ponto; as três faces visíveis são 
equivalentes em formato e proporção.
Ching_Manual_07.indd 197Ching_Manual_07.indd 197 10/07/12 09:4710/07/12 09:47
198 PERSPECTIVAS ISOMÉTRICAS
Isométrica Dimétrica
Em vez de se desenvolver a projeção isométrica a 
partir de um conjunto de plantas, elevações e vistas 
auxiliares, é comum construir uma perspectiva isomé-
trica de maneira mais direta. Antes de tudo, esta-
belecemos a direção dos três eixos ou arestas prin-
cipais. Como eles estão separados em 120° no plano 
do desenho, se desenharmos um eixo na vertical, os 
outros formarão um ângulo de 30° com a horizontal 
na superfície do desenho.
Para economizar tempo, desconsideramos o escorço 
habitual dos eixos principais. Em vez disso, desenha-
mos em verdadeira grandeza todas as retas paralelas 
aos três eixos principais e os desenhamos em mesma 
escala. Assim, a perspectiva isométrica sempre será 
ligeiramente maior que a projeção isométrica do mes-
mo objeto.
A perspectiva isométrica apresenta um ângulo de 
visão menor que uma planta oblíqua e dá a mesma 
ênfase aos três principais conjuntos de planos. Ela 
preserva as proporções relativas do objeto sem 
sujeitá-lo às distorções inerentes às vistas oblíquas. 
Perspectivas isométricas de formas baseadas em 
um quadrado, porém, podem criar uma ilusão ótica 
e estar sujeitas a múltiplas interpretações. Esta 
ambiguidade resulta do alinhamento das linhas do 
primeiro plano com aquelas do plano de fundo. Nestes 
casos, uma vista dimétrica ou oblíqua pode ser a me-
lhor escolha.
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199PERSPECTIVAS ISOMÉTRICAS
Exercício 7.4
Construa a perspectiva isométrica da construção 
descrita na vista de linhas paralelas à direita.
Exercício 7.5
Construa a perspectiva isométrica da estrutura 
descrita por este conjunto de desenhos de vistas 
múltiplas.
Exercício 7.6
Construa uma perspectiva isométrica de como 
este objeto seria visto a partir da direção indicada.
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Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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