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1/1 Publicidade enganosa ou abusiva Publicidade enganosa Imagine a seguinte cena: um atleta jovem e bonito corre através de um parque. As imagens mostram sua forma física perfeita, seu rosto suado e etc. Após muito correr, ele para, enxuga o rosto com uma toalha, pega um iogurte, retira a tampa com um leve toque de dedos, dobra o pescoço e o bebe. As imagens mostram um close da garrafinha com a marca do produto, o atleta tirando a tampa e, em seguida, tomando o iogurte com prazer. O consumidor assiste a esse filme publicitário na TV, vai ao supermercado e compra o mesmo iogurte. Chega em casa e, na hora de bebê-lo, tem grande dificuldade de tirar a tampinha: o invólucro não sai ou, ao puxá-lo, ele se rasga nas bordas, ou, ainda, sai rasgando-se aos pedaços. Sem alternativa, o consumidor fura a tampa com uma faca e só assim bebe o iogurte. “Por que será que na publicidade a tampinha saiu tão fácil e aqui em casa a tampinha do iogurte se nega abrir?” “Será que sou eu que não sei tirar a tampa?”, pensa o consumidor. Neste caso, temos uma publicidade enganosa. Diz a lei que é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, das características, da qualidade, da quantidade, das propriedades, da origem, do preço e de quaisquer outros dados a respeito dos produtos e serviços oferecidos. Publicidade abusiva A publicidade abusiva é tratada no §2º do Artigo 37 do Código de Defesa do Consumidor que dispõe: § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. O Código de Defesa do consumidor proíbe as publicidades abusivas dizendo que é abusiva, entre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou superstição, aproveite-se da deficiência de julgamento e experiência das crianças, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
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