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Publicidade enganosa ou abusiva 
 
Publicidade enganosa 
Imagine a seguinte cena: um atleta jovem e bonito corre através de um parque. As 
imagens mostram sua forma física perfeita, seu rosto suado e etc. Após muito correr, 
ele para, enxuga o rosto com uma toalha, pega um iogurte, retira a tampa com um 
leve toque de dedos, dobra o pescoço e o bebe. As imagens mostram um close da 
garrafinha com a marca do produto, o atleta tirando a tampa e, em seguida, tomando 
o iogurte com prazer. 
O consumidor assiste a esse filme publicitário na TV, vai ao supermercado e compra 
o mesmo iogurte. Chega em casa e, na hora de bebê-lo, tem grande dificuldade de 
tirar a tampinha: o invólucro não sai ou, ao puxá-lo, ele se rasga nas bordas, ou, 
ainda, sai rasgando-se aos pedaços. Sem alternativa, o consumidor fura a tampa 
com uma faca e só assim bebe o iogurte. “Por que será que na publicidade a 
tampinha saiu tão fácil e aqui em casa a tampinha do iogurte se nega abrir?” “Será 
que sou eu que não sei tirar a tampa?”, pensa o consumidor. 
Neste caso, temos uma publicidade enganosa. Diz a lei que é enganosa qualquer 
modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou 
parcialmente falsa, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, 
das características, da qualidade, da quantidade, das propriedades, da origem, do 
preço e de quaisquer outros dados a respeito dos produtos e serviços oferecidos. 
 
Publicidade abusiva 
A publicidade abusiva é tratada no §2º do Artigo 37 do Código de Defesa do 
Consumidor que dispõe: 
 § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer 
natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da 
deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, 
ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou 
perigosa à sua saúde ou segurança. 
O Código de Defesa do consumidor proíbe as publicidades abusivas dizendo que é 
abusiva, entre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que 
incite à violência, explore o medo ou superstição, aproveite-se da deficiência de 
julgamento e experiência das crianças, desrespeite valores ambientais, ou que seja 
capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua 
saúde ou segurança.

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